Lucas Rocha: Some extra points about intrinsic motivation and F/OSS communities
30 de Março de 2010, 0:00 - sem comentários aindaJoe Brockmeier (aka Zonker) made some valid points about my last post on intrinsic motivation, F/OSS communities, volunteer vs paid developers, etc. I thought it would be nice to elaborate a bit more on some of the points Zonker brought.
I wrote in my last post that the healthiness and strength of F/OSS communities should mainly be measured by the number of volunteer contributors they have. Zonker thinks this is a bit simplistic. And I agree. That’s what happens when you quickly write a blog post at 2:00 AM while trying to put a baby to sleep :-P Let me widen the perspective and elaborate a bit more. In my opinion, the healthiness of a community has to do with two things: Diversity and Flow. Diversity is about having a community with a mixed set of motivations and backgrounds (volunteers, paid developers from several companies, sponsors, etc). Diversity, when dealt with in a positive way, creates an atmosphere of creativity, with complementary talents being put together towards common goals. Flow has to do with having a cohesive group of contributors with a steady flow of new participants jumping in. In other words: having a constant input of fresh blood and new ideas in the community. That said, it’s important to understand that the presence volunteers and paid developers say different things about a community. The way I see it, a large or small number of volunteers is related to how cohesive, welcoming, open, exciting the F/OSS community is. On the other hand, corporate support (i.e. presence of paid developers) has more to do with how mature, stable, relevant the F/OSS project is.
Still on the volunteers vs paid developers subject, it’s also important to make some remarks about the nature of their contributions. As we all know, even though different F/OSS communities have a lot in common in the way they generally behave (meritocracy, openness, distributed, etc) they can be quite different in terms of organization and demands. For instance, a project like GNOME involves the usual coding (done by volunteers and paid developers) but also a bunch of other things that are quite important for the community: administrating Google Summer of Code program, being part of the Membership Committee, maintaining GNOME’s infrastructure, being part of the Accounts team, translating GNOME to no-so-common language, etc. Those are all done by volunteers because this is the kind of community work that companies are rarely interested in allocating resources to. So, in the case of GNOME, the presence of volunteers is especially important to get the project moving smoothly. For other communities, the demand for volunteers might not be as strong.
About the impact in the motivation of a volunteer contributor who gets hired to contribute, I think some more specific comments would be useful here. I definitely agree with Zonker that people who get hired to work on F/OSS generally keep the same levels of motivation in a way. They keep involved and engaged in the community. But there’s often a subtle change there. From my personal experience and from what I heard from several fellow F/OSS developers, once you get hired you tend to not contribute after work anymore (there are exceptions, of course). Sounds natural as you just feel like you worked on it enough during the day anyway. This fact may sound irrelevant but it’s a fundamental shift on how you perceive your contributions (Note that I’m not saying it’s necessarily a negative shift) Once your contributions enter the “professional” realm, they will obviously follow your employer’s demands. For instance, your employer might reallocate you to something unrelated to what you used to do in the community, you may get a new job (which may be unrelated to your F/OSS contributions) and suddenly you don’t have the time or energy to spend your free time on the F/OSS project anymore. The bottom line is: the more related your job is to your F/OSS contributions, the more likely that you won’t feel like spending time on it after work. At least that’s my impression. So, there’s definitely a change in the motivation dynamics there.
Anyway, just to be clear: my intention is neither to be against the presence of paid developers in F/OSS communities (as that would be totally silly) nor being “romantic” about the volunteers. I’m just trying to clarify the different dynamics of each type of contributor and understand how the increased number of paid developers will affect the shape of F/OSS communities in the future. Just thinking out loud about all this.
Leonardo Ferreira Fontenelle: Mais um dicionário online de português (incluindo traduções)
27 de Março de 2010, 0:00 - sem comentários aindaO software livre conta com bons verificadores ortográficos, como o do projeto Vero, mas parece que os dicionários estão longe do seu alcance. A iniciativa melhor sucedida é o Wikcionário, mas ele não tem a abrangência e o prestígio de seu projeto-irmã Wikipédia. Eu ainda pretendo avaliar o Houaiss 3.0 (através do Wine), mas por enquanto trago a dica de um dicionário de português online: a Infopédia.
