Ir para o conteúdo
ou

Software livre Brasil

Tela cheia Sugerir um artigo
 Feed RSS

Comunidade da Revista Espírito Livre

20 de Junho de 2009, 0:00 , por Software Livre Brasil - | Ninguém está seguindo este artigo ainda.

A Revista Espírito Livre é uma iniciativa que reune colaboradores, técnicos, profissionais liberais, entusiastas, estudantes, empresário e funcionários públicos, e tem como objetivos estreitar os laços do software livre e outras iniciativas e vertentes sócio-culturais de cunho similar para com a sociedade de um modo geral, está com um novo projeto neste ano de 2009.

A Revista Espírito Livre visa ser uma publicação em formato digital, a ser distribuída em PDF, gratuita e com foco em tecnologia, mas sempre tendo como plano de fundo o software livre. A publicação já se encontra na terceira edição. A periodicidade da Revista Espírito Livre é mensal.


Palestra Técnica do CISL: Unicode – Os Segredos da Codificação de Caracteres

10 de Setembro de 2013, 11:11, por Software Livre Brasil - 0sem comentários ainda

02-03-2013_palestra_cisl

O Comitê Técnico de Implementação de Software Livre do Governo Federal, convida você a participar da Palestra Unicode – Os Segredos da Codificação de Caracteres, que será realizada no dia 11 de setembro de 2013.

Descrição da palestra:

Demonstraremos conceitualmente como funciona a codificação de caracteres, desde o início com a tabela ASCII até os dias de hoje com o Unicode. Com ênfase especial nas codificações de Unicode UTF-8, UTF-16 e UTF-32.
Como trabalhar com codificação de caracteres na Web;
Identificando e corrigindo problemas de codificação;
Tópico especial de como trabalhar com Unicode no PHP;
Codificação em banco de dados e Codificação em Editores de texto e IDEs.

Horário: 10h ás 12h
Local: Sala de videoconferência da regional Luz – São Paulo

Palestrante:
Douglas V. Pasqua atua na área de Engenharia de Software, especialista nas linguagens PHP e Java e na área de Infraestrutura e Segurança da Informação, especialista em soluções baseadas em Linux. Experiência na área de Tecnologia da Informação à cerca de 10 anos. Atua também ministrando cursos e palestras na área de software livre. Possui as certificações: Zend Certified Engineer, Sun Certified Java Programmer, LPIC-1, LPIC-2.

Transmissão:
A atividade será transmitida via internet pelo serviço Assiste – Vídeo Streaming Livre do Serpro.

Para acompanhar, acesse: assiste.serpro.gov.br/cisl/

Para encaminhar perguntas durante a palestra, enviem para o e-mail CISL cisl@serpro.gov.br,  twitter @CISLGovBR ou facebook www.facebook.com/cislgovbr



Obama admite rever procedimentos da NSA ao falar sobre espionagem ao Brasil

10 de Setembro de 2013, 9:50, por Software Livre Brasil - 0sem comentários ainda

11-05-2013_bandeira-dos-eua_1883_1024x768

O presidente dos Estados Unidos, Barack Obama, disse hoje (6) que os interesses do seu país com México e Brasil são maiores do que a questão da espionagem, e que não “assina embaixo de tudo que os jornais dizem” a respeito do assunto. Sobre atuação da Agência Nacional de Segurança dos Estados Unidos (NSA, na sigla em inglês), Obama cogitou dar “um passo atrás” para analisar a forma como as tecnologias têm sido usadas.

Obama ressaltou que “há uma gama de interesses” nas relações envolvendo os EUA e os dois países que, segundo denúncias veiculadas na imprensa, foram espionados. “Especificamente sobre Brasil e México, temos de analisar as alegações. Não assino embaixo de tudo que os jornais dizem. Levo as alegações muito a sério, entendo as alegações de mexicanos e do povo brasileiro, e vamos trabalhar para ver onde está a fonte de tensão”, disse hoje (6), durante coletiva de imprensa em São Petersburgo, na Rússia, onde ocorre a 8ª Cúpula do G20, reunindo as maiores economias mundiais.

