O que é Samba?
2 de Junho de 2011, 0:00 - sem comentários aindaSMB
Server Message Block. Este é um sistema de troca de mensagens desenvolvido pela IBM para uso no seu protocolo NetBIOS e depois aperfeiçoado pela Microsoft para uso no sistema de compartilhamento de arquivos do Windows. O SMB permite que os clientes entrem em contato com o servidor, ver quais compartilhamentos estão disponíveis, solicitar listas de diretório ou arquivos e assim por diante.
Apesar disso disso, a sigla é mais comumente usada em relação ao Samba, uma implementação do protocolo SMB, permite que máquinas Linux compartilhem e acessem arquivos em redes Microsoft, como se fossem máquinas Windows.
O nome Samba utilizado como servidor de arquivos não tem nenhuma relação com o Samba musica brasileira, é mera coincidência. Quem descobriu como usar o SMB (Server Message Block) pra comunicação entre Linux e Windows foi o Australiano Andrew Tridgell, dizem que para ele dar nome a esta descoberta, procurou no dicionario por palavras com as letras SMB, ele encontrou e adotou a palavra SaMBa sem saber o significado dela no Brasil. Não vou alongar nesta explicação, na net tem muitos sites explicando.
O samba é um pacote Linux e portanto roda em maquinas Linux, serve para compartilhamento de arquivos e impressora, em redes Linux x Windows (não importa a direção). Funciona como servidor ou cliente, pode configurar o Linux para utilizar uma impressora Windows ou compartilhar uma impressora Linux para estações Windows (servidor de impressão).
O mesmo vale para arquivos (servidor de arquivos) compartilhar um diretório (pasta) para clientes Windows, também como cliente acessar compartilhamentos do Windows usando Samba (smbmount).
O pacote Samba instalado e configurado em um micro com Linux serve para emular um servidor NT para clientes windows, para compartilhar arquivos e impressoras, lembre que o samba só atenderá pedidos de clientes windows. (para uso exclusivo entre um server linux com clientes Windows).
O uso mais comun do SAMBA é de servidor de arquivos para clientes windows, gerenciando os bancos de dados, arquivos e controlando os acessos a estes dados.
Para outros serviços em rede ou uso do linux com outros sistemas operacionais pesquise qual pacote deve ser usado, para compartilhar diretórios ou arquivos entre maquinas linux use outro serviço de rede mais apropriado para a tarefa, tais como NFS , TELNET, FTP, WWW, SSH e etc..
O SAMBA é a simulação de um Windows NT Server para clientes Windows, o MARS (pesquise mars-nwe) é uma simulação de um servidor Netware da NOVELL que aceita clientes com boot remoto usando MS-DOS ou DOSEMU e etc…
Em uma rede, servidor é o software rodando em uma maquina que atende um pedido de outra maquina rodando software cliente, como tudo é questão de software então uma maquina pode rodar vários softwares, pode rodar o software servidor e cliente e ser ao mesmo tempo servidor e cliente, ou servidores e clientes, o que importa é a capacidade da maquina processar toda a informação e compatibilidades dos sofwares, pode rodar perfeitamente o server e cliente Samba na mesma maquina.
Em sistemas Linux existem várias maneiras de controlar o acesso, cada pacote tem suas particularidades para autenticar e disponibilizar arquivos ou diretórios.
Em uma única maquina pode disponibilizar vários servidores como de: WEB, E-MAIL NFS, FTP, SAMBA e etc..
O SAMBA é somente mais um, podemos ter simultaneamente na mesma maquina ou na mesma rede outros serviços de rede ou até mesmo servidores SAMBA.
Controlar todos os usuários de todas as maquinas da rede, desde a criação até administrar senhas e permissões individualmente em vários pacotes pode se tornar uma tarefa complicada, pode eleger um servidor da rede para centralizar a administração e controle de todos os usuarios e suas senhas, existem diversas opções, NIS, LDAP, PAM como o pam_smb e outros, sobre autenticação centralizada fica para um capitulo a parte, a melhor opção para iniciantes é utilizar o próprio recurso do Samba para autenticar os clientes windows, criar usuarios para Linux com adduser e para Samba com smbadduser, definir senhas no Linux com passwd e Samba com smbpasswd, implemente os recursos por parte, facilita no entendimento e solução de problemas. Para que serve?
Serve como um servidor de arquivos, seja como um simples deposito de arquivos com um compartilhamento windows ou para rodar banco de dados como Firebird, MySQL, Oracle e outros.
