Pesquisa: ricos e brancos invadiram as ruas dia 15 de março contra Dilma
24 de Março de 2015, 14:44 - sem comentários aindaA Fundação Perseu Abramo divulgou pesquisa “Manifestações de Março/2015” sobre as manifestações ocorridas nos dias 13 e 15 de março de 2015, com o objetivo de conhecer o perfil dos manifestantes e seu posicionamento político, bem como suas percepções e expectativas frente ao atual momento da conjuntura nacional.
A pesquisa ouviu 839 pessoas no total, nos dois dias de manifestações, em São Paulo. A margem de erro para a amostra do dia 13 é de 5.4 pontos percentuais, e para a do dia 15 é de 4.13 pontos percentuais para mais ou para menos, com intervalo de confiança de 95%.
A pesquisa mostra, entre outras coisas, que no dia 15 foram os ricos e a classe média alta que pediu a cabeça da presidenta Dilma Rousseff (PT). Uma grande maioria de brancos (por isso o termo “elite branca”), votantes em Aécio Neves (PSDB) e pessoas contrárias aos sindicatos.
Clique para exibir o slide.Arquivado em:Política Tagged: 15 de março de 2015, Dilma, Impeachment
Governo Beto Richa extermina CPI da Corrupção que o investigaria
24 de Março de 2015, 14:01 - sem comentários aindaA bancada de deputados estaduais que apoiam o governador do Paraná, Beto Richa (PSDB), enterrou a tentativa da oposição de abrir uma CPI para investigar o esquema de corrupção que envolve auditores da Delegacia da Receita Estadual de Londrina.
Os espertos e subservientes deputados que apoiam Richa entraram com pedido de CPI de cinco temas de menor importância, para travar a CPI da Corrupção.
O deputado Felipe Francischini (Solidariedade), filho do secretário de segurança de Richa, Fernando Francischini (delegado federal e deputado federal licenciado) pediu para criar CPI da explosão dos caixas eletrônicos. Um perfeito pateta.
Fernando Scanavaca (PDT) pediu CPI para ocupação funciária de Pontal do Paraná, a cantora gospel Mara Lima (PSDB) pediu duas CPIs, a de maus tratos contra os animais e as mulheres, e Ricardo Arruda (PSC, partido de Ratinho Junior), que investigar a cobrança ilegal de taxas de corretagem na construção civil.
O líder do governo Richa, Luiz Claudio Romanelli (PMDB), foi enfático contra a investigação da corrupção: “não aprovaremos a instalação dessa CPI, que tem fins políticos”.
O presidente da Assembleia, deputado Ademar Traiano (PSDB, mesmo partido de Richa), entende que as cinco CPIs inúteis não foram uma manobra para barrar as investigações de corrupção no governo: “eu acho que não. São todos temas bem atinentes a questões da sociedade”.
Apenas os seis deputados da oposição Tadeu Veneri, Professor Lemos e Péricles de Mello, do PT, e Requião Filho, Anibelli Neto e Nereu Moura, do PMDB, mais Marcio Pacheco (PPL) e Tercílio Turini (PPS) assinaram pela criação da CPI da Corrupção na Receita.
No Paraná o mar de lama da corrupção é jogado para debaixo do tapete.
Arquivado em:Política Tagged: Beto Richa
Governo Beto Richa extermina CPI da Corrupção que o investigaria
24 de Março de 2015, 14:01 - sem comentários aindaA bancada de deputados estaduais que apoiam o governador do Paraná, Beto Richa (PSDB), enterrou a tentativa da oposição de abrir uma CPI para investigar o esquema de corrupção que envolve auditores da Delegacia da Receita Estadual de Londrina.
Os espertos e subservientes deputados que apoiam Richa entraram com pedido de CPI de cinco temas de menor importância, para travar a CPI da Corrupção.
O deputado Felipe Francischini (Solidariedade), filho do secretário de segurança de Richa, Fernando Francischini (delegado federal e deputado federal licenciado) pediu para criar CPI da explosão dos caixas eletrônicos. Um perfeito pateta.
