Pedagogia da Migração
25 de Abril de 2010, 0:00Quais os desafios e dificuldades ligadas ao processo de migração para software livre de uma organização?
Para compreender com mais profundidade essa questão, o pedagogo Anderson Alencar elaborou uma pesquisa em 2007, que durou mais de um ano sobre o assunto. Mais especificamente, ele elaborou essa pesquisa ao longo do processo de implantação do sistema operacional GNU/Linux (para servidores e desktop) em toda a ONG do Instituto Paulo Freire (IPF), em São Paulo.
De acordo com Alencar, a experiência de migração do Instituto foi organizada em cinco fases. Cada uma delas com um período prédeterminando e com ações previstas. Todo o planejamento da experiência de migração esteve sistematizado em um documento que foi chamado de "Plano de Migração". Este plano previu todas as fases, ações, atividades, encontros que viriam a acontecer durante o período de migração para software livre, dividido em cinco fases:
I. A primeira fase: sensibilização e construção democrática.
II. A segunda fase: aprendizagem e avaliação.
III. A terceira fase: ruptura.
IV. A quarta fase: migração.
V. A quinta fase: avaliação e festa.
O relato mais detalhado de toda essa experiẽncia pode ser baixado aqui. Contudo, o mais importante desse caso é que, a partir de uma concepção que vá além do treinamento técnico, esta proposta implantou um processo pedagógico que respeitou o usuário, baseado no diálogo e na construção democrática - ou seja, inspirado no próprio método pedagógico do ilustre educador e filósofo Paulo Freire.
2010 e a "fúria da natureza"
6 de Janeiro de 2010, 0:00Num primeiro post de janeiro, eu gosto de trazer, normalmente, uma poesia ou algo do gênero para iniciar o ano com arte e boas vibrações. Entretanto, dado ao momento singular que estamos vivenciando em nosso planeta, resolvi trazer aqui um desabafo enviado pelo meu amigo "Louti Bahia" para minha caixa de email, logo nos primeiro dias de 2010.
Retrospectiva 2009: o universo colaborativo em pauta
27 de Dezembro de 2009, 0:00Mais um ano se foi. Porém, entre vários fatos que pude ter acesso ou acompanhar em 2009, cheguei a conclusão que esse ano foi bem marcante do ponto de vista da temática ligada a produção colaborativa e aos commons. Isto porque, dentro dos muitos acontecimentos que se desdobraram ao longo desse ano, alguns foram bem singulares, mais especificamente, únicos - dentro daquela parte da história que pessoalmente puder ter acesso , é claro. ;-)
Assim, no clima das retrospectivas de fim de ano, resolvi fazer um post que menciona alguns desses acontecimentos de 2009 que colocaram o univreso colaborativo em pauta:
Internet no Brasil em debate
22 de Novembro de 2009, 0:00Essa proposta já foi difundida na Internet, mas não custa nada contribuir na divulgação:
Por que usar GNU/Linux ajuda a preservar o meio ambiente?
8 de Novembro de 2009, 0:00No dia 04 de outubro, a Revista Muito, ligada ao Jornal Atarde aqui de Salvador, fez uma matéria sobre o "Consumo Verde", quano foi destacada a relação entre software livre e a preservação do meio ambiente. Como eu participei dessa matéria, assinada pela jornalista Katherine Funke, achei que seria importante mostrar, com um pouco mais de detalhes, como isso acontece na prática.
Sendo assim, segue abaixo algumas pesquisas e projetos que demonstram como usar GNU/Linux ajuda a preservar o meio ambiente:
Nova versão da animação em massinha sobre Software Livre
23 de Outubro de 2009, 0:00Bem bacana a nova versão da animação em massinha sobre Software Livre. Nela é possível escutar com muito mais nitidez a narração da história sobre o software livre, junto com uma nova musiquinha de fundo. Apesar de gostar mais da trilha sonora da primeira, o resultado final dessa nova versão ficou muito legal e vale a pena compartilhar. Parabéns ao Kretcheu pela iniciativa e ao Ary Favero Jr pela locução! :-)
Acessibilidade com ORCA e GNU/Linux
13 de Setembro de 2009, 0:00Durante muito tempo existiu uma lenda (dentre muitas!) na área de informática que um computador com GNU/Linux no Brasil não era sinônimo de acessibilidade. Uma das razões para tal crença estava ligado ao fato de que muitas pessoas ainda não conheciam o leitor de tela para deficientes visuais denominado de Em especial, esse esforço de tradução só foi possível porque o principal responsável por esse trabalho com o ORCA é um deficiente visual, nascido na Bahia, de nome Tiago Melo Casal. Além de revisar a tradução do Orca a cada lançamento de forma voluntária, Tiago usa o aplicativo todos os dias e está em contato com vários outros cegos que usam software livre no Brasil e no mundo. Para mostrar um pouco do trabalho realizado por Tiago, o ex-coordenador da equipe de tradução do GNOME Brasil - Leonardo Fontenelle - fez uma bela entrevista com ele, onde parte dela pode ser conferida abaixo:
1a. Conferência Web W3C Brasil
12 de Setembro de 2009, 0:00Essa é a chamada de papers, casos de uso e tutoriais que serão selecionados para apresentação durante a 1ª. Conferência Web W3C Brasil organizada pelo W3C Escritório Brasil. A Conferência Web W3C Brasil foi criada para oferecer ao público brasileiro um amplo fórum anual de discussão e debate sobre a evolução da Web, a padronização de suas tecnologias e seu impacto na sociedade e na cultura. A Conferência reunirá pesquisadores, desenvolvedores, usuários, empresas, agências digitais, mídia e todos aqueles que são apaixonados pela Web e que têm algo a oferecer, usar e debater.
Plenária na Câmara dos Vereadores de Salvador sobre Software Livre
12 de Setembro de 2009, 0:00Quem estiver em Salvador (ou perto), está mais do que convidado para essa plenária! Afinal, temos que aproveitar esse espaço para reforçar a adoção de tecnologias livres em nossa terra.
A "nova economia" e o Capitalismo 2.0 em números.
7 de Setembro de 2009, 0:00Na atual era da Informação, cada vez mais as coisas que compõem o nosso dia-a-dia são de natureza digital, isto é, necessitam de um software para serem utilizados e trocados. Do ponto de vista econômico, podemos afirmar que estamos num mundo onde as atividades econômicas não mais ocorrem em fábricas que utilizam máquinas e processos manuais; e sim por meio de organizações e pessoas interligadas (em rede) através de softwares.