Considere o Samba um emulador de Windows NT para estações windows da sua rede, no samba serão criados compartilhamentos, na configuração do SAMBA será especificado quais os diretorios as estações windows vão acessar como um compartilhamento NTFS, embora o sistema de arquivos do Linux seja ext2, ext3 ou outro qualquer diferente de NTFS e também o do Windows 95/98/ME seja o FAT estas maquinas vão trabalhar normalmente como se o sistema de arquivos fosse NTFS sem software adicional para acessar mas estes diretorios que também são acessiveis simultaneamente por outros sistemas de arquivos de diferentes sistemas operacionais do cliente.
Exemplificando: Um mesmo arquivo ou diretorio no server Linux pode ser usando por mais de um cliente; através de um cliente Windows que efetuou login no server samba onde pode mapear unidade de rede ou acessar pelo ambiente de rede, este mesmo arquivo ou diretório também poderá ser acessado por um cliente Windows que não efetuou login via samba mas efetuará login no linux e acessará os arquivos e diretórios por outro aplicativo tipo TELNET, FTP, Putty (SSH) e etc. Ou através de outro Linux (cliente Linux) usando NFS, SSH, também TELNET, FTP e muitas outras possibilidades.
Unidades de rede representadas por letras como F: H:, isto não existe no Linux, isto é coisa do windows que utiliza letras para dar apelido a outros locais de rede, na estação windows pode mapear pelo explorer ou pelo aplicativo “net.exe” que é executado localmente, o samba disponibiliza o script para cada estação executar no momento de login e mapear unidade de rede exatamente como fazem com servidores NT, estas unidades de rede representadas por F: nada mais são do que um apelido que windows deu para um diretório no servidor Linux sendo compartilhado pelo Samba, faça um teste na estação Widonws, clique com botão auxiliar do mouse sobre um diretório acessado no servidor samba e veja o sistema de arquivos, vai notar que é NTFS, o engraçado nisto tudo é que o win98 não sabe lidar com NTFS e nem o Linux lida muito bem, mas o samba utiliza o protocolo SMB pra trocar informações com estações windows, na verdade o sistema de arquivo em uso é o do Linux, somente o dialogo na rede está sob SMB, mas isto é outra questão, aqui está sendo emulado, tudo do tipo faz de conta, observe as mensagens no momento do login de uma estação windows, aparece a janela “efetuando logon sob dominio do NT”, na estação windows não foi instalado nenhum pacote adicional para reconhecer o samba, nada de Linux, somente configurada para fazer login sob dominio do NT.
O incrível nisto tudo é a facilidade de configurar e trabalhar com Samba, manutenção, agregar outros serviços como lixeira no servidor, anti-virus, auditoria e muito mais, e ainda com estabilidade, robustez e segurança do Linux, neste caso acho o emulador (samba) muito melhor que o original (windows).
Considere também que podemos instalar no server linux programas Linux e também para outros sistemas como DOS, Windows.
Neste mesmo server ter clientes Linux, DOS e Windows.
Clientes usando o server para guardar e compartilhar seus arquivos.
Clientes que usam o server para executar os programas usando recursos de processador, memoria e disco do server isto é a execução de programas remotamente através de TELNET, SSH e etc..,
Considere SAMBA e DOSEMU serviços incompativeis, embora um programa “.exe” possa rodar nos dois os serviços são diferente um do outro.
DOSEMU emula um ambiente DOS, cria um ambiente virtual DOS rodando sob um sistema Linux para executar na própria maquina Linux um programa DOS, gerencia o lock (travamento) de registro e o arquivo é gerenciado pelo LINUX. Como o executavel DOS não roda de modo nativo no Linux precisamos do emulador para executar um programa DOS no sistema operacional Linux.
SAMBA emula um servidor NT para compartilhar arquivos e diretórios para outras maquinas da rede que rode Windows, cria uma estação netbeui no linux, mas os programas serão executados na maquina cliente usando os recursos do processador e sistema operacional deste cliente (windows), onde também serão mapeados os diretórios e gerenciado o lock (travamento) para o server.
O Samba não executa programas do windows, somente faz com que o Linux converse pelo protocolo SMB utilizado pelo Windows, guarda ou entrega os arquivos solicitados dentro das permissões do usuário, pode armazenar os executáveis no servidor como se faz em um compartilhando windows, acessar documentos e banco de dados, acessar pelo prompt do DOS como acessa um compartilhamento mapeado de outra maquina windows.
Um servidor Linux roda vários servidores tais como: servidor samba, servidor Telnet, servidor SSH, servidor apache, servidor FTP, DOSEMU, FREEDOS e muitos outros. Conisidere na sua aplicação qual o melhor server/cliente. Como usar?
Muito simples, no lado servidor, basta instalar o pacote do Samba, definir no smb.conf quais os diretórios serão compartilhados, criar usuários, definir senhas, ajustar as permissões, criar o script para mapear unidades de rede no login. No lado cliente, estações windows, basta configurar para fazer login sob dominio do NT e prontinho, não precisa instalar pacotes adicionais, basta reiniciar e fazer login para acessarem o servidor, acesso pelo ambiente de rede ou pelas unidades de rede mapeadas. Quanto custa?
