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Comunidade da Revista Espírito Livre

20 de Junho de 2009, 0:00 , por Software Livre Brasil - | Ninguém está seguindo este artigo ainda.

A Revista Espírito Livre é uma iniciativa que reune colaboradores, técnicos, profissionais liberais, entusiastas, estudantes, empresário e funcionários públicos, e tem como objetivos estreitar os laços do software livre e outras iniciativas e vertentes sócio-culturais de cunho similar para com a sociedade de um modo geral, está com um novo projeto neste ano de 2009.

A Revista Espírito Livre visa ser uma publicação em formato digital, a ser distribuída em PDF, gratuita e com foco em tecnologia, mas sempre tendo como plano de fundo o software livre. A publicação já se encontra na terceira edição. A periodicidade da Revista Espírito Livre é mensal.


EUA e Grã-Bretanha têm tecnologias para quebrar dados criptografados, dizem jornais

7 de Setembro de 2013, 19:19, por Software Livre Brasil - 0sem comentários ainda

computador

Os serviços de inteligência dos Estados Unidos e da Grã-Bretanha teriam quebrado a tecnologia usada para criptografar serviços de internet, tais como serviços bancários online, registros médicos e e-mails. Informações divulgadas por jornais britânicos e norte-americanos, com base em documentos passados pelo ex-consultor de informática Edward Snowden, revelam que a Agência de Segurança Nacional dos Estados Unidos (NSA, na sigla em inglês) e o Centro de Comunicações do governo britânico (GCHQ, na sigla em inglês) pode ter invadido importantes protocolos de segurança online.

As tecnologias de criptografia quebradas são usadas por serviços populares da internet, como Google, Facebook e Yahoo.

A NSA estaria gastando US$ 250 milhões por ano com o programa secreto. Segundo os documentos, publicados pelo jornal britânico The Guardian, em conjunto com o americano The New York Times e a organização sem fins lucrativos ProPublica, a operação do governo dos Estados Unidos foi batizada de Bullrun, em referência à primeira batalha da guerra civil no país. O programa homólogo britânico é chamado Edgehill, primeira grande batalha da guerra civil inglesa, informaram as publicações.

Os relatórios mostram que a Grã-Bretanha e as agências de inteligência dos Estados Unidos estão se concentrando na criptografia usada em smartphones, e-mails, compras online e redes de comunicação remota para negócios. De acordo com os jornais, Snowden, que recebeu asilo na Rússia, revelou dados sobre a Bullrun segundo os quais a NSA tem construído poderosos supercomputadores para quebrar a tecnologia que codifica e embaralha (criptografia) as informações pessoais quando os usuários de internet acessam vários serviços.

Conforme os dados vazados pelo ex-consultor de informática, a NSA também colaborou com empresas de tecnologia, que não foram identificadas, para construir as chamadas “portas dos fundos” de softwares (programas de computador) produzidos por tais companhias, o que daria ao governo acesso a informações do usuário antes que estas sejam criptografadas e enviadas pela internet.

Os Estados Unidos supostamente começaram a investir bilhões de dólares no programa em 2000, após esforços iniciais para instalar “portas dos fundos” em todos os sistemas de criptografia terem sido frustrados. Na década seguinte, a NSA empregou computadores de quebra de código e começou a colaborar com as empresas de tecnologia americanas e do exterior para construir pontos de acesso a seus produtos, informaram os jornais.

Funcionários da NSA continuaram a defender as ações da agência, alegando que os Estados Unidos estariam em risco considerável se mensagens de terroristas e espiões não fossem decifradas. No entanto, alguns especialistas argumentam que tais esforços podem, na verdade, prejudicar a segurança nacional, porque as portas traseiras inseridos em programas de criptografia poderiam ser exploradas por aqueles que estão fora do governo.

Com informações da EBC.



Diretor-presidente do SERPRO apresenta primeiro ambiente em nuvem do governo brasileiro

6 de Setembro de 2013, 18:30, por Software Livre Brasil - 0sem comentários ainda

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O Serviço Federal de Processamento de Dados (SERPRO) realizará, dia 10 de setembro, no Hotel Mercure Brasília Eixo, o Fórum Nuvem para Governo: Serviços e Aplicações. Na ocasião será apresentado o primeiro ambiente em nuvem do governo brasileiro, em funcionamento desde o início de setembro.

