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27 de Maio de 2009, 0:00 , por Software Livre Brasil - | Ninguém está seguindo este artigo ainda.

Amanhã ato dos movimentos sociais pelas reformas populares em Curitiba. Vamos?

9 de Dezembro de 2014, 16:15, por Software Livre Brasil - 0sem comentários ainda

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Centenas de pessoas da sociedade civil organizada que participam da Frente Popular realizarão o Ato pelas Reformas Populares, amanhã (10), com concentração às 11h na Praça Santos Andrade, na frente do prédio histórico da UFPR, Centro de Curitiba. A ação busca pautar mudanças estruturais e populares, com destaque para a reforma política, urbana, agrária, tributária, do judiciário, dos serviços públicos e a democratização dos meios de comunicação.

A Frente Popular é uma articulação de movimentos sociais, juventudes, associações de moradores, intelectuais, partidos e setores de partidos, e sindicatos, que se formou para articular ações comuns em defesa de reformas populares e estruturais. Superando as divergências que existem entre os seus participantes, a Frente Popular atrai para a luta mais de 20 entidades, partidos, correntes e personalidades do mais variado caráter social e orientação política.

Os encontros que têm consolidado a Frente estão sendo realizados na Praça de Bolsa do Ciclista, no Centro de Curitiba. Com o formato de assembleias, as reuniões possibilitaram a definição das pautas estratégicas e da organização da Marcha que será realizada no dia 10 de dezembro.

Conheça a página: https://www.facebook.com/frentepopularcuritiba

O Blog do Tarso, os blogueiros progressistas do Paraná, a Frentex e ativistas em defesa da democratização da mídia estarão presentes no evento. Vamos?

 


Arquivado em:Política Tagged: democratização da mídia

Sou petista e não sou corrupto ou conivente com a corrupção

4 de Dezembro de 2014, 17:01, por Software Livre Brasil - 0sem comentários ainda
Em Curitiba na comemoração da vitória de Lula em 2002

Em Curitiba na comemoração da vitória de Lula em 2002

Sim, sou petista desde o segundo turno das eleições de 1989 e filiado ao Partido dos Trabalhadores desde 1999.

Não pratiquei corrupção em mais de 10 anos no exercício da advocacia.

Não pratiquei corrupção nos oito anos que participei do governo Roberto Requião (PMDB) no Paraná (2003-2010), que ajudou na implementação das políticas públicas sociais e econômicas do governo de Luiz Inácio Lula da Silva (PT).

Em minhas aulas de Direito Administrativo ensino sobre como deveriam ser o Estado e a Administração Pública ideais, nos termos da Constituição Social, Republicana, Desenvolvimentista e Democrática de Direito de 1988, e incentivo os alunos a serem cidadãos de fato e fazerem controle popular da Administração Pública e a fazerem a perte deles quando forem advogados e agentes públicos, contra o patrimonialismo, a corrupção, o nepotismo e o clientelismo.

No PT, por mais que eu não pertença a nenhuma corrente ou tendência, sempre fiz parte da ala mais a esquerda do partido e votei e confio em candidatos como Tadeu Veneri, Doutor Rosinha, Professora Josete aqui no Paraná, entre outros políticos éticos e comprometidos com a redução das desigualdades e pelo desenvolvimento nacional sustentável.

Não admito que me chamem e a meus companheiros de corruptos ou coniventes com a corrupção!

Os petistas não são mais ou menos corruptos, mais ou menos éticos do que os demais membros de outros partidos e demais cidadãos brasileiros.

Defendo que quem pratique mal feitos sejam responsabilizados na exata medida de sua responsabilização.

Não aceito que a velha mídia queira criminalizar o governo federal ou o PT por responsabilidades que eles não têm.

Tenho direito de questionar a atuação de determinadas autoridades.

Tenho direito de questionar a aplicação da teoria do domínio do fato na AP 470 por parte do STF e da não existência do duplo grau, como faz a maioria dos juristas penalistas sérios do país, de esquerda ou esquerda.

Entendo que a ditadura e a aplicação da Administração Pública gerencial, as privatizações e as terceirizações levam a mais corrupção, e por isso sou defensor do Direito Administrativo do Interesse Público.

Entendo que o poderio econômico e o fundamentalismo religioso estão dificultando o aprimoramento da democracia brasileira.

Defendo que apenas um ser humano vira cidadão se participar da política e, para isso, de preferência as pessoas deverim ser filiadas a partidos políticos.

O PT não é perfeito, pelo contrário, comete erros, mais ainda é o partido mais democrático e que reflete minha ideologia de defesa da Justiça Social, redução das desigualdades, bem estar e desenvolvimento nacional sustentável.

No PT tudo é discutido, tudo é debatido e nada é “engolido a seco” pelos filiados.

Não faço parte da tendência majoritária do Partido.

Sim, perco muitas votações internas.

Mas acredito que é possível fazer o partido melhorar, se oxigenar, e não se tornar um partido de centro.

O PT não assumiu o poder sozinho no âmbito federal. Claro que o governo teve que abrir mão do poder para outros partidos. Mas isso faz parte da democracia e ocorre em demais países com democracias ainda mais consolidadas do que a nossa.

Assim, por enquanto, sou petista sim, com muito orgulho!

Tarso Cabral Violin – autor do Blog do Tarso, é advogado em Curitiba, Professor de Direito Administrativo, mestre e doutorando na UFPR


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Combater a Corrupção

1 de Dezembro de 2014, 9:58, por Software Livre Brasil - 0sem comentários ainda

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O Diretório Nacional do Partido dos Trabalhadores (PT) aprovou em Fortaleza (CE) a seguinte resolução de combate à corrupção:

COMBATER A CORRUPÇÃO

Assim como demonstrou na vitoriosa campanha eleitoral da reeleição da presidenta Dilma Roussef, o PT tem agora o desafio de reafirmar a sua liderança no combate à corrupção sistêmica no Brasil. Para o PT, a luta contra a corrupção se vincula diretamente à democratização e à desprivatização do Estado brasileiro.