A Infopédia reúne diversas publicações da Porto Editora, como um dicionário de português (com ou sem acordo ortográfico), um vocabulário ortográfico (análogo ao publicado pela Academia Brasileira de Letras), vários dicionários de tradução (por exemplo, português/inglês e vice-versa), outros dicionários, e uma enciclopédia. (Se bem que ainda sou mais a Wikipédia.)
Não vou entrar na discussão de qual dicionário é melhor ou pior que os outros, até porque não sou filólogo. Mas a Infopédia é extremamente conveniente por permitir pesquisas diretamente através do URL. Ao pesquisar saúde no dicionário adaptado ao Acordo Ortográfico da Língua Portuguesa, por exemplo, o endereço é http://www.infopedia.pt/lingua-portuguesa-ao/saúde (desde que o navegador da web saiba lidar com caracteres UTF-8). Isso permite a criação de Marcadores Inteligentes, como descrito no artigo Vocabulário Padrão: marcador inteligente para Firefox, Epiphany, Konqueror etc.
Existe outro dicionário que oferece um recurso parecido, o Michaelis. Mas os caracteres especiais (com acento, cedilha etc.) têm um tratamento especial no Michaelis, não se usa a UTF-8, gerando a necessidade de abrir a página inicial e preencher o formulário de pesquisa.
E você, que dicionário usa?
Gustavo Noronha (kov): Um exemplo de Brasil
27 de Março de 2010, 0:00 - sem comentários aindaNo começo dessa semana, o programa CQC (de quem eu ainda espero alguma piadinha pela mancada do Bóris, btw, porque isso é uma vergonha ;D) nos prestou um serviço importantíssimo: colocou nua e cruamente na TV um flagrante de funcionários públicos se apropriando de uma doação de TV de plasma feita pelo programa com um GPS dentro para que se soubesse onde foi parar. Mas não sem antes ter a exibição censurada por uma juíza sem noção que acatou um pedido de liminar do prefeito da cidade de Barueri, Rubens Furlan (PMDB - ugh).
Santa tecnologia, Batman. Mas o mais triste dessa história não foi essa instância em si ter ocorrido. O triste é que esse é só um exemplo do que acontece praticamente todos os dias, em praticamente todos os lugares do Brasil. O triste mesmo é que a chance de que cada um de nós tenha gente próxima - amigos, familiares que fazem coisas do tipo é muito alta.
E o pior mesmo é que essas mesmas pessoas reclamam da corrupção dos políticos, talvez tenham se indignado com o exibido no quadro, mas no dia seguinte foram para seus empregos públicos torrar dinheiro dos cidadãos imprimindo convites de festa dos filhos na gráfica do órgão, deixando de declarar ligações pessoais feitas em telefones celulares funcionais, passando gente conhecida na frente em serviços públicos, dando carteirada para entrar em shows e bares. Quem não conhece gente que, assim como as pessoas exibidas na reportagem, confundam o público com o privado? Eu conheço e conheci um monte na minha vida, até aqui.
Quando eu trabalhava no Ministério do Desenvolvimento Social, por exemplo, indo de um prédio a outro no carro do Ministério, para uma reunião, presenciei uma das cenas mais insólitas da minha vida: o motorista se gabava de como trabalhava “voluntariamente” num hospital público e falava de como estava se “agarrando” a um deputado que o poderia oficializar como funcionário no hospital. Para demonstrar quão bom ele era para o hospital, descreveu casos em que passou gente na frente em filas de atendimentos. “Que benção!” foi a resposta dos outros funcionários. “Benção”? Pra mim isso é crime. Claro que ele ajudou algumas pessoas, mas em detrimento de quantas? Pra exemplificar numa escala de dano reduzida, sabe aqueles motoristas que, numa fila, saem para o acostamento e voltam à pista quando encontram um obstáculo no acostamento? Eles se deram bem, mas todos os carros que estão entre a posição que eles ocupavam e a nova posição foram prejudicados. Que direito eles acham que têm de causar esse dano a tantos?
Num evento de Software Livre em Goiás que participei um tempo atrás conheci um policial civil que se gabava de encher o computador do trabalho de vídeos e músicas e de dar carteirada para entrar em shows e bares. Na primeira menção nossa de que isso não era muito bacana ele insinuou rapidamente que era melhor nós tomarmos cuidado com o que iríamos falar, porque ele nos poderia prender por desacato.
