Ir para o conteúdo
ou

Software livre Brasil

Tela cheia Sugerir um artigo
 Feed RSS

Comunidade da Revista Espírito Livre

20 de Junho de 2009, 0:00 , por Software Livre Brasil - | Ninguém está seguindo este artigo ainda.

A Revista Espírito Livre é uma iniciativa que reune colaboradores, técnicos, profissionais liberais, entusiastas, estudantes, empresário e funcionários públicos, e tem como objetivos estreitar os laços do software livre e outras iniciativas e vertentes sócio-culturais de cunho similar para com a sociedade de um modo geral, está com um novo projeto neste ano de 2009.

A Revista Espírito Livre visa ser uma publicação em formato digital, a ser distribuída em PDF, gratuita e com foco em tecnologia, mas sempre tendo como plano de fundo o software livre. A publicação já se encontra na terceira edição. A periodicidade da Revista Espírito Livre é mensal.


Brasil lidera pedidos de remoção de tuítes

4 de Agosto de 2013, 0:00, por Software Livre Brasil - 0sem comentários ainda

02-02-2013_twitter-bird-blue-on-white

O Twitter divulgou na quarta-feira (30) dados de pedidos de informações sobre contas de usuários e pedidos de remoção de perfis ou conteúdos publicados na rede social. O Brasil é um dos países que mais solicitam informações. No último semestre, foram 22 pedidos. O número representa, porém, uma redução em relação ao segundo semestre de 2012, quando foram feitos 34 pedidos. Japão, Reino Unido e Estados Unidos fizeram mais solicitações. Os EUA lideram, com 902 pedidos, ante 87 do Japão e 26 do Reino Unido.

Também diminuiu o número de pedidos de remoção de conteúdo feito pelo governo brasileiro ou justiça brasileiros. Mesmo assim, o Brasil é o país que mais pede retirada de conteúdo do ar. Foram 9 solicitações na primeira metade deste ano, que resultaram da retirada de 39 tuítes do ar. No semestre anterior, haviam sido feitos 16 pedidos semelhantes, nenhum dos quais, no entanto, atendido.

Com informações de ARede.



Portal de dados abertos do governo argentino realiza o Hackatón PROGRAMAR

3 de Agosto de 2013, 0:00, por Software Livre Brasil - 0sem comentários ainda

bandeira_argentina

No marco do lançamento do Portal Nacional de Dados Públicos, a Jefatura de Gabinete de Ministros junto com o Ministério de Ciência, Tecnologia e Inovação Produtiva organizam o Hackatón PROGRAMAR.

Este evento reunirá a hackers, jornalistas de dados, desenhadores, pesquisadores sociais, e outros ao redor da ideia de criar aplicações e visualizações que possam ser somados ao Portal Nacional de Dados Públicos. Os Hackatons associados à JGM se diferenciarão essencialmente de outros no sentido de que não se procurará “descobrir talentos” para alimentar exclusivamente ao âmbito privado com os hackers mais criativos. Pelo contrário, se fomentará o espírito colaborativo e o compromisso com um projeto e uma tarefa que resolva problemas reais da cidadania.

O evento acontece de 3 a 4 de agosto. Saiba mais no site oficial: http://datospublicos.gob.ar/hackatonprogramar.



EUA divulgam documentos sobre programas de vigilância telefônica

3 de Agosto de 2013, 0:00, por Software Livre Brasil - 0sem comentários ainda

13-06-2013_nsa-square

A NSA (Agência Nacional de Segurança) dos EUA (EStados Unidos) divulgou, nesta semana, documentos que autorizaram a coleta massiva de dados telefônicos e eletrônicos, no que se tornou um dos maiores escândalos de espionagem em escala global já conhecidos, e que só veio à tona depois da denúncia do ex-agente de inteligência Edward Snowden. Além dos documentos, a NSA divulgou o nome do programa usado para realizar rápidas ações de espionagem sobre qualquer usuário na internet.