Desenvolvido pelo SERPRO, o ambiente inicialmente vai abrigar sistemas para o programa “Cidades Digitais” com um pacote de serviços que inclui sistemas de ouvidoria, gestão de saúde básica (já integrado ao cartão único de saúde), educação, gestão escolar e suíte de comunicação. “Vamos oferecer ferramentas que irão facilitar não só a gestão das prefeituras, mas também o atendimento à população”, explica Marcos Mazoni, diretor-presidente da entidade.

Em seguida a apresentação dos projetos em nuvem para o governo, fornecedores demonstrarão soluções com foco em temas como Segurança da Informação em Nuvem; Solução OpenStack; Infraestrutura como Serviço; e Virtualização.

O evento é voltado para executivos do SERPRO, Presidência da República, Ministério do Planejamento, Ministério da Casa Civil, Receita Federal, Banco do Brasil, CAIXA, SLTI, DATAPREV, CORREIOS e demais autarquias e empresas do Governo Federal interessados no assunto. Há uma cota de inscrições cortesia disponível para servidores públicos.

Informações Gerais
Local: Hotel Mercure Brasília Eixo – SHN Quadra 5 BL G
Data: 10 de setembro, das 9h às 17h. O credenciamento começa às 8h30.
Inscrições: Interessados em realizar a inscrição devem acessar o site da Network Eventos (www.networkeventos.com.br).



Cancelamento da norma ABNT NBR ISO/IEC 26.300 – ODF

6 de Setembro de 2013, 18:14, por Software Livre Brasil - 0sem comentários ainda

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A comissão ABNT/CE-21:034.00 (comissão espelho do subcomitê JTC 1/SC 34) responsável pela manutenção e posicionamento brasileiro em relação a normas internacionais de formatos de documentos, notadamente ODF e Open XML e que agora está trabalhando na estabilização do formato ZIP e na adoção futura do ePub 3.0 em nível internacional.

Esta comissão sofreu um esvaziamento significativo desde 2008 e temos trabalhado para mantê-la ativa com vistas a proteger o e-Ping em sua opção pela utilização do formato ODF em sua versão nacional. Porém, há cerca de 2 anos não temos mais nenhuma participação de experts na área, o que inviabilizou até o momento a atualização da norma brasileira (equivalente ao ODF 1.0) para a versão mais utilizada até o ano passado, ODF 1.1,em que é necessária a tradução de 2 erratas e 1 emenda.

Com a recente aprovação e proximidade da submissão do padrão ODF 1.2 pelo OASIS para o JTC 1 para referendo internacional, fomos notificados nesta semana pela ABNT de que, havendo a atualização da norma internacional em futuro próximo, a versão atual da norma brasileira será cancelada. Na situação atual, em que a norma brasileira está defasada em relação à norma internacional e devido à presença de apenas dois profissionais ativos na comissão, já fomos advertidos sobre a possibilidade desta ser colocada em recesso, o que efetivamente representará a interrupção de suas atividades.

Ainda temos uma chance de manter a comissão em funcionamento: haverá uma reunião local em Brasília, no período da manhã do dia 16 de outubro/2013. Caso nesta reunião não haja um quórum mínimo de 4 empresas/profissionais, a ABNT então formalizará o recesso da comissão, encerrando então os trabalhos de atualização da norma ABNT NBR ISO/IEC 26300 e, em futuro próximo, cancelando-a.

Fonte: Lista PSL-Brasil



III Fórum da Internet no Brasil encerra-se com importantes debates sobre desenvolvimento da Rede

6 de Setembro de 2013, 16:12, por Software Livre Brasil - 0sem comentários ainda

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Foi encerrado há pouco o III Fórum da Internet no Brasil e Pré-IGF Brasileiro que aconteceu em Belém do Pará. A região sediou o evento pela primeira vez e a escolha foi feita por sugestão dos participantes do ano passado (em Olinda-PE) e por conta de indicadores que demonstram que o Norte do País é a área em que menos brasileiros têm acesso à Internet.

De acordo com a TIC Domicílios 2012, realizada pelo CETIC.br (Centro de Estudos sobre as Tecnologias da Informação e da Comunicação) 56% dos habitantes dos estados da região Norte nunca acessaram a Internet (a média nacional é de 45%).

