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Laranjeiras novo single de XINGU RAP
19 de Dezembro de 2010, 0:00 - sem comentários aindaO Sinlge Laranjeiras é o mais novo single do disco
"Andei na Pista" do artista Xingu Rap (Thyago Xingu). A
gravação feita no estúdio Nograu sela a parceria com o estúdio
neste fim de ano e está já para download no 4shared e no site
do artista na Trama Virtual. Este single chama todos os amigos
do bairro das Laranjeiras para cima e para ganhar espaço na
mídia.
POESIA VERSUS PROSTITUIÇÃO
13 de Dezembro de 2010, 0:00 - sem comentários ainda::txt::Arlei Arnt::
::poesia::Gláucia::
O poema abaixo foi escrito em outubro de 2002 por Gláucia, mulher que há muitos anos trabalha como prostituta numa avenida na zona sul da capital. Ela conta que gosta de escrever as angústias da profissão em forma de versos per que quando era pequena costumava ouvir as poesias feitas pela avó. A conversa que tive com Gláucia aconteceu numa garagem de automóveis enquanto ela fumava uma pedra de crack e eu fumava um baseado. Ela abriu a bolsa e tirou um papel com uma de suas poesias. E falou para mim:
- Leva pra tua casa e lê. Mas depois me devolve. Vou nessa, chegou um cliente.
Cheio de surpresas e malícias
Nasces ao cair do dia
Olho os faróis dos carros
Como tu és negra e fria
Quanto maior o movimento
Mais me sufoca o coração
Me sinto muito sozinha
Mas estou meio a multidão
A cada um que se aproxima
É mais uma surpresa
Em vez de brilho nos olhos
Maior ainda é a minha tristeza
Olho para o lado
Um bêbado caído
Buzinas não param de tocar
Aumenta a angústia
Eu queria ser um pássaro
E poder dali voar
Propostas indecentes que dói
Até de escutar
As vezes tu relaxa e sorri
Mas é até pra não chorar
Olho o colega ao lado
Se pudesse começaria a gritar
Como eu gostaria de um dia
Ver a nossa estrela brilhar
A cada carro que para
Suspiro e sinto um calafrio
Entra ano e sai ano
E vejo mais como este mundo
É amargo e frio
Para contar tudo muitos
Livros eu teria que escrever
Eu quero um dia mudar de vida
Pra tudo isto eu esquecer
Um dia me senti livre
Sempre é a minha esperança
Eu queria descobrir quem disse
Que a noite é uma criança
Depois de tanta tortura
Ouço os pássaros a cantar
Mais do que cansada
Está na hora de pra casa voltar
Tudo que eu não sabia
Na escola da vida aprendi
Tanta certeza que um dia
Direi passei, mas venci...
Eu viveria tudo de novo
Pois é o que não me faz desistir
E que lá no fundo do túnel
Existe luz e eu serei feliz
::poesia::Gláucia::
O poema abaixo foi escrito em outubro de 2002 por Gláucia, mulher que há muitos anos trabalha como prostituta numa avenida na zona sul da capital. Ela conta que gosta de escrever as angústias da profissão em forma de versos per que quando era pequena costumava ouvir as poesias feitas pela avó. A conversa que tive com Gláucia aconteceu numa garagem de automóveis enquanto ela fumava uma pedra de crack e eu fumava um baseado. Ela abriu a bolsa e tirou um papel com uma de suas poesias. E falou para mim:
- Leva pra tua casa e lê. Mas depois me devolve. Vou nessa, chegou um cliente.
