Novo site de armazenamento de Kim Dotcom deve ser lançado em 2017
8 de Julho de 2016, 2:34 - sem comentários aindaKim Dotcom, fundador dos sites Megaupload e Mega, afirmou que está desenvolvendo um novo serviço de armazenamento que poderá ser lançado no próximo ano. Depois de ter abandonado o Mega e tecido críticas ao site no qual não trabalha mais, Dotcom publicou em seu perfil no Twitter que “um novo site está sendo feito”, seguido das características que o novo projeto de armazenamento de arquivos oferecerá aos usuários.
O novo serviço oferecerá gratuitamente 100 GB de armazenamento para os usuários, terá segurança de criptografia completa, sincronização entre diversos dispositivos e transferência ilimitada. Juntamente com as informações, Dotcom utilizou a hashtag #5hRaidAnniversary referindo-se a marca de cinco anos do primeiro ataque ao Megaupload, que ocorre em janeiro do ano que vem.
“Posso dizer que este ano tenho que definir as coisas em ação e um novo site de armazenamento em nuvem está atualmente em desenvolvimento”, confirmou Dotcom. “Estou animado com as novas inovações que o site irá conter”.
Além de não confirmar a data de lançamento, Dotcom também não afirmou qual será o nome do site. Ele apenas disse que o título escolhido tem uma forte reputação e que, por isso, “deixará as pessoas felizes”. Assim, existe a possibilidade de Dotcom trazer de volta o nome Megaupload para seu novo serviço de armazenamento.
Sobre seu outro projeto, conhecido como MegaNet, Dotcom afirmou que é provável que ele não seja lançado antes de 2018, visto que o serviço não está pronto para as redes e dispositivos móveis.
Com informações de TorrentFreak e Canaltech.
Empresa cria minicomputador concorrente do Raspberry Pi que custa apenas US$ 49
8 de Julho de 2016, 2:32 - sem comentários aindaA Next Thing, startup especializada no desenvolvimento de pequenos computadores, criou um minicomputador chamado PocketCHIP que já está disponível no mercado para concorrer diretamente com o Raspberry Pi. O PocketCHIP possui uma pequena tela sensível ao toque e um gabinete de plástico para abrigar todos os pequenos componentes que formam o computador.
Rodando uma versão do Linux, o minicomputador possui compatibilidade com a plataforma PICO-8, que conta com centenas de jogos gratuitos que os usuários podem baixar e jogar. Ele ainda conta com uma tela de resolução 128 x 128 pixels e 16 cores, processador ARMv7 de 1 GHz, 512 MB de RAM, 4 GB de armazenamento, placa gráfica Mali 400, sensor Bluetooth, Wi-Fi e uma bateria com autonomia de até cinco horas.
Além disso, a criação da Next Thing vem equipada com saída vídeo-componente para se conectar a TVs e monitores antigos, a fim de os usuários poderem jogar os games da PICO-8 em uma tela maior. Finalmente, o computador vem com um teclado QWERTY.
Em uma campanha no site de financiamento coletivo Kickstarter, a Next Thing arrecadou mais de US$ 2 bilhões para a produção dos minicomputadores, que estão sendo vendidos no site por US$ 49, com a promessa de envio ainda no mês de julho e a possibilidade de entrega no Brasil. Depois do período de pré-venda, o PocketCHIP passará a custar US$ 69. A empresa também disponibilizou uma versão sem o gabinete que custa US$ 9.
Com informações de PocketCHIP e Canaltech.
Facebook anuncia plataforma wifi opensource para regiões remotas
8 de Julho de 2016, 2:30 - sem comentários aindaO Facebook não está perdendo tempo nem poupando esforços para viabilizar o projeto Internet.org, que pretende levar a internet para os mais de quatro bilhões de pessoas que ainda não estão conectados. Nesta quarta-feira (6), a empresa divulgou o projeto OpenCellular, um sistema open-source que visa disponibilizar pontos de acesso wifi em áreas remotas a preços mais acessíveis.
