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Comunidade da Revista Espírito Livre

20 de Junho de 2009, 0:00 , por Software Livre Brasil - | Ninguém está seguindo este artigo ainda.

A Revista Espírito Livre é uma iniciativa que reune colaboradores, técnicos, profissionais liberais, entusiastas, estudantes, empresário e funcionários públicos, e tem como objetivos estreitar os laços do software livre e outras iniciativas e vertentes sócio-culturais de cunho similar para com a sociedade de um modo geral, está com um novo projeto neste ano de 2009.

A Revista Espírito Livre visa ser uma publicação em formato digital, a ser distribuída em PDF, gratuita e com foco em tecnologia, mas sempre tendo como plano de fundo o software livre. A publicação já se encontra na terceira edição. A periodicidade da Revista Espírito Livre é mensal.


Yahoo libera relatório de transparência. Brasil pediu dados sobre 385 pessoas

10 de Setembro de 2013, 9:16, por Software Livre Brasil - 0sem comentários ainda

yahoo-logo

Em seu primeiro relatório global de transparência, o Yahoo revela que recebeu 12.444 pedidos do governo americano para revelar dados de seus usuários na primeira metade do ano de 2013. Do total de pedidos, 11.402 foram atendidos, com a liberação dos dados. O relatório está disponível online.

O relatório foi divulgado nesta sexta-feira, 06/09, e mostra que governos de 17 países, incluindo o Brasil, fizeram 30 mil pedidos de informações sigilosas usando instrumentos legais de solicitação que envolveram um total de 63 mil contas de usuários. Esse número, segundo o Yahoo, representa menos de 0,01% da base total mundial de usuários da Yahoo.

No Brasil, foram feitos 308 pedidos envolvendo 385 contas de usuários. Desses pedidos, 51 foram rejeitados; 54 resultaram em nenhum dado encontrado; 146 envolveram apenas a liberação de dados de registro (email alternativo, endereço de IP, nome ou localização);  e 57 tiveram conteúdo liberado (textos de e-mail, fotos do Flickr ou outros dados armazenados nos servidores da companhia).

O Yahoo declara ter 700 milhões de usuários ativos em 60 países, mas não separa quantos são dos Estados Unidos. A empresa diz que regularmente rejeita pedidos que considera inapropriados para acesso a dados sigilosos dos seus usuários, incluindo pedidos obscuros ou ilegais, disse o diretor jurídico do Yahoo, Ron Bell. A empresa planeja liberar o relatório de transparência a cada seis meses.

No caso dos pedidos dos Estados Unidos, para cerca de 7 mil pedidos entre 1 de janeiro e 30 de junho de 2013 apenas dados de registro foram liberados, mas outros 4,5 mil pedidos resultados em liberação de conteúdo armazenado nos servidores da empresa, tais como comunicação via e-mail ou mensagem instantânea; dados do Yahoo Address Book, arquivos e fotos que foram guardados, diz  o relatório.

O relatório foi liberado pela empresa em meio ao agito gerado por uma série de vazamentos feitos pelo ex-funcionário da National Security Agency (NSA), Edward Snowden, que revelou as práticas do governo americano de coletar dados gerados por comunicações digitais entre usuários de internet alegando interesses de segurança nacional. Uma das revelações mais importantes de Snowden diz respeito ao programa conhecido como Prism, que supostamente dá à NSA a habilidade de coletar dados do Google, Apple, Microsoft, Yahoo e outras companhias de tecnologia.

Desde os primeiros vazamentos de informações de Snowden, em junho deste ano a vários veículos de comunicação, incluindo o jornal inglês The Guardian e o The New York Times, empresas de tecnologia como a Google e a Microsoft pediram permissão para esclarecer o número de pedidos de informações sigilosas que receberam dos governos. Atualmente, as empresas apenas podem revelar o número de pedidos feitos sob a vigência da Lei de Vigilância Estrangeira dos EUA se eles os aglutinarem com outros pedidos de outras agências legais dos EUA.

Por conta disso, o Yahoo também juntou todos os pedidos num só bloco, sem separar aqueles que foram solicitados pela NSA do resto dos pedidos. “Incluímos os pedidos de segurança nacional dentro das nossas estatísticas”, disse o diretor jurídico do Yahoo, Ron Bell, num post no blog.

O relatório do Yahoo não inclui dados do Tumblr, diz a empresa, já que a compra pelo Tumblr pelo Yahoo foi anunciada só em maio deste ano. Segundo o Yahoo, o relatório de transparência do Tumblr será liberado mais a frente.

