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Lançamentos

3 de Maio de 2011, 0:00 , por Software Livre Brasil - | Ninguém está seguindo este artigo ainda.
Lançamentos ou Edições anteriores da Revista Espírito Livre

Music for makers, para encontrar música grátis para nossos projetos

31 de Março de 2016, 20:31, por Lançamentos – Revista Espírito Livre - 0sem comentários ainda

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Volta e meia mostramos aqui opções de sites com músicas gratuitas e livres, ideais para nossos projetos pessoais ou comerciais. Pois bem, hoje mostraremos mais uma opção, super interessante: musicformakers.com.

Music for makers é um site que envia por email uma música gratuita, livre de direitos, a cada dia. Música que pode ser usada para fundo de documentários, vídeos do youtube, obras de teatro… sem necessidade de indicar nem a fonte e nem o autor.

O site já conta com várias músicas em sua base de dados, embora para fazer as buscas ou poder baixar o que já foi publicado anteriormente, precise ser usuário pro, e pagar 9 dólares por mês, um preço nada mal quando a plataforma já tiver muito mais material disponível e classificado.

Este tipo de recurso é uma boa ferramenta a ter sempre em mãos, já que nem tudo que dizem ser gratuito na Internet significa que possa ser usado de qualquer forma.

Em Google Imagens, por exemplo, podemos filtrar por fotos grátis, porém, o resultado, muitas vezes, mostra imagens que não são nada gratuitas. Isso, na verdade, acontece porque Google se baseia no que aparece na web, que é de onde sai tal imagem, porém, se a web “roubou” a fotografia, Google não tem como descobrir. Com a música, ocorre algo bem parecido.

Com informações de Wwwhat’s New.



BNDES propõe estudo sobre Internet das Coisas para subsidiar políticas públicas

31 de Março de 2016, 20:23, por Lançamentos – Revista Espírito Livre - 0sem comentários ainda

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Através de uma chamada pública, o Banco Nacional de Desenvolvimento Econômico e Social (BNDES) será o responsável por escolher propostas para a realização de um amplo estudo técnico de diagnóstico e sugestão de políticas públicas no tema Internet das Coisas (IoT, na sigla em inglês).

Com a meta de instigar o diálogo e a cooperação entre empresas, poder público, universidade e também centros de pesquisa, o processo será apoiado com recursos não reembolsáveis do Fundo de Estruturação de Projetos do BNDES  (formado por parcela dos lucros do Banco).

Para conquistar um panorama sobre o tema no Brasil, foi fundamental a parceria entre BNDES e Ministério das Comunicações. Sem o intuito de limitar os resultados, a ideia é que o estudo também avalie o estágio e as perspectivas de implantação da IoT no País e no mundo. Baseados nisso, deverão propor políticas públicas que potencializem tanto os benefícios para a sociedade brasileira, quanto impactos econômicos, tecnológicos e produtivos.

Um plano de ação, com cronograma para cinco anos (2017 a 2022), que aponte objetivos, metas e ações a serem empreendidas deverá ser o produto final elaborado pelo BNDES. O objetivo é ser referência para iniciativas concretas, que acelerem a implantação de soluções em IoT nas áreas que o estudo virá a selecionar, detectando as questões mais relevantes – tecnológicas, regulatórias e institucionais – a serem superadas.

Para a assessora da presidência do BNDES, Margarida Baptista, a Internet das Coisas pode servir como instrumento fundamental para o aumento da produtividade e competitividade em commodities, setores tradicionais da economia. Ela garante que o tema tem toda a atenção do banco, que já lançou linha de financiamento específica: “É um mercado enorme e que gerará oportunidades imensas, especialmente para empresas inovadoras nascentes”. Ela citou ainda um estudo que prevê que 50% de inovações nesse ramo sejam produzidas por empresas com menos de três anos de vida. “Para que o País não siga apenas como um mero consumidor, precisa pensar em como aproveitar oportunidades para gerar valor e empregos de alta capacitação”, disse a assessora.

Com informações de Teletime e Canaltech.