Com suporte desde a rede 2G até 4G, o OpenCellular quer melhorar a conectividade à redes e à internet. O dispositivo foi planejado para ser modular e aguentar condições mais severas de clima, como sol, vento e chuva, se adaptando a diferentes ambientes e regiões.
Segundo o Facebook, montar uma infraestrutura de telefonia celular pode ser algo caro, dificultando a atuação das operadoras, principalmente as menores, em certas áreas. “Um dos objetivos era fazer melhorias de arquitetura e design que resultassem em custos menores associados com infraestrutura civil e de apoio”, explica o engenheiro da empresa Kashif Ali em nota.
Ao abrir o código do hardware, além do software, o Facebook vai permitir que operadoras, empresa, pesquisadores e OEMs possam adaptar a tecnologia em versões próprias.
Só o começo
Além do OpenCellular, a rede social pretende aumentar suas ferramentas open-source. Os projetos incluem software de gerenciamento de sistema, hardwares, antenas, amplificadores, filtros e outros dispositivos.
O OpenCellular já está em fase de testes na sede do Facebook, que está trabalhando com parceiros para viabilizar o projeto em grande escala.
Com informações de TechCrunch e Canaltech.
Mozilla está trabalhando em um novo sistema de recomendações para a web
8 de Julho de 2016, 1:20 - sem comentários aindaA hora de experimentar coisas novas na internet acaba de chegar. Às vezes, os motores de busca e os filtros feitos na internet fazem com que os resultados obtidos sejam sempre iguais, sem dar espaço para novas descobertas. E isso parece estar preocupando a Mozilla, que lançou recentemente um novo projeto intitulado “Context Graph”, cujo objetivo é auxiliar as pessoas a encontrarem coisas novas na internet com base no contexto das buscas feitas pelos usuários. Em outras palavras, a empresa quer desenvolver um sistema que, maneira simples, ajude o usuário a encontrar alternativas para um problema com base no que ele já pesquisou e no que está pesquisando.
Para entender melhor, a ferramenta poderia, por exemplo, auxiliar pessoas que procuram por um serviço como “conserto de smartphone” baseado em links que outras pessoas utilizaram para solucionar este mesmo problema. “Isto pode funcionar independentemente de com quem você esteja conectado, porque sua rede social não deve ser um pré-requisito para obter o máximo da web”, disse Nick Nguyen, vice-presidente de Produto da Firefox.
O executivo também afirmou que a companhia está trabalhando com um grupo de voluntários para descobrir a melhor maneira de extrair dados e de construir um sistema de recomendações baseado em um contexto. Isso porque a forma como isso é feito pode fazer emergir questões relacionadas a privacidade. “Nós vamos trabalhar para garantir que os usuários entendam o que estão compartilhando e o valor que estão recebendo em troca”, explicou Nguyen. Ou seja, para colocar para funcionar essa ferramenta de contexto, será necessário que uma grande quantidade de dados seja recolhida para que, depois, seja reutilizada.
Nguyen afirmou que o Context Graph está seguindo na mesma direção de outras iniciativas da casa do Firefox, que busca abrir uma internet que, na visão da empresa, está cada vez mais fechada. “Hoje em dia, o único caminho para novas ideias requer pagamento ou aquisição, ambos tendendo a custar muito dinheiro”.
O sistema de recomendações foi testado pela primeira vez em maio deste ano, ao ser incorporado à extensão “Activity Stream”. Instalada no navegador do usuário, ela faz a navegação por meio do histórico dele e redescobre sites que podem interessar e/ou agradá-lo, também podendo ser utilizada para descobrir “lugares que você nunca viu”. Para que o plugin funcione corretamente, é preciso estar logado numa conta Firefox.
Com informações de Venture Beat, Wiki.Mozilla e Canaltech.
Aplicações snap terão melhor integração com o ambiente gráfico do sistema e muito mais
8 de Julho de 2016, 1:12 - sem comentários aindaCom a chegada do snap, veio também algumas promessas como, por exemplo, permitir que os desenvolvedores possam oferecer sempre as ultimas versões de seus software e uma maior segurança. Contudo, alguns aplicativos que já fazem uso do novo formato não possem integração total com o ambiente gráfico, como menus e temas, mas, segundo a Canonical, isso deve mudar em breve.
