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27 de Maio de 2009, 0:00 , por Software Livre Brasil - | Ninguém está seguindo este artigo ainda.

3º Conferência Brasileira de PostgreSQL (PGCon Brasil 2009)

3 de Junho de 2009, 0:00, por Software Livre Brasil - 0sem comentários ainda
de 23 até 24 de Outubro de 2009 http://pgcon.postgresql.org.br Unicamp, Campinas - SP

Em sua 3ª edição o PGCon Brasil estará sendo realizado em 3 salas simultâneas 6 categorias diferentes de apresentações:

  • Palestras;
  • Palestras avançadas;
  • Tutoriais;
  • Hacker Talks
  • Paineis
  • Lightning Talks

São esperadas mais de 400 pessoas para discutirem temas variados sobre PostgreSQL incluindo:

  • Casos de sucesso;
  • Novidades da versão 8.4 e o que está por vir na versão 8.5
  • Técnicas de migração;
  • Tuning e monitoramento;
  • PostGIS
  • Suporte a Decisão (BI)
  • Replicação e alta disponibilidade;
  • E muito mais!

Estarão presente alguns dos melhores profissionais da área bem como desenvolvedores nacionais e internacionais do PostgreSQL.



[pgbr-geral] Campanha dos 5 pontos para melhorar o nível da lista

12 de Maio de 2009, 0:00, por Software Livre Brasil - 0sem comentários ainda

Tem dias que a gente não deveria começar o dia lendo e-mails idiotas: veja o resultado na lista do PostgreSQL PGBR-Geral. Me pareceu que não sou só eu que estou cançado de ver isso on-line. É bem verdade que a resposta do Sr. Roberto Mello me acordou para a dura realidade do “Never ending September“. Mas fica abaixo o registro.

Senhores, eu sei que muitos que estão utilizando o PostgreSQL são novatos, estudantes e entusiastas. Sei que não é de bom tom tratar estas pessoas de forma seca e dura, pois são pessoas que futuramente vão apoiar a comunidade e utilizar o PostgreSQL em cenários mais sérios e coisa e tal. Mas hoje me deu os 5 minutos de fúria.

Vamos escrever melhor gente? Eu seu que não sou uma pessoa que contribui ativamente aqui na lista. Não respondo muita coisa. Mas venhamos e convenhamos, o nível das perguntas (e muitas vezes das
respostas e comentários também) desanima qualquer pessoa letrada que se esforça para se comunicar adequadamente.

Antes de disparar com a metralhadora para todos os lados, eu quero
dizer: entendo que os erros de ortografia e de digitação fazem parte da nossa vida. Eu mesmo cometo erros terríveis no meu blog e nos e-mails. A língua portuguesa é chata mesmo. Quando estou ajudando o
meu filho de 6 anos a fazer a lição de casa eu percebo como as regras
são confusas: G e J, c, ç, ss, z ou c e q, m ou n, r ou rr, e por aí vai. Mas inventaram os corretores ortográficos e eles estão aí para nos livrar da peste, da fome e da danação.

Proponho lançar uma campanha de 5 pontos aqui (a exemplo de zilhões de campanhas semelhantes em trilhões de listas por aí):

