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27 de Maio de 2009, 0:00 , por Software Livre Brasil - | Ninguém está seguindo este artigo ainda.

Folha de S. Paulo liga doleiro Alberto Youssef a Eduardo Campos

17 de Abril de 2014, 0:04, por Software Livre Brasil - 0sem comentários ainda

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Na Folha de S. Paulo de ontem

Irmão de dirigente do PSB pediu dinheiro a doleiro, diz polícia

Mensagens indicam repasses a parente do ex-ministro Fernando Bezerra, aliado de Eduardo Campos em PE

Depósitos de Alberto Youssef alimentaram as contas do filho e da mulher do ex-presidente da Codevasf

ANDRÉIA SADI, DE BRASÍLIA

Ex-presidente da Codevasf (Companhia de Desenvolvimento dos Vales do São Francisco e do Parnaíba) e irmão do ex-ministro Fernando Bezerra, Clementino de Souza Coelho foi flagrado na Operação Lava Jato, da Polícia Federal, pedindo dinheiro para o doleiro Alberto Youssef.

Clementino presidiu por um ano a Codevasf, uma empresa pública vinculada ao Ministério da Integração Nacional, comandado por Fernando Bezerra de 2011 a 2013. Bezerra, que escolheu o irmão para o cargo, chefiou o ministério por indicação do PSB e é homem de confiança do ex-governador de Pernambuco Eduardo Campos, pré-candidato do PSB ao Planalto.

A PF interceptou trocas de e-mails de Clementino com o doleiro, preso desde março.

A polícia encontrou nas mensagens comprovantes de depósito em valores fracionados para “João”, além de pedidos de dinheiro para “Maria” e “Fábio”.

Números indicados por Youssef nas mensagens como os dos CPFs dos favorecidos correspondem aos documentos de João Clementino de Souza Coelho e Maria Cristina Navarro de Brito, respectivamente, filho e mulher de Clementino de Souza Coelho.

“Fábio” é descrito pela PF como Fábio Leivas, que a polícia não diz quem é. A Folha não conseguiu identificá-lo.

Em um dos e-mails, de 30 de janeiro deste ano, Clementino enviou a Youssef, a quem chama de primo”, dados de uma conta bancária com os dizeres: “assim sendo fica: Fabio 30, Maria aprx 35, joao 60″. A expressão “aprx” significa “aproximadamente”.

No dia seguinte, o ex-presidente da Codevasf cobrou por e-mail: por favor, assegure que as entregas serão feitas hoje ainda os 3 endereços fornecidos, sendo JOAO 60, FABIO 30 E MARIA OS 35…”.

No dia 4 de fevereiro, Youssef enviou os dados bancários de João Clementino e Maria para um contato que a PF suspeita auxiliar o doleiro no possível “cometimento do crime de evasão de divisas”.

O contato do doleiro escreveu “60.000,00″ embaixo do nome de João e “35.289,00″ embaixo de “Maria”. A PF apreendeu ainda comprovantes de depósitos em nome de João Clementino, em valores diversos, segundo o relatório: “R$ 500, R$ 10.000, R$ 9.900″.

A Folha tentou falar ontem diversas vezes com Clementino e Maria Cristina. Deixou recados com uma funcionária do casal, mas não obteve resposta. A Folha não conseguiu localizar João Clementino.

Procurado pela Folha, o ex-ministro Fernando Bezerra disse desconhecer o assunto e prometeu entrar em contato com o irmão para que ele desse mais esclarecimentos, mas não pôde localizá-lo.

Bezerra deixou o governo em 2013, após Eduardo Campos romper com o PT para se lançar candidato ao Planalto. Segundo Bezerra, Clementino não é filiado ao PSB.

Em janeiro de 2012, Clementino teve de deixar a presidência da Codevasf, após acusações de que Bezerra teria ignorado o decreto antinepotismo ao manter o irmão na estatal durante um ano. Ele foi nomeado após Bezerra tomar posse no Ministério da Integração Nacional.

A Codevasf possui um orçamento bilionário para investir em obras como a perfuração de poços para o combate à seca no Nordeste.


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O “socialista” Eduardo Campos faz defesa do capitalismo e das privatizações

16 de Abril de 2014, 23:36, por Software Livre Brasil - 0sem comentários ainda

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O pré-candidato à Presidência, Eduardo Campos (PSB), defendeu ontem no Rio de Janeiro as privatizações, o capitalismo, o lucro da iniciativa privada e sugeriu que o governo da presidenta Dilma Rousseff (PT) fez concessões “a contragosto” na área de infraestrutura.

Defendeu ainda que as empresas privadas lucrem mais com o Estado do que no mercado financeiro/bancos.

Típica política entreguista que garante muito dinheiro para o grande capital, que quase faliu o Estado brasileiro no governo de FHC (PSDB).