Na internet tem quem diz que custa mais que windows, até agora não entendi este argumento, o pouco que entendi não dá pra comentar aqui, simplesmente ignore estes argumentos.
Praticamente todas as distribuições Linux tem o pacote do Samba no CD de instalação, basta uma linha de comando para instalar e mais alguns comandos para configurar, siga meus tutoriais, não demora 5 minutos pra fazer uma configuração, não tem limite de licenças, não tem restrições legais, fique à vontade para instalar e testar, somente assim poderá tirar suas conclusões. Algumas vantagens
A lista é longa, não dá para enumerar todas, segue algumas que acho relevantes.
Virus – as pragas que atacam windows não atacam Linux, mesmo que uma estação seja contaminada e salve os arquivos no servidor, no máximo, vai contaminar os arquivos que o usuário tem acesso para gravação, não vai contaminar o sistema operacional do servidor, nenhum arquivo do sistema Linux, não vai propagar para arquivos de outros usuários, fica restrito aos arquivos que o contaminado tenha permissão de escrita e nada mais, para remoção pode usar anti-virus que roda no Linux ou até mesmo de uma estação windows, pode até remover o arquivo pelo Linux.
Lixeira – Configure a lixeira no servidor, arquivos deletados pelos usuários serão movidos para outro diretório, fica a impressão que foram apagados mas o comando remover é substituido por mover para outro local, qualquer acidente, basta copiar de volta, mesmo que remova arquivos com mesmo nome, estes recebem um numero para diferenciar e mantém a copia de cada um, permitindo escolher qual deseja recuperar.
Acesso – Tanto pelo Linux ou windows, facilidade de automatizar processos de backup pelo Linux, mesmo que o compartilhamento se destina ao windows, estes mesmos diretórios são Linux e acessados pelo Linux como um diretório qualquer, dentro das regras de segurança Linux, o Samba disponibiliza para as estações se fazendo passar por um servidor NT, esta diferença no acesso e permissões acontece somente para as estações windows.
Administração remota – até mesmo a partir de estações windows com aplicativos via brownser, entre eles webmin, ou linha de comando com ssh, tanto a partir da rede local ou via web, tem diversas ferramentas e maneiras, tudo muito fácil e intuitivo.
Log e auditoria – Registros com informações valiosas para auditar o servidor ou auxliar na procura de solução de problemas.
Controle do tipo de arquivo que podem ou não salvar no servidor, exemplo, bloquer, impedir que usuários salve arquivos .zip, .mp3. avi e outros formatos.
Substituir o NT ou rodar na mesma rede com servidores NT, definir cota de disco ao usuario, centralizar a autenticação de varios servidores em um só e muitos outros serviços. recomendo implementar um serviço de cada vez.
Integração entre os dois sistemas operacionais.
Existem pacotes que torna possivel a integração entre Linux e Windows, pode eleger qualquer um deles como o principal da rede, somente ou um ou outro e nunca os dois simultaneamente.
Windows como cliente Samba é simples de configurar e não requer programas extras, como Servidor principal tem que usar “AD”.
Linux também pode substituir o “AD”, como servidor ou trabalhar como cliente de “AD”, envolve o uso de outros pacotes além do Samba; como LDAP, Kerberos, AD, Winbind e outros.
Qualquer um deles trabalham muito bem como cliente do outro, por enquanto é possível mas é meio trabalhoso a configuração do Linux para centralizar login, senha, permissões e outros serviços de rede do windows, mas vai ficar muito fácil no Samba 4, já estão prometendo uma melhor interação no Samba 4.0 com LDAP, Kerberros e outros serviços, estão melhorando a interoperabilidade entre os servidores dos dois SO.
6 razões para carregar um Live CD do Ubuntu
4 de Agosto de 2010, 0:00 - sem comentários aindaVocê é usuário de Windows e pensa que o Ubuntu nunca poderá ser útil? Pois está enganado. Descubra agora seis razões para sempre ter um por perto um CD com a distribuição Linux mais popular do mundo.
