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27 de Maio de 2009, 0:00 , por Software Livre Brasil - | Ninguém está seguindo este artigo ainda.

Manual do Calouro editado pelo PDU do Direito da UFPR causa polêmica nacional

29 de Março de 2012, 0:00, por Software Livre Brasil - 0sem comentários ainda

Hoje na Folha de S. Paulo

Manual de calouros dita ‘obrigação sexual’ de aluna

Texto foi feito por estudantes de direito da Universidade Federal do Paraná

Material diz que mulher ‘tem a obrigação de dar’ e que não pode ser parcelado; peça foi considerada machista

JEAN-PHILIP STRUCK
DE CURITIBA

Um “manual de sobrevivência” que afirma que garotas têm a obrigação de “dar” causou indignação ao ser distribuído por um grupo de alunos de direito da UFPR (Universidade Federal do Paraná) para calouros do curso.

O livreto “Como cagar na cabeça de humanos”, cujo título faz referência aos pombos que vivem no teto da sede da faculdade de direito, tem oito páginas.

Nele, entre dicas sobre os melhores lugares para beber na região, há um tópico que promete mostrar ao calouro como “se dar bem na vida amorosa utilizando a legislação brasileira”.

Segundo o manual, se uma garota prometer “mundos e fundos (principalmente fundos)” e der apenas um beijo, o calouro deve citar o artigo 233 do Código Civil para conseguir fazer sexo.

“Obrigação de dar: ‘a obrigação de dar coisa certa abrange os acessórios dela embora não mencionados’”, segundo o artigo.

Afirma ainda que, se uma garota disser “vamos com calma”, o aluno deve dizer “não pode o devedor obrigar o credor a receber parte em uma prestação e parte em outra”, segundo um trecho do artigo 252. E conclui: “Ela vai ter que dar tudo de uma vez”.

CENTRO ACADÊMICO

O material foi produzido pelo PDU (Partido Democrático Universitário), grupo que até 2011 comandava o centro acadêmico local, e começou a ser distribuído neste mês.

Ele acabou despertando a ira de grupos feministas e de esquerda da UFPR, que o acusaram de ser “machista” e de incitar a prática de estupro. O curso tem 1.100 alunos.

Uma nota de repúdio foi publicada anteontem na internet pelo PAR (Partido Acadêmico Renovador), que comanda atualmente o centro acadêmico, e outros quatro grupos da universidade.

Para a aluna Maine Tokarski, 20, o manual dá a entender que as mulheres são um objeto que pode ser “usado”. “Ninguém aceita uma piada racista, então por que aceitar uma contra as mulheres?”

Os alunos que se sentiram ofendidos iriam decidir ontem à noite se fariam uma queixa contra os autores à direção da faculdade.

A reportagem não conseguiu localizar os diretores da faculdade para comentar o caso. Os autores do manual foram procurados, mas não responderam ontem aos recados deixados pela Folha.

“Homem com vinte e poucos anos não sabe, como dizia Nelson Rodrigues, dar bom dia a uma mulher. Mas não vi coisa grave no manual”

XICO SÁ
colunista da Folha, autor de “Modos de Macho & Modinhas de Fêmea”

“Foi uma brincadeira de extremo mau gosto, machista e dá a entender que a mulher está à disposição como coisa ‘estuprável’”

PRISCILLA BRITO
assessora técnica do CFêmea, centro feminista de estudos e assessoria

“É uma tiração de sarro feita por garoto. Entendo que a mulher possa se sentir ofendida, mas prefiro crer que um universitário tem inteligência para não levar isso tão a sério”

GRACE GIANNOUKAS
atriz e comediante

“Foram indelicados, cafajestes e broxantes. Quem pensa assim nunca terá mulher gostosa. Respeitar a vontade dela é fundamental”

OSCAR MARONI
empresário da noite, dono da boate Bahamas, lacrada em 2007 em SP


Filed under: Direito Tagged: Direito, UFPR

Charge: Judas

29 de Março de 2012, 0:00, por Software Livre Brasil - 0sem comentários ainda


Filed under: Política Tagged: comunismo, Karl Marx, socialismo

Criatividade e coragem na história de Curitiba – Gustavo Fruet

29 de Março de 2012, 0:00, por Software Livre Brasil - 0sem comentários ainda

FOTO: WASHINGTON CESAR TAKEUCHI

Em 319 anos, Curitiba tem muita história para contar. Relembrar é viver. Algumas datas que ficaram marcadas pelo inusitado, criatividade e coragem dos personagens envolvidos.

Em 1693, o povo de Curitiba se reuniu na Igreja de Nossa Senhora da Luz e Bom Jesus dos Pinhais (local onde foi construída a catedral) para escolha dos eleitores responsáveis pela eleição da Câmara e da instalação da Vila.

Em 1750, a irmandade da Santa Casa de Misericórdia de Curitiba começa a funcionar. Em 1880, Dom Pedro II inaugura o prédio do hospital da Santa Casa na Praça Rui Barbosa.

Em 1848, a Câmara de Curitiba compra da Corte 20 lampiões para resolver o problema da iluminação pública.

Em 1855, é inaugurado o Cemitério Municipal de Curitiba na chácara que pertenceu ao Padre Agostinho Machado de Lima. Antes deste cemitério, os mortos eram enterrados na sacristia e paredes da catedral.

