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Comunidade da Revista Espírito Livre

20 de Junho de 2009, 0:00 , por Software Livre Brasil - | Ninguém está seguindo este artigo ainda.

A Revista Espírito Livre é uma iniciativa que reune colaboradores, técnicos, profissionais liberais, entusiastas, estudantes, empresário e funcionários públicos, e tem como objetivos estreitar os laços do software livre e outras iniciativas e vertentes sócio-culturais de cunho similar para com a sociedade de um modo geral, está com um novo projeto neste ano de 2009.

A Revista Espírito Livre visa ser uma publicação em formato digital, a ser distribuída em PDF, gratuita e com foco em tecnologia, mas sempre tendo como plano de fundo o software livre. A publicação já se encontra na terceira edição. A periodicidade da Revista Espírito Livre é mensal.


Brasil está em antepenúltimo no ranking de alunos com mais habilidades digitais

16 de Setembro de 2015, 15:12, por Revista Espírito Livre - 0sem comentários ainda

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Um estudo desenvolvido pela OCDE, Organização para a Cooperação e Desenvolvimento Econômico, mostrou que o Brasil está em antepenúltimo no ranking que revela a competência dos estudantes no mundo digital.

O relatório “Estudantes, Computadores e Aprendizado: Fazendo a Conexão” foi realizado no âmbito do Programa Internacional de Avaliação de Estudantes (PISA) da OCDE de 2012 e apontou que o Brasil ganhou apenas dos Emirados Árabes e da Colômbia. Os países e cidades que apresentaram melhor resultado foram Cingapura, Coreia do Sul, Hong Kong, Japão, Canadá e Xangai.

Segundo a OCDE, os resultados indicam que “um bom número de habilidades úteis para navegar na internet pode também ser ensinada e adquirida por meio de técnicas de leitura clássicas”. O estudo ainda diz que o uso e o acesso a um computador são menos importantes no desenvolvimento da capacidade de navegação e leitura online do que um bom preparo básico e que a habilidade de navegação na web pode surgir com a ajuda de pedagogias e de ferramentas tradicionais.

Os alunos de Cingapura e da Coreia do Sul, que estão no topo da lista, utilizam menos os computadores na escola, sendo 70% e 42% respectivamente. “O fato de assegurar que cada aluno atinja um nível de competência de base em leitura e matemática contribuirá mais para a igualdade em um mundo digital do que o simples fato de ampliar ou subvencionar o acesso a serviços e aparelhos de alta tecnologia”, aponta o estudo.

A organização comenta que a leitura online exige as mesmas competências do que a leitura em papel. “No entanto, é preciso acrescentar uma capacidade suplementar, que não é das menores: a de saber navegar entre páginas de texto e discernir as fontes pertinentes e dignas de confiança entre um número de informações aparentemente infinito”, complementa a OCDE.

Para a realização da pesquisa, os alunos participantes, todos com 15 anos de idade, precisaram navegar por textos online presentes em links, atalhos e comandos de navegação para ter acesso à informação que foi solicitada. Além disso, eles também criaram um gráfico a partir de dados ou com a ajuda de calculadoras presentes no próprio computador.

Então, os pesquisadores fizeram análises do número de etapas usadas por cada aluno para chegar até a informação, além da capacidade de focar na busca por determinados assuntos.

Mesmo os países que investiram nas tecnologias da informação em seu sistema educacional não tiveram melhorias nas avaliações, que contaram com critérios como compreensão da escrita, matemática e ciências.

Andreas Schleicher, diretor de educação e competências da OCDE, complementa o estudo afirmando que os sistemas escolares precisam buscar soluções mais eficazes para integrar as novas tecnologias no ensino e no aprendizado.

Com informações de BBC e Canaltech.



Curitiba sedia fórum de Software Livre

16 de Setembro de 2015, 15:08, por Revista Espírito Livre - 0sem comentários ainda

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Estão abertas as inscrições para o VII Fórum de Tecnologia em Software Livre, que ocorre em Curitiba, de 16 a 18 de setembro, na Universidade Tecnológica do Paraná. O evento é iniciativa imperdível para profissionais de TI interessados em ter contato ou se aprofundar com as tecnologias de código aberto. A participação é gratuita, sendo recomendável a inscrição prévia online.