Trilhas: “construindo pontes”

Como já acontece desde a primeira edição do evento, os participantes se dividiram em trilhas temáticas. Os grupos foram formados por representantes dos setores governamental, empresarial, terceiro setor e acadêmico (formação esta comum também ao CGI.br).

Seguem os destaques de cada trilha:

  1. Universalidade, Acessibilidade e Diversidade

Os setores concordam que há necessidade de expansão da infraestrutura considerando-se características e demandas regionais. O grupo falou ainda sobre a importância de se estimular a formação de provedores locais para atender à demanda.

Entretanto, todos entendem que somente infraestrutura não é suficiente para dirimir deficiências. Existem questões anteriores como a inexistência de energia elétrica em algumas localidades que devem ser consideradas.

O grupo observou o cuidado que se deve ter em relação à questão de gênero, geracionais e para pessoas com deficiência. Além disso, é consenso de que não há como garantir respeito à diversidade sem a manutenção da neutralidade da rede como contemplada no texto do Marco Civil da Internet.

  1. Inovação Tecnológica e Modelos de Negócios na Internet

O grupo destacou a necessidade de alavancar modelos de aceleramento e ampliar o investimento em startups. Os participantes destacaram ainda a importância de se estimular a inovação tecnológica e o uso de software livre na sociedade, empresas e também no governo.

O debate também observou a necessidade de parcerias entre universidades e setor privado, além do estímulo e investimento por parte do governo federal.

Outra questão abordada nessa trilha refere-se à necessidade de reorganizar métricas sobre software livre no País e, até mesmo, a elaboração de uma politica para o tema.

Houve também a indicação de modelos de crowndfunding para o financiamento de desenvolvimento de softwares. Como exemplo, citou-se a necessidade da criação de aplicativos e modelos de negócio com foco no desenvolvimento local.

  1. Cultura, Educação e Direitos Autorais na Internet

O primeiro ponto apresentado pelo grupo refere-se à necessidade de, numa próxima oportunidade, separar os temas. Para os participantes, assuntos tão densos como Cultura, Educação e Direitos Autorais na Internet deveriam ser tratados em separado.

De qualquer forma, a principal questão em relação à educação refere-se à necessidade de estimular a utilização de plataformas digitais e softwares livres para educação.

Quanto aos direitos autorais o grupo concorda com a necessidade de revisão da lei, que se amplie a possibilidade de uso de obras sem se caracterizar ofensa aos direitos autorais e destaca ainda a importância da não criminalização das práticas de fair use (uso justo). Discutiu-se também a necessidade de se aprofundar na criação de modelos alternativos e consensuais para a remoção de conteúdos em razão da violação dos direitos autorais, como notice and notice (notificação com contra-notificação).

Novamente o Marco Civil da Internet surgiu no debate.

  1. Privacidade, Inimputabilidade da Rede e Liberdade de Expressão

Nesta trilha o grupo destacou a importância da criação de leis que protejam os direitos fundamentais e não que os cerceiem. Cobrou-se ainda maior transparência de provedores e a necessidade da criação pelo CGI.br de uma campanha em defesa da privacidade.

Para os participantes nenhuma empresa ou governo deve armazenar o rastro-digital não público. É consenso que a afronta aos direitos individuais e a invasão de dados privados é grave ofensa.

O grupo comentou ainda sobre a importância de que os provedores não sejam co-responsabilizados pelo uso indevido que usuários façam da rede.

Por fim, o grupo considera a comunicação como direito humano e entende que é fundamental que se busque garantir que a Internet seja sempre ambiente favorável à liberdade de expressão.

Os participantes desta trilha também questionaram a demora na aprovação do Marco Civil.

  1. Neutralidade de Rede

O grupo que participou desta trilha entende que o Marco Civil da Internet deve definir a neutralidade da rede, como já o faz de acordo com o texto que aguarda aprovação.

Há consenso ainda da necessidade de se buscar esclarecer à sociedade sobre o que é exatamente neutralidade da rede e que se criem instrumentos para o aprimoramento da participação popular.

O grupo entende também que é importante que a entidade reguladora da Internet, que deverá ser, inclusive, responsável por avaliar os casos de exceção em relação à neutralidade da eede, deve seguir modelo multissetorial.