“A razão pela qual fui ao Brasil é que esse é um país importante e com história de sucesso na transição da ditadura para a democracia, além de ser uma das economias mais dinâmicas do mundo”, argumentou o presidente dos EUA.

Sobre a atuação da NSA, envolvida na espionagem ao Brasil e México, Obama disse caber à agência “buscar informações que não estão em fontes públicas”, e que essa prática é similar ao que países mundo afora fazem por meio dos seus serviços de inteligência. “A verdade é que somos maiores e temos melhor capacidade”, emendou.

“Com a tecnologia mudando tão rapidamente, e as capacidades aumentando ainda mais, é importante que a gente dê um passo atrás e analise o que estamos fazendo, porque, só porque podemos conseguir as informações, não quer dizer que tenhamos que acessá-las. Pode ter aí uma relação custo-benefício que temos que pesar”, completou o presidente norte-americano.

Ele considerou a possibilidade de a NSA fazer análises “camada a camada”, para identificar o que, posteriormente, pode ser analisado de forma mais aprofundada.

Com informações da Agência Brasil.



Facebook adere a pedido de empresas para divulgação de informações entregues a serviço de segurança

10 de Setembro de 2013, 9:48, por Software Livre Brasil - 0sem comentários ainda

facebook-logo-55

O Facebook informou nesta segunda-feira (9) que decidiu se unir a outras empresas de tecnologia da informação em uma petição à Corte de Inteligência em Vigilância Estrangeira, que solicita ao governo dos Estados Unidos a permissão para tornar públicas mais informações a respeito do volume e tipo de dados de usuários solicitados por meio dos programas de segurança nacional.

Para a companhia, nas últimas semanas ficou claro que o diálogo com o governo dos Estados Unidos está avançado o suficiente para resultar em maiores progressos em termos de avanços na transparência sobre a entrega de dados de usuários.

Em junho, as empresas envolvidas no escândalo de espionagem de cidadãos e governos pela internet realizada pela Agência Nacional de Segurança (NSA) dos Estados Unidos obtiveram o direito divulgar o número total de pedidos judiciais para acesso a dados, incluindo aqueles envolvendo as ações de segurança nacional.

Agora, a companhia pretende especificar, mesmo que aproximadamente, o número de usuários associados aos pedidos envolvendo segurança nacional e quantos requereram o conteúdo das contas dos usuários.

A preocupação do Facebook, assim como a das demais envolvidas no pedido, é de que a entrega de dados de usuários ao governo dos Estados Unidos prejudique sua reputação e afaste os consumidores.

Segunda a empresa fundada por Mark Zuckerberg, “há mais informação que o público merece saber, e que iria ajudar a alimentar o debate a respeito de quanto os programas de segurança do governo balanceiam adequadamente o direito à privacidade enquanto tenta proteger o público”.

Em nota, o Facebook reafirmou sua intenção de defender agressivamente uma maior divulgação dos fatos.

Com informações de Tele.Síntese.



Dilma afirma que tomará todas as medidas para proteger o país e suas empresas de espionagem

10 de Setembro de 2013, 9:46, por Software Livre Brasil - 0sem comentários ainda

banda-larga-no-brasil

O governo brasileiro tomará todas as medidas para proteger o país, o governo e suas empresas de tentativas de violação e espionagem de dados e informações. A afirmação é da presidente Dilma Rousseff, que divulgou nota oficial nesta segunda-feira (9), para comentar as novas denúncias sobre o monitoramento da Petrobras pela NSA (agência de segurança dos Estados Unidos), divulgadas ontem pelo Fantástico.

