A Revista Espírito Livre é uma iniciativa que reune colaboradores, técnicos, profissionais liberais, entusiastas, estudantes, empresário e funcionários públicos, e tem como objetivos estreitar os laços do software livre e outras iniciativas e vertentes sócio-culturais de cunho similar para com a sociedade de um modo geral, está com um novo projeto neste ano de 2009.
A Revista Espírito Livre visa ser uma publicação em formato digital, a ser distribuída em PDF, gratuita e com foco em tecnologia, mas sempre tendo como plano de fundo o software livre. A publicação já se encontra na terceira edição. A periodicidade da Revista Espírito Livre é mensal.
Huawei e CPqD terão novo laboratório para homologar equipamentos IPv6 no Brasil
19 de Agosto de 2015, 11:01 - sem comentários aindaA chinesa Huawei e o Centro de Pesquisa e Desenvolvimento em Telecomunicações (CPqD) anunciaram uma parceria para a instalação de um novo laboratório de confiabilidade para apoiar o desenvolvimento de estudos e equipamentos de Tecnologia da Informação e Comunicação (TIC) de alta velocidade para o mercado brasileiro.
O laboratório é uma extensão de uma parceria das duas organizações firmada em 2013 e ficará localizado dentro da sede do CPqD, em Campinas (SP). No laboratório, serão promovidos testes para a avaliação de conformidade e certificação de tecnologias como redes ópticas para transmissão de alta velocidade (GPON) e núcleo de rede de alta velocidade com protocolos avançados, como a nova versão do protocolo de Internet, o IPv6.
“Nesse laboratório, nós pretendemos definir padrões e métricas de como testar e homologar aparelhos utilizando a tecnologia IPv6 e também a próxima geração de transmissão por fibra óptica”, explicou o Gerente do Centro de P&D da Huawei no Brasil, Tito Ocampos. Hoje, o Brasil já tem cerca de 2% do tráfego global de IPV6. A expectativa da Agência Nacional de Telecomunicações (Anatel) é que até 2017 quase todo o país esteja utilizando o novo padrão.
O laboratório será o primeiro do CPqD a ter a capacidade de analisar e homologar a nova geração de redes de fibra óptica, que acompanham a atual necessidade por expansão da velocidade de transmissão de dados. Atualmente, a fibra óptica lançada atinge transferências que giram em torno de 2,5 Gbps de transferência e a expectativa é que a próxima geração tenha capacidade de atingir velocidades de 10 Gbps, na avaliação de Ocampos.
Apesar da parceria com a Huawei, o laboratório será aberto e poderá ser utilizado para certificação de produtos de outros fabricantes junto ao CPqD. Hoje, o órgão é o único instituto capaz de realizar homologação de fibras ópticas para a Anatel.
A Huawei não divulgou qual foi o valor colocado no laboratório, mas a infraestrutura entra como parte dos investimentos da empresa no setor de Pesquisa de Desenvolvimento (P&D) no Brasil. No ano passado, a chinesa investiu um total de US$ 6,5 bilhões em projetos globais de P&D, parte deles dedicados ao mercado nacional.
Em 2009, a Huawei iniciou seus projetos de pesquisa no Brasil, com uma colaboração entre uma equipe local e na matriz chinesa. Hoje, a empresa mantém um laboratório em São Paulo, com um time de 50 profissionais dedicados à pesquisa e desenvolvimento.
Com informações de Canaltech.
IBM e Canonical se unem para criação de mainframe baseado no Ubuntu
19 de Agosto de 2015, 10:56 - sem comentários aindaCom o passar dos anos, a IBM tem testado diversos sistemas baseado em Linux em seus mainframes, os computadores de grande porte dedicados ao processamento de um grande volume de informações. Agora, a empresa norte-americana anunciou que está trabalhando em parceria com a Canonical para a construção de um mainframe rodando o Ubuntu. A nova unidade foi nomeada LinuxOne.
O anúncio vem como parte de uma estratégia mais ampla da IBM, que visa impulsionar o uso de mainframes por um público mais amplo. Esta nova abordagem inclui um modelo de assinatura mensal, envolvimento mais profundo com outros projetos de código aberto, contribuição para códigos de mainframe open source e participação no recém-lançado Projeto Open Mainframe.
