No final dos anos 70, quando eu ainda passava por uma adolescência tardia, fui morar na fervilhante Londres de então. Lá, conheci gente do mundo todo, inclusive uma francesa, estudante de espanhol, que se tornou minha melhor amiga e com quem vim a dividir o aluguel. Conversavamos normalmente em inglês, mas gostávamos de falar em francês ou espanhol quando queríamos que ninguém mais entendesse o que conversavamos. Um dia, ao sair, deixei um bilhete para ela, em português. Quando voltei, ela estava maravilhada por ter compreendido o que estava escrito. “Agora sei que podemos conversar em quatro línguas e, assim, podemos nos entender melhor”, disse ela. Florence (era esse o seu nome) estava certa. Ao contrário da ideia que tenta nos passar o mito da Torre de Babel, o importante não é falar em uma só língua em que ninguém se entende, mas abrir a mente para compreender os outros em sua totalidade, o que inclui o respeito aos demais idiomas e dialetos do mundo
O berço do idioma português - (@silviakochen)
28 de Junho de 2011, 0:00 - sem comentários ainda | Ninguém está seguindo este artigo ainda.
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