“Sem dúvida, a Petrobras não representa ameaça à segurança de qualquer país. Representa, sim, um dos maiores ativos de petróleo do mundo e um patrimônio do povo brasileiro”, ressalta a presidente na nota. Para Dilma, se confirmados os fatos veiculados pela imprensa, fica evidenciado que o motivo das tentativas de violação e de espionagem não é a segurança ou o combate ao terrorismo, mas interesses econômicos e estratégicos.

Petrobras

Também em nota, a Petrobras informa que dispõe de sistemas altamente qualificados e permanentemente atualizados para a proteção de sua Rede Interna de Computadores (RIC). “O trafego na RIC e o fluxo de dados entre a RIC e o ambiente externo são monitorados permanentemente pela Petrobras. Como exemplo, em média, noventa por cento das mensagens externas de correio recebidas pela empresa são descartadas por apresentarem características potencialmente danosas. Tais características poderiam ter, eventualmente, possibilitando algum tipo de acesso a dados da estatal”.

O ministro das Minas e Energia, Edson Lobão, disse entretanto que não acredita que os dados sobre o leilão do campo de libra previsto para outubro, o primeiro na área do pré-sal, tenham sido violados. Por esta razão, afirmou que a data e as regras da licitação estarão mantidas.

Lobão participou da cerimônia que sancionou a lei que destina 75% dos royalties do petróleo para a educação e 25% para a saúde, que aconteceu hoje à tarde, no Palácio do Planalto.
Leia a íntegra das notas:

 “Mais uma vez, vieram a público informações de que estamos sendo alvo de mais uma tentativa de violação de nossas comunicações e de nossos dados pela Agência Nacional de Segurança dos EUA. Inicialmente, as denúncias disseram respeito ao governo, às embaixadas e aos cidadãos – inclusive a essa Presidência. Agora, o alvo das tentativas, segundo as denúncias, é a Petrobras, maior empresa brasileira. Sem dúvida, a Petrobras não representa ameaça à segurança de qualquer país. Representa, sim, um dos maiores ativos de petróleo do mundo e um patrimônio do povo brasileiro.

Assim, se confirmados os fatos veiculados pela imprensa, fica evidenciado que o motivo das tentativas de violação e de espionagem não é a segurança ou o combate ao terrorismo, mas interesses econômicos e estratégicos.

Por isso, o governo brasileiro está empenhado em obter esclarecimentos do governo norte-americano sobre todas as violações eventualmente praticadas, bem como em exigir medidas concretas que afastem em definitivo a possibilidade de espionagem ofensiva aos direitos humanos, a nossa soberania e aos nossos interesses econômicos.

Tais tentativas de violação e espionagem de dados e informações são incompatíveis com a convivência democrática entre países amigos, sendo manifestamente ilegítimas. De nossa parte, tomaremos todas as medidas para proteger o país, o governo e suas empresas.

Dilma Rousseff
Presidenta da República Federativa do Brasil”
“Esclarecimentos sobre a rede de computadores da Petrobras

Com relação às reportagens publicadas nos últimos dias, apontando a PETROBRAS como alvo de ações de inteligência pela Agência Nacional de Segurança dos Estados Unidos – NSA, a PETROBRAS informa que dispõe de sistemas altamente qualificados e permanentemente atualizados para a proteção de sua Rede Interna de Computadores (RIC).
A Companhia executa, de forma consistente, todos os procedimentos identificados e reconhecidos como melhores práticas de mercado na proteção de sua rede interna e de seus dados e informações.

O trafego na RIC e o fluxo de dados entre a RIC e o ambiente externo (rede mundial de computadores) são monitorados permanentemente pela PETROBRAS. Como exemplo, em média, noventa por cento das mensagens externas de correio recebidas pela PETROBRAS são descartadas por apresentarem características potencialmente danosas. Tais características poderiam ter, eventualmente, possibilitado algum tipo de acesso a dados da PETROBRAS. Ressalta-se, no entanto, que os dados constantes dos arquivos da Companhia são continuamente atualizados à medida que as centenas de projetos têm andamento.