Muitas pessoas têm arrepios ao ouvir falar em palavras como Linux e Ubuntu. A maioria delas, provavelmente, nunca viu mais do que um artigo na Wikipédia sobre ambos e afirma que sistemas operacionais (SO) que não são o Windows não prestam para nada. Pois esse é um ledo engano cometido por muita gente. Mas, tudo bem, é perdoável, visto que o monopólio do SO da Microsoft já dura vários anos e muitos usuários não tem disposição ou tempo (ou os dois) para se aventurar em um novo sistema. Para desmistificar de vez a suposta inutilidade do Linux – e mais especificamente do Ubuntu – para usuários contumazes do Windows, aqui vai uma série de razões para que você tenha um Live CD do Ubuntu sempre por perto para casos de emergência. Mas que raios é um Live CD? Live CD é um disco que contém um sistema operacional que pode ser usado sem instalação, ou seja, basta dar o “boot” no sistema a partir do disco, inicializando o computador com ele inserido no drive. Isso permite ao usuário testar (ou mesmo realizar ações específicas com) um SO novo, sem instalar absolutamente nada no computador. Várias distribuições de Linux funcionam desse modo: você faz o download de uma imagem ISO e grava o arquivo no disco. Isso significa que é possível existir Live CD, Live DVD e até mesmo Live USB (com a ajuda de programas como o Fedora Live USB Creator ou o UNetBootIN), este último para usar SOs a partir de um pendrive.
1 – Recuperar dados de um disco com Windows Quando você liga o computador e nada acontece no momento em que o Windows deveria ser carregado, bate um certo desespero. É bastante comum ouvir reclamações de travas inexplicáveis ou então devidas a algum erro, o que impede que você acesse seus documentos e exige uma formatação. Nessa hora de apuro, um Live CD do Ubuntu pode ser muito útil. Isso porque ele permite que você acesse todos os discos e partições existentes no computador e, a partir disso, recuperar dados de um disco inacessível com o Windows.
Você encontra suas pastas do Windows e pode fazer backup de tudo que for necessário, enviando arquivos para a internet ou então copiando tudo para um dispositivo USB. Depois disso já pode reparar ou reinstalar o sistema operacional da Microsoft sem medo de perder algum dado. Siga o caminho Locais > Computador, encontre o disco danificado/inacessível e copie os dados para um local seguro.
2 – Acessar locais inacessíveis Se por algum motivo você moveu arquivos e pastas por engano dentro do Windows e, sem mais nem menos, elas se tornaram inacessíveis, acalme-se, o Live CD do Ubuntu pode resolver isso tranquilamente. Para situar o usuário, vai aqui um exemplo da situação citada acima: você tentou abrir um disco ou pasta e recebeu uma mensagem dizendo algo como “local inacessível, verifique se o disco não está cheio ou protegido contra gravação”. Se o conteúdo da pasta ou disco é importante e você não pode perdê-lo em uma formatação, dê o boot no sistema com o Live CD e, via Ubuntu, mova a pasta para seu local de origem ou então copie o conteúdo para um novo local.6 razões para carregar um Live CD do Ubuntu sempre na bolsa
1 – Recuperar dados de um disco com Windows Quando você liga o computador e nada acontece no momento em que o Windows deveria ser carregado, bate um certo desespero. É bastante comum ouvir reclamações de travas inexplicáveis ou então devidas a algum erro, o que impede que você acesse seus documentos e exige uma formatação. Nessa hora de apuro, um Live CD do Ubuntu pode ser muito útil. Isso porque ele permite que você acesse todos os discos e partições existentes no computador e, a partir disso, recuperar dados de um disco inacessível com o Windows.
Você encontra suas pastas do Windows e pode fazer backup de tudo que for necessário, enviando arquivos para a internet ou então copiando tudo para um dispositivo USB. Depois disso já pode reparar ou reinstalar o sistema operacional da Microsoft sem medo de perder algum dado. Siga o caminho Locais > Computador, encontre o disco danificado/inacessível e copie os dados para um local seguro.
2 – Acessar locais inacessíveis Se por algum motivo você moveu arquivos e pastas por engano dentro do Windows e, sem mais nem menos, elas se tornaram inacessíveis, acalme-se, o Live CD do Ubuntu pode resolver isso tranquilamente. Para situar o usuário, vai aqui um exemplo da situação citada acima: você tentou abrir um disco ou pasta e recebeu uma mensagem dizendo algo como “local inacessível, verifique se o disco não está cheio ou protegido contra gravação”. Se o conteúdo da pasta ou disco é importante e você não pode perdê-lo em uma formatação, dê o boot no sistema com o Live CD e, via Ubuntu, mova a pasta para seu local de origem ou então copie o conteúdo para um novo local.
3 – Obtenha informações sobre discos rígidos Se o Windows não inicia, muitos podem ser os problemas. Para começar eliminando algumas possibilidades, é possível utilizar o Live CD do Ubuntu e descobrir se há algum dano físico em um disco rígido presente no computador. Acesse essa opção em Sistema > Administração > Utilitário de unidades.
