A Revista Espírito Livre é uma iniciativa que reune colaboradores, técnicos, profissionais liberais, entusiastas, estudantes, empresário e funcionários públicos, e tem como objetivos estreitar os laços do software livre e outras iniciativas e vertentes sócio-culturais de cunho similar para com a sociedade de um modo geral, está com um novo projeto neste ano de 2009.
A Revista Espírito Livre visa ser uma publicação em formato digital, a ser distribuída em PDF, gratuita e com foco em tecnologia, mas sempre tendo como plano de fundo o software livre. A publicação já se encontra na terceira edição. A periodicidade da Revista Espírito Livre é mensal.
Brasil planeja lançamento de três satélites nos próximos 13 anos
8 de Setembro de 2013, 18:13 - sem comentários aindaO governo brasileiro pretende lançar, nos próximos 13 anos, três satélites geoestacionários para uso militar e de comunicação estratégica. O primeiro satélite, que já está em negociação, deverá entrar em operação em meados de 2016. O presidente da Telebras, Caio Bonilha, e o assessor do Ministério da Defesa Edwin da Costa informaram que a meta é lançar um novo equipamento a cada cinco anos.
Como o satélite tem vida útil de 15 anos, um quarto equipamento será lançado para substituir o primeiro, que deverá ficar em órbita até 2031. “A intenção é manter os satélites e fazer as substituições [conforme os equipamentos forem ficando obsoletos], explicou Bonilha, que participou, nesta terça-feira, do Congresso Latino-Americano Satélites. O congresso termina amanhã (6).
Atualmente, os militares usam dois satélites da Embratel. Quando os três satélites geoestacionários estiverem em órbita, apenas estes serão usados.
O primeiro satélite geoestacionário será construído pela Thales Alenia e lançado pela Arianespace, ambas empresas estrangeiras. Tanto a construção quanto o lançamento serão gerenciados pela empresa nacional Visiona, uma joint venture entre a Embraer (que detém 51%) e a estatal Telebras (com 49%).
A Telebras deve assinar, ainda neste mês, com a Visiona, o contrato da aquisição do satélite. Depois, a Visiona assinará o contrato com a Thales Alenia e a Arianespace. Depois de lançado, o satélite será operado pela Telebras, que ficará encarregada do sistema civil (em Banda Ka), e o Ministério da Defesa, que será o responsável pelo sistema militar (em Banda X).
Para aumentar a segurança da operação do satélite, as duas estações de controle do equipamento, a principal e a reserva, ficarão localizada dentro de instalações militares no Brasil. De acordo com Edwin da Costa, além de melhorar a qualidade e a segurança das informações, o novo satélite vai ampliar a cobertura das comunicações militares.
Segundo ele, o novo satélite terá três faixas de cobertura: uma nacional, outra regional (que vai cobrir praticamente todo o Oceano Atlântico, parte do Oceano Pacífico e as Américas do Sul e Central) e uma terceira móvel.
Com informações da Agência Brasil.
Rede Nacional de Pesquisa terá tecnologia baseada na computação em nuvem
8 de Setembro de 2013, 18:11 - sem comentários aindaTecnologia de computação em nuvem (conhecida também pelo termo em inglês cloud computing) da Rede Nacional de Pesquisa (RNP) vai permitir que a Biblioteca Nacional e a Cinemateca ofereçam acervos digitalizados para consulta ao público a partir de fevereiro de 2014. O centro de dados compartilhados (CDC) que permitirá o armazenamento dessas informações será lançado em fase experimental. O conteúdo oferecido ainda será definido pelas instituições.
Na primeira etapa de construção, o CDC atenderá de forma mais restrita à comunidade acadêmica do país. A infraestrutura no início terá capacidade limitada, para que os usuários experimentem a plataforma. Entre os objetivos estão abrigar grandes volumes de informações e colaborar para a manutenção e a preservação de dados.
De acordo com o diretor de serviços e soluções da RNP, José Luiz Ribeiro, a tecnologia permite a redução de custos de instalação, infraestrutura, equipamentos e recursos humanos, porque toda estrutura se concentra em um ou vários centros de informações (data centers), em geral à distância.