Beta final do Ubuntu 16.04 LTS (Xenial Xerus) está recheado de melhorias e novidades

31 de Março de 2016, 20:16, por Lançamentos – Revista Espírito Livre - 0sem comentários ainda

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O segundo e último beta do Ubuntu 16.04 LTS (Xenial Xerus) foi lançado recentemente e, ao que pudemos ver, sua versão final, que só deve estar disponível a partir do dia 21 de abril de 2016, promete trazer diversas melhorias e novidades, principalmente se comparada com os lançamentos anteriores do sistema operacional da Canonical, período em que os desenvolvedores estavam mais focados no Ubuntu Touch, SO da empresa focado em dispositivos móveis.

Os sabores oficiais do Ubuntu também participaram deste lançamento, podemos citar: Ubuntu MATE 16.04 LTS, Xubuntu 16.04 LTS, Ubuntu Kylin 16.04 LTS, Lubuntu 16.04 LTS, Ubuntu Studio 16.04 LTS, Kubuntu 16.04 LTS, Ubuntu Core 16.04 LTS, Ubuntu GNOME 16.04 LTS e Ubuntu Server 16.04 LTS, ficando apenas de fora o Edubuntu. No entanto, neste artigo pretendemos apenas falar das novidades presentes no Ubuntu 16.04 LTS (Xenial Xerus).

O Ubuntu 16.04 LTS (Xenial Xerus) Beta Final

Entre os destaques do Ubuntu 16.04 LTS (Xenial Xerus) Beta Final está a possibilidade de mover para a parte inferior da tela o lançador do Unity, graças aos trabalhos realizados pelos desenvolvedores do sabor Ubuntu Kylin. Contudo, ao menos por enquanto, a opção para ativar a nova funcionalidade da interface gráfica ainda continua escondida nas profundezas do dconf-editor.

Os usuários que optarem pelo Ubuntu 16.04 LTS também irão encontrar duas novas aplicações. Estamos falando do app de calendário já conhecido pelos usuários do ambiente gráfico GNOME e a nova loja de aplicativos que veio para substituir de vez a tradicional Central de programas do Ubuntu (Ubuntu Software Center) o GNOME Software.

Outra aplicação que também está presente é o USB Startup Creator, ferramenta que pode ser ideal para quem está interessado em criar um dispositivos USB bootável. Entre outras novidades, podemos citar atualizações para os principais programas presentes no sistema operacional, a adição do Linux Kernel 4.4.6 e a remoção dos aplicativos Brasero e Empathy.

Unity 7.4

A versão do ambiente gráfico Unity presente no Ubuntu 16.04 LTS é a 7.4, que traz diversas melhorias, correções e ajustes na estabilidade, algo que não é surpresa para ninguém, já que o sistema operacional será suportado pelos próximos 5 anos. Confira abaixo os principais destaques do Unity 7.4:

  • Atalhos de sessão (reinício, desligamento e etc) foram adicionados na Dash do Unity;
  • Os ícones dos aplicativos iniciados agora são exibidos mais rapidamente;
  • Pesquisas online agora está desativada por padrão;
  • Opção para “Sempre Mostrar” menus de aplicativos na barra de menu ou localmente;
  • Novas barras de rolagem na Dash do Unity;
  • Indicação de quantas janelas de armazenamentos externos ou da Lixeira estão abertas;
  • Opção para formatar dispositivos removíveis adicionados a lista rápida;
  • Armazenamento externo no lançador pode ser aberto usando Alt+{num};
  • Temas do Ubuntu agora funcionam melhor com a maioria das janelas CSD (Client Side Decoration).

Além do menu de som, agora o Unity permite que você ajuste o volume do microfone usando um controle deslizante (só é exibido quando um microfone estiver conectado).

As versões beta do Ubuntu são apenas recomendadas para serem instaladas para fins de testes. Se você precisa de um sistema estável e odeie erros, espere a versão estável, que deve chegar no próximo mês. Você pode baixar o Ubuntu 16.04 LTS Beta Final através deste link.

Com informações de OMG! Ubuntu! e LinuxBuzz.



