Por causa da tecnologia, 20% dos postos de trabalho serão readaptados até 2020
29 de Março de 2016, 13:51 - sem comentários aindaUma pesquisa recente divulgada pela Avanade revela que a maioria das empresas do mundo já está investindo no uso de tecnologias inteligentes, o que inclui dispositivos conectados, wearables e automação. E que a adoção dessas ferramentas vai obrigar as companhias a readaptar seus postos de trabalho.
O estudo descobriu que o aumento da receita é o grande condutor dessa adoção, já que líderes de negócios e de TI no mundo esperam crescimento de até 33% em seu rendimento com as tecnologias inteligentes até 2020.
“No Brasil, as organizações estão começando a ver os benefícios de adotar tecnologias inteligentes enquanto transformam seu um ambiente de trabalho em digital”, diz Hamilton Berteli, vice presidente de expansão de mercado da Avanade Brasil. “No entanto, as empresas não serão as únicas a se beneficiar – indivíduos também poderão se concentrar em tarefas de maior valor, como inovação e solução de desafios críticos dos negócios. Como os resultados da pesquisa da Avanade apontam, colaboração, comunicação e habilidades de resolução de problemas serão demandados para o local de trabalho digital do futuro”, explica.
De fato, mais da metade dos entrevistados para a pesquisa disse que sua empresa terá como foco atrair e reter funcionários com mais colaboração e capacidades de pensamento crítico, enquanto 61% afirmou que as habilidades para solucionar problemas serão necessárias no mercado de trabalho do futuro.
A maioria dos executivos e líderes de TI entrevistados (92%) também acredita que será mais fácil para as companhias atrair e reter os melhores talentos enquanto eles aumentam sua confiança em tecnologias inteligentes no ambiente de trabalho. A pesquisa global mostra que, em resposta a essa adoção corporativa, 20% dos postos de trabalho vão ser readaptados até 2020.
“A maneira como trabalhamos hoje é cada vez mais influenciada por tecnologias, que ajudam a criar um contexto inteligente que é adaptado para o papel e as responsabilidades dos de cada indivíduo,” diz Berteli. “Simplificando, o contexto inteligente significa que empregados podem acessar as informações e os recursos que eles precisam a qualquer momento e onde quer que estejam, a fim de fazer o seu trabalho de forma mais eficaz”.
O surgimento da ética digital
Enquanto os benefícios da adoção da tecnologia inteligente são convincentes, alguns executivos enfrentam questões éticas relacionadas a esse uso. De acordo com o relatório, 78% dos líderes de negócios e de TI acredita que sua organização não deu atenção suficiente aos dilemas éticos do local de trabalho criados devido ao aumento da utilização dessas tecnologias. No entanto, intenções são claras, com um direcionamento de até 10% de seu orçamento para esta área nos próximos cinco anos.
“Só porque algo pode ser feito com o uso de tecnologias digitais não significa que deva ser feito. Cada organização deve estar preparada para continuamente avaliar o quanto máquinas inteligentes e seres humanos podem trabalhar juntos para aumentar a inovação e a produtividade. Para manter a confiança dos funcionários, parceiros e clientes, investimento e foco são necessários para abordar as questões éticas decorrentes do uso de máquinas inteligentes no local de trabalho”, conclui Berteli.
A pesquisa da Avanade foi conduzida desde dezembro de 2015 até janeiro de 2016, e entrevistou 500 executivos dos seguintes países: Austrália, Canadá, França, Alemanha, Itália, Japão, Espanha, Reino Unido e Estados Unidos.
Com informações de Canaltech.
FISL17: Chamada de trabalhos para o FISL17 até 07/04
29 de Março de 2016, 13:49 - sem comentários aindaA organização do FISL17 lembra que está aberta a chamada de trabalhos para o FISL17 – Fórum Internacional Software Livre, que acontecerá de 13 a 16 de julho de 2016 na PUCRS em Porto Alegre.