Os novos mainframes serão disponibilizados no mercado em duas versões. O primeiro é chamado de Emperor e executa o IBM z13, desenvolvido em janeiro deste ano. O z13 tem capacidade de lidar com 2,5 bilhões de transações por dia, de acordo com a IBM. A outra versão é menor e chamada de Rockhopper, que é projetado para compradores de entrada no mercado de computadores dedicados a processamento de dados.
Embora venham perdendo espaço para os servidores de arquitetura PC e servidores Unix, que geralmente apresentam um custo menor, os mainframes ainda são bastante utilizados em ambientes comerciais e por grandes empresas como bancos e universidades. Assim, a IBM planeja promover ainda mais a nuvem, segurança e analytics para expandir o mercado potencial dos mainframes que executam o Ubuntu. A Big Blue também apoiará uma série de softwares empresariais open source, como o Apache Spark, MongoDB, node.js, PostgreSQL e Chef.
Segundo Ross Mauri, gerente geral da IBM Systems, ao oferecer um modelo de precificação de nuvem elástica, a IBM espera conseguir mais clientes que podem ter sido afugentados anteriormente pelo custo inicial de investir em um mainframe. Já para Charles King, analista principal da Pund-IT, a IBM está reconhecendo a crescente relevância do Linux Ubuntu em ambientes corporativos e por isso o investimento no sistema é bem-vindo. King também acredita que a parceria deve, em última análise, beneficiar ambas as partes. “[A parceria] deve ajudar a IBM, abrindo portas em clientes onde a Canonical é particularmente forte. Mas a Canonical é mais suscetível de se beneficiar com a exposição às grandes empresas que compõem a base de clientes de mainframe da IBM”, conclui o analista.
“Para mim, o que é mais interessante é o fato da IBM estar trabalhando através de uma mudança de paradigma e olhando para outros sistemas em mainframes, expandindo-os e aprofundando na implementação de softwares open source”, disse John Zannos da Canonical, empresa por trás do Ubuntu.
Com informações de TechCrunch e Canaltech.
Mozilla testa um “modo secreto” de verdade para o Firefox
19 de Agosto de 2015, 10:52 - sem comentários aindaA Mozilla quer tornar a navegação privada em algo realmente secreto.
A organização está testando melhorias na navegação privada do Firefox, feita para bloquear elementos de sites que poderiam ser usados por terceiros para rastrear a navegação dos usuários em diferentes páginas. A maioria dos grandes navegadores, incluindo o Firefox, possuem uma opção “Do Not Track”, apesar de muitas dessas companhias não honrarem isso.
A ferramenta experimental da Mozilla é feita para bloquear partes externas como redes de anúncios ou empresas analíticas de rastrearem os usuários por meio de cookies e impressões digitais de navegação.
A novidade está disponível no Firefox Developer Edition para Windows, Mac e Linux, e no Firefox Aurora para Android, anunciou a Mozilla neste final de semana.
O serviço ainda está em uma fase pré-beta, apesar de poder ser incorporado em versões futuras do navegador principal do Firefox.
A ferramenta pode fazer com que alguns sites que usem muitos dados não sejam carregados corretamente, afirmou a Mozilla. Os usuários podem desbloquear sites específicos caso queiram.
As melhorias também ajudam a identificar plug-ins inseguros que poderiam instalar malware ou coletar informações dos usuários por meio dos browsers.
“Nós trabalhamos com desenvolvedores e criamos um processo que tenta verificar que os plug-ins instalados no Firefox atendam às diretrizes e critérios que desenvolvemos para assegurar que eles sejam mais seguros para vocês”, explica a Mozilla em seu blog.
O rastreamento web fornece combustível para negócios lucrativos de anúncios direcionados. Um relatório recente mostrou que o uso de softwares que bloqueiam anúncios está em alta, custando bilhões de dólares às editoras.
Outras extensões de navegadores feitos para bloquear rastreamento e anúncios direcionados incluem o Ghostery e o AdBlock Plus.
Com informações de IDGNow.
Software usado por Stephen Hawking está disponível em open source e gratuitamente
19 de Agosto de 2015, 10:51 - sem comentários aindaA Intel foi a responsável por dar voz novamente a Stephen Hawking, portador de esclerose lateral amiotrófica, doença também conhecida como ELA. Graças ao Assistive Toolkit Context-Aware, o físico consegue se comunicar e ter uma vida praticamente normal, visto que sua inteligência e consciência não são afetadas pela doença, que impede a fala e o movimento músculo-esquelético.