Firefox lança nova versão do navegador para iOS com melhorias na segurança

31 de Março de 2016, 20:14, por Lançamentos – Revista Espírito Livre - 0sem comentários ainda

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No ano passado, o Mozilla lançou a versão pública do navegador Firefox para iOS, e hoje a organização está fazendo várias atualizações notáveis de segurança no aplicativo. De acordo com um anúncio publicado no blog do Mozilla, o navegador agora irá introduzir vários recursos no aplicativo com o objetivo de melhorar as proteções de segurança disponíveis no app – algo útil especialmente em caso de celular roubado ou perdido, por exemplo.

Para os iniciantes, o Firefox Password Manager, que é um recurso que guarda e preenche automaticamente campos de nome de usuário e senhas em sites, agora pode ser protegido por um código de quatro dígitos. Isso significa que se seu iPhone acabar perdido por aí, as suas senhas não poderão ser acessadas por terceiros que possam estar em posse do seu celular. Claro, para ser capaz de mexer com o código a pessoa precisaria saber a senha do próprio iPhone ou da proteção Touch ID.

Junto a isso, para aqueles dispositivos em que o Touch ID esteja disponível, você também pode escolher usar sua impressão digital para acessar logins salvos ao invés de utilizar a senha de dígitos.

Enquanto as melhorias de segurança são o destaque desta versão do Firefox para iOS (versão 3.0), existem mais algumas modificações que foram feitas e disponibilizadas ao público hoje. Elas incluem o uso do Top 5 sites do portal Alexa como sugestões padrão de sites para usuários, a habilidade de deletar esses sites sugeridos, gerenciamento melhorado de links no Apple Maps e aplicativos de terceiros, como Twitter, inclusão de recurso para auto completar os domínios digitados no campo de URL, e muito mais.

Alguns elementos presentes no Firefox para iOS são as apostas da Mozilla para diferenciar o navegador de outros browsers como Safari, Chrome e outros com uma variedade de recursos, como uma melhor predição de termos de busca, um sistema visual de gerenciamento de abas de fácil utilização e um modo de navegação incógnito.

Porém, mesmo com todas essas mudanças, o Firefox não está fazendo muito sucesso. No ranking de aplicativos da App Store ele fica em 349º lugar.

Com informações de Techcrunch  e Canaltech.



Transmission, o cliente torrent bastante popular na plataforma Linux e Mac OS, chega ao Windows

29 de Março de 2016, 15:45, por Lançamentos – Revista Espírito Livre - 0sem comentários ainda

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Um dos mais populares clientes BitTorrent para Linux e Mac OS X, finalmente ganhou uma versão para Windows. Depois de quase uma década de existência, o Transmission chegou para o sistema operacional da Microsoft e, ainda que não esteja sendo divulgado pelos desenvolvedores, já pode ser baixado.

O aplicativo de compartilhamento de arquivos foi desenvolvido por voluntários e trata-se de um software de código aberto disponível gratuitamente e sem anúncios. O Transmission possui interface Web e capacidade de estabelecer individualmente diferentes limites de velocidade de transferência para os torrents.

O software possui apenas 25 MB e pode ser baixado diretamente da página de downloads da Transmission. Se você estiver executando uma versão 64 bits do Windows, você deve escolher o arquivo 2.92-x64.msi para realizar o download. Caso o seu sistema seja 32 bits, a escolha deve ser o 2.92-x86.msi.

Mike Gelfand, um dos desenvolvedores responsáveis pelo Transmission, afirmou que o trabalho para criar uma versão para Windows durou vários meses. Além disso, ele salientou que a nova versão possui os mesmos recursos do software presente nos demais sistemas operacionais. É provável que o cliente ainda ganhe mais novidades até ser anunciado oficialmente e divulgado no site da companhia.

Recentemente, o Transmission tornou-se o primeiro software para Mac a sofrer um ataque com ransomware. Na época, hackers conseguiram infectar o arquivo de instalação do programa e afetaram vários usuários.

Com informações de TorrentFreak e Canaltech.