O formulário para envio de propostas estará disponível até o dia 07 de abril, portanto não perca esta oportunidade de palestrar novamente no FISL
Mais informações podem ser obtidas em http://softwarelivre.org/fisl17/_todas-as-noticias/aberta-chamada-de-trabalhos-para-o-fisl17
Este ano também está aberta uma chamada para as comunidades de Software Livre realizarem minieventos durante o FISL17.
O objetivo é que algumas comunidades sejam nossas parcerias e contribuam com a programação do evento realizando um conjunto de atividades.
Mais informações podem se obtidas aqui: http://softwarelivre.org/fisl17/_todas-as-noticias/comunidades-de-software-livre-venham-fazer-seu-minievento-no-fisl
Por fim, a ASL.Org lançou uma campanha de doação para ajudar a financiar as atividades da entidade, especialmente o FISL. Contamos com a colaboração de todos. Mais informações em http://softwarelivre.org/portal/noticias/asl.org-lanca-campanha-de-doacao-para-realizar-o-fisl17
Com informações da organização do evento.
Tor Project blinda ainda mais seu navegador contra intrusos
29 de Março de 2016, 13:44 - sem comentários aindaO embate mantido ao longo das últimas semanas entre a Apple e o Departamento de Justiça dos EUA parece ter soado como um alerta nos ouvidos de diversas empresas de tecnologia. Os responsáveis pelo Tor Project, por exemplo, acabam de anunciar uma nova fortificação para o seu conhecido navegador anônimo, cuja ideia é tornar ainda mais difícil a entrada de bisbilhoteiros – sejam privados ou governamentais, vale notar.
Naturalmente, a ideia é evitar que informações críticas vazem sob a égide de ordens judiciais – o que poderia se tornar corriqueiro, a despeito da conclusão abrupta legada pela referida disputa.
Para tanto, os desenvolvedores do projeto sem fins lucrativos reformulam atualmente o sistema do navegador de tal forma que seja possível a várias pessoas verificar se houve alterações de código, de forma a “eliminar pontos únicos de falha”, conforme colocou o desenvolvedor-chefe do Tor Browser, Mike Perry, em postagem recente no blog oficial do software.
Versões determinísticas
Apesar da chacoalhada promovida pela disputa judicial entre FBI e Apple, é bem verdade que o Tor Project passou os últimos anos concentrado em aplicar um novo formato de segurança ao seu browser. Trata-se, basicamente, de permitir que os usuários alterem o código-fonte do programa a fim de produzir suas próprias “versões determinísticas”.
Essas novas “builds” permitem que mesmo as alterações mais sutis no código do programa sejam rapidamente detectadas por meio de chaves públicas de criptografia – as quais são fornecidas pelo próprio Tor. Ademais, a detecção também faz uso de uma cópia pública do aplicativo, que serve como uma espécie de “pedra de toque”, conforme compara os códigos e indica invasões em potencial.
“Mesmo que o governo ou um criminoso obtenha as nossas chaves de criptografia, a nossa rede distribuída e seus usuários poderão detectar o fato e reportá-lo a nós como um problema de segurança”, escreveu Perry na referida postagem. “De uma perspectiva de engenharia, a revisão do nosso código e os processos de desenvolvimento em código aberto tornam provável que semelhante ‘porta dos fundos’ seja rapidamente descoberta.”
Duas chaves de criptografia
A verificação “rápida” mencionada pelo engenheiro-chefe do Tor Project faz uso de duas chaves de criptografia distintas. Essas chaves são necessárias para que a distribuição de qualquer versão personalizada do navegador ocorra sem tropeços imediatos em verificações de segurança.
Em primeiro lugar, há a chave SSL/TSL, a qual torna segura a conexão entre um usuário e os servidores do Tor Project. Ademais, uma segunda chave é necessária para legitimar qualquer atualização de software. “Atualmente, duas chaves são necessárias, e essas chaves não podem ser acessadas pela mesma pessoa”, explicou Perry em sessão de perguntas e respostas ao final da postagem, garantindo ainda que ambas “são também seguradas de diversas formas”.
Dessa forma, mesmo que um invasor obtenha as chaves, os usuários poderão – em teoria – perceber que algo foi adulterado por meio da conferência do código-fonte.
