Da contracultura à cibercultura: Uma reflexão sobre o papel dos hackers.
10 de Julho de 2017, 18:29
Para além dos festivais de música e das manifestações do movimento hippie, os princípios de liberdade de expressão que marcaram essa época também se fizeram presente ao longo de todo o processo de criação e difusão da internet pelo que hoje é denominado de “cultura hacker”. Todavia, antes de seguirmos adiante nessa história, faz-se necessário esclarecer certa ambiguidade ou mal-entendido sobre o termo e a práxis social dos hackers. Afinal, na sua origem, o termo hacker não está associado a indivíduos irresponsáveis que invadem sistemas computacionais de forma ilícita — como é normalmente propagado pela mídia de massa mais tradicional. Esses sujeitos que violam sistemas de segurança e quebram códigos computacionais são, especificamente, denominados de “crackers” e, em geral, são também repudiados pelas comunidades de hackers. É claro que todo “cracker” já foi um hacker e isso possibilita que formadores de opinião — como, por exemplo, o jornalista e produtor cultural Nelson Motta — afirmem que todo hacker seja sim um cracker.
Rede Suiça de Educação Artística adere ao Noosfero
13 de Março de 2017, 3:21
A rede suiça Another Roadmap for Arts Education (Outro Roteiro para a Educação Artística), que reúne educadores/as e pesquisadores/as em museus, universidades, escolas e projetos culturais e educativos passou a utilizar o Noosfero como plataforma de articulação e comunicação entre seus núcleos ao redor do mundo. A rede agrega 22 grupos ao redor do mundo com a proposta de tabalhar a educação artística inserida nas relações sociais e políticas, respeitando os contextos locais.
Catedral, bazar e educação
29 de Novembro de 2015, 1:19A convite dos queridos Nelson Pretto e Maria Helena Bonilla, mais uma artigo surgiu na maratona de conclusão do Doutorado: "Catedral, bazar e educação: uma análise do modelo aberto de aprendizagem dos hackers".
Nesse artigo, "novos horizontes de entendimento e possíveis ressignificações dos métodos tradicionais de educação são apontados, tendo como base as singularidades da experiência de trabalho e de aprendizagem dos hackers, ao longo dos processos de produção por pares na internet, mais conhecidos como 'bazar'. Para isso, de forma mais específica, analisa-se como se caracteriza um possível modelo aberto de aprendizagem que impulsiona o processo de desenvolvimento dos sistemas computacionais livres que compõem o projeto do software Gnome e dos verbetes que compõem a Wikipédia lusófona. Como resultado, são reveladas três especificidades desse modelo aberto de aprendizagem por pares presentes nessas duas comunidades online: a adoção de um método de aprendizado aberto, coletivo e descentralizado; o licenciamento de conteúdo, sem restrição de acesso por meio da utilização de licenças livres; e, por fim, a obrigação moral de acessar, editar e compartilhar conhecimento, ou seja, um sistema de dádiva moderna que é mediado pela internet."
Coopercuc e Experimento Beer se unem para criar cerveja artesanal inédita com umbu
2 de Setembro de 2015, 15:02Sim, temos novidade no 7º Festival do Umbu: árvore da caatinga que deu de beber a Antônio Conselheiro agora dá cerveja também! Batizada de Saison Umbu, a bebida é resultado da associação de uma cooperativa baiana de agricultura familiar e uma empresa mineira especializada em cervejas com frutas e especiarias brasileiras cultivadas em comunidades nativas. A cerveja foi lançada nos dias 6 e 7 de março/2015, na sétima edição do Festival Regional do Umbu, na cidade de Uauá, na Bahia, e seus fabricantes pretendem distribuí-la em todo o país, além de destinar uma parte à exportação.
O umbu, de polpa suculenta e aromática, ganhou seu nome do tupi-guarani ymbu, “árvore que dá de beber”, por sua capacidade de armazenar água no ambiente árido da caatinga. Reconhecida nesse batismo pelos indígenas, a generosidade do umbuzeiro chega, no século XXI, aos apreciadores de cerveja, pelas artes da economia criativa.