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Vox Populi: Dilma tem 40% e vence já no 1º turno, adversários com apenas 26%

16 de Abril de 2014, 23:06, por Software Livre Brasil - 0sem comentários ainda

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Na pesquisa Vox Populi/CartaCapital realizada entre os dias 6 e 8 de abril a presidenta Dilma Rousseff (PT) aparece com 40% das intenções de voto e seus adversários somam 26%.

Aécio Neves (PSDB) tem apenas 16%, Eduardo Campos (PSB) com míseros 8%, Pastor Everaldo Pereira (PSC) 2%, e os pré-candidatos Levy Fidelix (PRTB), Randolfe Rodrigues (PSOL), Eymael (PSDC) e Mauro Iasi (PCB) com menos de 1%. Votos brancos ou nulos 15%, não sabem/não responderam 18%.

O instituto ouviu 2.200 eleitores em 161 municípios, com margem de erro de 2,1 pontos percentuais.


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Para quem perdeu o eclipse lunar “Lua de Sangue”

15 de Abril de 2014, 20:26, por Software Livre Brasil - 0sem comentários ainda

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Em Curitiba foi assim:

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Contribuição do Edson Rimonatto


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Secretaria Municipal do Abastecimento de Curitiba quer terceirizar Armazéns da Família

15 de Abril de 2014, 20:09, por Software Livre Brasil - 0sem comentários ainda

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Do Sismuc

Proposta de terceirização nos armazéns vai na contramão da melhoria do atendimento

A Secretaria Municipal do Abastecimento (Smab) convocou os trabalhadores de Armazéns da Família hoje (segunda, 14), em pleno dia de folga, para apresentação de proposta considerada uma forma aberta de terceirização do atendimento em caixa (PDVs) nos armazéns.

A proposta da Prefeitura, de acordo com os presentes na reunião, é a retirada de todos os agentes administrativos que hoje fazem a operação de caixa do armazém. Em lugar deles, será estendido o contrato para empresa terceirizada, chamada Orbenk, para atendimento em caixa. Hoje, a empresa realiza a reposição de mercadorias nos armazéns.

O processo de remanejamento do agente administrativo entre as diferentes secretarias é considerada a solução pelos servidores. Entretanto, embora o secretário da pasta, Fernando Klein Nunes, admitiu o desgaste emocional e físico dos servidores, com o terceirizado não seria diferente, pois o problema é o processo de trabalho, que se mantém impróprio.

Hoje a Prefeitura aponta a eliminação do cargo de operador de caixa sem que se saiba para quais secretarias os agentes administrativos serão realocados.

A diretoria do Sismuc não considera esta a melhor solução para o problema. A medida pega os servidores de surpresa. “Estávamos tendo avanço na compreensão da necessidade de melhorias no processo de trabalho nos PDVs. Fizemos uma reunião com esse ponto de pauta na semana passada. A proposta surge sem diálogo anterior”, critica Juliano Soares, da coordenação do Sismuc. Agora, o sindicato deve fazer uma contraproposta sobre o tema.

O Sismuc se posiciona contrário à terceirização porque acredita que, com isso, o serviço público de qualidade é prejudicado. “Ao não garantir o vínculo do trabalhador, as condições de trabalho se tornam mais precárias e os salários menores. Com isso, torna-se mais difícil a prestação de contas do serviço para a sociedade, um serviço que é de utilidade pública”, complementa Soares.

Justificativa oficial da Prefeitura

“O objetivo é, assim como ocorre na iniciativa privada, modernizar o serviço público de abastecimento para garantir maior eficiência, redução de filas e ampliação do atendimento, o que possibilitará a abertura de novas unidades a partir do próximo ano”, justifica em nota hoje (14) a Prefeitura de Curitiba (leia aqui).

Rotatividade

É conhecida a rotatividade que caracteriza o trabalho em caixa de atendimento na iniciativa privada. Dados apontam o período de três meses como o suficiente para a pessoa adoecer, ser demitida ou pedir demissão – o que dificulta o vínculo e a luta por melhorias no local de trabalho.

Redução na gratificação

Na análise da coordenação do Sismuc, a medida pode reduzir o valor da gratificação dos servidores. Pode também prejudicar a aposentadoria. Hoje, a gratificação dos agentes administrativos em caixa é de 42%, vinculada à tabela salarial, que incide sobre o padrão 230 (referência H). De acordo com decreto oficial, esse valor é alterado para 20% da gratificação para o servidor que trabalha na portaria, que é a outra função que, segundo a Prefeitura, restará no armazém – além da coordenação.

No tema da aposentadoria, outro risco está colocado. “A partir do momento em que a Prefeitura não contrata mais pessoas via concurso, quem pagará a aposentadoria do servidor público, se não há mais contribuição para o regime de previdência próprio dos servidores (IPMC)?”, analisa a coordenação do Sismuc.

Autor: Pedro Carona


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