  1. O nome do banco de dados livre mais avançado do mundo é ‘PostgreSQL’ ou simplesmente ‘postgres’. Sim, você pode escrever sem acentos e sem letras maiúsculas. Pode até abreviar para PG numa lista mais informal como a nossa. Mas não use nenhuma outra forma, ok? É como mandar um cartão de dia dos namorados com o nome da garota escrito errado. Na dúvida repita em voz alta para não errar mais:  postgres, postgres, postgres. Dá um bom mantra, é relaxante, tente novamente: postgres, postgres, postgres…
  2. Guarde o miguxes para os seus amigos do tempo do ensino fundamental. Se você escreve ou até fala assim, guarde este segredo terrível para você e aqueles que praticam isso. Não abrevie palavras como se estivesse num chat e principalmente não utilize expressões escritas propositalmente erradas. Conheço muita gente da velha guarda que sente dificuldade em ler menssagens assim. O resultado? Não respondem. Eu não respondo mais e sei de gente muito boa que também não responde.
  3. Descrevam o problema! Gente, nós não conhecemos o seu ambiente, não vemos os erros que estão acontecendo na sua tela e não sabemos o que você fez. Nós não vamos adivinhar se você não contar. Dizer simplesmente: “estou com um problema no postgres e nada funciona aqui” pode conter o nome do banco de dados escrito corretamente, pode até fazer um bom uso da língua portuguesa, mas não nos diz nada. Se você se sente apenas frustrado e quer desabafar, recomendo uma boa cerveja, ver desenhos animados na TV ou até mesmo conversar com alguém no IRC. Mas dizer que não funciona e não citar o contexto não vai lhe ajudar.
  4. Se o seu chefe/professor mandou você fazer um trabalho com PostgreSQL para ontem e você precisa de alguém que faça uma parte do trabalho para você, a lista será um ótimo lugar para você encontrar um profissional que lhe cobrará um preço justo pelos seus trabalhos. Não, não vamos fazer o trabalho de graça por você. Por favor não peça.
  5. Uma boa pergunta é metade do caminho para encontrar a resposta. Se você leu a documentação, pesquisou na Internet, testou e não conseguiu fazer o que você queria, você deve ter uma dúvida. Gaste um tempo na elaboração da pergunta. Pense um pouco.
    • Se você leu um monte de documentações (principalmente a oficial) e não entendeu nada, seu problema é de compreensão de texto. Estude inglês ou português e principalmente leia mais. Um livro por mês seria uma boa meta para você. Mas pelo menos 2 bons livros por ano é o mínimo que um cidadão alfabetizado deveria se habituar a ler. Revistas em quadrinhos são muito legais (eu adoro) mas não contam aqui.
    • Se você testou vários how-tos e receitas de bolo prontas e nada funcionou, vá ler a documentação oficial antes de sair perguntando. Um bom tutorial sempre tem referências. Leia as referências. Ocorre que um tutorial se refere a uma situação específica. Pode não ser o seu caso. Você pode precisar de adaptações. Para quem tem uma boa base de conhecimento (por exemplo, para quem leu a tal da documentação…) o tutorial é muito interessante. Para quem cai de paraquedas, costuma ser um desastre.
    • Se você pesquisou um bocado e leu um bocado e conseguiu evoluir até um certo ponto e depois travou. Você deve ter uma genuína dúvida. Mande um e-mail para nós. Escreva bem, descreva o seu processo e nós lhe ajudaremos. Mas antes de enviar o e-mail, lembre-se que você gastou um tempão para chegar onde está. Se você souber exatamente o que você não está entendendo e souber materializar sua dúvida em forma de um texto, seu problema estará muito próximo da solução. É muito comum se passarem 5 ou 10 e-mails numa lista até que as pessoas entendam precisamente o que você quer saber. Pergunte bem e você terá uma boa resposta. Mais que isso, você será respeitado pelo seu esforço em pesquisar antes e também pela sua capacidade de elaboração de questões relevantes.

Há alguns anos atrás, quando o PostgreSQL começou a ganhar mais visibilidade no Brasil (no lançamento do PostgreSQL 8.0 para ser mais exato), houve uma grande tensão na lista por causa da invasão dos miguxos, analfabetos digitais e até folgados mesmo que caiam diariamente de paraquedas na lista. Eu não acho que espantar esta turma nos ajudará em alguma coisa. Mas se as pessoas vem à lista para aprender alguma coisa, espero aqui estar dando a minha contribuição pedagógica. Sim, eu sou um brasileiro e não desisto nunca!



PGDays pelo Brasil afora!

12 de Maio de 2009, 0:00, por Software Livre Brasil - 0sem comentários ainda

Senhores, o que parecia uma mera proposta de fim de evento se transformou numa maratona. 5 eventos em cerca de 2 meses: Brasília - DF, São Paulo - SP, Porto Velho e Ji Paraná - RO, Porto Alegre - RS e por fim Florianópolis - SC. A melhor parte: eu não tive que mover uma palha para tudo isso acontecer! Isso mesmo, várias pessoas se dispondo a organizar eventos regionalmente.  E digo mais, por pouco não ocorrem eventos no Paraná, Rio de Janeiro e Ceará também. Quem sabe em 2010?

Bom, apesar de não ter contribuído com a organização, eu acabei aceitando o convite feito no próprio PGCon 2008 de ir para Rondônia. Então eu e o Sr. Euler Taveira fomos de avião para lá. O Sr. Euler, diga-se de passagem virou arroz de festa e está indo a quase todos os PGDays. Só não vai para SC por um motivo simples: vai estar no canadá no PGCon internacional nesta data.

Cada evento traz consigo características próprias: em DF, o Sr. Jair Silva mostrou um pouco do mega ambiente corporativo da Caixa Econômica Federal utilizando PostgreSQl e houve também um longo tutorial sobre replicação com o Sr. Dickson Guedes. Em SP, foram 6 palestras com a grade mais diversificada até o momento. Em RO, foi o maior público até agora. Não tenho os números ainda, mas se juntarmos os dois dias de evento em Porto Velho e Ji Paraná certamente contaremos com algo na casa das 300 pessoas. No RS temos uma renovação nos palestrantes, tendo 3 pessoas que não palestraram em nenhum PGCon Brasil na grade. Por fim, teremos o PGDay SC que ainda não tem a grade fechada, mas é o primeiro a estrear um sistemas de inscrições integrado no próprio site da comunidade.