Foi durante os governos Lula e Dilma que se estabeleceram, como políticas de Estado, as principais políticas de combate à corrupção. Já no primeiro governo Lula, foram construídos os dois principais sistemas de combate à corrupção – a Controladoria Geral da União e a Estratégia Nacional de Combate à Corrupção e à Lavagem de Dinheiro (ENCCLA), que reúne representantes dos principais órgãos públicos federais de prevenção, controle, investigação e punição à corrupção. No princípio de 2014, o governo Dilma fez aprovar a Lei 12.683 que estabeleceu, pela primeira vez, uma punição rigorosa penal e econômica às empresas corruptoras. Foi assim por coerência que, durante a campanha eleitoral, a presidenta Dilma assumiu novos compromissos em torno de cinco novas leis que vão apertar o cerco à impunidade da corrupção no Brasil.

Faz parte de suas tradições programáticas e tem sido cada vez mais enfatizado pelo PT, em campanhas públicas, a defesa de uma nova lei eleitoral que estabeleça o financiamento público das campanhas eleitorais e, em particular, a proibição do financiamento de empresas privadas às campanhas eleitorais. O financiamento empresarial das campanhas, ainda mais sem uma regulação e controle, distorce profundamente a representação, em desfavor de todos os setores populares, oprimidos e explorados. E tem o efeito de criar vínculos de interesses privatistas e ilegítimos, renovando a cada eleição os circuitos da corrupção. Esta proibição é, portanto, fundamental para o combate à corrupção.

Ao contrário dos governos petistas, não se sabe de nenhuma medida importante tomada pelos governos FHC no combate à corrupção. Ao mesmo tempo, propostas de CPI para investigar escândalos ocorridos nos oito anos de mandato foram barradas, inclusive quando era presidente da Câmara o atual senador Aécio Neves, candidato derrotado na última eleição e presidente do PSDB. O mesmo padrão tem se repetido, ponto a ponto, nos já vinte anos de governo do PSDB no Estado de São Paulo e nos doze anos de governo do PSDB em Minas Gerais, tornando-se uma marca registrada dos governos tucanos: corrupção, acobertamento e impunidade.

É, pois, uma afronta à inteligência e à consciência cívica dos brasileiros o PSDB, em conjunto com o sistema de mídia monopolizada, se apresentar como o campeão da luta contra a corrupção, acusando o PT de ser o partido responsável por um alegado aumento da corrupção no Brasil. Se hoje a corrupção aparece mais, ao contrário do passado, é porque ela, pela primeira vez na história do país, está sendo sistematicamente combatida.

Ao apoiar de forma decidida as investigações em curso sobre a corrupção na Petrobrás, o PT vem a público manifestar também as suas exigências de que ela seja conduzida rigorosamente dentro dos marcos legais e não se preste a ser instrumentalizada, de forma fraudulenta, por objetivos partidários. Além disso, defende a Petrobrás como empresa pública, responsável por conquistas extraordinárias do povo brasileiro na área da energia, da criação de novas tecnologias e novos futuros para o país. Os trabalhadores da Petrobrás não podem e não devem ser culpados por quem se utilizou dela para fins ilícitos e de enriquecimento. Além de recuperar patrimônio que lhe foi roubado, a Petrobrás sairá deste processo fortalecida em sua governança pública e na sua capacidade de prevenir desvios de recursos.

Cabe ao Ministério da Justiça zelar para que aquelas autoridades imediatamente encarregadas das apurações zelem pelo devido respeito ao processo legal. Estarreceu a todos os brasileiros a divulgação de que algumas delas postaram na internet materiais de campanha em favor do candidato do PSDB à Presidência e insultos ao ex-presidente e à presidente atual do país. A impessoalidade exigida de agentes públicos, violada neste caso, exigiria o imediato afastamento dos implicados.

É inaceitável que um processo de delação premiada, que corre em segredo de justiça, seja diariamente vazado para órgãos da imprensa, sempre de oposição editorial ao governo Dilma, como já denunciou inclusive o Procurador Geral da República. O próprio TSE já julgou como caluniosa uma gravíssima operação de vazamento seletivo de informações ocorrido às vésperas do segundo turno das eleições presidenciais e publicado pela revista Veja. Feitas sempre de modo seletivo, estas informações atribuídas e sem provas têm servido de forma sistemática a uma campanha orquestrada por órgãos de mídia contra o PT.

É igualmente inaceitável que a palavra de criminosos corruptos, inclusive já condenados outras vezes, seja aceita como verdadeira mesmo sem prova documental. A liberdade de expressão não pode ser confundida com o exercício interessado da calúnia e da difamação: sem a primeira, não se constrói a democracia; com o segundo, é a própria democracia que corre perigo. Todo acusado – seja de que partido for – deve ter o direito de defesa e ser julgado com o devido processo legal.

Da parte do PT, manifestamos a disposição firme e inabalável de apoiar o combate à corrupção. Qualquer filiado que tiver, de forma comprovada, participado de corrupção, deve ser imediatamente expulso, como já afirmou publicamente o presidente do partido. Ao mesmo tempo, aprofundaremos a luta pela reforma política, em particular pela proibição do financiamento de candidaturas eleitorais por empresas.


Arquivado em:Política Tagged: corrupção, Partido dos Trabalhadores PT