A ideologia e as vantagens da utilização de softwares livres vem chamando a atenção de cada vez mais pessoas. Grandes corporações tem focado áreas específicas na criação e suporte de soluções livres. O problema é que, como em todo lugar, tem sempre os “empolgadinhos”, conhecidos na internet como “xiitas”.
Os tais xiitas confundem bastante o conceito de liberdade que tanto pregam. Querem que o usuário tenha acesso ao código fonte dos softwares mas reclamam e criam confusão pelo simples fato do usuário preferir uma solução “não-livre”. Talvez o maior exemplo de xiita seja o criador da FSF(Free Software Foundation), Richard Stallman. Esse simpático cidadão de cabelos grisalhos, muitas vezes já ultrapassou a linha entre a razão e os interesses próprios, interesses esses que ele faz questão de fazer parecer ser o de toda a comunidade. O que não é verdade, nem de longe.
E como já é de se esperar, como criador da FSF, Richard Stallman é um homem bastante influente dentro da comunidade, ele praticamente reescreve a “cartilha anti-software proprietário” cada vez que muda de opinião. Essa influência de Stallman, faz lotar fóruns, listas de discussão e logs de canais IRC de todo o mundo, com reclamações e severas críticas aos usuários com mais de 2 neurônios. “Queimem os hereges que utilizam a rede MSN!”.
E a pior atitude, que talvez seja a maior mancha para o movimento software livre, seja o FUD praticado contra grandes corporações, tendo como principal alvo, a Microsoft. Acho que não há nenhuma explicação plausível para tanto FUD. Uma atitude que além de desleal é totalmente inaceitável quando se quer seguir os mínimos princípios éticos. Atitude de perdedor, que se preocupa mais em reclamar do concorrente do que com as suas qualidades.
O softwares livre tem como ideologia preservar o conhecimento comunitário, onde a liberação do código-fonte do software é um meio e não uma finalidade. Conhecimento esse, que não precisa ser passado para a comunidade em forma de código-fonte, mas também como uma boa documentação a respeito do assunto, o que para a maioria, vale bem mais do que meia dúzia de linhas de código mal comentadas.
Sinceramente, não gosto muito de envolver o termo “liberdade” com “software livre”. Acho que liberdade não tem muito a ver com isso. Liberdade tem mais a ver com escolher o que melhor se adequa a sua necessidade, e não o que melhor se adequa a sua necessidade “desde que seja livre”. Não gosto desse tipo de restrição. Parece algo do tipo qualquer cor desde que seja branco. Analisando bem, dá para encontrar até um fundo de hipocrisia nessa história toda.
Os xiitas tem que entender que nem todo mundo que opta por uma solução livre está interessada em ver o código-fonte, ou saber como funciona debaixo dos panos, na maioria das vezes essa pessoa só quer usar o programa, apenas isso. E para isso pouco importa se o software é livre ou não. Essa é a visão do usuário.
E você, o que acha dessa liberdade? Comente.
[publicado originalmente em: Ctrl Alt Del]
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