Sindpd-RJ promove ciclo de palestras sobre Software Livre
19 de Setembro de 2011, 0:00 - sem comentários ainda
Confira a agenda de palestras:
O que se precisa saber antes de usar o GNU/Linux.
16 de Agosto de 2011, 0:00 - sem comentários aindaEvite esbarar com as principais dúvidas dos iniciantes.
Antes de embarcar nessa jornada, seguem algumas dicas:
Não estou aqui pra dizer que Linux é melhor ou pior que outros Sistemas Operacionais. Cada um tem sua parte boa e ruim, pois não existe programas perfeito. Com isso quero deixar claro que, antes de se aventurar a usar o GNU/Linux você precisa saber algumas coisas:
Tire da cabeça que o GNU/Linux é difícil e para nerds. Isso é coisa do passado, e com a evolução constante das interfaces gráficas e de todo o sistema e seus aplicativos cada vez fica mais fácil.
A maioria das coisas que você sabe fazer no Windows ou Mac-OS pode e vai ser utilizado no GNU/Linux querendo ou não. Os aplicativos comuns que tudo usuário utiliza como por exemplo as suítes de escritório, são usadas da mesma maneira, como, teclas de atalho, alguns menus etc.
O GNU/Linux é diferente de Windows, não vai querer usar achando que tudo igual. Por exemplo “.exe” não é pra GNU/Linux e sim pra Windows. Sua conta de usuário tem alguns privilégios de administrador, porém é limitada, então tarefas como instalação, acessos a algumas pastas e alterações de arquivos vão exigir a senha do administrador (root).
O usuário root é o Todo Poderoso no GNU/Linux ele é quem manda e desmanda, como ele você pode tudo inclusive ferrar com o sistema (lembre-se ainda não criaram um sistema anti-usuário). No GNU/Linux por padrão de segurança você não loga mais como root, e em algumas distribuições ele vem desabilitado, justamente para evitar acidentes. Se for usar o root use com moderação e sempre encerre a sessão depois que terminar de usar.
O terminal, a famosa linha de comando não é nenhum bicho de 7 cabeças, tem horas que é melhor e mais rápido usá-lo.
Crie usuários para cada pessoa que for usar o GNU/Linux e senhas fortes, nada de data de nascimento, nome de cachorro, placa de veiculo. Misture letra maiúscula com minúscula, números e caracteres especiais. Ex. *L1nUx?=31, ou seja, usei a palavra Linux misturando letras, números e caracteres especiais e tem mais de 8 dígitos. (claro isso vale pra qualquer senha, Sistemas Operacionais, orkut, e-mail etc.).
Uma das mais importantes, se vai usar o GNU/Linux não tire seu Windows, use o que chamamos de dualboot, você mantém o Windows e separa uma parte do seu HD (Disco Rígido) para instalar a distribuição de sua preferência. Quando se sentir seguro, estará pronto para fazer a migração completa ou até mesmo manter os dois sistemas.
Se não leu a primeira parte desse post clique aqui.
Quais as vantagens de se usar uma distribuição Linux?
2 de Julho de 2011, 0:00 - sem comentários aindaEsse artigo mostra de forma simples as vantagens de usar o GNU/Linux.
As vantagens mais conhecidas são ser grátis e de código fonte aberto. Além dessas, enumero outras que nem todos conhecem e que podem pesar bastante na hora de escolher sua plataforma.
Live-CD/Live-Pendrive – Um dos diferenciais mais marcantes do GNU/Linux é o uso do Live. Com o Live-CD ou o Live-Pendrive, você dá “vida própria” à sua máquina. Não é preciso instalar o sistema operacional para que ela funcione. Dessa forma, você poderá baixar e testar várias distribuições até que encontre aquela que melhor se adapte ao seu perfil.
Não fique parado aguardando a instalação – Tendo provado e aprovado a distribuição, você certamente vai querer usufruir dos benefícios oferecidos e resolvendo instalar o sistema operacional em seu computador, perceberá que diferentemente dos outros, é possível iniciar a instalação e simultaneamente, continuar a utilizar sua máquina, sem necessidade de parar suas atividades.
Facilidade de uso – A interface é amigável e tanto os usuários novos quanto os que já utilizam outros sistemas operacionais não tem dificuldades em reconhecer ícones e menus apresentados, adaptando-se rapidamente. A instalação de softwares fica bastante facilitada pois o reconhecimento dos drivers é quase sempre automático.
Uso democrático – Máquinas mais antigas não são consideradas obsoletas. O desenvolvimento de novos aplicativos que atendam as restrições de equipamentos que não sejam de última geração, aumenta a vida útil do computador.
Possibilidade de escolher a interface gráfica – No mundo do GNU/Linux, existem vários ambientes gráficos. Cada um tem um propósito, os mais conhecidos são o KDE, Gnome e XFCE.
Essa interface gráfica visa a utilização do Linux em computadores mais antigos e com pouco hardware, assim como o Gnome ela é simples e rápida. |
Quer conhecer outras interfaces gráficas?
Basta navegar na internet para poder descobrir e conhecer melhor cada uma delas. Vale a pena essa pesquisa! O que não falta é opção. |
Repositórios – São locais onde encontramos uma lista de programas desenvolvidos para GNU/Linux. Esses programas estão garantidos pelos responsáveis pela distribuição, ou seja, se ele está na lista, quer dizer que o programa é confiável para instalação. Existem softwares gerenciadores, específicos para facilitar a instalação, como por exemplo a Central de programas do Ubuntu, Synaptic ou o MCC (Mandriva Control Center – Central de Controle do Mandriva), assim, basta selecionar o programa em uma lista e marcar para que seja instalado.