Eu poderia continuar dando exemplos um atrás do outro aqui. O triste não é o caso de Barueri. O triste é saber que isso é praticamente a regra, que se você vai contra a regra é em geral considerado “bobo” e principalmente que a maioria das pessoas que são corruptas não consideram sua corrupção “tão ruim quanto” a dos políticos e ainda tem a cara de pau de reclamar dos deputados que fazem como eles e se aproveitam da máquina, ou de ficar pegando no pé do presidente da República. Sinceramente, a corrupção é muito mais danosa e muito mais difundida pra baixo do segundo escalão.
No Brasil, se já não bastasse o gigantesco corporativismo dos funcionários públicos, pessoas que não fazem parte do funcionalismo acabam por defender os marajás (pelo menos quando não estão na fila de uma repartição). Por quê? Porque o sonho brasileiro é ser funcionário público, ter estabilidade garantida e poder trabalhar quando quer, então não existe interesse em tirar vantagens da posição que é cobiçada.
O que o CQC nos prestou foi um serviço importantíssimo. Foi uma injeção de indignação, que sempre faz falta para lembrar de quanto ainda falta para nós evoluirmos como sociedade. Espero que eles exponham mais e mais casos como esse. Quem sabe as pessoas não começam a ter vergonha de serem corruptas?
E ao Rubens Furlan eu quero desejar que reconsidere o significado dos seus vinte e quatro anos de “luta pela democracia” e se olhe no espelho. Babaca.
Lucas Rocha: The “Third Drive” and Free Software Communities
26 de Março de 2010, 0:00 - sem comentários aindaI ended up buying this book called Drive by Daniel Pink while waiting for my Dad to arrive in London at the Gatwick airport. It was the first time in a long time that I bought a book almost randomly, without any wider background info, reviews from other readers, etc. At first sight, it looked like one of those lame books about motivation but that was not the case. Even though the content of the book is not really new (to me, at least) the author has the merit of a bringing a well-structured and organized discussion about motivation in a way that it’s easier for people with the “carrots-and-sticks mindset” to understand the point of what really makes people tick in modern world.
The book is about the new motivation framework (or “operating system” as the author calls) that is getting increasingly stronger in today’s society. Instead of the usual rewards and punishments to keep people productive at work (what the author calls Motivation 2.0), modern organizations are starting to realize that what they actually need is to create an environment where people can fulfill their intrinsic motivations (the “third drive”) through three fundamental elements: Autonomy, Mastery, and Purpose. The author calls that Motivation 3.0.
As a person who’s been involved in Free and Open Source Software (F/OSS) for a long time, it was interesting to notice how those elements perfectly fit our communities and why we’ve been so successful in many ways. F/OSS owes much of its success to the dedication of autonomous contributors aiming to learn and improve their skills inside a community that have a purposeful set of goals. The fact that most people involved in our communities start as volunteers helps a lot in this regard as the volunteer work gives maximum freedom on how, where, and when to dedicate efforts, something that paid work usually lacks in a way or another (with a few exceptions of course). Considering that F/OSS communities seem to be getting increasingly more “professional” in the last few years, with companies hiring a lot of the most relevant (previously volunteer) contributors (see the case of Linux for example), I keep wondering what will be the impact of this in the shape of our communities in the long term. Nowadays, at least in the case of GNOME, it’s becoming more and more frequent to see new relevant contributors being hired just after some time giving good contributions. From my own experience, being paid to work on what you used to do as a volunteer (or even being paid to do something directly related to your contributions as a volunteer) definitely has an impact on your motivation and how you and others perceive your work inside the community. It’s not necessarily a bad impact but “something” surely changes. Luis has written some interesting notes about this topic back in 2006 when the number of paid F/OSS developers was probably smaller than today. I haven’t formed a clear opinion about this topic yet so I thought it would be useful to share some of the questions I’ve been meditating about:
- Are F/OSS communities slowly becoming just a way to showcase one’s skills to be eventually hired by some nice F/OSS-friendly company? I’ve been contacted a few times by some guys asking how they could work inside a community to be eventually hired by a big company. This may sound silly but the fact that some people are seeing the F/OSS work this way is a sign of something I guess…
- Does being hired to do F/OSS work actually destroy the intrincic motivations of a previously volunteer contributor? How was your experience?