Enfim, muita coisa boa rolando. O povo do FISL 10 já avisou que quase todas as propostas de palestras sobre banco de dados são para PostgreSQL. Não é muita novidade para nós… ano passado também foi assim. De qualquer forma, eu diria que a comunidade tem realmente se destacado nos últimos tempos.

Meus parabéns a todos os organizadores!

Não achou nenhum link? Tudo o que você quer saber sobre eventos da comunidade brasileira de PostgreSQL está aqui.



PostgreSQL a mil

22 de Abril de 2009, 0:00, por Software Livre Brasil - 0sem comentários ainda

Senhores, faz tempo que não escrevo por aqui… muita coisa acontecendo. Muita mesmo. Então vamos juntar tudo e ver o que sai:

  • Apesar do fiasco da campanha “Adote um artigo sobre PostgreSQL“, a nossa página wiki internacional conta hoje com 14 artigos. É pouco, mas já é alguma coisa. E agora é oficial, os artigos em pt_BR vão ficar lá mesmo. Espero que com o tempo nós tenhamos novos ótimos artigos por lá;
  • O novo site feito em Drupal 6 finalmente ficou pronto. Sim, temos um novo site em http://www.postgresql.org.br com novo visual, novas funcionalidades, novo conteúdo e nova dinâmica de atualização. Você também pode contribuir com novos conteúdos, basta se cadastrar e escrever. Tenho aqui que agradecer os esforços de muitos que ajudaram nesta empreitada, particularmente o Nei Rauni Santos, Dickson Guedes, Felipe van de Wiel e Athur Furlan. Devagarinho,  nosso Webmastar Guedes está adicionando novas funcionalidades. Longa vida ao site!
  • 5 PGDays espalhados pelo país ocorrendo entre abril e maio deste ano. DF, SP, RO, SC e RS. Não é mole não… o povo está se mexendo e as coisas estão acontecendo.  O primeiro a acontecer foi o de Brasília com mais de 100 participantes em um dia repleto de palestras. Esta semana é a vez de São Paulo e na semana que vem eu vou para Rondônia que terá um PGDay em duas cidades: Porto Velho e Ji Paraná. Já tomei minha vacina contra febre amarela e vou lá finalmente conhecer de perto o povo que usa o PostgreSQL para salvar a Amazônia!
  • A organização do FISL 10 já começou. O nosso wiki onde estão os documentos relacionados a nossa organização interna já tem uma página com algumas das palestras que estão sendo propostas para o nosso evento comunitário lá.
  • A organização do PGCon Brasil 2009 também está andando. Espero que até o final do mês o site do evento já esteja no ar também. Enquanto isso a captação de recursos já está a mil por hora, graças ao nosso reforço do Fernando Ike.
  • Eu recebi nova incumbência este ano. Na última reunião da comunidade eu assumi a tarefa de cuidar da prestação de contas e tesouraria do PGCon Brasil 2009. Tarefa trabalhosa, uma vez que quem me conhece sabe como sou exigente quando se fala em transparência.
  • E por fim a maior de todas as novidades, saiu o Beta1 do PostgreSQL 8.4!!! Sim, sim, podemos aguardar uma nova versão em breve. Eu já estou testando ele por aqui e posso garantir que tem muita coisa boa pela frente. Mas isto, é assunto para outro longo post.


Oracle compra Sun e não é 1º de Abril

21 de Abril de 2009, 0:00, por Software Livre Brasil - 0sem comentários ainda

Sim, após a brincadeira infame de 1º de abril que postei aqui sobre a compra do MySQL… não é que vem a Oracle e faz uma oferta pela Sun? As coisas parecem que não andam muito bem para a gigante IBM. No ano passado a HP comprou a EDS por 14 BI esquentando a concorrência no setor de serviços, e agora é a Oracle que compra a Sun pela ninharia de 7BI. Para se ter uma idéia de como isso é pouco, a Oracle pagou no começo do ano passado 8,5 BI pela BEA e a Sun pagou 1 BI pela MySQL AB. Em tempos de crise quem tem dinheiro em caixa é rei…

E assim como o Yahoo se negou a ser comprado pela Microsoft (por cifras astronômicas em tempos pré crise), a Sun parece ter não gostado muito da oferta da IBM e aceitou uma oferta ligeiramente superior da Oracle. E zilhões de dúvidas vem a cabeça. E agora o que serão dos projetos livres da Sun? Java, OpenOfficce, MySQL, Solaris e por aí vai. Ninguém sabe… mas a primeira coisa que percebemos é que o mercado corporativo de TI vai se afunilando entre gigantes como IBM, Microsoft, HP, Dell e Oracle. Mas seria bom dar uma olhada na Oracle um pouco mais de perto.