O alerta da Maçã
As divisões de segurança de dados de algumas das principais empresas de tecnologia dos EUA foram recentemente colocadas em estado de alerta por conta do processo movido pelo FBI contra a Apple. A fim de devassar o iPhone 5c deixado por um terrorista envolvido no Massacre de San Bernardino, o bureau tentou coagir a Maçã a desenvolver uma versão adulterada do iOS 9 – a qual permitiria driblar os mecanismos e protocolos de segurança do aparelho.
De acordo com a empresa e com vários especialistas em segurança de software, caso tal “backdoor” (porta dos fundos) tivesse mesmo sido desenvolvido, o resultado seria não apenas um comprometimento considerável de segurança para usuários do sistema operacional móvel da Apple, como ainda seria firmado um perigoso precedente – o qual poderia permitir que instituições governamentais passassem a incluir coerções semelhantes em suas agendas.
Entretanto, após o Departamento de Justiça dos EUA ensaiar recentemente o que foi interpretado como um recuo bastante significativo, os promotores responsáveis pelo caso confirmaram nesta semana que uma empresa terceirizada trouxe uma alternativa ao desenvolvimento de uma versão hackeada do iOS 9. Originalmente, tal possibilidade havia feito com que o governo pedisse o adiamento de uma audiência que havia sido marcada para a semana passada.
Apoio à Apple em defesa de uma “criptografia forte”
Em seu referido texto, Perry reforça que o Tor Project se põe “ao lado da Apple para defender uma criptografia forte e para se opor à pressão governamental de enfraquecê-la”. Ademais, ele garante: “Nós jamais vamos criar portas dos fundos para o nosso software”.
Perry reforça ainda a necessidade (literalmente) vital de anonimato de vários dos usuários da rede Tor. “Esses usuários incluem bloggers que reportam atos de violência ligados ao tráfico na América Latina; dissidentes da China, da Rússia e do oriente Médio; policiais e militares que utilizam o nosso software para se manter seguros enquanto realizam seu trabalho; e indivíduos ligados a movimentos LGBTI que enfrentam perseguições em todo canto.”
Perry destaca que, nesses casos, apenas o anonimato é capaz de garantir a segurança dos usuários. “Para todos eles, essa privacidade depende da integridade do nosso software, e também de uma criptografia forte. Quaisquer enfraquecimentos introduzidos para ajudar um governo em particular seriam inevitavelmente descobertas e poderiam ser utilizadas contra todos os nossos usuários.”
Originalmente, um projeto da marinha dos EUA
Uma abreviação para “The Onion Router”, o Tor é uma rede que provê navegação anônima através da internet utilizando uma versão customizada do navegador Firefox, da Mozilla. Inicialmente mantido pela marinha estadunidense, o projeto assumiu hoje a forma de uma instituição sem fins lucrativos.
Todo o tráfego de dados mantido por meio da referida rede é criptografado e redirecionado múltiplas vezes através de um grande número de servidores proxy, com rota definida de forma aleatória. Como resultado, torna-se bastante difícil determinar o IP de um computador ligado à rede.
Embora seja uma ferramenta fundamental para ativistas e dissidentes, não são apenas conteúdos políticos potencialmente subversivos que movimentam a rede anônima. De fato, o sistema também acabou por se tornar um reduto de criminosos de toda natureza – tais como a famigerada The Silk Road, um amplo mercado underground de drogas ilícitas fechado pelo FBI em 2013.
Com informações do Blog do Tor Project e Canaltech.
Aberta a submissão de trabalhos para o VIII Fórum de Tecnologia em Software Livre – FTSL
29 de Março de 2016, 13:41 - sem comentários aindaA comissão organizadora do FTSL 2016 – http://www.ftsl.org.br/ informa que esta aberta a submissão de trabalhos para o evento.
O Fórum de Tecnologia em Software Livre, FTSL, é um evento anual que tem como propósito a disseminação de novas tecnologias baseadas em Software Livre, bem como, a troca de experiências com as comunidades, universidades e empresas públicas e privadas, por meio de palestras, painéis/mesas-redondas, oficinas/minicursos e encontros de comunidade.
Com informações da organização do evento.