Vírus, trojans, malwares e outras pragas – Antes que alguém pergunte se existe algum desses males para GNU/Linux, a resposta é SIM, porém, é mais difícil ser infectado devido à sua configuração de segurança e acesso.
Segurança – O GNU/Linux por natureza é um Sistema Operacional seguro mas não podemos esquecer que ainda não inventaram um Sistema anti-usuário, ou seja, aquele que prevê e impede todas as possíveis besteiras que nós usuários possamos fazer quando estamos num dia de azar ou no mundo da lua. Então, onde está a segurança? No Linux, o próprio Kernel já tem um firewall, mas você pode instalar outras ferramentas de segurança e claro, anti-vírus também. Porque não?
Seja pelo visual, pela facilidade de uso ou possibilidade de aplicação em CPU’s mais antigas, o GNU/Linux com certeza vai te agradar.
Você pode começar a testar algumas distribuições GNU/Linux como o Ubuntu (http://www.ubuntu.com/), Mandriva (www2.mandriva.com/pt/) Ou ainda acessar esse site www.zegeniestudios.net/ldc/index.php?select_lang=true para descobrir qual distribuição se encaixa a seu perfil.
Leia a segunda parte em O que se precisa saber antes de usar o GNU/Linux.
Canonical quer Ubuntizar o Brasil
2 de Julho de 2011, 0:00 - sem comentários aindaHoje com um milhão de PCs rodando Ubuntu no país, a empresa não chega a revelar metas, mas está de olho em parcerias de suporte, aumento na base instalada no governo e no segmento de OEMs brasileiro – onde já embarca seu sistema operacional em máquinas da Dell e da Positivo no Brasil.
“Nosso negócio é fazer cada vez mais pessoas usarem o Ubuntu”, disse Jon Melamut, vice-presidente de Serviços OEM e Produtos da Canonical.
Durante o Fisl, a empresa assinou um acordo para migrar as máquinas da Secretaria de Ciência, Tecnologia e Inovação do Rio Grande do Sul, dentro um projeto piloto para uma migração mais ampla da base instalada do governo gaúcho.
Melamut esteve no 12º Fórum Internacional Software Livre (fisl12), acompanhando outros membros da empresa, que marcou presença com oito palestras e um dos maiores estantes do evento.
5% das máquinas no BR
Não é para menos. Dos 20 milhões de máquinas que a Canonical estima ter no mundo rodando o Ubuntu ou uma de suas variáveis, 5% estão no Brasil.
Desses 5%, metade são de contratos com o Ministério da Educação (MEC). Na prática, as crianças brasileiras estão sendo “ubuntizadas”.
“É um processo de longo prazo, mas que terá efeitos no futuro”, opina Tony Wasserman, professor na universidade Carnegie Mellon West, no Vale do Silício.
Segundo Wasserman, o fato de o software livre ser hoje utilizado na educação de crianças dará aos futuros programadores duas visões de mundo, em se tratando de programas de computador – o aberto (Linux, ou mais especificamente o Ubuntu), e o fechado (Microsoft Windows).
Wasserman aposta na proliferação do Linux no futuro, movimentando toda a cadeia de software, com efeitos especialmente sobre os modelos de negócios, especialmente nas ofertas de serviços – IaaS e SaaS, por exemplo.
Usuários .br
Enquanto os ventos mais favoráveis para o Linux se demoram – o open source, apesar da força nos servidores, ainda é uma gota d’água nos mais de 80% de share da MS no desktop – a Canonical segue a investida.
Além do MEC, o Exército, Serpro, Locaweb e o Buscapé estão na lista de empresas e entidades que usam o Ubuntu.
De acordo com Melamut, o crescimento da Canonical em máquinas – “sem venda de licenças é difícil saber um número exato”, desabafa – é de 45% ao ano.
“Acho que o grande diferencial nosso é que somos mais fáceis. Nós descobrimos que alguém está usando o Ubuntu e entramos em contato, querendo saber se eles querem alguma ajuda. Não tem burocracia nenhuma para os clientes corporativos”, declara Melamut.
Marcelo Soares, sócio diretor da F13, a mais recente fornecedora de suporte full partner da Canonical no Brasil, ressalta que o Ubuntu é diferenciado em relação ao próprio Linux.
“Hoje, em servidores, por exemplo, existe Windows pago, Linux pago (referência a Red Hat e Suse) e Ubuntu”, declara.
Roda até no Windows
Facilidade também é a posta para os usuários finais. Na sua key note no fisl12, Melamut apresentou as novidades do último release do Ubuntu, com interface renovada, com uma barra de atalhos oculta à esquerda que pode ser ativada pelo mouse ou…
“Aquela tecla com aquela bandeirinha… sei lá o nome daquilo”, brinca, ao referir-se à tecla Windows, ou simplesmente super, para os “ubunteiros”.
Completam o pacote do release a oferta de sete lojas de música online (à semelhança do iTunes) e um drive virtual – Ubuntu One – sincronizado com diversos dispositivos, como iOS (iPad e iPhone) e celulares Android.
“Dá pra acessar até no Windows”, brinca Melamut.
Segundo o executivo, o Ubuntu tem 10 mil aplicativos, tanto para a plataforma x86 quanto para ARM, disponíveis.
Fonte: http://www.baguete.com.br/noticias/software/01/07/2011/canonical-quer-ubuntizar-o-brasil