Agora, a Intel anunciou que o Assistive Toolkit-Aware está disponível em open source para qualquer pessoa portadora de ELA ou de outra doença que impede a comunicação. Lama Nachman, principal engenheira e líder do laboratório de informática preventiva na empresa, diz que estão sendo desenvolvidos diferentes sensores que estão sendo testados em alguns pacientes.
“O objetivo do código aberto é permitir que os desenvolvedores criem soluções no espaço de apoio com facilidade e fazer com que aproveitem os esforços que temos investido por anos. Nossa visão é permitir que qualquer desenvolvedor ou pesquisador possa trazer valor em sensoriamento, previsão de palavra, sensibilidade ao contexto, entre outros, para criar em cima disso”, afirma.
Como funciona
A tecnologia do aparelho é capaz de traduzir o movimento facial em texto com a ajuda de uma série de contrações musculares, oferecendo também a possibilidade de navegar na web. Para utilizar a máquina, Hawking conta com a ajuda de um par de óculos com sensores infravermelhos capazes de detectar contrações na bochecha que controlam um teclado virtual e enviam comandos para a máquina que, então, consegue predizer as próximas palavras ditas.
Para entender melhor, basta lembrar do teclado SwiftKey, pois ele funciona de maneira bastante parecida. Quando as frases então são escolhidas, o texto é enviado para um sintetizador que cria uma voz que também simula a entonação das palavras no som, que sai de trás do suporte do computador.
O programa Assistive Context-Alware ToolKit foi disponibilizado como aplicativo Winform .NET 4.5 e estádisponível no Github.
Com informações de Wired, Daily Dot e Canaltech.
Linux Foundation lança projeto para incrementar as soluções Linux em mainframes
19 de Agosto de 2015, 10:47 - sem comentários aindaOs últimos anos apresentaram ao mundo uma necessidade cada vez maior de mainframes, devido ao crescente uso da computação nas nuvens e dos sistemas mobile, normalmente apoiados em grandes servidores espalhados pelo planeta.
Assim, a Linux Foundation (LF), organização sem fins lucrativos dedicada a expandir o uso do sistema operacional livre, lançou um projeto a fim de reunir esforços para encontrar soluções open source para computadores mainframe. O Open Mainframe Project foi lançado nesta segunda-feira (17) e reúne universidades, governos e empresas em torno da ideia.
Mainframes vêm utilizando sistemas Linux desde 2000, criando assim uma vasta comunidade de usuários e também uma grande necessidade de soluções. E responder a esta demanda é justamente o objetivo da LF.
Grandes nomes do setor reunidos
“O Linux é, hoje, o sistema operacional que cresce mais rapidamente no mundo. Conforme os sistemas mobile e a computação na nuvem se tornam globais, novos níves de velocidade e eficiência são requisitados pelas companhias, e o uso do Linux no mainframe está disposto a oferecer isso”, garante o diretor executivo da Linux Foundation Jim Zemlin.
“O Open Mainframe Project reunirá os melhores líderes em tecnologia para trabalhar no Linux e em tecnologias avançadas no ramo da TI para incrementar as mais complexas operações empresariais de nosso tempo”, complementa o executivo.
Estão envolvidas em torno do projeto as companhias ADP, CA Technologies, IBM, SUSE, RSM Partners, Vicom Infinity, BMC e Compuware. As instituições de ensino Marist College, Universidade de Bedfordshire e o Centro de Segurança da Informação da Universidade de Washington também somam à iniciativa da LF.
Objetivos claros
O foco principal do Open Mainframe Project estará em encontrar soluções capazes de desenvolver novos softwares e novas ferramentas no ambiente Linux a fim de garantir mais velocidade, segurança, escalabilidade e disponibilidade para os mainframes rodando o sistema operacional livre.
Além da criação, a ideia básica do projeto também está em oferecer mecanismos que facilitem a troca de informações entre os desenvolvedores e as companhias. Assim, o objetivo da FL e de seus parceiros é favorecer o compartilhamento, indo ao encontro do ideal open source para levar suas soluções a todos os cantos.
Com informações de Linux Foundation e Canaltech.