A força de trabalho da PETROBRAS é permanentemente alertada, por meio de programas internos, para a importância da classificação correta das informações e de seu tratamento. As informações internas são classificadas e tratadas com soluções tecnológicas, como criptografia, adequadas aos níveis de proteção associados ao risco de prejuízos para a PETROBRAS, em caso de eventual vazamento de informação.

Os investimentos da Petrobras em tecnologia da informação e telecomunicações são compatíveis com o seu Plano de Negócios e Gestão e com os das demais empresas de mesmo porte do setor de petróleo no mundo. Ataques concorrenciais e outros se tornam cada vez mais complexos, o que continuará a exigir da Petrobras investimentos permanentes e significativos em tecnologia de proteção a dados e informações.”

Com informações de Tele.Síntese.



Inteligência e transparência para a proteção de informações estratégicas

10 de Setembro de 2013, 9:20, por Software Livre Brasil - 0sem comentários ainda

espionagem

O governo brasileiro se diz indignado e inconformado com a recente revelação de que a Presidente Dilma Rousseff foi alvo direto da espionagem norte-americana. Uma das medidas cogitadas é recorrer à ONU. Mas em 2010, documentos secretos divulgados pela organização Wikileaks revelaram que a própria ONU e seu Secretário Geral também foram alvos da indiscrição dos Estados Unidos, e pouco se fez. A diplomacia brasileira deve subir o tom contra a espionagem, mas informações estratégicas não são protegidas com retórica e sim com o aprimoramento do sistema de inteligência e, contra o senso comum, com mais transparência.

O papel central da espionagem nas relações internacionais antecede a própria formação do sistema internacional moderno e a consolidação dos Estados como os conhecemos hoje. À época do Renascimento, a diplomacia das cidades-estado italianas já era afeita a intrigas, conspirações e sigilo. Também o rei Luís XI da França tinha a seu serviço uma extensa rede de espionagem e mantinha em vários arquivos os segredos descobertos, comprados ou roubados, que lhe permitiam antecipar acontecimentos e se aproveitar das situações já esperadas.

No século XVII, quando as relações diplomáticas permanentes já eram comuns na Europa, a maioria das embaixadas utilizava os serviços de agentes secretos. E não demorou muito para que os próprios embaixadores passassem a ser considerados “espiões com licença”: suas principais funções eram abrir cartas alheias, subornar e corromper desde ministros até serviçais.

Mais tarde, organizações especializadas na interceptação e decodificação de mensagens se tornaram comuns na Europa – as chamadas “Câmaras Negras”. Após a invenção do telégrafo, na década de 1840, a possibilidade da comunicação quase instantânea fez com que o fluxo de informações aumentasse muito e com isso cresceu também a preocupação com interceptações e espionagem.

Toda essa preocupação decorre da necessidade dos Estados de assegurarem por seus próprios meios a sua sobrevivência em um sistema internacional no qual não existe autoridade superior capaz de regular as interações conflitivas entre entidades soberanas. A ONU não está acima dos países, e os EUA nos lembram disso com frequência.

A insegurança e o medo são inerentes ao meio internacional. Os países desconfiam uns dos outros, e têm razões para tanto. Por isso possuem forças armadas. Também por isso mantém segredos, ainda que nem todos legítimos. Por isso devem investir em sistemas de inteligência capazes de assegurar seus interesses e a segurança nacional.

O governo brasileiro está certo em condenar veementemente a espionagem norte-americana. Mas o que se condena na verdade é o escândalo, já que a espionagem não é novidade. E o escândalo decorreu mais uma vez da incapacidade dos EUA de manterem em sigilo seus documentos ultrassecretos.

Casos de vazamentos de informações sigilosas têm sido recorrentes naquele país, apesar da perspectiva de prisão perpétua e dos muitos bilhões de dólares investidos no sistema de proteção aos segredos de estado. E qual a explicação para a recorrência desses vazamentos, alguns de grande repercussão?

