Os aprovados e chamados no último concurso para o quadro de pessoal da Defensoria Pública do Paraná estão desesperados graças ao governador Beto Richa (PSDB).
A nomeação dos servidores da Defensoria Pública noticiada pelo próprio Carlos Alberto no dia 20 de fevereiro de 2013 foi cancelada por “falta de espaço na agenda do governador” e isso foi avisado aos aprovados apenas horas antes da cerimônia que ocorreria no Palácio Iguaçu. Depois de mais de uma semana do cancelamento até agora não há nenhuma nova data marcada para estas nomeações.
O problema é que como Beto Richa criou uma infinidade de cargos comissionados sem concurso público, para abraçar os demitidos da prefeitura de Curitiba, o estado do Paraná atingiu o limite prudencial nos gastos com pessoal da Lei de Responsabilidade Fiscal.
Ensino para os meus alunos que existia o patrimonialismo (confusão entre o que é público e o que é privado, nepotismo, clientelismo, corrupção) e que a Administração Pública burocrática (weberiana ou profissional) foi criada para acabar com o nepotismo e clientelismo no Poder Público. Foi a burocracia no sentido técnico que criou a figura do concurso público. O exagero de comissionados é símbolo do patrimonialismo, pois facilita o clientelismo e o nepotismo.
Depois veio a Administração Pública neoliberal-gerencial que sob o discurso falacioso da eficiência, acabou fazendo a Administração Pública brasileira retornar ao patrimonialismo.
Beto Richa é representante do gerencialismo e do neoliberalismo e a tendência é a precarização da Administração Pública.
Por favor 2014, chega logo!
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