V Fórum da Internet no Brasil acontecerá a partir do dia 15/07 em Salvador
3 de Julho de 2015, 15:39Entre os dias 15 e 17 de julho, a cidade de Salvador sediará o V Fórum da Internet no Brasil, evento organizado pelo Comitê Gestor da Internet no Brasil (CGI.br), com o objetivo de debater os atuais e futuros desafios da Internet. O Fórum é um espaço aberto de discussão para toda a sociedade e reunirá representantes de organizações da sociedade civil, de setores governamentais, empresários e pesquisadores que apresentarão suas visões em torno do tema "Evolução da Governança da Internet: Empoderando o Desenvolvimento Sustentável".
Universidade Católica do Salvador lança Campus Virtual com a plataforma Noosfero
29 de Maio de 2015, 22:54Uma mesa redonda sobre "Comunicação, Redes Sociais e Educação", realizada na manhã desta sexta-feira (29), no Campus de Pituaçu, marcou o lançamento do Campus Virtual da Universidade Católica do Salvador (UCSal). Participaram do debate o reitor Pe. Mauricio Ferreira, o assessor técnico e de modernização da UCSal, prof. Arnaldo Bispo, o coordenador do curso de Direito, prof. Raimundo Andrade, o editor do Correio 24 horas, Wladmir Lima, e o representante da Colivre, que foi responsável pela implantação do Campus Virtual, Vicente Aguiar. Na plateia, professores, coordenadores de curso, funcionários e convidados da comunidade externa participaram da apresentação e debateram sobre o impacto do crescimento das redes sociais digitais e como elas podem ser utilizadas a favor do ensino.
Um Trabalho a Troco de nada? A resposta da comunidade GNOME para Jô Soares e Bill Gates à luz da teoria da Dádiva
11 de Outubro de 2014, 16:02Sete anos após uma apresentação feita no IV Fórum GNOME em 2007 com esse mesmo título, finalmente, eu consegui publicar, em parceria com Genauto França Filho (meu orientador de Doutorado), o resultado da pesquisa que tentou responder uma questão que ronda o ecossistema dos projetos de software livre: "quem pode se permitir fazer um trabalho profissional a troco de nada?" Mais especificamente, esse artigo foi publicado na revista (acadêmica) Sociologias - uma publicação quadrimestral do Programa de Pós-Graduação em Sociologia da UFRGS, destinada a promover intercâmbio entre cientistas sociais.
No entanto, é importante ressaltar que essa questão norteadora da nossa pesquisa foi, inicialmente, levantada por Biil Gates na histórica "Carta Aberta aos Hobbistas" escrita em 1976 - um ano depois da fundação da então "Micro-Soft".
Além dele, quatro décadas depois, mais especificamente em outubro de 2006, ela foi "remixada" por Jô Soares, no seu programa de televisão. Em uma de suas entrevistas, ao ser informado pelo Sérgio Amadeu (Prof. da UFABC) e pelo Júlio Neves (Prof. da UNiRio) sobre um possível engajamento voluntário de hackers ligados ao projetos de software livre, Jô Soares ressalta que, na visão dele, "por trás do fato do que é dado (software) de graça há uma intenção de ser vendido. (...) ou é um pessoal que é tudo monge Franciscano?"
Confira novidades da versão 0.46.0 "Uaris" do Noosfero!
25 de Março de 2014, 11:12Rede Social baseada em Noosfero é premiada no Japão
22 de Outubro de 2013, 17:46
Um ambiente pedagógico que usa o Noosfero para promover a interação de professores e estudantes de pelo menos dez países foi premiado com o “Excellent Workshop Award” do Canvas Workshop Collection, evento realizado em 2012 no Japão. É o World Museum Project, rede coordenada pelo professor japonês Yoshiro Miyata.