Lançado o primeiro RC do GNOME 3.20, versão final chega em 23 de março
21 de Março de 2016, 14:27 - sem comentários aindaCom um dia de atraso, foi finalmente lançado nesta quinta-feira (17) o GNOME 3.19.92 como a primeira versão RC (Release Candidate) do GNOME 3.20. Como esperado, muitos dos principais componentes e aplicações que são normalmente distribuídos como parte do ambiente gráfico GNOME receberam atualizações durante esta semana.
“GNOME 3.19.92 agora está disponível; este é o nosso release candidate [candidato a lançamento] para o [GNOME] 3.20, que está agendado [para lançamento] na próxima semana. Por favor, vá e experimente”, diz Frederic Peters, do projeto GNOME. “Para compilar o GNOME 3.19.92, você pode usar os modulesets jhbuild publicados pela equipe de lançamento (que usam as versões tarball exatas a partir da lançamento oficial)”.
GNOME 3.20 está previsto para chegar em 23 de março
Agora que a compilação Release Candidate do GNOME 3.20 já está disponível, isso significa apenas uma coisa: é longo o desenvolvimento de uma das tecnologias mais esperada da plataforma Linux para 2016 e a versão final está prevista para ser lançada em 23 de março. Sim, em exatamente seis dias a partir de hoje.
No entanto, os pacotes do GNOME 3.20 só estarão oficialmente disponíveis nos repositórios de algumas distribuições Linux, como Arch Linux e Fedora, por exemplo. Além disso, levará algum tempo para que a nova versão do ambiente gráfico esteja presente no atual ramo estável, onde se encontra o GNOME 3.18.
Se você está curioso e quer conferir todas as mudanças presentes na build RC do GNOME 3.20, recomendamos que você estude os changelogs core e apps.
Com informações de Softpedia, GNOME e LinuxBuzz.
Ubuntu Touch: atualização OTA-10 trará suporte nativo para VPN
21 de Março de 2016, 14:24 - sem comentários aindaDe acordo com Łukasz Zemczak, da Canonical, que publicou na última quarta-feira (16) mais um de seus relatórios diários revelando detalhes sobre o atual desenvolvimento do Ubuntu Touch, a próxima atualização OTA-10 trará para o sistema operacional móvel o suporte para VPN, que agora está totalmente implementado, e o lançamento do update está cada vez mais próximo, podendo acontecer ainda este mês ou durante a primeira semana de abril.
Łukasz Zemczak também destaca que, após os usuários instalarem a atualização OTA-10 em seus dispositivos com o SO móvel da Canonical, como era de se esperar, um novo painel para a função VPN estará disponível nas configurações do sistema. Além disso, haverá várias atualizações para serviços pagos e de localização, melhor suporte para Web Apps no navegador padrão do SO e melhorias para Indicator-Datetime e para o EDS Plugin no módulo Organizer do Qt PIM.
Atualmente, a nova atualização está em seus estágios finais de desenvolvimento, no qual os desenvolvedores chamam de “feature freeze”. Isso significa que nenhum novo recurso está sendo adicionado aos repositórios rc-proposed, onde o desenvolvimento acontece nos dias de hoje.
OTA-10 será, naturalmente, a primeira de muitas atualizações para o tablet BQ Aquaris M10 Ubuntu Edition, que pode estar disponível muito em breve para os consumidores na loja online oficial da BQ. Assim que saírem mais informações sobre a atualização OTA-10, como data oficial de lançamento e as notas de lançamento, manteremos você informado.
Com informações de Softpedia, Launchpad e LinuxBuzz.
Google irá aumentar conexão Wi-Fi e acesso à banda larga em Cuba
21 de Março de 2016, 14:21 - sem comentários aindaEm uma entrevista dada à ABC, o presidente dos Estados Unidos, Barack Obama, confirmou que a Alphabet, dona do Google, irá expandir o acesso à internet em Cuba. A entrevista com o presidente foi realizada durante a sua histórica visita à ilha, que incluiu uma reunião com o presidente cubano Raúl Castro.