Fernando Scanavaca (PDT) pediu CPI para ocupação funciária de Pontal do Paraná, a cantora gospel Mara Lima (PSDB) pediu duas CPIs, a de maus tratos contra os animais e as mulheres, e Ricardo Arruda (PSC, partido de Ratinho Junior), que investigar a cobrança ilegal de taxas de corretagem na construção civil.
O líder do governo Richa, Luiz Claudio Romanelli (PMDB), foi enfático contra a investigação da corrupção: “não aprovaremos a instalação dessa CPI, que tem fins políticos”.
O presidente da Assembleia, deputado Ademar Traiano (PSDB, mesmo partido de Richa), entende que as cinco CPIs inúteis não foram uma manobra para barrar as investigações de corrupção no governo: “eu acho que não. São todos temas bem atinentes a questões da sociedade”.
Apenas os seis deputados da oposição Tadeu Veneri, Professor Lemos e Péricles de Mello, do PT, e Requião Filho, Anibelli Neto e Nereu Moura, do PMDB, mais Marcio Pacheco (PPL) e Tercílio Turini (PPS) assinaram pela criação da CPI da Corrupção na Receita.
No Paraná o mar de lama da corrupção é jogado para debaixo do tapete.
Arquivado em:Política Tagged: Beto Richa
Movimento Vem Pra Rua confessa que membros atuam de forma anônima
23 de Março de 2015, 23:22 - sem comentários aindaNo programa Roda Viva da TV Cultura o líder do movimento Vem Pra Rua acabou de confessar que seus membros atuam no anonimato.
Essa é a grande diferença dos movimentos de esquerda e de direita. Por mais que as pessoas que atuam na esquerda saibam que podem ser prejudicados na sua luta política, têm coragem e mostram a cara e os nomes.
Já os empresários e ricos profissionais liberais que financiam o Vem Pra Rua e outros movimentos golpistas, se escondem atrás de seu dinheiro, do seu poder econômico.
Mostrem a cara!
Arquivado em:Política Tagged: Vem Pra Rua
Salo de Carvalho critica a mercantilização da educação
23 de Março de 2015, 22:14 - sem comentários aindaO Prof. Dr. Salo de Carvalho, jurista criminalista gaúcho que agora é professor da Faculdade Nacional de Direito da UFRJ, publicou um interessante texto no site Draft sobre advocacia e magistério superior (clique aqui para acesso ao texto completo). Separei suas afirmações nas quais o professor critica a mercantilização da educação superior no Brasil:
“Melhor seria falar no desencanto com os rumos pedagógicos nas universidades privadas.”
“Os critérios pedagógicos, atualmente, estão todos submetidos à busca de resultados financeiros. O ensino foi transformado em uma mercadoria barata e o desenvolvimento pedagógico em uma relação de consumo pueril. Para mim, essa é uma questão decisiva: universidade não é empresa; educação não é uma relação de consumo.”
“Refiro uma lógica gerencial burocrática que anula as possibilidades pedagógicas e que hoje domina o ensino do Direito de cima a baixo.”
“Essa necessidade de preenchimento de vagas se transforma em uma disputa insana das instituições privadas por alunos. O efeito: o professor se converte em um funcionário que trabalha exclusivamente para satisfazer os interesses dos alunos. O processo todo pode ser representado pela dupla mensagem que frequentemente paira na sala dos professores. O discurso oficial: os professores devem ser exigentes ao máximo, inclusive reprovando os alunos que não alcançam suficiência. Já o discurso subliminar é: o aluno é o seu empregador e você deve tratá-lo desta forma. O estrago que essa lógica produz no ensino e, em consequência, no mercado de trabalho e no acesso dos cidadãos à Justiça é imenso. Estrago seguido de profundo mal-estar entre os professores que ainda acreditam na docência, que possuem comprometimento com seus alunos, que percebem a educação como uma das poucas ferramentas verdadeiramente revolucionárias.”
“Mesmo assim, nas instituições públicas o controle da comunidade acadêmica acaba sendo maior, com maior possibilidade de denúncia e de resistência contra aquelas práticas.”
Arquivado em:Direito, Política Tagged: educação, mercantilização, Salo de Carvalho