Myrian Rios disse querer não ter o direito de contratar uma babá lésbica para tomar conta de suas filhas (imaginárias), e de não contratar um gay para ser motorista dos seus filhos (esses reais). Acho válido, já que ela acredita que ser homoafetivo é coisa do capeta, e ela é católica fervorosa e acredita em um monte de coisas que eu não acredito, mas procuro respeitar. Eu acho que ela tem todo o direito de não contratar pra trabalhar na casa dela quem age com uma ‘conduta’ que ela, contratante, considera inadequada, e explico: eu, Juliana, agnóstica, nunca, jamais, em tempo algum, colocaria dentro da minha casa, para trabalhar, alguém que fosse homofóbico, racista, classista, sexista ou que tenha qualquer outro comportamento que eu não tolere (fundamentalistas religiosos, por exemplo). Eu não concordo que homoafetividade seja coisa do capeta, até porque eu nem acredito em capeta, mas a religião dela diz que é assim, e não sou eu que vou me meter nessas questões de fé. Cada um acredita no que quer, e tem o direito de escolher, por questões pessoais, quem vai trabalhar dentro de casa. O que pegou foi a argumentação preconceituosa e cruel.
A babá sapata, o motorista viado e a má fé! - (@jufreitascs)
28 de Junho de 2011, 0:00 - sem comentários ainda | Ninguém está seguindo este artigo ainda.
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