Cheio de surpresas e malícias
Nasces ao cair do dia
Olho os faróis dos carros
Como tu és negra e fria
Quanto maior o movimento
Mais me sufoca o coração
Me sinto muito sozinha
Mas estou meio a multidão
A cada um que se aproxima
É mais uma surpresa
Em vez de brilho nos olhos
Maior ainda é a minha tristeza
Olho para o lado
Um bêbado caído
Buzinas não param de tocar
Aumenta a angústia
Eu queria ser um pássaro
E poder dali voar
Propostas indecentes que dói
Até de escutar
As vezes tu relaxa e sorri
Mas é até pra não chorar
Olho o colega ao lado
Se pudesse começaria a gritar
Como eu gostaria de um dia
Ver a nossa estrela brilhar
A cada carro que para
Suspiro e sinto um calafrio
Entra ano e sai ano
E vejo mais como este mundo
É amargo e frio
Para contar tudo muitos
Livros eu teria que escrever
Eu quero um dia mudar de vida
Pra tudo isto eu esquecer
Um dia me senti livre
Sempre é a minha esperança
Eu queria descobrir quem disse
Que a noite é uma criança
Depois de tanta tortura
Ouço os pássaros a cantar
Mais do que cansada
Está na hora de pra casa voltar
Tudo que eu não sabia
Na escola da vida aprendi
Tanta certeza que um dia
Direi passei, mas venci...
Eu viveria tudo de novo
Pois é o que não me faz desistir
E que lá no fundo do túnel
Existe luz e eu serei feliz
originalmente publicado no blog O Dilluvio
Rodrigo Pimentel, ex-oficial do Bope e consultor de Segurança Pública, falará sobre pirataria e criminalidade
13 de Dezembro de 2010, 0:00 - sem comentários aindaO ex-oficial do Bope e consultor de Segurança Pública, Rodrigo Pimentel fará duas palestras no Sesc Rio. Pimentel falará sobre a elevação do consumo de produtos piratas no Brasil e a associação desta prática com a criminalidade: sonegação de impostos, ligação ao crime organizado, roubo de cargas, uso de material contaminado na fabricação de brinquedos, danos à saúde em conseqüência do uso de produtos como óculos e até o consumo de remédios falsificados. Segundo pesquisa recém-divulgada pela Fecomércio-RJ, mais de 70 milhões de brasileiros consomem produtos piratas no país e este número vem crescendo nos últimos 5 anos, período que o tema vem sendo monitorado pela instituição. CDs, DVDs e óculos são, nesta ordem, os produtos piratas mais vendidos. As palestras serão no dia 10/12, às 15h, no Sesc Madureira, e no dia 15/12, às 19h, no Sesc Tijuca. A entrada é franca e o evento é aberto ao público. Mais informações pelos telefones 3350-1839 e 3238-2434.A pesquisa "O consumo de Produtos Piratas no Brasil" da Fecomércio-RJ/Ipsos revela que, nos últimos cinco anos, aumentou o percentual de brasileiros que consome produtos piratas. Em 2006, 42% dos entrevistados compraram alguma mercadoria falsificada. Transformando esse percentual em números absolutos, aproximadamente 56,4 milhões de brasileiros teriam adquirido algum item desta natureza naquele ano. Em 2010, 48% dos brasileiros que responderam à pesquisa afirmaram ter comprado algum produto pirata, o que representa um aumento de 13,8 milhões de pessoas consumidoras deste tipo de produto. Hoje, no Brasil, são aproximadamente 70,2 milhões de consumidores de mercadorias falsificadas.
SERVIÇO
Dia 15/12, 19h
Sesc Tijuca -Rua Barão de Mesquita 539
Capacidade – 200 lugares
Tel de informações: 3238-2434
Retirada de senha 2h antes na bilheteria da Unidade.
Pesquisa
Desde que a pesquisa "O consumo de produtos piratas no Brasil" foi realizada pela primeira vez, em 2006, CDs e DVDs figuram no topo da lista de produtos piratas mais consumidos. Entre 2006 e 2010, houve uma disparada no consumo de DVD. No primeiro ano da pesquisa, o percentual de brasileiros que afirmou ter comprado este produto no mercado ilegal era de 35%. Em 2010, 77% dos entrevistados admitiram ter adquirido um DVD pirata. O aumento significativo na venda de aparelhos de DVD é uma das justificativas desta nova realidade. Estimativa da Fecomércio-RJ, com base em dados da Associação Nacional de Fabricantes de Produtos Eletroeletrônicos, indica que de 2006 a 2010 foram vendidos anualmente, em média, 7,2 milhões destes equipamentos no Brasil.