Um time de profissionais consagrados na área, tanto do Serpro quanto convidados, discorrerá sobre as principais linhas de conhecimento que permitem “escapar” de softwares proprietários. Além de provocarem dependência de novas versões, softwares proprietários também oferecem menos mecanismo de segurança para estratégias sofisticadas de invasão, conforme provou o recente episódio de espionagem internacional.

Nessa linha, o governo brasileiro optou por utilizar, em seu alto escalão, um e-mail seguro, desenvolvido pelo Serpro, o Expresso Br. Atualmente utilizado por milhares de servidores, a suíte de comunicação teve origem na Celepar (Cia. de Informática do Paraná), sendo atualmente desenvolvida pelo Serpro e por uma extensa comunidade internacional, de forma colaborativa.

O Serpro promove o evento pela sétima vez, com apoio de grupos locais alinhados com a filosofia livre, tais como o Sebrae e a Comunidade Curitiba Livre.

O VII Fórum de Tecnologia em Software Livre ocorre de 16 a 18 de setembro, das 9h às 20h, com intervalo das 12h às 13h, na Universidade Tecnológica Federal do Paraná (Av. Sete de Setembro, 3165. Mapa do local). As inscrições podem ser feitas aqui e a programação do evento pode ser consultada neste link. A entrada é franca.

A Rede Espírito Livre se orgulha em poder apoiar o evento.

 



Tela “Nova aba” do Firefox passa a exibir propagandas baseadas em sua navegação

14 de Setembro de 2015, 20:03, por Revista Espírito Livre - 0sem comentários ainda

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A gente aposta que você estranhou bastante o título desta notícia. Se você é um pouquinho antenado no mundo da web, deve estar careca de saber que a Mozilla, organização responsável pelo desenvolvimento do Firefox, bate constantemente na tecla da internet livre e aberta, na qual o usuário tem o controle da sua privacidade.

E quando se fala em propagandas na internet, a primeira coisa que vem à cabeça é, justamente, violação de privacidade (mesmo que escondida sob termos e condições de uso). Sendo assim, como pode a Mozilla adicionar anúncios baseados em sua navegação? Calma, a empresa tem uma boa explicação para tudo isso.

De acordo com a organização, os anúncios direcionados a você levarão em conta o seu histórico de navegação para oferecer propagandas de páginas de parceiros que supostamente são de seu interesse. A diferença aqui, contudo, é que as propagandas não ficam escondidas, sendo marcadas de forma clara para deixar você ciente de que aquilo é um anúncio.

Propaganda local

Além disso, o grande diferencial fica por conta da forma utilizada pela Mozilla para oferecer propagandas. A companhia não retém seus dados, tampouco os compartilha de forma individual com outras empresas. Os anunciantes recebem essas informações em uma espécie de pacote e, depois, as propagandas em si são baixadas dos servidores da Mozilla para o aplicativo.

Então, o processo de decisão que vai selecionar quais sites sugeridos serão exibidos de forma específica para você acontece todo dentro do próprio navegador, levando em conta para isso as suas informações de navegação. Em suma, é como se um grande repositório de anúncios estivesse à disposição e fosse exibido conforme combinasse com o seu histórico de navegação.

Contudo, você permanece no controle, visto que pode apagar o histórico de páginas visitadas a partir do seu navegador. Então, supondo que você tenha visitado uma loja virtual que vende camisas de futebol, mas não quer que essa informação seja utilizada para oferecer sites sugeridos no Firefox, pode apagá-la de seu histórico.

Garantia de privacidade

Para concluir quais os anúncios ideais para você, o navegador leva em conta ainda outras informações, como idioma de preferência e informações sobre os blocos exibidos na tela “Nova aba” (como quantas vezes ele foi exibido, qual seu grau de interação com ele e por aí vai). Além disso, a forma como você interage com esta informação também é analisada.

Propaganda FirefoxMozilla detalha a forma de funcionamento das propagandas no Firefox — clique para ampliar (Foto: Divulgação/Mozilla)

Contudo, o material permanece sob os domínios da Mozilla por apenas alguns dias, garantindo assim a sua privacidade em um âmbito geral. “O dado é associado a um endereço de IP e fica armazenado por um período máximo de sete dias, enquanto a Mozilla avalia o desempenho de um Bloco”, contou um representante da companhia ao ZDNet. “Então, o endereço de IP é removido dos dados quando eles são armazenados. A Mozilla não cria nenhum perfil individual ao longo do tempo”, garante.

