Hoje tirei um tempinho para visitar o Telecentro do bairro onde fica minha Unidade de Saúde da Família (posto de saúde). Confesso que foi uma visita rápida, mas mesmo assim fiquei feliz com o que vi.
Os mais de 20 telecentros de Vitória, localizados em bairros pobres e de classe média baixa, têm uma infraestrutura razoável, e os computadores, ainda que lentos, funcionavam bem. Além de acessar a internet, as pessoas ainda podem receber cursos de informática básica. Enfim, um serviço razoável para a exígua verba que o setor social costuma receber dos governantes brasileiros.
Minha maior curiosidade, ao resolver visitar o Telecentro, era conferir o uso de software livre. De fato, tratava-se de GNU/Linux, com o GNOME. Confesso que não conferi qual era a distribuição e a versão, porque não queria ficar mexendo muito no computador do encarregado. Também não perguntei muito porque, na minha experiência, as pessoas que controlam a entrada e saída de usuários de laboratórios de informática e lan houses têm um conhecimento muito escasso de informática.
Imagina só o orgulho de poder abrir uma janela de créditos e mostrar o nome entre os tradutores, e dizer que já coordenei tradução do GNOME no Brasil. Mais ainda, o Telecentro é concretiza a própria missão do projeto GNOME: proporcionar um ambiente de trabalho livre para todos, independente de renda, idioma ou capacidades motoras e/ou sensoriais.
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