Google é processado em R$ 34 bilhões por uso indevido do sistema Java no Android

29 de Março de 2016, 15:43, por Lançamentos – Revista Espírito Livre - 0sem comentários ainda

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Parece que deu treta no mundo da tecnologia! A Oracle processou o Google em cerca de U$ 9.3 bilhões (cerca de R$ 34 bilhões) pelo uso do Java no sistema operacional Android. A ação teve início em 2010, com a empresa de banco de dados afirmando que o Google deveria pagar licença para utilizar partes da tecnologia desenvolvida pela Oracle no Android.

Essa não é a primeira vez que as duas empresas tentam resolver essa situação. Em 2012, as companhias foram ao tribunal, mas o juiz não tomou uma decisão final por causa de uma questão levantada na sessão que alegava que o Java poderia ser utilizado pelo Google em algumas circunstâncias limitadas.

Segundo um relatório de um especialista contratado pela Oracle, as violações cometidas pelo Google contemplam US$ 475 milhões (cerca de R$ 1,7 bilhão) em quebra de direitos autorais e US$ 8,8 bilhões (cerca de R$ 32 bilhões) pelo lucro obtido da gigantes dos buscadores com o Android.

O valor só é alto desse jeito porque a discussão acabou chegando a esferas jurídicas, com o valor sendo dez vezes maior do que no último encontro em 2012. Para rebater a soma astronômica, o Google também contratou um especialista para contra atacar dizendo que o valor não deveria ser tão alto assim.

No primeiro julgamento sobre a questão, o juiz entendeu que um copyright foi violado pelo Google, quando a empresa usou cerca de 37 interfaces de Java no Android. Mais tarde, porém, o juiz considerou que APIs não são elegíveis de benefícios de direitos autorais nos Estados Unidos, em decisão desfavorável para a Oracle, que recorreu à Suprema Corte norte-americana.

A decisão causou estranhamento, uma vez que a base do sistema Android acaba sendo a tecnologia desenvolvida pela Oracle e utilizada pelo Google sem licença.

De um lado temos a Oracle, que busca reaver seus direitos, e do outro temos o Google, que afirma que não cometeu nenhuma irregularidade. Isso sem falar que a Oracle também acusa a gigante dos buscadores de ter acabado com o mercado para o Java, que era o maior triunfo da empresa de banco de dados.

Como essa história vai terminar? Em maio as duas empresas devem ficar frente a frente com um juíz para resolver isso.

Com informações de Computerworld e Canaltech.



Toonz, software de animação usado pelo Studio Ghibli, foi lançado como opensource

29 de Março de 2016, 15:41, por Lançamentos – Revista Espírito Livre - 0sem comentários ainda

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Você é daquelas pessoas que ficavam horas assistindo desenhos na TV e imaginando como aquelas histórias eram feitas? Agora você terá a oportunidade de criar suas próprias aventuras no conforto da sua casa e, o melhor, de graça!

No último sábado (26), o software de animação Toonz foi relançado em uma nova versão gratuita e open-source. A edição é voltada para aqueles que querem animar, mas não têm os recursos financeiros para tal, uma vez que fazer desenhos é bem caro.

Softwares de animação existem aos montes no mercado, mas o que diferencia o Toonz dos outros é que ele é o programa preferido de estúdios famosos, como o Rough Draft, responsável pela animação Futurama, e o Studio Ghibli, que levou às telonas filmes como A Viagem de Chihiro, O Conto da Princesa KaguyaPonyo, entre outros.

O programa é utilizado pelo estúdio japonês desde a produção do filme Princesa Mononoke, em 1997, e por isso, a nova edição do software é batizada de “Toonz Ghibli Edition”. Ela traz ainda todas as ferramentas criadas ao longo dos anos. O diretor executivo de imagem do Studio Ghibli, Atsushi Okui, explicou em entrevistas que a escolha do programa pelo estúdio se deu por conta da facilidade de combinar desenhos feitos à mão com material computadorizado, sem dar dor de cabeça à equipe de animadores.