4 – Remova vírus de um pendrive Às vezes somente passar o antivírus no pendrive não é o suficiente para livrar o dispositivo da ação dessas ameaças. A solução às vezes é a formatação do equipamento, o que leva você a apagar não somente as pragas que infestaram o pendrive, mas também todo o conteúdo ali presente. Se você não quer passar por tudo isso, basta usar o Ubuntu a partir do disco, acessar o pendrive e remover todos os arquivos desconhecidos que estejam lá. A maioria dos vírus é desenvolvida para Windows e possui certas propriedades que impedem os arquivos de serem exibidos pelo sistema. Mas, felizmente, isso não funciona com o Ubuntu e lá você pode ver tudo que há no dispositivo. Utilize o atalho Ctrl + H para exibir conteúdos ocultos e garantir que tudo aquilo que não deve estar no seu pendrive seja removido, deixando-o limpo e funcional outra vez.
5 – Verifique o uso do espaço de um disco Aproveitando que você já está analisando informações sobre seu disco, saiba que pelo Live CD do Ubuntu também é possível obter informações sobre o espaço ocupado no disco rígido. Acesse Aplicativos > Acessórios > Analisador do uso do disco e verifique graficamente estas informações.
Lá, selecione o disco a ser analisado em Analisador > Varrer pasta e aguarde até que toda a análise seja feita e os resultados sejam exibidos em tela. Assim é possível saber quais pastas ocupam mais espaço no HD e verificar também se há algo de errado com isso.
6 – Editar partições Se você quer alocar algum espaço não utilizado no disco rígido, criar ou redimensionar partições, dê o boot no Live CD e acesse a opção Sistema > Administração > GParted. O Live CD do Ubuntu é equipado com um programa (o Gparted) e por meio dele você executa várias tarefas relacionadas ao gerenciamento de partições.
GIMP 2.7: primeiras impressões
2 de Agosto de 2010, 0:00 - sem comentários aindaA poderosa ferramenta open source de edição de imagens lança nova versão de desenvolvimento e corrige uma das principais reclamações dos novos usuários do programa.
Com o Linux – em suas diversas distribuições – cada vez mais próximo do usuário comum, várias ferramentas oriundas da cultura do código livre ganham popularidade. Desde programas clássicos como o OpenOffice até aplicativos gráficos como o Blender e o próprio GIMP, já é comum encontrar profissionais utilizando software open source exclusivamente em seus computadores. Porém mesmo esses aplicativos têm seus defeitos. Alguns problemas de interface, compatibilidade e até mesmo funcionalidades encontradas em programas proprietários ainda não foram replicadas com sucesso nas ferramentas de código aberto. Pode-se entender isso graças ao fato de que a comunidade open source não dispõe dos mesmos recursos que as empresas. Assim, o GIMP ainda não ser um substituto completo ao Adobe Photoshop é perfeitamente justificável. Uma das grandes diferenças dos usuários do Photoshop em relação ao editor de imagens nascido no Linux é a interface. Seja em Windows, Linux ou Mac OS X, o GIMP sempre causou estranheza pela quantidade de janelas, barras e artefatos flutuantes que o programa gera. Até a versão estável atual – de número 2.6 – o GIMP não dispõe de uma interface unificada. Com isso, cada imagem aberta tem sua própria janela, e o mesmo acontece com as barras de ferramentas e os painéis de propriedades. Confuso e um pouco irritante, o visual do GIMP é provavelmente um dos maiores empecilhos para sua popularização. Apesar de ainda não estar pronto nem mesmo para testes, o novo formato do GIMP compilando o aplicativo direto do seu código fonte. Se você também quiser tentar, ao final deste artigo um pequeno tutorial explica como instalar o GIMP 2.7 em sua máquina Linux. É possível compilar o aplicativo em Windows e Mac, mas além do código fonte você precisará de um compilador específico para seu sistema. Mudanças cosméticas A versão 2.7 – apenas pré-lançada – vai mudar esse problema. Sem trazer grandes novidades em termos de funções e capacidades, o grande diferencial desse novo GIMP é a interface unificada.