O levantamento também apurou que os malefícios e prejuízos do consumo ilegal não são levados em consideração na hora da compra de produtos piratas, sendo o preço baixo o fator decisivo. Em 2010, 94% dos que consomem produtos piratas afirmaram que o custo mais baixo é o que os atrai. Em 2006, o percentual era praticamente o mesmo: 93%.
Também aumentou a parcela de brasileiros que não tem restrição a qualquer tipo de produto pirata. Em 2006, quando perguntados se havia algum produto falsificado que o consumidor não compraria, todos citaram pelo menos uma opção. Em 2010, 13% dos entrevistados disseram que não teriam resistência a nenhuma mercadoria pirata.
O levantamento Fecomércio-RJ/Ipsos revelou também que o nível de conscientização dos consumidores em relação aos danos causados pela pirataria diminuiu no período entre 2006 e 2010. A pesquisa revela que os consumidores de produtos piratas acreditam, cada vez menos, que a pirataria provoca desemprego. Em 2006, 64% dos brasileiros acreditavam que a pirataria causava desemprego. Em 2010, caiu para 56%.
Outros tópicos relevantes:
- Em 2006, para 30% dos entrevistados, o uso de produtos piratas não trazia consequência negativa. Em 2010, esta proporção subiu para 37%.
- Houve redução do percentual de brasileiros que associam a pirataria ao crime organizado: de 70%, em 2006, para 60%, em 2010.
- Ainda nesta linha, reduziu de 79%, em 2006, para 68%, em 2010, a parcela de consumidores que acredita que a venda dessas mercadorias prejudica o faturamento do comércio formal.
- Em 2006, 83% dos brasileiros achavam que a pirataria alimentava a sonegação de impostos. Essa proporção diminuiu para 75%, em 2010. Em relação aos prejuízos causados ao fabricante e/ou artista, caíram de 83%, em 2006, para 79%, em 2010, os que compartilham desta opinião.
A pesquisa ouviu 1000 pessoas de 70 (setenta) cidades, incluindo 9 (nove) regiões metropolitanas.
Movimento Brasil sem Pirataria
O Sistema Fecomércio-RJ, com apoio do Conselho Nacional de Combate à Pirataria - do Ministério da Justiça -, do Metrô-Rio e da Delegacia de Repressão Contra o Crime de Propriedade Imaterial (DRCPIM), lançou dia 30/11 o Movimento Brasil sem Pirataria. A ideia é conscientizar o cidadão comum, que conhece os riscos impostos à sociedade pela pirataria, mas não muda sua atitude. O objetivo é sensibilizar o indivíduo no que lhe é mais caro: a sua vida e a de sua família. Foram criadas peças publicitárias que inserem o consumidor no centro da discussão, mostrando que a decisão de comprar um produto falsificado é muito séria e que, muitas vezes, tem consequências irreversíveis.
Neste sentido, é necessário falar com cada cidadão, especialmente, com aqueles das classes C e D/E, tendo em vista que essas classes já congregam poder de compra superior ao das classes A/B. O Ministério da Fazenda fez uma estimativa de consumo para 2010: enquanto as classes A/B devem gastar R$ 590 bilhões durante o ano, as classes C, D/E podem passar de R$ 880 bilhões.
As peças da campanha circularam nos vagões do Metrô-Rio nas linhas 1 e 2 no início de dezembro, dia nacional de combate à pirataria. O início de dezembro foi escolhido também pela proximidade do Natal, período em que um número maior de pessoas vai às compras. Na estação da Carioca, onde passam todos os dias 120 mil pessoas, foi montada uma exposição mostrando as consequências negativas para a sociedade e para o cidadão das mercadorias falsificadas.
O presidente do Sistema Fecomércio-RJ, Orlando Diniz, entregou ao secretário-executivo do ministério da Justiça e presidente do Conselho Nacional de Combate à Pirataria, Rafael Thomaz Favetti, o estudo Pirataria no Brasil - Radiografia do Consumo. O documento traz uma análise da evolução dos cinco anos de elaboração da Pesquisa "O consumo de produtos piratas no Brasil".