Originalmente, o Toonz foi criado pela companhia italiana Digital Video, até ser adquirida pela empresa japonesa Dwango, que distribui o software desde 1993. Outras obras famosas que também já utilizaram o software incluem o filme Anastasia, da Fox, e a série The Maxx, da MTV.

A versão Premium do software também continuará disponível para compra, com a Digital Video oferecendo suporte e serviços de customização para estúdios que quiserem utilizá-lo em grandes projetos, Por outro lado, o OpenToonz já é uma grande mão na roda para amadores que querem tirar suas ideias do papel.

A versão opensource pode ser acessada aqui: https://opentoonz.github.io/e/index.html

Com informações de Cartoon Brew e Canaltech.



Programador prejudica a internet apagando código de 11 linhas

29 de Março de 2016, 15:36, por Lançamentos – Revista Espírito Livre - 0sem comentários ainda

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Na semana passada, um programador chamado Azer Koçulu causou uma enorme confusão no software da internet, apagando um código simples de 11 linhas. Toda a confusão começou porque Koçulu escreveu um código chamado Kik, extensão para a linguagem de programação Node.js.

O desenvolvedor colocou o seu módulo Kik no NPM (Node Package Manager), gerenciador oficial de pacotes do Node.js, mas, para sua surpresa, a Kik, rede social bem conhecida lá fora, enviou-lhe um e-mail solicitando a mudança de nome do módulo. Koçulu afirmou não saber que havia uma empresa com o mesmo nome, e não quis ceder.

Percebendo que o programador não alteraria o nome, a Kik, rede social, enviou outro e-mail para Koçulu, dessa vez com tom de ameaça. No e-mail estava escrito que a Kik é uma marca registrada em diversos países ao redor do mundo, e que se ele liberasse um projeto open source chamado Kik, os advogados da marca seriam acionados para resolver o problema.

Mesmo com a ameaça, Azer Koçulu se recusou a alterar o nome, e então a Kik acionou a NPM, e Isaac Schlueter, CEO da Node Package Manager, tirou a propriedade de Koçulu do módulo sem sua autorização.

O programador, frustrado, anunciou que estava retirando a Kik completamente, bem como todos os seus outros códigos. O que parecia ruim, ficou ainda pior. Afinal, Koçulu é criador de um módulo NPM extremamente popular chamado NPM left-pad. O código tem 11 linhas, e é basicamente um atalho para que um desenvolvedor não tenha que escrever diversos códigos do zero. A NPM left-pad foi baixada mais de 575 mil vezes – então, já dá para imaginar o tamanho do estrago.

Quando Koçulu deletou o código, projetos de software populares, como o Babel, que auxilia o Facebook, Netflix e Spotify foram afetados. Segundo o blog NPM, mais de mil projetos de software foram prejudicados.

Após uma série de protestos de desenvolvedores do mundo todo, o NPM foi obrigado a disponibilizar novamente o código, entregando-o a um novo proprietário. Um dos representantes da empresa afirmou, no Twitter, que a decisão não era confortável, por envolver propriedade intelectual de Koçulu, mas que eles não poderiam deixar de atender as necessidades de tantos desenvolvedores.

O problema já foi solucionado, e o NPM left-pad está disponível normalmente.

Em entrevista ao Business Insider, Koçulu disse que sente muito por ter interrompido o trabalho de tantas pessoas, mas que fez isso em beneficio da comunidade, por não concordar com o monopólio da NPM.

Com informações de Business Insider e Canaltech.



Por duas horas Google não foi censurado na China; entenda

29 de Março de 2016, 15:18, por Lançamentos – Revista Espírito Livre - 0sem comentários ainda

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Na última madrugada, os usuários de internet na China puderam ter acesso a todos os serviços do Google, algo que o Grande Firewall chinês normalmente os impede de fazer. Das 23h30 do domingo (27) até às 1h15 desta segunda-feira (28), toda a China continental pôde acessar o YouTube e o motor de buscas do Google. Tradicionalmente, para conseguirem isso seria necessário utilizar um serviço de VPN, mas por 105 minutos isso não foi necessário.