Muito já foi dito acerca da chamada “superextensão” do sistema americano de classificação de informações. O excesso de segredos e o número alto de funcionários com acesso a informações sigilosas de fato comprometem tanto a obrigação democrática de transparência, quanto a capacidade dos governos de proteger informações estratégicas. Mas é a natureza dos segredos guardados o ponto negligenciado.

Apesar de o sigilo em questões de defesa e política externa ser justificado pelos governos com apelo ao argumento da segurança nacional, o fato é que legítimos segredos de segurança nacional representam apenas uma parcela pequena de todo o conjunto de informações classificadas. Também é protegida toda uma gama de segredos políticos e burocráticos, muito questionáveis e até mesmo prescindíveis.

Não surpreende que grande parte dos telegramas vazados pelo Wikileaks tenha revelado segredos burocráticos, irrelevantes em última análise, mantidos porque são úteis e não pela importância de seus conteúdos. Mas segredos “sujos” também foram revelados. Os diários da Guerra do Iraque e os telegramas diplomáticos tornaram públicos, por exemplo, o envolvimento dos militares norte-americanos em casos de graves infrações aos direitos humanos.

Segredos políticos guardados para encobrir as falhas e a má-conduta do governo e seus representantes, evitando os constrangimentos do escrutínio público e da comunidade internacional, são de fato justificados pela razão de estado dos fechados círculos do poder. Porém, esperar que cada um dos milhões de servidores com acesso a esses segredos compartilhem da mesma tolerância e cinismo é um erro.

A mesma crença em ideais democráticos e valores morais capaz de mobilizar o povo americano a grandes feitos é também capaz de levar homens como Ellsberg, Manning e Snowden a assumir o risco de desafiar o Estado em nome da verdade, da transparência e da democracia.

Tivesse o soldado Bradley Manning tomado conhecimento somente de verdadeiros segredos de segurança nacional, ou mesmo de segredos essencialmente burocráticos, produzidos aos montes por diplomatas e oficiais de inteligência, a motivação para o vazamento não existiria. Foram os segredos políticos aqueles que uma vez conhecidos despertaram nele a noção de estar sendo cúmplice da conduta, segundo ele próprio, condenável de seu governo, de estar envolvido em algo de que discordava completamente e que precisava ser denunciado. De fato, quatro décadas antes, os segredos políticos a respeito do envolvimento norte-americano na Indochina tiveram efeito semelhante sobre o estrategista Daniel Ellsberg, no caso dos “Papéis do Pentágono”, e agora os segredos sobre a vigilância do governo motivaram o vazamento de Edward Snowden, que ainda repercute.

O que nos leva ao menos a uma conclusão importante.Para proteger suas informações estratégicas, além de investir no aprimoramento do sistema nacional de inteligência, o Brasil precisa suprimir segredos ilegítimos (“sujos”) e prescindíveis em favor daqueles realmente necessários e legítimos – os verdadeiros segredos de segurança nacional. No contexto da Era da Informação, o excesso de segredos e o número alto de funcionários com acesso a informações sigilosas comprometem tanto a obrigação democrática de transparência, quanto a capacidade dos governos de proteger informações estratégicas.

Um sistema de inteligência forte, capaz de neutralizar a espionagem estrangeira não basta quando qualquer funcionário com acesso a informações sigilosas se torna um delator em potencial, capaz de vazar segredos em massa com facilidade e rapidez. Por essa razão é necessário que o Estado mereça a confiança do seu cidadão, o que exige transparência. Ser mais transparente para seus cidadãos e mais opaco para os olhares indiscretos dos espiões, e não o contrário: eis um dos importantes desafios do Brasil.

Por Ruan Sales de Paula Pinheiro.

Com informações de Mundorama.



Tags deste artigo: publicação código aberto software livre revista espírito livre revista opensource