“Uma das coisas que nós anunciaremos aqui é que o Google tem um acordo para iniciar a configuração de Wi-Fi e acesso à banda larga na ilha”, disse Obama durante a entrevista que foi ao ar nesta segunda-feira (21).
A reaproximação entre os dois países se deu início em dezembro de 2014, quando Obama e Castro concordaram em acabar com o distanciamento que teve início em 1959. Dessa forma, algumas empresas de tecnologia começaram a disponibilizar seus serviços e produtos à Cuba, que se torna um mercado com um grande potencial de crescimento.
Em 2014, o Google ampliou sua atuação na ilha ao disponibilizar a Google Play e o Google Analytics no país. Em 2015, a Netflix também passou a oferecer seus serviços na ilha.
O objetivo do governo norte-americano é que as empresas de tecnologia continuem a aumentar a sua participação no país. Para isso, o governo levou até Cuba uma comitiva que inclui o fundador do Airbnb, Brian Chesky; o executivo-chefe do PayPal, Daniel Schulman, dentre outros.
Com informações de Reuters e Canaltech.
Ubuntu MATE 16.04 LTS terá melhor integração com aplicativo Header Bar e Qt
21 de Março de 2016, 14:19 - sem comentários aindaO líder do projeto Ubuntu MATE, Martin Wimpress, anunciou na última segunda-feira (14) través de uma publicação em seu perfil oficial no Google+ que o próximo Ubuntu MATE 16.04 LTS terá suporte completo para aplicações Header Bar e Client Side Decoration (CSD), que são aqueles casos onde não é exibida a barra de título separada de algumas funcionalidades na janela do app em execução, algo comum no ambiente gráfico GNOME.
Na imagem que você confere logo abaixo, além de poder ver vários exemplos de apps Header Bar e CSD, é possível observar diversas aplicações rodando no Ubuntu MATE 16.04 LTS com o gerenciador de janelas e software de composição Marco ativado por padrão:
“Você notará que as sombras são completamente renderizadas e as aplicações que suportam sombras também são redimensionáveis. Pop-overs também são renderizados corretamente. O suporte para CSD também funciona sem um compositor, naturalmente não haverá sombras neste caso”, diz Martin Wimpress.
Aplicativos Qt devem agora funcionar melhor
Além de implementar o suporte completo para aplicações Client Side Decoration (CSD) e Header Bar no Ubuntu MATE 16.04 LTS, a equipe de desenvolvimento também trabalhou duro para atualizar as barras de rolagem e botões para temas GTK2 e GTK3, que passarão a serem mais alinhados.
Além disso, aplicativos que fazem uso das tecnologias Qt4 e Qt5 devem ter uma melhor integração no Ubuntu MATE 16.04 LTS, que está previsto para ser lançado em 21 de abril, juntamente com o Ubuntu 16.04 LTS e o restante dos sabores oficiais. Graças a todas estas melhorias, o Ubuntu MATE está finalmente fazendo a ponte entre os aplicativos modernos e tradicionais.
Como você provavelmente já percebeu, há um dock mostrado na imagem do Ubuntu MATE apresentada no início desta notícia. O próprio Martin Wimpress confirma em sua publicação que se trata do recém lançado Plank 0.11.0, que possui suporte para docklets e GTK+ 3.20 Toolkit. Por último, a foto mostra a integração completa do Synapse com o Synapse Indicator.
Com informações de Softpedia, Martin Wimpress/Google+ e LinuxBuzz.
Novo navegador da Mozilla deve ser lançado em junho
17 de Março de 2016, 14:18 - sem comentários aindaA Mozilla está desenvolvendo um novo navegador que deve chegar aos usuários em breve. De acordo com uma postagem de um dos membros da equipe de desenvolvimento do software, a primeira versão do navegador chamado Servo chegará em junho.
O Servo é um browser desenvolvido a partir do zero, num esforço da Mozilla para fazer algo completamente novo. O software está sendo criado com base na linguagem Rust e é focado no desempenho, segurança, modularidade e paralelismo.