“A nuvem é um grande repositório onde são colocadas informações de todo tipo, como áudio, vídeo, dados e textuais. É um espaço onde se permite o processamento de informações. As informações que estão no computador são transferidas para a nuvem, onde uma empresa ou instituição é que vai armazenar os dados ou mesmo fornecer esse serviço de processamento de dados”, explicou Ribeiro à Agência Brasil.
Ribeiro destaca que a tecnologia de computação em nuvem necessita de conexão com internet, já que a infraestrutura, em geral, está localizada à distância. “Ela depende essencialmente da internet porque as informações estarão em outro lugar fisicamente, que pode estar na sua própria cidade como em um outro país, e a conexão com esse data center é feita por meio da internet”.
Apesar das facilidades oferecidas pela tecnologia, pode haver fragilidades na segurança das informações. Sobre a computação em nuvem no cotidiano no cidadão, Ribeiro ressalta que o usuário deve ter atenção ao contratar a plataforma de computação em nuvem. Informações sigilosas devem ser criptografadas para serem preservadas.
“O indivíduo precisa estar atento com a questão da privacidade das informações. Em uma nuvem pública, como é o caso da [oferecida pela] Google, Amazon e Microsoft, o usuário confia as suas informações a um terceiro, e não necessariamente essas informações estão seguras. Em alguns casos, pode estar previsto no contrato a divulgação das informações para o governo ou para um conjunto de empresas que vão querer, por exemplo, saber o seu perfil de consumo”, destaca.
O Serviço Federal de Processamento de Dados (Serpro) também já trabalha com a tecnologia de computação em nuvem. Em iniciativa inédita, a empresa lançou no início deste mês a primeira nuvem do governo federal. O ambiente abriga sistemas para o Programa Cidades Digitais. A tecnologia oferece soluções de educação, atendimento médico hospitalar, gestão e comunicações para cerca de 80 municípios brasileiros.
De acordo com o superintendente de Produtos e Serviços do Serpro, José Gomes Júnior, a tecnologia permitirá que prefeituras brasileiras tenham estrutura para montar seus sites.
“Para cada prefeitura ter seu site e todos os sistemas, em um primeiro momento elas precisariam ter uma infraestrutura de processamento local, um minicentro de processamento de dados, servidores e licenciamento dos softwares. O que o Serpro está fazendo é levar toda essa tecnologia às prefeituras, elas não precisam mais se preocupar em ter essa infraestrutura do outro lado”, disse o superintendente à Agência Brasil.
O gerenciamento da tecnologia ficará sob a responsabilidade do Serpro em um centro de dados da própria instituição. O espaço para armazenamento e processamento de dados será dado de acordo com a necessidade do usuário. Gomes Júnior explica que a ferramenta de computação em nuvem do Serpro está disponível apenas para entes governamentais.
Com informações da Agência Brasil.
Evento: IV Seminário de Proteção à Privacidade e aos Dados Pessoais
8 de Setembro de 2013, 18:06 - sem comentários aindaNos dias 18 e 19 de setembro em São Paulo o Comitê Gestor da Internet e o Ministério Público Federal realizam a 4a edição do Seminário Internacional de proteção à privacidade e aos dados pessoais (http://seminarioprivacidade.cgi.br).
O seminário tratará de privacidade, liberdade de expressão, vigilância e investigação estatal e outros assuntos que esbarram na proteção dos dados pessoais, temas efervescentes no momento. Neste ano, traz a novidade de compor a I Semana de Segurança e Privacidade da Internet no Brasil, em conjunto com o Centro de Estudos, Respostas e Tratamento de Incidentes de Segurança – CERT.br.
O destaque internacional na agenda é o Professor Franck Dumortier que falará sobre o Estado, a segurança e a privacidade. Expoentes nacionais também estarão presentes como Danilo Doneda (Ministério da Justiça), Demi Getschko (CGI/NIC.br), Silvio Meira (UFPE), Coronel Eduardo Wallier (CDCIBER), dentre muitos outros.
Confira! O público é variado e as vagas estão acabando!
Com informações de CGI.Br
Copyfight: Pirataria e Cultura Livre em Brasília
8 de Setembro de 2013, 16:39 - sem comentários aindaNo dia 10 de Setembro de 2013 haverá uma reunião no Balaio Café com uma mesa com representantes de diferentes segmentos da cultura, política e tecnologia para debater temas relacionados à Pirataria, Liberdade de Expressão, Cultura Livre, Direitos Autorais, a Internet, o universo DIY, a produção do comum e os novos paradigmas da comunicação.