De acordo com a Canonical, fazer com que aplicações empacotadas com o formato snap pudessem se integrar com o sistema operacional sempre foi um tanto difícil para os desenvolvedores do Snappy. Contudo, a empresa anunciou que a sua nova meta agora é simplificar a experiência global do snap no desktop, assegurando que todas as características visíveis ao usuário estão funcionando como esperado.
“Integrar aplicativos de desktop com snaps tem sido um pouco difícil em termos de fazê-los agir e se sentir como parte do sistema. Isso significa dar prioridade para o mesmo tema do ambiente gráfico em geral, tendo integração com menu de aplicação global, obtendo ícone de caches e obter chaves de configuração. Além disso, as tecnologias e ferramentas como GTK e Qt exigem um pouco de experiência na área”, diz a Canonical em seu anúncio.
Com a novidade, a empresa espera integrar os aplicativos snap com o tema do ambiente gráfico, seja ele escrito em GTK+ ou Qt, assim como o tema de ícones do sistema, integrá-los com o menu do aplicativo Unity, bem como a gerar ícone e imagens em cache na primeira inicialização após uma nova atualização da aplicação.
Além disso, há um planejamento para manter os dados baseados em xdg após cada atualização bem-sucedida de um aplicativo snap existente, deixar o GSettings disponível para leitura e escrita por snaps, compartilhar a maior parte do código entre lançadores múltiplos de modo que, quando uma correção é aplicada em determinada aplicação, outros apps possam se beneficiar também, e que seja ignorado qualquer comportamento incomum que alguns lançadores tenham exibido.
Para exemplos mais detalhados de como os aplicativos vão se comportar no futuro, recomendamos que você confira o anúncio oficial da Canonical, clicando aqui.
Com informações de Softpedia, Canonical e LinuxBuzz.
Mozilla poderá receber US$ 1 bilhão com venda do Yahoo
8 de Julho de 2016, 1:08 - sem comentários aindaSe o Yahoo quer ter o maior lucro possível, os possíveis compradores também querer tirar o máximo proveito e, ao que parece, quem pode levar a melhor é a Mozilla. Uma cláusula no contrato entre as duas partes estipula que, caso a Mozilla não concorde com a compra do Yahoo, a primeira terá direito a três pagamentos anuais de U$ 375 milhões até 2019.
O cláusula é parte do acordo oferecido pela CEO do Yahoo Marissa Mayer em 2014 que definiu o site como buscador oficial do Firefox. Marissa não ofereceu o site ao Google, mas explicitou a cláusula de “mudança de controle”, ou seja, caso o Yahoo fosse vendido.
A principal fonte de renda da Mozilla são as parcerias de busca, vistas como um reflexo da competitividade no mercado e decorrentes da trajetória da empresa. Até a consolidação da parceria de exclusividade com o Yahoo, o Google pagava U$ 300 milhões ao ano para a Mozilla.
Entretanto, ainda é cedo para bater o martelo. A quantia que a Mozilla receberia depende das intenções dos possíveis compradores do Yahoo e quanto estão dispostos a pagar. Como a quebra do contrato viria pelo lado do buscador, a Mozilla estaria livre para lucrar em dobro: receber o valor da multa e firmar outra parceria com o Google ou Bing.
Para o Yahoo, como outras apostas de Marissa Mayer, parece que mais uma vez o tiro saiu pela culatra.
Com informações de The Next Web e Canaltech.
Microsoft torna .Net open source de olho em multiplataforma
30 de Junho de 2016, 20:40 - sem comentários aindaO .Net Core oferece um subconjunto modular do .Net Framework e vem com a promessa de permitir o compartilhamento e reuso de códigos. O ASP.Net Core direciona-se à construção de apps baseados em nuvem e aplicações web.
Essas tecnologias transformam o .Net em uma plataforma para criação de aplicações para Windows, Linux e MacOS, afirmou Joseph Sirosh, vice-presidente corporativo do Microsoft Data Group.