Usuário no controle

“Com os Suggested Tiles, nós queremos mostrar ao mundo que é possível entregar publicidade relevante e recomendações de conteúdo respeitando a privacidade do usuário e oferecendo a ele o controle de todos os seus dados”, escreveu o vice-presidente de conteúdo da Mozilla, Darren Herman, em maio deste ano, quando a companhia apresentou o conceito de seu sistema de publicidade.

E o compromisso da Mozilla com o respeito ao usuário não é só balela. Tanto é que, caso você simplesmente não queira ver sites sugeridos toda vez que abrir uma aba nova, basta desativar a função usando o botão de configurações ali presente. Nos dias de hoje, manter o usuário no controle sendo uma organização sem fins lucrativos parece ser algo bastante valoroso (não do ponto de vista financeiro, mas sim do ponto de vista ético).

Como o novo recurso leva em conta o idioma de preferência do usuário, atualmente, apenas versões em inglês dos Estados Unidos estão recebendo os Suggested Tiles. Contudo, em breve a novidade deve chegar às versões do Firefox em outros idiomas, inclusive o português brasileiro.

Com informações de Mozilla, PC World, ZDNet e Canaltech.



Você usa IoT ou IoE e não sabe!

14 de Setembro de 2015, 20:01, por Revista Espírito Livre - 0sem comentários ainda

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Por Rinaldo Leão*

Desde que começamos a ouvir falar sobre globalização, a tecnologia tem sido fundamental para o desenvolvimento de novos negócios e de novas formas de comunicação. Com isso, surgiram ícones no mercado como Apple, Microsoft, Google, YouTube, assim como modernas necessidades de comunicação entre negócios, pessoas e coisas, tal como o Twiter, Facebook, WhatsApp e Skype. A Internet foi o caminho natural, sendo a rede que teria a capacidade para que isso pudesse ocorrer com popularidade, padrões abertos e ideias inovadoras.

A partir daí foram criados dispositivos portáteis com capacidade de serem multidisciplinares, que incluem acesso a voz, vídeo e web.  Sim, são os smartphones! Eles revolucionaram a forma de comunicação entre as pessoas e concretizaram um desejo que há tempos os profissionais de tecnologia sonhavam, que é ter um dispositivo capaz de fazer tudo que fosse preciso.

Ao mesmo tempo em que os dispositivos exigiam novos recursos e conectividade, as redes de acesso também iniciaram uma mudança para suportar essa nova demanda de convergência: a qualquer coisa, em qualquer lugar e a qualquer hora. A necessidade por novos serviços popularizou o uso dos smartphones e com eles os serviços de localização de pessoas, redes sociais, entrega e mensagens instantâneas se tornaram cada vez mais necessários no cotidiano das pessoas, que não veem mais esses atributos como agregadores, mas sim como essenciais.

Hoje em dia, boa parte da população do mundo que tem um smartphone e acesso à Internet utiliza algum processo de IoT (Internet of Things – Internet das coisas) ou IoE (Internet of Everything – Internet de todas as coisas). Sem perceber, estamos utilizando no nosso dia a dia processos computacionais, coisas conectadas na Internet e pessoas que são a base da IoT e IoE, tais como a solicitação de um taxi, a compra de ingressos para um show e as condições do trânsito, que incluem indicações da melhor rota em tempo ou distância para seu destino final.

São novas formas de conectividade que estão sendo criadas, novas formas de negócios que estão realmente globalizando o mundo, novas formas de comunicação que levam diferentes informações em tempo e distâncias não imaginadas anteriormente. São pessoas, coisas e processos trabalhando em conjunto para melhorar e mudar o estilo de vida.

E para que isso esteja cada vez mais disponível, seja mais abrangente e seguro, precisamos novamente da tecnologia. Sistemas eficientes e rápidos nas comunicações, conectividade em qualquer lugar e qualquer dispositivo, segurança na identificação do dispositivo, processo ou pessoa, uma logística de entrega eficiente e uma ideia nova são os principais fatores que determinarão o sucesso do negócio.

