Com a decisão do Ministro Marco Aurélio Mello (STF) de que, assim como a presidenta Dilma Rousseff (PT), o vice-presidente Michel Temer (PMDB) também deva ser julgado no Congresso Nacional, uma vez que ele também teria se utilizado das “pedaladas fiscais”.
Com a desmoralização da jurista Janaína Paschoal (USP) no ato pelo Impeachment de ontem em São Paulo.
Com o contra-golpe que setores importantes da sociedade brasileira e internacional fizeram, com manifestações contra o Impeachment de juristas, movimentos sociais, artistas, etc.
Com a retração que setores da sociedade que apoiavam o Impeachment estão fazendo, com receio de que sejam no futuro julgados como golpistas e culpados pela onda de intolerância que setores fascistas da sociedade implementam na atualidade.
Parece-nos que o Impeachment no Congresso Nacional será arquivado.
Ainda faltará a ação no Tribunal Superior Eleitoral, que será debatida apenas no âmbito jurídico e não político.
Com isso, deputados e senadores podem agora voltar a se preocupar com o país e realizarem as votações necessárias para o nosso desenvolvimento.
Empresários, industriários e investidores, bastante endinheirados, com a não possibilidade de golpe, poderão fazer os investimentos necessários em nosso país.
A classe-média e os pobres vão continuar consumindo, trabalhando, como bons brasileiros.
Em 2018 teremos novamente eleições presidenciais, nas quais a esquerda, a centro-esquerda, os neoliberais e os fascistas poderão apresentar seus candidatos.
Da nossa parte, vamos continuar lutando por uma reforma política que retire o poder do dinheiro nas eleições, a democratização da mídia, a manutenção dos direitos trabalhistas, o fim das privatizações em sentido amplo e estrito, a redução das desigualdades sociais e regionais e o fim de qualquer preconceito ou discriminação.
E a vida segue…
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