Chega de milhares de janelas abertas ao mesmo tempo e da confusão decorrente de um Alt+Tab para alternar entre elas. Com uma “cara” mais próxima do Photoshop, com ferramentas à esquerda e painéis utilitários à direita, o GIMP 2.7 dá um passo importante para aumentar sua aceitação pelo usuário médio. Para habilitar o novo visual do GIMP, basta acionar o comando Single-window mode, no menu Windows. Imediatamente as janelas que estavam abertas se transformam na interface de janela única. Como a versão 2.7 é para desenvolvimento e ainda muito recente, pequenos bugs são comuns. Alguns comandos têm seus botões “encavalados” um sobre o outro e as abas com as imagens se escondem por baixo do painel das camadas, por exemplo. Outro problema encontrado foi a não persistência do Single-window mode entre inicializações do aplicativo. Nada de novo? Exceto a visualização mais familiar e confortável para usuários do Photoshop, a versão 2.7 testada pelo Baixaki não apresentou grandes alterações. Ferramentas, filtros e opções todas nos mesmos lugares – respeitando a nova disposição dos painéis. Como a versão ainda está em desenvolvimento, é possível que até seu lançamento real novidades apareçam também em funcionalidades. Compilando o GIMP Para quem quiser testar o GIMP é necessário compilar – como já foi dito anteriormente – o programa a partir de seu código-fonte. O processo é um pouco demorado devido ao tamanho dos arquivos necessários para a instalação do software, porém não é traumatizante. O passo a passo a seguir representa as instruções necessárias ao Linux usando a distribuição Ubuntu 9.10 para obter todos os arquivos e dependências necessárias direto do terminal. Outras distribuições podem exigir passos diferentes destes, principalmente acerca de dependências e requerimentos. Como citado anteriormente, fazer a compilação do GIMP – ou de qualquer outro aplicativo open source – depende também de outros aplicativos. A primeira etapa é abrir uma janela do terminal, criar um diretório temporário para receber os arquivos do código-fonte do GIMP 2.7 e acessar este diretório: cd ~
mkdir -p tmp
cd tmp
Três variáveis obrigatórias devem ser definidas antes de se iniciar o download do código a ser compilado: export PATH=$PATH:/opt/gimp-2.7/bin
export PKG_CONFIG_PATH=/opt/gimp-2.7/lib/pkgconfig
export LD_LIBRARY_PATH=/opt/gimp-2.7/lib
Caso você feche a janela do terminal a qualquer momento, deverá definir essas três variáveis novamente. Depois de expressar as variáveis, você deve baixar os pacotes de código necessários, em duas etapas: Pacote principal sudo apt-get build-dep gimp
Pacotes adicionais sudo aptitude install checkinstall git-core libtool libopenexr-dev libopenraw-dev libspiro-dev
Com os pacotes já na sua máquina, você deve então baixar e instalar o BABL, a biblioteca responsável pelas transformações pixel a pixel realizadas pelo GIMP: git clone—depth 1 git://git.gnome.org/babl
cd babl
./autogen.sh—prefix=/opt/gimp-2.7
make -j3
sudo make install -j3
cd ..
Além do BABL, a biblioteca gráfica GEGL também é necessária: git clone—depth 1 git://git.gnome.org/gegl
cd gegl
./autogen.sh—prefix=/opt/gimp-2.7—disable-gtk-doc
make -j3
sudo make install -j3
cd ..
Depois de instaladas as bibliotecas é possível compilar e instalar o GIMP propriamente dito, na etapa mais demorada do processo: git clone—depth 1 git://git.gnome.org/gimp
cd gimp
./autogen.sh—prefix=/opt/gimp-2.7—disable-gtk-doc
make -j3
sudo make install -j3
cd ..
Depois disso você já pode testar a nova versão do GIMP, através do comando: /opt/gimp-2.7/bin/gimp-2.7
Até quando esperar? O lançamento da versão estável – numerada 2.8, seguindo o padrão do GIMP de manter números ímpares em versões de desenvolvimento e valores pares para lançamentos completos – deve ocorrer em dezembro de 2010, segundo o planejamento ainda não completo dos desenvolvedores. Ainda falta bastante para o GIMP assumir uma posição de destaque no mercado dominado pelo Photoshop, porém a cada novo lançamento do aplicativo ele ganha mais força. Com os desenvolvedores atendendo à demanda de seus usuários e melhorando não só as capacidades do editor de imagens, mas também experiência e usabilidade do programa, em breve chegará o dia em que será possível trabalhar com imagens de qualidade em um ambiente completamente open source.
Testado em Slackware 13.0
Análise: Ubuntu 10.04 LTS Lucid Lynx
22 de Julho de 2010, 0:00 - sem comentários aindaDia 29 de abril de 2010 vai ficar marcado na comunidade Linux. A Canonical, responsável por várias distribuições do Linux, liberou a versão final da mais nova versão do Ubuntu, a 10.04 LTS, também conhecida como Lucid Lynx. A principal proposta deste novo sistema operacional é fazê-lo mais rápido e eficaz que o Ubuntu 9.10 Karmic Koala, mas com as facilidades e, principalmente, estabilidade do 8.04. A Canonical mostrou-se comprometida com as datas de lançamento desde a versão Alpha 1. Agora na versão final não foi diferente, fiz uma análise completa desta nova versão lançada e traz todos os detalhes para esclarecer as dúvidas e não deixar o usuário indeciso na hora de trocar de sistema operacional. Ficou curioso? Então confira abaixo as principais novidades que esta versão traz até você!