O fato logo fez com que milhares de pessoas se pronunciassem nas redes sociais WeChat e Weibo sobre um possível retorno da liberdade de expressão na China, segundo informa o South China Morning Post. “Naquele momento, eu acreditava mesmo que o Google teria sido desbloqueado e que a liberdade de expressão tinha voltado para a China novamente”. No entanto, pouco menos de duas horas depois, o serviço de firewall do país asiático voltou a impedir o acesso aos conteúdos oferecidos pela norte-americana.

A razão para o ocorrido seria a mudança de uma série de servidores do Google para a Índia, Japão e sudeste asiático. Visto que eles são novos, o Grande Firewall, também conhecido como Projeto Golden Shield, não reconheceu os endereços de IP que deveriam ser bloqueados, permitindo o acesso temporário aos serviços de Mountain View.

Esta não é a primeira vez que o mais sofisticado serviço de filtragem de conteúdo web do mundo não funcionou como deveria. Em 2013, o Facebook e o Twitter também conseguiram furar o bloqueio. No entanto, mesmo com uma série de conversas entre os executivos do Facebook e o governo chinês, os sites ocidentais continuam sem receber a chance de exporem seus produtos e serviços dentro do país asiático.

Com informações de The Next Web e Canaltech.



Aprenda a usar o CloudReady para transformar seu PC antigo em um Chromebook

29 de Março de 2016, 15:16, por Lançamentos – Revista Espírito Livre - 0sem comentários ainda

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Ainda pouco representado no Brasil, o Chrome OS está presente em uma boa quantidade de máquinas mais acessíveis nos Estados Unidos e Europa, sendo uma alternativa barata ao Windows para quem usa o computador somente para tarefas básicas. De fato, muitas vezes ligamos nossos computadores apenas para acessar nossas redes sociais, mandar um e-mail ou dois e fazer uma pesquisa básica sobre um tópico qualquer. Nesses casos, quanto menos o sistema operacional incomodar com atualizações ou manutenções, melhor, um dos principais pontos de destaque do Chrome OS.

Apesar do Google não disponibilizar a exata versão do Chrome OS para download, é possível usar o Chromium, base do Chrome, através do CloudReady, da NeverWare, que automatiza boa parte do processo de instalação.

Por que fazer isso?

Bom, já temos três grandes sistemas operacionais no mercado: Windows, OS X e Linux (considerando todas as distros). Ou mesmo quatro, se considerarmos as versões BSD do UNIX (OpenBSD, por exemplo), então: por que mais um? Pela própria proposta do Chrome OS, em especial para computadores menos potentes ou mesmo muito antigos. A ideia era ressuscitar uma máquina antiga, oferecer produtividade para aquele computador encostado acumulando pó.

A proposta aqui é diferente. Por ser projetado especificamente para serviços online, o Chrome OS não só exige muito pouco poder de processamento, já que boa parte dos programas rodam na nuvem, como oferece um uso bastante particular. Muitas vezes, ligamos o PC somente para entretenimento, não necessitando de Offices, Photoshops, CCleaners e outros consumindo recursos e, mais importante ainda, nossa atenção, já que dedicamos mais tempo do que imaginamos gerenciando nossos computadores. É aqui que o Chrome OS mostra seu potencial e, mais interessante ainda, sem exigir a compra de um Chromebook.

O que é necessário?

Há uma lista bastante completa de configurações suportadas pelo CloudReady, com poucas exceções de especificações realmente antigas ou muito recentes, ainda não incorporadas. Se você tem uma máquina com 7 anos ou menos, há uma boa probabilidade de sucesso. Aliás, não é necessário formatar a máquina, já que há opção de dual-boot de um mesmo disco (no caso, com pelo menos 32 GB de espaço livre) ou via pendrive, suportando qualquer modelo com pelo menos 8 GB, ainda que 16 GB ofereça uma melhor experiência. Espaço, aliás, utilizado pela maioria dos Chromebooks do mercado.