Um ano mais tarde, é realizada a primeira tourada na capital paranaense.

Em 1858, é instalada a primeira cervejaria em Curitiba. Ficava próxima ao cemitério.

Em 1871, os irmãos Rebouças instalaram a primeira indústria a vapor do Estado. Nesse mesmo ano, os Rebouças fizeram a primeira canalização de água potável na capital.

Em 1887, começa a operar a companhia de bondes de Curitiba. Ainda eram puxados por mulas. No mesmo ano, foi fundada a sociedade secreta Ultimatum, que possibilitava a fuga de escravos para o Ceará e Uruguai.

Em 1892, entra em operação a primeira usina elétrica da cidade.

E, finalmente, em 1975, a grande nevasca cai em Curitiba. Até hoje o dia 17 de julho de 1975 está na lembrança dos que presenciaram a neve e no imaginário dos que ouvem os relatos.

Parabéns a cidade que foi forjada pela força, inteligência e diversidade cultural, que até hoje são as marcas da nossa gente.

(Fonte: Jorge Narozniak, Histórias do Paraná / Arowak, 2010)


Filed under: Política Tagged: Gustavo Fruet

Manual do Calouro editado pelo PDU do Direito da UFPR causa polêmica nacional. PAR repudia

29 de Março de 2012, 0:00, por Software Livre Brasil - 0sem comentários ainda

Hoje na Folha de S. Paulo

Manual de calouros dita ‘obrigação sexual’ de aluna

Texto foi feito por estudantes de direito da Universidade Federal do Paraná

Material diz que mulher ‘tem a obrigação de dar’ e que não pode ser parcelado; peça foi considerada machista

JEAN-PHILIP STRUCK
DE CURITIBA

Um “manual de sobrevivência” que afirma que garotas têm a obrigação de “dar” causou indignação ao ser distribuído por um grupo de alunos de direito da UFPR (Universidade Federal do Paraná) para calouros do curso.

O livreto “Como cagar na cabeça de humanos”, cujo título faz referência aos pombos que vivem no teto da sede da faculdade de direito, tem oito páginas.

Nele, entre dicas sobre os melhores lugares para beber na região, há um tópico que promete mostrar ao calouro como “se dar bem na vida amorosa utilizando a legislação brasileira”.

Segundo o manual, se uma garota prometer “mundos e fundos (principalmente fundos)” e der apenas um beijo, o calouro deve citar o artigo 233 do Código Civil para conseguir fazer sexo.

“Obrigação de dar: ‘a obrigação de dar coisa certa abrange os acessórios dela embora não mencionados’”, segundo o artigo.

Afirma ainda que, se uma garota disser “vamos com calma”, o aluno deve dizer “não pode o devedor obrigar o credor a receber parte em uma prestação e parte em outra”, segundo um trecho do artigo 252. E conclui: “Ela vai ter que dar tudo de uma vez”.

CENTRO ACADÊMICO

O material foi produzido pelo PDU (Partido Democrático Universitário), grupo que até 2011 comandava o centro acadêmico local, e começou a ser distribuído neste mês.

Ele acabou despertando a ira de grupos feministas e de esquerda da UFPR, que o acusaram de ser “machista” e de incitar a prática de estupro. O curso tem 1.100 alunos.

Uma nota de repúdio foi publicada anteontem na internet pelo PAR (Partido Acadêmico Renovador), que comanda atualmente o centro acadêmico, e outros quatro grupos da universidade.

Para a aluna Maine Tokarski, 20, o manual dá a entender que as mulheres são um objeto que pode ser “usado”. “Ninguém aceita uma piada racista, então por que aceitar uma contra as mulheres?”

Os alunos que se sentiram ofendidos iriam decidir ontem à noite se fariam uma queixa contra os autores à direção da faculdade.

A reportagem não conseguiu localizar os diretores da faculdade para comentar o caso. Os autores do manual foram procurados, mas não responderam ontem aos recados deixados pela Folha.

“Homem com vinte e poucos anos não sabe, como dizia Nelson Rodrigues, dar bom dia a uma mulher. Mas não vi coisa grave no manual”

XICO SÁ
colunista da Folha, autor de “Modos de Macho & Modinhas de Fêmea”

“Foi uma brincadeira de extremo mau gosto, machista e dá a entender que a mulher está à disposição como coisa ‘estuprável’”

PRISCILLA BRITO
assessora técnica do CFêmea, centro feminista de estudos e assessoria

“É uma tiração de sarro feita por garoto. Entendo que a mulher possa se sentir ofendida, mas prefiro crer que um universitário tem inteligência para não levar isso tão a sério”

GRACE GIANNOUKAS
atriz e comediante

“Foram indelicados, cafajestes e broxantes. Quem pensa assim nunca terá mulher gostosa. Respeitar a vontade dela é fundamental”

OSCAR MARONI
empresário da noite, dono da boate Bahamas, lacrada em 2007 em SP


Filed under: Direito Tagged: Direito, UFPR

Deputado Tadeu Veneri defende a candidatura própria do PT para prefeito de Curitiba

29 de Março de 2012, 0:00, por Software Livre Brasil - 0sem comentários ainda

Os filiados em Curitiba têm até sábado para acertar com o PT sua situações financeira para poderem votar.


Filed under: Política Tagged: Tadeu Veneri