Mudanças confirmadas
Kernel e Gnome atualizados Como prometido, a versão final do O Ubuntu Lucid Lynx conta com a versão 2.6.32-21 do Linux Kernel. As melhorias com relação à rapidez e estabilidade do sistema são nítidas, mesmo rodando o Ubuntu direatamente pelo Live CD. A compatibilidade com o hardware também pode ser já na instalação do sistema. O Ubuntu Lucid Lynx reconhece todos os componentes do computador sem problemas, instalando os drivers em sua versão mais atual diposnível. Para fazer companhia ao Kernel, o Gnome também virá com uma versão melhorada do ambiente gráfico, a 2.30.0. Também nesse caso é possível notar melhorias no suporte visual às aplicações. Vários ícones padrões do sistema foram modificados e agora estão mais elegantes e atraentes, como foi o caso do Rhythmbox. Embora não tenham prometido nenhum tema novo, que mudasse totalmente a aparência do sistema, os desenvolvedores inseriram algumas modificações na parte gráfica desta distribuição. Muitos boatos rolaram pela rede mundial de computadores dizendo que o Ubuntu Lucid Lynx teria um tema que o deixaria parecido com o MacOS, não há nada parecido nas mudanças gráficas da nova versão. Música legal no seu PC Uma das maiores reclamações dos usuários que utilizam o Linux e o Windows é o fato de o sistema operacional do pinguim não trazer nenhuma aplicação que permite a compra online de músicas. Pois bem, agora o Ubuntu conta com o Ubuntu Music Store, uma loja online integrada ao próprio Rhythmbox, player padrão do sistema, que permite comprar músicas e salvá-las no seu computador. Além disso, é possível também ouvir trechos das canções antes de adquiri-las. A grande novidade, no entanto, fica por conta da integração deste serviço com o UbuntuOne. Isso porque você poderá sincronizar as músicas que você comprou com todos os seus computadores e até mesmo com os amigos. Muito legal isso, você não acha? Vai dar para comprar a música e tê-la em todas as máquinas de casa sem precisar copiar e colar os arquivos de um lugar pro outro!
Pitivi faz parte do pacote
O Gimp, editor de imagens mais conhecido do Linux, realmente deu adeus ao sistema do pinguim. Na versão final da distribuição Lucid Lynx os temores de muitos usuário foram confirmados e o Gimp não faz mais parte do pacote de aplicações padrões do Ubuntu. Em seu lugar entrou o Pitivi. Muito usuários deve estar se perguntando qual a lógica em trocar um editor de imagens por um editor de vídeos. O que os desenvolvedores pensaram foi em deixar uma ferramenta mais simples para edição de imagens, o F-Spot, e colocar um bom editor de vídeo na lista de aplicativos pré-instalados do sistema. Como o Ubuntu é mais voltado para o público iniciante, o Gimp acaba sendo uma ferramenta de edição de imagens muito avançada. Mesmo com toda a polêmica que essa troca causou na comunidade Linux, os desenvolvedores optaram em manter os planos e deixar o Gimp um pouco de lado, mas ele permanece na lista de aplicações da Central. E o F-Spot garante seu lugar Finalmente o F-Spot ganhou algumas das melhorias tão pedidas pelos usuários. Além de gerenciador de imagens o aplicativo agora também possui algumas funcionalidades para edição, como redimensionar e cortar uma foto, retirar os olhos vermelhos, modificar os efeitos de luz, entre outros. Mesmo que muitos usuários tenham ficado chateados com a retirada do Gimp, foi justamente essa ação que levou os desenvolvedores do sistema a incrementarem o F-Spot.
Jogos, jogos, jogos…
Os jogos pré-instalados no Ubuntu também foram repensados, o que causou uma diminuição no número de games, mas também trouxe uma melhora significativa nas aplicações escolhidas. Além dos famosos “Paciência AisleRiot” e do “Minas”, o Lucid Lynx traz de volta clássicos antigos como “Quadrapassel”, mais conhecido como “Tetris” e o jogo dos números, o “Soduku”. Porém, a maior novidade fica mesmo por conta do “gbrainy”. Trata-se de uma coletânea de games de quebra-cabeças que prometem trazer muita diversão aos usuários, além de serem um forte treinamento para o cérebro humano. Uma coisa que já podia ser melhorada é a aparência do Paciência, que o Slackware tem um visual muito mais limpo e graficamente mais bonito…
Boot e instalação “The Flash” e novo login
As novidades e melhorias da distribuição Lucid Lynx podem ser notadas já na hora de instalar o sistema. Todo o processo de instalação do Ubuntu 10.04 não leva mais do que 40 minutos dependendo do computador que o usuário estiver utilizando. Além disso, o boot do Ubuntu está notavelmente mais rápido e leva apenas alguns segundos para que o usuário possa iniciar suas atividades no computador. Para que isso fosse possível as telas que indicam o carregamento do sistema, e também o login do usuário, foram modificadas de modo que ficassem mais leves. Novas ferramentas pré-instaladas A distribuição Lucid Lynx do Ubuntu embarca na onda das redes sociais e já traz em sua lista alguns aplicativos que facilitam a interação do usuário com a internet. Um bom exemplo é o Gwibber, um cliente para várias redes sociais, como Twitter, Facebook e Identi.ca.