Fonte: IDGNow



Evento: Software Freedom Day 2013 em Curitiba/PR

10 de Setembro de 2013, 9:11, por Software Livre Brasil - 0sem comentários ainda

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A Comunidade Curitiba Livre informa que já está disponível no site do SFD – Software Freedom Day, a grade com as palestras e oficinas: http://softwarelivre.org/sfd2013-curitiba/programacao.

Este ano o SFD acontecerá no dia 21 de setembro (sábado) das 10:00h às 17:00 no campus da FESP – Faculdade de Educação Superior do Paraná.

Chamamos a atenção de todos para o espaço “Conhecendo o Software Livre” onde aqueles visitantes com pouco (ou nenhum) conhecimento sobre Software Livre terão a oportunidade de conhecer mais sobre o tema, de forma interativa.

O Software Freedom Day ou em português, Dia da Liberdade do Software é uma celebração mundial do Software Livre e de Código Aberto (SL/CA). O objetivo com essa festa é mostrar ao público em todo o mundo os benefícios de usar SL/CA de alta qualidade na educação, no governo, em casa, e nos negócios, ou seja, em todos os lugares!

A inscrição é totalmente gratuita e pode ser feito no site do evento: http://softwarelivre.org/sfd2013-curitiba/inscricao.



Para Dilma, motivo de espionagem não é terrorismo, mas interesses econômicos e estratégicos

9 de Setembro de 2013, 18:55, por Software Livre Brasil - 0sem comentários ainda

computador

A presidenta Dilma Rousseff divulgou uma nota oficial hoje (9) dizendo que, se forem confirmados os fatos veiculados pela imprensa, fica evidenciado que o motivo das tentativas de violação e de espionagem de dados do Brasil, que agora têm como alvo a Petrobras, não é a segurança ou o combate ao terrorismo, mas interesses econômicos e estratégicos. “Sem dúvida, a Petrobras não representa ameaça à segurança de qualquer país. Representa, sim, um dos maiores ativos de petróleo do mundo e um patrimônio do povo brasileiro”, disse.

Reportagem veiculada ontem (8) pelo programa Fantástico, da TV Globo, mostrou que documentos vazados pelo ex-consultor de informática Edward Snowden indicam que a rede privada de computadores da Petrobras foi monitorada pela Agência Nacional de Segurança dos Estados Unidos (NSA).

“Por isso, o governo brasileiro está empenhado em obter esclarecimentos do governo norte-americano sobre todas as violações eventualmente praticadas, bem como exigir medidas concretas que afastem em definitivo a possibilidades de espionagem ofensiva aos direitos humanos, à nossa soberania e aos nossos interesses econômicos”, diz a nota.

Segundo Dilma, as tentativas de violação e espionagem de dados e informações são incompatíveis com a convivência democrática entre países amigos, sendo manifestamente ilegítimas. “Da nossa parte, tomaremos todas as medidas para proteger o país, o governo e suas empresas”, diz o comunicado.

Com informações da Agência Brasil.



Greenwald deve ser ouvido pela CPI da Espionagem

9 de Setembro de 2013, 18:46, por Software Livre Brasil - 0sem comentários ainda

Entrevistas Diversas

A presidente da CPI da Espionagem, senadora Vanessa Grazziotin (PCdoB-AM), disse, em entrevista nesta segunda-feira (9), que o jornalista americano Glenn Greenwald deverá ser um dos primeiros a serem ouvidos pela comissão. A CPI vai elaborar seu plano de trabalho em reunião às 14h30 desta terça-feira (10).

A senadora não descartou a hipótese de integrantes da CPI irem a Rússia ouvirem o técnico de informática americano Edward Snowden, autor das denúncias de espionagem feita pelo governo dos Estados Unidos, que motivaram a CPI. A oitiva, no entanto, depende de autorização do governo russo, que concedeu asilo provisório ao técnico.

– Desde já a gente deve fazer essa solicitação [ao governo russo] – afirmou a senadora, lembrando que o Senado se manifestou anteriormente pela concessão de asilo a Snowden.

Vanessa Grazziotin disse que a CPI deve pedir a Glenn Greenwald todos os documentos que lhe foram repassados por Snowden. A senadora disse que o Brasil deve ter muito cuidado com a segurança jurídica de Glenn, que mora no Brasil mas é um cidadão americano.