- What are the main changes in a community composed mostly by paid developers? Dave has just conducted a GNOME census recently. I wonder what’s the ratio between volunteer and paid developers in GNOME nowadays. My impression is that we still have a lot of volunteers but the people doing most of the heavy development are paid directly or indirectly to do the work.
- What’s the impact of having people doing volunteer work inside a community full of people being paid to do similar things. Is it bad for the motivation of our volunteers? I remember when I started contributing to GNOME 5 or 6 years ago I got the impression that the paid developers were some sort of elite, the “chosen “, or something like this. That impression vanished at some point and didn’t affect my motivation but I wonder how it affects others.
All in all, I’m personally a strong advocate of volunteer work inside F/OSS communities. In my opinion, the healthiness and strength of a community should be mainly measured by the number of volunteer contributors it has because those are the people who are surely giving their contributions based on intrincic motivations. Passion, in other words.
Lucas Rocha: Help us to hire a Sysadmin for GNOME!
26 de Março de 2010, 0:00 - sem comentários aindaAs you’ve probably seen, we’ve put a nice Friends of GNOME goal tracking ruler on top of GNOME’s website, Planet GNOME and in Friends of GNOME page. This is a strong promotion strategy to attract attention to Foundation’s current goal to hire a sysadmin for GNOME. The strategy seems to be working quite well! In the three days since the ruler was published, we’ve got around $1,500 in donations from Friends of GNOME and $5,000 from Collabora, joining other three companies Canonical, Google, and Nokia.
As of today, we’re only $4,602 from reaching the goal and we need your contribution! Help us getting more donors by:
- Blogging about our campaign and pointing people to Friends of GNOME page.
- Tweeting “Help the GNOME Foundation to hire a sysadmin for GNOME! http://www.gnome.org/friends” on Twitter, Identi.ca, Facebook, and any of your favorite microblogging sites.
- Add one of the Friends of GNOME badges in your website or blog.
- Spread the word about the campaign among your friends, local Free Software communities, user groups, etc.
We’re very close to get to hire a sysadmin for GNOME! Let’s make it happen!
Vladimir Melo: Placa de vídeo SIS 671/771 funcionando no Ubuntu 10.04 – Lucid Lynx
20 de Março de 2010, 0:00 - sem comentários aindaSe você tem um computador com a placa de vídeo SIS 671/771 e quer testar o Ubuntu 10.04 (codinome Lucid Lynx), pode seguir a dica do hermano Esteban Ordano. Embora Esteban tenha no computador dele o Sidux, o que importa é que a versão do xorg é a 1.7.5, a distribuição é baseada no Debian e a placa é a SIS 671/771. Por isso e por ele ter encontrado a solução em um fórum do Ubuntu (que não identifiquei qual foi), resolvi tentar aqui e funcionou.
Bem, sem mais conversa, vamos aos passos:
1) Baixe o pacote com a correção neste link.
2) Descompacte o conteúdo e copie os arquivos para a pasta /usr/lib/xorg/modules/drivers.
3) Configure o “Driver” como “sis671″ na seção “Device” do arquivo xorg.conf, localizado em /etc/X11.
Eu ainda executei na linha de comando:
sudo Xorg -configure
Mas acho que não é preciso. A resolução só foi ajustada automaticamente quando reiniciei o computador.
Filed under: Ubuntu
Vladimir Melo: Placa de vídeo SIS 671/771 funcionando no Ubuntu 10.04 – Lucid Lynx
20 de Março de 2010, 0:00 - sem comentários aindaSe você tem um computador com a placa de vídeo SIS 671/771 e quer testar o Ubuntu 10.04 (codinome Lucid Lynx), pode seguir a dica do hermano Esteban Ordano. Embora Esteban tenha no computador dele o Sidux, o que importa é que a versão do xorg é a 1.7.5, a distribuição é baseada no Debian e a placa é a SIS 671/771. Por isso e por ele ter encontrado a solução em um fórum do Ubuntu (que não identifiquei qual foi), resolvi tentar aqui e funcionou.