Na indústria, o IoT (ou o IoE) pode ser utilizado para melhorar processos de controle, como temperaturas de caldeiras, pressão de óleo, gás, água, distribuição de energia, entrada e saída de estoque e frota de veículos, assim como todo o processo que possa ser automatizado.

No Brasil, algumas empresas de energia começam a desenvolver a solução de SmartGrid através da utilização de medidores inteligentes, que trazem novas formas de entregar a energia que será utilizada na casa dos consumidores, com opção de controle dos gastos, informação de suspensão do fornecimento, uso da energia em tempo real e outros.  Para as concessionárias, o IoT provê informações de interrupção de energia mais precisa, utilização de energias alternativas para suprir uma demanda repentina, distribuição da energia de acordo com a fonte energética e demanda, além de melhor utilização das equipes de reparos.

Medidores inteligentes, rede wireless/mesh, fibra ótica, Internet, rede metro, Data Center, aplicações, especialistas em TI e energia são os elos que unem pessoas, processos e coisas para melhorar a qualidade e o estilo de vida, diminuir custos operacionais e otimizar a distribuição de energia.

Gigantes como Cisco, HP, EMC têm desenvolvido soluções para enfrentar esse mercado em crescimento de IoT/IoE.  Mas quem está preparado para unir esses gigantes aos fabricantes de sensores, RFID, smartphones, aplicativos e outras soluções que necessitam de integrações de sistemas de comunicações, computacionais, armazenamento, segurança da informação, órgãos governamentais, profissionais, sociedade e outros? Essa é uma tarefa para os integradores, que têm capacidade para desenvolver projetos que envolvam diversos fabricantes em todos os níveis do projeto.

O IoT/IoE já é uma realidade, já está no nosso dia a dia. E a convergência de toda essa malha de tecnologias ajudará as empresas no desenvolvimento de novos negócios e de novas formas de interação com pessoas, processos e coisas. Seja bem-vindo a essa realidade!

*Rinaldo Leão é diretor de pré-vendas da Divisão de Plataformas da Sonda IT, maior integradora latino-americana de soluções de Tecnologia da Informação.

Com informações de Canaltech.



Deep Web recebe regulamentação oficial

14 de Setembro de 2015, 19:58, por Revista Espírito Livre - 0sem comentários ainda

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Parece que os dias em que a Deep Web é enxergada apenas como um local escuro, sombrio e cheio de bandidos está chegando ao fim. Reconhecendo que a web “oculta” é uma necessidade constante, instituições de regulação da internet reconheceram os domínios .onion, tornando-os exclusivos da rede Tor e garantindo que eles sejam tratados como endereços “especiais”.

O parecer foi emitido pela IANA e pela ICANN, duas organizações responsáveis por regulamentar a utilização da internet e a atribuição de endereços para as páginas. Elas reconheceram a necessidade de uma rede anônima, para uso em países onde a liberdade de informação é restrita, e também como uma forma de garantir a segurança de delatores, que possam aproveitar a segurança incrementada da Deep Web para fazer denúncias e trazer segredos que possam ser de interesse do público.

A mudança também garante proteção contra o sequestro de endereços. Na onda dos domínios distintos, com finais diferentes dos tradicionais .com ou .org, por exemplo, existia um temor de que, em algum momento, as portas para o .onion fossem abertas na rede tradicional, o que poderia enlouquecer navegadores e dificultar o acesso aos sites. Com a exclusividade dessa atribuição para a rede Tor, isso não pode mais acontecer.

Mais do que isso, a regulamentação também garante uma diferenciação entre endereços legítimos que estejam na Deep Web e domínios criminosos, como os serviços de venda de drogas ou tráfico de pessoas que tornaram essa versão da rede tão notória. Com a legitimação, sites poderão solicitar certificados de segurança e aplicar novos protocolos de proteção de informação, tornando o ambiente como um todo muito mais seguro.

Alguns sites, como as versões do Facebook ou do The Intercept disponíveis na Deep Web, já haviam obtido certificados, mas fizeram isso a partir de seus endereços na superfície. Para as organizações envolvidas, se trata de um novo compromisso com a privacidade e a segurança, além da garantia de que exista uma rede oculta e que sirva aos propósitos de propagação de informação, da forma segura e anônima que todos os seus usuários desejam.

Com informações de Internet Engineering Task Force (Facebook), Motherboard e Canaltech.



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