"O Sistema Fecomércio-RJ acredita que, a pesquisa "O Consumo de Produtos Piratas no Brasil", o estudo Pirataria no Brasil - Radiografia do Consumo e o Movimento Brasil sem Pirataria, colaborem com o projeto estratégico Comércio contra a Pirataria, definido como um dos cinco prioritários pelo Conselho Nacional de Combate à Pirataria", conclui o presidente do Sistema Fecomércio-RJ, Orlando Diniz.
"Não há como agradecer a colaboração da Fecomércio-RJ, a única a realizar esse tipo de pesquisa nessa abrangência", afirmou o secretário-executivo do ministério da Justiça e presidente do Conselho Nacional de Combate à Pirataria Rafael Thomaz Favetti.
Rave Cultural 2010
11 de Dezembro de 2010, 0:00 - sem comentários aindaSábado, 11 de dezembro, a partir das 14h.
A Casa das Rosas – Espaço Haroldo de Campos de Poesia e Literatura faz aniversário e convida a todos para a quinta edição da Rave Cultural. Num evento em que a poesia é mestre de cerimônias, música, teatro e performances se encontram e fazem a festa.
Sarau da Casa – Especial
Das 22h às 24h.
Apresentação de Frederico Barbosa e Marco Pezão.
Você conhece o Sarau da Casa? Já participou? Qualquer que seja a resposta, não deixe de conferir essa edição mais que especial. Convidados-surpresa farão parte do elenco. Quem são eles? Você sabe? Você os conhece? Não perca!
Dê voz a um poema!
Apresentações musicais
Instituto Alana – Nureca
Das 14h às 15h.
A Casa das Rosas recebe o Instituto Alana, que atua junto ao público infantojuvenil com uma proposta interdisciplinar de mediação cultural. Seu núcleo de recreação, cultura e arte (Nureca) apresenta peças musicais para violão, flauta e voz.
Bico do Corvo
Das 18h às 19h.
Num show autoral, o trio – composto por Ricardo Vergueiro, no baixo e vocal; Breno Kruse, na guitarra, vocal e viola caipira; e Pedro Torres, na bateria – toca as canções que farão parte do seu primeiro disco e promete ser a revelação da nova música brasileira.
Jambra Trio
Das 20h às 21h.
Nesse show, que mescla o melhor das influências da MPB, o público poderá conferir as composições do grupo formado por Danilo Silva (violões), Fábio Faustino (bateria) e Guilherme Bandeira (vocal).
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Espetáculo teatral
O Gato Preto
Das 17h às 17h40.
Com Cia. Teatro Fobia.
O espetáculo teatral O Gato Preto, baseado na obra do grande escritor Edgar Allan Poe, pai dos contos de terror, relata a história de um homem em crise e entregue à perversidade.
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Sarau Poetas Seresteiros
Das 15h30 às 16h30.
“Poetas, seresteiros, namorados, correi! É chegada a hora de escrever e cantar”. Com Alice Lino, Andréa Soares, Atílio Avancini, Carmen Aranha, Darius Emrani, Dilma de Mello, Iara Machado, Fernanda Magalhães, Leila Kiyomura, Marcelo Chaves, Olívio Guedes e Sofia Machado. Participação da cantora Dulce Avancini e dos músicos João Heredia (violão) e Alberto Lima (pandeiro).
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Performance
Malditos Poetas!
Das 24h às 24h30.
Improvisação musical, vocal e visual a partir de poemas de Gregório de Matos, Sousândrade, Augusto dos Anjos e outros poetas marginais e malditos da história literária brasileira. Essa apresentação encerra a exposição homônima, preparada pelo coletivo Mallarmidia Lab, formado por Antônio "Panda" Gianfratti, Donny Correia, Fábio Vietnica e Ilo Codognotto.
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Lançamento de livros
Risco Editorial
A partir das 15h30.
Lançamento de Prévia Poesia e Paideuma (ensaios). Os livros foram realizados pela Secretaria de Estado da Cultura de São Paulo e produzidos pela Poiesis – Organização Social de Cultura.