Bem, sem mais conversa, vamos aos passos:
1) Baixe o pacote com a correção neste link.
2) Descompacte o conteúdo e copie os arquivos para a pasta /usr/lib/xorg/modules/drivers.
3) Configure o “Driver” como “sis671″ na seção “Device” do arquivo xorg.conf, localizado em /etc/X11.
Eu ainda executei na linha de comando:
sudo dpkg-reconfigure -phigh xserver-xorg
Mas acho que não é preciso. A resolução só foi ajustada automaticamente quando reiniciei o computador.
Arquivado como:Ubuntu
Gustavo Noronha (kov): WebKitGTK+ 1.1.90 is out!
17 de Março de 2010, 0:00 - sem comentários aindaWe’re coming close to GNOME 2.30 release date, and we are getting ready to branch a stable release off of WebKit’s svn trunk in preparation for that. The idea of the stable branch is to try to maintain, and improve stability, with no additional features going in. Speaking of features, though, if you’ve been paying attention you will have noticed WebKitGTK+ has come a long way, now.
We came from not having basic features such as download support or openning links in new tabs, a more-or-less working HTML5 media implementation, and very few or missing in action developers to a thriving project, that gets more, and more attention, and contributors every day, with advanced features available, and rocking HTML5 media support that leaves little to be desired. It’s been just over one year since we started rolling mostly bi-weekly releases, each adding more awesome features.
There are still many issues, and we are not always equipped as a team to handle all the specifics of the engine ourselves, but I am really happy with the progress we’ve made, and really thankful for the support my employer Collabora has given all the way for this to happen, including the early work on plugins, and many other things before my time as a contributor. When I switched to using Epiphany with the WebKit backend as my default browser back in January 2009, that meant having to deal with a whole lot of misbehaviour, and work-around a lot of painful brokeness. These days I enjoy a snappy, functional browser that makes me happy.
If you haven’t done so yet, go download, and test the newest Epiphany, with the latest WebKitGTK+, and help us make the GNOME 2.30’s web browser rock even more!
Leonardo Ferreira Fontenelle: Telecentros de Vitória (ES) usam Linux com GNOME
15 de Março de 2010, 0:00 - sem comentários aindaHoje tirei um tempinho para visitar o Telecentro do bairro onde fica minha Unidade de Saúde da Família (posto de saúde). Confesso que foi uma visita rápida, mas mesmo assim fiquei feliz com o que vi.
Os mais de 20 telecentros de Vitória, localizados em bairros pobres e de classe média baixa, têm uma infraestrutura razoável, e os computadores, ainda que lentos, funcionavam bem. Além de acessar a internet, as pessoas ainda podem receber cursos de informática básica. Enfim, um serviço razoável para a exígua verba que o setor social costuma receber dos governantes brasileiros.
Minha maior curiosidade, ao resolver visitar o Telecentro, era conferir o uso de software livre. De fato, tratava-se de GNU/Linux, com o GNOME. Confesso que não conferi qual era a distribuição e a versão, porque não queria ficar mexendo muito no computador do encarregado. Também não perguntei muito porque, na minha experiência, as pessoas que controlam a entrada e saída de usuários de laboratórios de informática e lan houses têm um conhecimento muito escasso de informática.
Imagina só o orgulho de poder abrir uma janela de créditos e mostrar o nome entre os tradutores, e dizer que já coordenei tradução do GNOME no Brasil. Mais ainda, o Telecentro é concretiza a própria missão do projeto GNOME: proporcionar um ambiente de trabalho livre para todos, independente de renda, idioma ou capacidades motoras e/ou sensoriais.
Licio Fonseca: Problemas após atualizar o ubuntu 9.10 instalado pelo Wubi
15 de Março de 2010, 0:00 - sem comentários aindaHoje um colega de trabalho pediu ajuda com o grub do ubuntu do notebook dele que parou de funcionar logo após a atualização de kernel.
O grub ficava apenas no prompt, tentei levantar o sistema mas não conseguia achar sistema pelo grub, então rodei um live cd e vi que não tinha partição do ubuntu. Ele havia instalado pelo Wubi!
Procurando no launchpad encontrei a solução, basta fazer o download do wubildr com o patch, e substituir o arquivo abaixo:
C:\wubildr