  • A Oracle surgiu como um dos primeiros SGDBs relacionais do mercado, logo depois do DB2 da IBM. Se é verdade que o DB2 ainda dita a maior parte do padrão ISO SQL, a Oracle já lidera claramente este mercado há alguns anos;
  • Se é verdade que até a década de 90 a Oracle se firmou no mercado como desenvolvedora do maior banco de dados do mercado, também é verdade que ela virou a mesa e tem hoje uma suite completa de soluções de grande porte:
  • Se por um lado a Oracle tem uma política de licenciamento que lhe cobra por uma base de testes, um stand by e possui inúmeras funcionalidades e parâmetros não documentados nos seus produtos, oferece o download livre para qualquer um baixar e testar seus produtos e uma enorme biblioteca de documentação pronta para baixar e imprimir, em versão PDF ou HTML.
  • Sim, a Oracle investe em Software Livre sim. Tem inclusive um portal para isso, o http://oss.oracle.com/ com projetos como o OCFS2 e o Btrfs, dois poderosos sistemas de arquivos. Além disso, a Oracle tem uma contribuição intensa no kernel do Linux já faz um bom tempo.
  • Sim, a Oracle tem uma política monopolista e compra tudo que está a sua frente. Mas ao contrário de querer dominar a Internet, como a Microsoft e o Google, o foco da Oracle é bem claro: soluções corporativas para grandes empresas. E diga-se de passagem, ela tem crecido numa velocidade incrível neste segmento. Porém, se a excelência de suas soluções em banco de dados deram uma fama de competência e confiabilidade em seus produtos, o mesmo não se pode dizer sobre as suas demais aplicações que rodam sobre o seu banco de dados. O Oracle Aplication Server é uma colcha de tecnologias livres empacotadas como um monstro de várias patas e nenhum cérebro. E vai a Oracle já avisando que depois de abandonar o terrível Forms e Reports, vai abandonar o fiasco do OAS também em função de uma plataforma Java melhor… é esperar para ver. Os seus ERPs também não são a oitava maravilha em termos de tecnologia (ALGUM É)???? O PeopleSoft por exemplo não tem uma única chave estrangeira no banco de dados, fazendo toda a integridade referencial dentro da aplicação. Não é bem o que a Oracle sempre pregou nos seus manuais.
  • O suporte da Oracle é muito eficiente, funciona 24/7 de verdade. Podem lhe atender no Brasil, EUA, Japão, Índia ou onde quer que seja necessário para atendê-lo em qualquer horário. Mas veja: o nível básico de suporte (independente no nome bonito que se dê)  por e-mail, dá um trabalhão para abrir um chamado. Uma das coisas mais irritantes no site de suporte da Oracle é que eles utilizam tecnologia da Oracle para montar o portal web. É horrível, quem está acostumado com o Gmail e outras interfaces cheias de Ajax como o Wordpress sabe o quão terrível é o metalink da Oracle. Fizeram uma versão nova com uso de Flash… piorou!

Então se por um lado a Oracle tem tradição com Software Livre, não tem foco em produtos na linha do MySQL e do OpenOffice. É claro que se é para minar a concorrência com a Microsoft pelo mercado de médio porte, pode não ser má idéia investir um pouco neles, mas não acredito que será o foco principal deles. É claro que podem surgir estratégias inovadoras junto ao MySQL… ele pode se tornar mais aberto ao Oracle e virar um novo Times Ten, mas não acho que vai perdes suas características atuais. Manter o Marketshare do MySQL, apesar de não trazer muito lucro será muito bom para a Oracle que pegará duas pontas do mercado. Já o Solaris o Java são com certeza algo de interesse por parte da Oracle. Veja que o Btrfs que a Oracle criou é baseado no ZFS que por problemas de licenças da Sun, não pode ser agregado ao Linux que usa GPL. Daí se vê a preocupação da Oracle com algumas boas tecnologias encontradas no Solaris. O Java então… toda a suite que roda sobre os bancos de dados Oracle usa Java. Isso sim é um tiro certeiro. Já os servidores SPARC são bons competidores para os servidores da HP e IBM. São caros, mas tem um mercado cativo ainda bem definido em soluções de grande e médio porte.

Mas temos um perdedor claro aqui: o PostgreSQL que vinha sido apoiado pela Sun está certamente fadado a perder esta condição. É claro que existem outras e muitas outras empresas apoiando. Mas a ausência da Sun será sentida, com certeza.

OBS: O artigo do Peter Eisentraut é bem interessante. Acho que concordo com quase tudo que ele diz. Vale a pena dar uma olhada .