Além disso, o .Net Core 1.0 inclui uma primeira versão do .Net Standard Library, para desenvolvedores que querem reaproveitar códigos para aplicações que querem rodar em servidores, desktops, nuvem, dispositivos móveis rodando Apple iOS, Google Android e plataformas da própria Microsoft.
Em maio, a Microsoft indicou que lançaria as ferramentas junho. O movimento é encarado como uma aposta para capturar desenvolvedores fora do mundo Windows. O movimento conta com o suporte de nomes do universo Linux, como Red Hat.
Com informações da ComputerWorld.
Conheça o StartEncrypt, serviço de emissão automática de certificados SSL para servidores web
30 de Junho de 2016, 20:24 - sem comentários aindaA StartCom, autoridade certificadora e fornecedora de serviços de segurança digital oferece um novo serviço, o StartEncrypt. Um serviço de emissão automática de certificados SSL para servidores web. Para quem não conhece, a StartCom já possui um serviço de emissão gratuita de certificados, porém o novo projeto conta com mais inovações e vantagens.
O StartEncrypt é baseado na StartApi para adicionar o certificado no servidor de maneira automática.
Em comparação com o Let’s Encrypt, o StartEncrypt possui suporte a servidores Linux e Windows além das seguintes funcionalidades descritas pelo fornecedor:
- Obtenção e instalação automáticas do certificado.
- O certificado não é apenas criptografados, mais também exibe a barra verde EV e OV com o nome da organização.
- Período de validade de 39 meses.
- Até 120 domínios com suporte a wildcard.
- Aplicável a certificados DV, OV e EV.
- Certificados OV e EV gratuitos para contas verificadas class3 e class4.
Para conhecer mais sobre o novo projeto acesse, https://www.startssl.com/StartEncrypt.
Google agora exibe tudo o que coletou sobre seus hábitos online
30 de Junho de 2016, 19:58 - sem comentários aindaTudo o que fazemos na internet deixa algum rastro – mesmo que não tenhamos acesso a esses registros. Pois a partir de agora o Google pretende exibir essas pegadas a seus usuários que quiserem conferir tudo o que já fizeram em ferramentas como o YouTube, Maps, Gmail e até mesmo o que foi registrado pelo Google Now.
A novidade se chama Minha Atividade (“My Activity” em inglês) e já está no ar para qualquer usuário que tiver a curiosidade de conferir o que andou assistindo no YouTube, por exemplo. Também é possível ver e controlar dados de localização e buscas realizadas.
Bastante básica, a ferramenta por enquanto permite apenas visualizar suas pegadas virtuais, sendo possível filtrar as informações que serão mostradas para terceiros. Já quem desejar restringir sua atividade na rede, pode pedir para que o Google desligue a ferramenta, ou ainda, para os mais desconfiados, excluir todos os registros.
Comodo tenta registrar para seu uso a marca do “Let’s Encrypt”, mas desiste após a reação
30 de Junho de 2016, 19:49 - sem comentários aindaNo final da semana passada veio a público a notícia de que a Comodo solicitou pelo menos 3 registros distintos relacionados à marca Let’s Encrypt, o cada vez mais popular serviço de registro gratuito de certificados digitais para domínios.
Os responsáveis pelo Let’s Encrypt não gostaram da carona, claro, e avisaram que iriam buscar seus direitos, mas que estavam dando uma oportunidade para a Comodo fazer a coisa certa e desistir do seu registro, e assim economizar recursos de ambas as partes.
O CEO da Comodo respondeu em público dizendo que o direito era dele, e que quem está copiando alguma coisa é o Let’s Encrypt, e tentando atrair a simpatia do público com uma afirmação curiosa: “we are the good guys” – “nós somos os mocinhos”. Pois sim!
Mas discurso, nesse caso, não basta. Conforme foram sendo esclarecidos os direitos e a firmeza de cada uma das posições, a Comodo deu meia-volta e anunciou que desistiu formalmente dos registros, e ainda agradeceu ao Let’s Encrypt por ajudar a encontrar uma solução.
O Let’s Encrypt, elegantemente, não cantou vitória, apenas atualizou seu post original, confirmando que a Comodo retirou os pedidos de registro.
Com informações de LWN.Net e Let’s Encrypt e Br-Linux.