A tarefa de criar um navegador que possa apresentar essas qualidades e se tornar uma alternativa mais rápida, leve e segura aos demais browsers do mercado não é fácil. Para isso, o Servo conta com componentes independentes, como o processamento, análise de HTML, layout e outras características que funcionam de maneira isolada. Isso contribui para que o navegador tenha maior desempenho e estabilidade.
O Servo está sendo desenvolvido para Linux, Android, Mac OS X e Firefox OS. A ausência significativa é do Windows, que parece não ser o foco da equipe de desenvolvimento no momento. A fundação espera lançar uma versão Alpha em junho para que os usuários possam testá-la e fornecer feedback para a equipe de desenvolvimento continuar trabalhando nos próximos meses.
Muitos consideram corajosa a decisão da Mozilla de desenvolver um navegador alternativo e com características peculiares como o Servo. Provavelmente, o navegador conseguirá tomar uma parte do mercado de browsers, o que consequentemente pode afetar o Firefox, principal produto da empresa e um dos navegadores mais utilizados do mundo. Ainda não está claro como a fundação sem fins lucrativos pretende lidas com os dois navegadores ou se no futuro os dois projetos podem se fundir.
Com informações de The Next Web e Canaltech.
Governo dos Estados Unidos ameaça exigir código fonte do iOS para a Apple
17 de Março de 2016, 14:11 - sem comentários aindaA novela entre a Apple e o governo dos Estados Unidos pode estar prestes a ganhar capítulos decisivos — ou, pelo menos, bem mais tensos. Depois de se negar a criar uma forma de desbloqueio para o iOS que permitisse o FBI invadir o iPhone 5c bloqueado que havia sido usado por um dos atiradores do atentado de San Bernardino, a empresa pode acabar sendo obrigada a entregar todo o seu código-fonte às autoridades.
Como aponta o site Business Insider, o Departamento de Justiça dos Estados Unidos sugeriu na última semana que poderia fazer essa exigência à Apple. E não seria apenas o código-fonte do iOS, mas também a sua chave de assinatura, utilizada para validar os softwares vindos da Maçã. A ideia é que, dessa forma, o governo possa criar sua própria maneira de invadir o famigerado iPhone sem depender da fabricante para isso.
No entanto, as coisas não são tão simples assim. Na verdade, há uma enorme ameaça por trás dessa proposta do governo norte-americano — e algo que pode atingir usuários do iOS de todo o mundo. Com essas duas ferramentas em mãos, os Estados Unidos podem criar seus próprios softwares para espionar os smartphones da Maçã e fazer com que os aparelhos os instale sem grandes complicações. Desse modo, se você tem um iPhone ou qualquer produto da Apple, seria incapaz de identificar se está utilizando uma versão real do sistema ou a modificada pelos EUA para fornecer informações.
A situação tende a piorar ainda mais se essa ameaça se concretizar. Como alguns especialistas em tecnologia e segurança apontam, a decisão do governo norte-americano pode servir de precedente para que outros países façam as mesmas solicitações, exigindo o mesmo tratamento por parte da Apple. Assim, o que começou como sendo uma solução forçada para resolver uma investigação sobre um episódio terrorista pode se tornar uma gigantesca crise global de privacidade em dispositivos móveis.
Segundo o documento liberado pelo Departamento de Justiça do país, o pedido do código fonte e da chave de assinatura ainda não foi feito porque o órgão sabia que essa exigência seria menos palatável para a Apple. No entanto, se a empresa preferir fazer com que as coisas cheguem a esse ponto, essas ferramentas podem ser pedidas como “uma alternativa que exija menos empenho” para a companhia. E muitos advogados consideram essa saída uma “opção nuclear” para a disputa, ou seja, aquela arma secreta que pode definir os rumos da disputa, forçando a empresa a entregar seu maior trunfo.
Em contato com a agência de notícias Reuters, contudo, uma fonte ligada ao governo contou que o Departamento de Justiça não pretende pedir os códigos, fazendo com que os comentários sejam apenas uma espécie de blefe para pressionar a Apple. Por outro lado, outro contato próximo à empresa disse que a companhia não está preocupada com essa ameaça. A Maçã deve se pronunciar oficialmente sobre o caso ainda nesta terça-feira (15).
Com informações de Business Insider e Canaltech.