A Central de Programas do Ubuntu
A reformulação da interface e de algumas opções da Central de Programas do Ubuntu também chama a atenção. Agora ela concentra não apenas instalação e remoção de aplicativos, mas também a atualização do sistema como um todo. As categorias de aplicativos também foram revisadas e sofreram algumas modificações. Tudo isso foi feito pensando apenas em facilitar a vida dos usuários e tornar a tarefa de encontrar um programa bem mais simples. Por isso agora é possível encontrar subcategorias de aplicativos.
Indicadores de sistema
O painel superior do Ubuntu sempre reuniu diversas informações a respeito do sistema em geral. A ideia para o Lucid Lynx foi unificar todos esses dados em uma nova, única e simples interface. Por meio dela é possível realizar mais rapidamente a troca entre os usuários do sistema. É possível também acessar o UbuntuOne e outras contas por meio desta interface.
De olho nos codecs
Que a instalação de codecs para rodar músicas e vídeos no Ubuntu não é uma tarefa fácil quase todos os usuários concordam. Isso mudou um pouco na versão 10.04 do sistema. Agora basta clicar em um botão que todos os codecs necessários para rodar arquivos de áudio e vídeo são automaticamente baixados e instalados. Ao executar o Rhythmbox pela primeira vez o usuário se depara com uma mensagem avisando que os codecs necessários ainda não foram instalados e, logo abaixo, um botão que permite fazer o download de todas as dependências. Depois é só esperar até que tudo seja baixado e instalado. Fácil assim!
OpenOffice
O Lucid Lynx traz em seu pacote de aplicativos para escritório o OpenOffice em sua versão mais atual, a 3.2. A maior novidade desta versão da suíte é a compatibilidade com os arquivos do Office 2007/2010, da Microsoft. O OpenOffice 3.2 conta com os componentes básicos, como processador de texto, aplicativo para criação de planilhas eletrônicas e criador de apresentações.
Layout do teclado
O Ubuntu Lucid Lynx ficou mais inteligente no que diz respeito à troca de layout do teclado. Além de a tela de configurações ter sido melhorada, o sistema agora insere automaticamente o botão para troca de teclado no painel superior caso o usuário configure insira mais de um layout na lista. Tudo bem, esta não é uma aplicação de importância elevada para o sistema, mas exemplifica o que vem sendo falado ao longo de toda esta análise: a preocupação dos desenvolvedores em tornar o sistema mais prático a amigável ao usuário iniciante.
Conclusões
Os fãs no Ubuntu certamente já atualizaram seus computadores para a nova versão do sistema. E não é para menos, o Lucid Lynx está notavelmente mais rápido e estável do que a última versão do Karmic Koala. Embora muito usuários não tenham gostado da subtituição do Gimp pelo Pitivi, foi justamente esta ação que tornou possível a melhoria do F-Spot. Isso sem falar que o Gimp continua presente na lista de aplicações da Central de Programas do Ubuntu. Nos testes realizados para ver como o Ubuntu Lucid Lynx se saia ao ser executado pelo Live CD, algumas aplicações mais pesadas não foram executadas na tentativa de otimizar o uso do sistema. Embora isso seja uma vatagem no sentido do melhorar, e muito, a performance do sistem, é também uma desvantagem, pois o usuário não pode testar algumas ferramentas e, por consequência, não tem como saber se as novas funcionalidades agradam ou não. As aplicações bloqueadas foram o Gwibber, cliente para redes sociais padrão do Ubuntu, e o UbuntuOne. É claro que tudo vai depender da máquina que está sendo utilizada para rodar o sistema e mais ainda da velocidade de rotação do drive de CD/DVD. Outro ponto falho pelo menos nos meus testes, foi a instalação do Ubuntu no HD, com o micro ligado a internet ouve um congelamento na faixa dos 79% da instalação que resultou em varias tentativas ate que fiz a instalação sem a conexão da internet, instalei tudo pelo CD e depois fiz as atualizações pela internet, o que ocorreu sem problemas.
Fora este pequeno impasse com a execução dos programas, o Ubuntu 10.04 LTS Lucid Lynx mostrou-se extremamente rápido, mesmo quando foi executado pelo Live CD. O que impressiona também é a estabilidade e autonomia da nova versão do sistema operacional. Vale a pena conferir este excelente sistema operacional e desfrutar de todas as facilidades e funcionalidades disponibilizadas.