Além do lançamento do livro e da mesa de debates o evento também marcará o lançamento da webradio “Rádio Balaio” e de um servidor local “Balaio Livre” para compartilhamento de mídias livres no local. O debate será disponibilizado online via streaming ao vivo no site www.copyfight.in, e após o mesmo a noite seguirá com apresentação musical e vídeos relativos aos temas.
19 às 23hs: Mesa “Copyfight”:
23 às 00hs: Projeção de curta metragens
00 às 2hs: Musicos + Dj + Vj + Jam (9/11 J4M)
Copyfight: Pirataria e Cultura Livre
Para além dos conflitos travados pelos direitos de cópia, Copyfight nos leva às múltiplas trincheiras de um polêmico tema da atualidade: a propriedade privada sobre o imaterial. Artistas, pesquisadores, agricultores, camelôs, hackers, médicos… Qualquer pessoa encontra-se atualmente atravessada pelas questões de “propriedade intelectual” no seu dia a dia.
As redes e as ruas são os campos de batalha de uma guerra que se materializa nas campanhas anti-pirataria, na repressão aos ambulantes nas metrópoles e nos dolorosos dobramentos que as patentes de medicamentos e o controle sobre formas de vida causam. Mas que também se materializa no vazamento de informações “confidenciais” de governos e grandes empresas, na ocupação e produção autônoma das cidades e da internet, no desenvolvimento de software livre etc.
Copyfight se coloca nessa disputa a partir da constatação de que a dualidade “Copyright X Copyleft” e a tentativa de síntese efetuada pelo Creative Commons são incapazes de dar conta da multiplicidade de perspectivas e práticas que são desenvolvidas em torno da pirataria e cultura livre. Copyfight é um convite à produção de novos pontos de vista e práticas sobre esses temas, assim como a ocupação das redes e das ruas
Baixe o livro Copyfight: Pirataria e Cultura Livre
http://www.copyfight.in
Participantes confirmados até então:
- Bruno Tarin (Copyfight / Universidade Nômade)
- Pedro Paranaguá (Doutorando, Prof. da FGV e Assessor Técnico do PT na Câmara d@s Deputad@s nos assuntos relacionados a direitos autorais)
- Marcos Alves de Souza (Direitor de Direitos intelectuais do MINC)
- Bruno Lewicki (Assessor da comissao de cultura e especialista em direitos autorais)
- Nara Oliveira (Designer que trabalha exclusivamente com software livre e produtora de conteúdo livre, sócia da empresa Gunga, www.gunga.com.br)
- Rafael Beznos (Produtor Musical e Audiovisual, desenvolvedor de tecnologias livres e sistemas DIY em hardware/software livre)
- Thiago Novaes (DRM Brasil)
- Deivi Kuhn (Desenvolvedor e Assessor de Diretoria e Coordenador Estratégico de Software Livre da SERPRO)
- Laura Tresca (Artigo 19)
- Fabiana Goa (Ativista e Militante da Cultura Livre)
Baixe o livro em: http://copyfight.in/
Saiba mais ou adquira uma cópia impressa em http://copyfight.me/
HotShots – captura de tela com anotações gráficas
8 de Setembro de 2013, 16:28 - sem comentários aindaMuitas vezes acontece, quando estou escrevendo um artigo ou um livro, de ter que capturar uma tela e destacar na imagem, com uma seta ou algum outro elemento gráfico. O Hotshots é um software extremamente amigável para a captura de telas que permite exatamente isso. Ele está disponível para os sistemas Linux e Windows, sob a licença GPL2.
Para quem está acostumado com qualquer editor de imagens, o HotShots não apresenta nenhum mistério. Depois de usar a opção de menu Grab (com opções de captura da tela atual, a tela de todos os monitores ou de uma janela específica), basta escolher a opção Annotate para desenhar em cima da tela capturada. Gostei especialmente das opções de inserção de setas, destaque (como uma caneta daquelas amarelas) e numeração (usada para referenciar partes da imagem em um texto). Para saber a função de cada um dos ícones do programa, basta manter o cursor do mouse sobre eles por alguns segundos.
Nos links a seguir você encontra outras informações relevantes sobre o HotShots na página do projeto, bem como mais projetos do mesmo autor.
Por Cesar Brod.
Fonte: Dicas-L