Outro quesito é instalar o mesmo modo de boot, seja ele UEFI (computadores mais recentes) ou Legacy/CSM, para máquinas um pouco mais antigas. Se você não está certo de qual modo seu computador trabalha, é importante checar isso na BIOS, já que será necessário escolher entre um e outro na instalação, e cada computador tem uma forma particular de acessá-la (geralmente Del, F2 ou Esc na hora do boot). Quando entrar na BIOS, é importante também desativar a opção de “Fast Boot” e desligar qualquer forma de criptografia, caso do BitLocker do Windows, por exemplo.

Completadas as etapas acima, é necessário baixar a imagem do CloudReady no site da NeverWare, não descompactando após o término (é um arquivo .ZIP), e instalar uma extensão no Chrome chamada Chromebook Recovery Utility, desenvolvida pelo Google. Agora vamos às etapas de instalação para o Windows, seja ele 7, 8, 8.1 ou 10 (até a data de publicação deste artigo, não havia suporte para Linux).

Passo a passo de instalação do CloudReady

Após instalar a extensão  Chromebook Recovery Utility, abra-a e clique em “Get Started”.

Etapa 1 de 3: Identificação do Chromebook. Aqui é pedido para selecionar o modelo do Chromebook. Como é uma instalação em um modelo diferente, é necessário clicar no ícone de opções (lado esquerdo do “X” de fechar a janela) e selecionar a imagem baixada do CloudReady, localizada na pasta “Downloads” do computador.

Etapa 2 de 3: Selecionar onde será instalado. Neste tutorial, vamos escolher um pendrive, não mexendo no disco primário do computador. Assim é possível experimentar sem perder nenhum arquivo do computador e sem retirar o sistema operacional primário.

Etapa 3 de 3: Instalação. Basta iniciar a instalação, processo que demora aproximadamente 20 minutos para completar. Antes de começar, o Windows solicita acesso de administrador ao Chrome. Basta aprovar e aguardar.

  • Nota 1: a documentação oficial diz que, em alguns casos, a barra de progresso de instalação pode ultrapassar 100%, algo que ocorreu durante nossa instalação. Não há problema, não chegando a interferir no processo de instalação.
  • Nota 2: durante esse processo, ao escrever a imagem no pendrive, nossa instalação ficou travada em 0% por alguns minutos, mas depois procedeu normalmente.

Quando o processo terminar, um enorme símbolo verde de “correto” aparecerá, indicando que tudo ocorreu sem problemas.

Após esse passo a passo, basta reiniciar o computador, selecionar o CloudReady como boot (o que pode ser feito tanto pela BIOS quanto ao selecionar essa opção antes do sistema padrão começar a carregar) e finalizar o processo de configuração, lembrando que é necessário usar a mesma opção padrão de boot do sistema padrão (Legacy ou UEFI).

Conclusão

Um dos maiores trunfos do CloudReady é permitir que qualquer pessoa transforme seu laptop antigo em um Chromebook de uma forma bastante simplificada. Além de dar vida para máquinas que não tem desempenho suficiente para suportar um sistema operacional mais parrudo, o Chrome OS oferece uma experiência de uso focada em serviços online, e muitos de nós usamos nossas máquinas em casa especialmente para isso. A proposta inicial do CloudReady é ressuscitar computadores antigos de escolas carentes, neste caso cobrando uma taxa de US$ 59 somente uma vez, oferecendo uma interface de controle de todas as máquinas da rede. Futuramente a Neverware, startup de Nova York, pretende fazer o mesmo com empresas.

Mas será que o desempenho será realmente bom, considerando máquinas realmente antigas? Acreditamos que sim, já que os primeiros Chromebooks traziam processadores ARM de dois núcleos baseados em arquiteturas mais antigas, que não oferecem um desempenho consideravelmente inferior aos processadores Intel ou AMD mais antigos. Mesmo aquelas máquinas com HDs IDE pequenos, de 20 ou 40 GB (bastante antigos) já trazem capacidade suficiente para o Chrome OS, uma vez que os Chromebooks e Chromeboxs trazem cerca de 16 GB na maioria dos modelos. São SSDs, sim, de forma que comparar o desempenho seria injusto, mas capacidade não chega a ser um problema.

Com informações de Canaltech.



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