De acordo com os documentos da NSA, o programa Xkeyscore permite que qualquer analista de inteligência possa ter acesso a conteúdos de e-mail, chats privados em redes sociais – como o Facebook – e outras informações, sem que haja necessidade de autorização judicial ou mesmo da própria NSA. Os agentes de inteligência só precisam preencher um formulário na tela do programa para fazer as buscas. Segundo a NSA, o Xkeyscore é o sistema de inteligência de maior alcance na rede.

Ao divulgar os documentos com as autorizações de coleta massiva de dados, assim como as informações sobre o Xkeyscore, o gabinete da direção institucional da NSA divulgou nota afirmando que a revelação foi feita no “interesse de uma maior transparência”. São dados de relatórios de 2009 e 2011 do Programa de Coleta em Massa da NSA, nos termos da Lei Patriótica dos EUA. Também constam uma ordem de abril de 2013 do Tribunal de Vigilância de Inteligência Externa, que descreve como os dados deveriam ser armazenados e acessados.

Abaixo, uma apresentação do programa Xkeyscore (em inglês)

Com informações de GGN.



Governo vai montar “gabinete digital”

3 de Agosto de 2013, 0:00, por Software Livre Brasil - 0sem comentários ainda

18-05-2013_bandeira-do-brasil

Depois das manifestações de junho, que ocorreram após intensa organização na web, o governo decidiu montar um “gabinete digital” para se comunicar, sem intermediários, com as redes sociais.

Segundo a Folha apurou, o objetivo é abastecer o mundo cibernético com dados oficiais; monitorar e pautar o debate virtual; fazer disputa de versões, desfazer boatos e tentar, na medida do possível, colocar a presidente Dilma Rousseff em contato mais direto com internautas.

Ao contrário do Participatório, espaço virtual lançado pelo governo na última quarta, mas em gestação desde 2011, o “gabinete digital” responde ao chamado “susto das ruas” no Executivo.

Os protestos de junho foram articulados na internet sem que o poder público conseguisse capturar a movimentação e, menos ainda, reagir.

No período, a popularidade presidencial caiu 27 pontos, conforme pesquisa do Datafolha de 29 de junho.

Reuniões reservadas

Não por acaso, o comando para criar o órgão partiu da própria Dilma Rousseff. Em sinal de que já é visto como estratégico, a nova estrutura será instalada no terceiro andar do Palácio do Planalto, onde despacha a presidente.

O gestor Valdir Simão coordenará a equipe. Ex-secretário-executivo do Turismo, onde criou um sistema de acompanhamento de emendas parlamentares na pasta, sua principal função será sistematizar dados oficiais e disponibilizá-los em linguagem acessível. Essa plataforma servirá de base para instrumentalizar as redes sociais.

Além disso, está em avaliação a criação de uma espécie de “ouvidoria virtual”, ligada quase em tempo real à Presidência da República. Uma das alternativas é fazer isso por uma conta no Facebook.

Para o criador da personagem “Dilma Bolada” no Twitter, Jeferson Monteiro, se autoridades estivessem nas redes no auge dos protestos, as pessoas teriam a quem recorrer.

“Há uma central de boatos instalada dos dois lados, e isso é muito ruim. Ninguém está interessado em ir lá no site da Presidência ver a verdade. Estão trabalhando só com marketing, não ampliam o diálogo”, afirma Monteiro.

Em reuniões reservadas, o ex-presidente Lula manifestou preocupação similar e pediu mais ativismo nas redes.

Tanto o PT quanto o governo Dilma reconhecem o que pesquisas e especialistas apontam: o noticiário produzido por jornais, portais e TVs brasileiros dominou os compartilhamentos em redes sociais durante os protestos que pararam o Brasil em junho.

Por Natuza Nery e Andréia Sadi.

Com informações de Observatório da Imprensa.