– Até agora ele não é procurado pela Justiça americana, porque não cometeu nenhum crime. É um jornalista que não está fazendo nada mais do que divulgar as informações que tem. A gente percebe que ele é uma pessoa muito séria, que sabe que tudo o que está fazendo pode ser muito bom não só para o Brasil, mas para o mundo inteiro, e provocar transformações profundas nas relações entre os países – afirmou a parlamentar, na entrevista aos jornalistas.

Vanessa Grazziotin disse que os diretores das empresas de telecomunicação serão ouvidos pela CPI, que deve também procurar dados e documentos sobre a participação dessas na interceptação de conversas telefônicas. Ela propõe que o Brasil se associe a outros países para desvendar “o conjunto dessa operação [de espionagem], que é muito grave”.

A senadora qualificou como absurda a nota divulgada pelo governo dos Estados Unidos, justificando a espionagem sobre a Petrobras como uma atividade necessária para antecipar crises financeiras internacionais. Para ela, esta não é uma justificativa que qualquer governo deva aceitar. A senadora disse ainda que, caso não haja “explicações contundentes” por parte do governo dos Estados Unidos sobre a espionagem ao governo brasileiro, a presidente Dilma Rousseff deve cancelar a viagem programada àquele país. Ela afirmou que as autoridades americanas que se pronunciaram até agora não negaram a espionagem, mas, pelo contrário, a admitiram.

– Entretanto, não deram até agora as explicações que nós esperamos, e não deram por uma simples razão: não há nada, absolutamente nada, que justifique a forma como o governo americano age contra o Brasil e contra vários outros países do mundo – afirmou a parlamentar.

Com informações da Agência Senado.



Ministério do Planejamento assina acordo de cooperação com UNIVASF para apoiar Portal SPB

9 de Setembro de 2013, 16:17, por Software Livre Brasil - 0sem comentários ainda

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Desenvolver ações para fortalecer, divulgar e ampliar o Portal do Software Público Brasileiro (SPB). Este é o objetivo do acordo de cooperação técnica assinado entre o Ministério do Planejamento (MP) e a Universidade Federal do Vale do São Francisco (UNIVASF). A formalização da parceria foi publicada na última segunda-feira, 2, no Diário Oficial da União.

Entre as ações programadas, estão o trabalho colaborativo sobre os softwares existentes no SPB, a organização de eventos de divulgação de Software Livre no Brasil e exterior e a divulgação de projetos executados na universidade no portal. Além disso, os softwares públicos serão utilizados em atividades de ensino, pesquisa e extensão. Os alunos e servidores da UNIVASF participarão dos projetos mantidos pelo sítio.

A iniciativa já conta com ações iniciais como a oferta, pelo curso de Engenharia da Computação, de um Núcleo Temático Multidisciplinar com o tema Software Público Brasileiro. Este núcleo é uma componente curricular obrigatória para todos os alunos da UNIVASF e prevê atividades de ensino, pesquisa e extensão dentro da temática apresentada.

Outra importante ação foi a aprovação no Edital MEC/Proext 2014 do Programa de Formação de Agentes para Sustentabilidade do Software Público Brasileiro. Este processo conta com a inclusão de outras Instituições de Ensino Superior (IES), prefeituras da região e a própria Secretaria de Logística e Tecnologia da Informação do Ministério do Planejamento (SLTI/MP) para a promoção de eventos de capacitação, apoio à comunidades do SPB e maior interação entre os principais atores ofertantes e demandantes de software público.

ESPECIALISTAS

Segundo Luis Felipe Coimbra Costa, diretor do Departamento de Sistemas de Informação da SLTI/MP, a participação ativa da universidade agrega ao SPB colaboradores especialistas na área e, em contrapartida, aos servidores e estudantes da UNIVASF serão oferecidas diversas oportunidades geradas pelo alcance do Software Público Brasileiro. “É um processo cíclico que renderá benefícios diretos na formação dos acadêmicos e contribuirá para divulgação e sustentabilidade deste tipo de solução”, relata

Para o professor Alex Sandro Gomes, do Centro de Informática da UFPE e coordenador da Comunidade Ambiente Virtual de Aprendizagem integrante do Portal SPB (Amadeus), “a iniciativa representa um marco no desenvolvimento e disseminação da política de software público brasileiro e, com certeza, trará avanços significativos para a área”.

O acordo é a formalização da parceria que pretende, entre outras ações, implantar um projeto piloto do Núcleo SPB na UNIVASF. Este núcleo poderá ser difundido entre as demais universidades e institutos federais para assegurar o desenvolvimento e a sustentabilidade do Software Público Brasileiro.

O lançamento oficial do acordo será no mês de novembro na UNIVASF.

Com informações do Ministério do Planejamento.



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