Demais atividades

O III Fórum da Internet no Brasil sediou ainda o Seminário WSIS+10 que contou com a participação de Tadao Takahashi, um dos pioneiros da Internet no Brasil. Impressionado com o número de pessoas presentes ao evento – foram 762 ao todo – Tadao lembrou que em suas primeiras palestras “sobre Internet”, o público era de “0 pessoas”. “Só tive plateia na quarta. Eram quatro pessoas”, divertiu-se.

Durante os três dias de evento, os participantes promoveram ainda atividades auto-gestionadas e desconferências. Por todas as salas do Hangar Centro de Convenções, os grupos discutiram os mais diversos temas relacionados ao desenvolvimento, democratização e aprimoramento da Internet no Brasil.

A relatoria completa das atividades das trilhas será publicada em breve na página do Fórum: http://www.forumdainternet.cgi.br/

Confira também as fotos do evento: http://migre.me/fW38L

Com informações de CGI.br.



Obama nega ‘bisbilhotice’ generalizada

5 de Setembro de 2013, 17:17, por Software Livre Brasil - 0sem comentários ainda

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O presidente dos Estados Unidos, Barack Obama, garantiu aos europeus e a população ao redor do mundo que seu governo não está examinando seus emails nem ouvindo suas conversas pelo telefone. “O que nós tentamos fazer é focar em áreas de preocupação muito específicas”, disse, em entrevista coletiva concedida em Estocolmo, na Suécia, nesta quarta-feira (4).

“O que nós estamos tentando fazer é mirar, bem especificamente, em algumas áreas de preocupação”, disse Obama, acrescentando que tais áreas incluem ações contra o terrorismo, armas de destruição em massa e segurança cibernética. O governo dos EUA vem sendo acusado de espionagem eletrônica de mensagens na internet e ligações telefônica de pessoas ao redor do mundo, inclusive de chefes de Estado, como da presidente Dilma Rousseff.

Obama disse que pode fazer algumas mudanças nos programas de supervisão por conta de avanços da tecnologia. “Podem haver situações nas quais nós estamos reunindo informações simplesmente porque nós podemos e que não ajuda na nossa segurança nacional, mas que levantam questões em termos de se estamos sendo muito intrusivos com relação às interações de outros governos”, disse.

Sua equipe de segurança, em conjunto com um quadro independente, está revisando tudo para encontrar o equilíbrio entre a fiscalização do governo e as liberdades da população, garantiu Obama. A intenção do programa, segundo ele, era melhorar o entendimento dos EUA do que está acontecendo ao redor do mundo.

Snowden

Já o presidente da Rússia, Vladimir Putin, disse hoje (4) que seu governo não vai entregar Edward Snowden aos Estados Unidos. O ex-funcionário de uma empresa que prestava serviços à norte-americana NSA, Agência Nacional de Segurança, denunciou um esquema de espionagem do governo de Barack Obama a vários países.

A declaração ocorre no momento da 8ª Cúpula do G20, encontro que reúne os líderes das maiores economias mundiais, em São Petersburgo, na Rússia, e que vai contar com a presença dos presidentes Obama e Putin. O chefe de Estado russo reconheceu que o governo dos Estados Unidos têm o direito de exigir a extradição, mas reiterou que seu país não vai entregar Snowden.

“Por vezes pensei que ele [Snowden] era um rapaz estranho. Não imagino que ideia faz de si esse jovem de 30 e poucos anos. Como tenciona organizar a sua vida futura? Ele se condenou a ter uma vida bastante complicada. Não imagino o que vai fazer. Mas já está claro que não o entregaremos. Ele [Snowden] pode se sentir seguro aqui”, disse Putin.

Em seguida, o presidente russo acrescentou que: “Talvez dentro de algum tempo a própria América [Estados Unidos] compreenderá que não se trata de um traidor e espião, mas de uma pessoa com convicções definidas, que podem ser avaliadas de forma diferente.”

Putin revelou hoje, pela primeira vez, trechos das conversas entre Snowden e as autoridades russas: “Se ele quer ficar no nosso país? Nesse caso deve pôr fim a qualquer atividade que destrua as relações russo-americanas. Ele respondeu: Não. Luto pelos direitos humanos e eu apelo que lutem comigo. Eu disse: ‘Nós não vamos lutar com ele, que lute sozinho’”, disse.(Da redação, com agências)

Com informação de Tele.Síntese.



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