Telegrama sobrevive na era da internet

3 de Agosto de 2013, 0:00, por Software Livre Brasil - 0sem comentários ainda

06-04-2013_internet-concept--background-with-binary-code

Presente no Brasil há 161 anos, desde o reinado de Dom Pedro II, o serviço estatal de telegramas encontrou na tecnologia uma aliada para resistir ao tempo. A transmissão via internet, que teve início em 2001, impulsionou o tráfego de mensagens no País, dando sobrevida a esse braço dos Correios.

Entre 2007 e 2012, o volume anual de telegramas cresceu 39%, passando de 14,4 milhões para 20 milhões. No ano passado, 87% do fluxo foi eletrônico, 11,5% nas agências e menos de 3% foi por telefone – a forma original de envio.

A atual transmissão eletrônica é chamada de híbrida: os dados são captados pela web e depois a mensagem é impressa e envelopada por máquinas na agência mais próxima do destinatário, sem a intermediação humana. O preço mínimo é R$ 4,98 e varia conforme o número de páginas e serviços adicionais.

Se no século passado o telegrama correspondia a uma espécie de e-mail primitivo e os principais clientes eram as pessoas físicas, agora o grande e rentável filão para esse serviço são as empresas. Nos últimos quatro anos, o número de companhias que mantêm contratos com os Correios para o envio de telegramas saltou 143%, chegando a 4,7 mil em 2012.

Bancos e órgãos públicos aparecem no topo dessa lista de usuários. Considerado um documento oficial, o telegrama é usado pelas instituições financeiras para enviar extratos e comunicações aos correntistas. Além disso, é usado por empresas para informar sobre cobranças extrajudiciais, perícias médicas e convocações para concursos.

“Sabemos que a tecnologia pode diminuir a troca de correspondências, mas nos últimos anos procuramos usar a internet a nosso favor e o telegrama é um exemplo disso”, afirma o presidente dos Correios, Wagner Pinheiro Oliveira. Hoje, a mensagem pode ser personalizada e entregue em qualquer cidade do País em até quatro horas.

O diferencial

A convivência e interação com as novas tecnologias, contudo, nem sempre tem o mesmo efeito. Na Índia, o serviço de telegramas foi extinto no último dia 15 de julho. Após 163 anos de atividade, ele foi vencido por meios mais rápidos de comunicação. A estatal indiana BSNL afirmou que as receitas e a baixa procura não justificavam a manutenção do serviço no país.

Por aqui, as receitas estão em alta. Nos últimos cinco anos, houve um crescimento de 53% no ganho dos Correios com esse serviço, que alcançou R$ 114,3 milhões em 2012. Comparadas ao lucro bilionário da estatal, no entanto, os valores representam uma fatia de apenas 1%. Para Oliveira, a demanda do segmento já está praticamente atendida no País, mas ele vê perspectivas positivas. “O telegrama continuará sendo um serviço importante, pois, na prática, entregamos um documento certificado.”

Mas é exatamente nessa área que reside a maior ameaça. Empresas de certificação digital avançam no segmento de autenticação de e-mails e prometem enfraquecer o reinado dos Correios. “O telegrama pode ser completamente substituído quando se faz uso da certificação, já que se autentica o remetente e garante a integridade da mensagem”, afirma o diretor de Tecnologia da Certisign, Maurício Balassiano.

O executivo destaca a agilidade do chamado correio eletrônico seguro. “Por mais rápido que o telegrama seja, não é instantâneo como o e-mail. Fora a questão de ser ambientalmente correto”, diz Balassiano.

O presidente dos Correios rebate e afirma que a estatal não vai parar no tempo. Segundo Oliveira, a empresa também pretende atuar no setor de certificação digital, dentro de um projeto mais amplo de serviços postais eletrônicos, previsto para 2014. E garante vida longa ao telegrama: “A histórica credibilidade da marca Correios será a nossa força frente à concorrência”.

Por Bianca Pinto Lima.

Com informações do Observatório de Imprensa.



Tags deste artigo: publicação código aberto software livre revista espírito livre revista opensource