A Revista Espírito Livre é uma iniciativa que reune colaboradores, técnicos, profissionais liberais, entusiastas, estudantes, empresário e funcionários públicos, e tem como objetivos estreitar os laços do software livre e outras iniciativas e vertentes sócio-culturais de cunho similar para com a sociedade de um modo geral, está com um novo projeto neste ano de 2009.
A Revista Espírito Livre visa ser uma publicação em formato digital, a ser distribuída em PDF, gratuita e com foco em tecnologia, mas sempre tendo como plano de fundo o software livre. A publicação já se encontra na terceira edição. A periodicidade da Revista Espírito Livre é mensal.
Abertas as inscrições para o 2º Prêmio Nacional de Acessibilidade na Web
6 de Agosto de 2013, 0:00 - sem comentários aindaO objetivo do prêmio Todos@web é conscientizar os desenvolvedores sobre a importância de criar páginas acessíveis a todos, homenagear e reconhecer publicamente as ações e autores que tornam a experiência de navegar na web mais inclusiva. “Quando falamos em acessibilidade, não nos referimos somente às pessoas com deficiências, mas também a quem tenha uma limitação temporária qualquer. Tente usar o mouse ou o celular para navegar pela Web, simulando a sua mão mais hábil ocupada ou imobilizada, por exemplo. O site que essa pessoa deseja acessar também precisa contemplar estas questões“, avalia Reinaldo Ferraz, especialista em desenvolvimento Web do W3C Brasil.
A defesa da acessibilidade na Web é uma das premissas básicas do W3C, que visa garantir “uma Web para todos, em qualquer dispositivo, em qualquer lugar, segura e confiável”.
Reinaldo ressalta ainda que, hoje, grande parte dos sites não segue os padrões de acessibilidade. “Obviamente, as pessoas com deficiências permanentes são as maiores beneficiadas na padronização de websites acessíveis. No entanto, é importante sensibilizar o desenvolvedor Web para ele compreender que todos nós podemos ter alguma deficiência, em determinada medida: alguns usam óculos, outros não lidam bem com telas sensíveis ao toque, etc. Não pensar nessas questões é dificultar o acesso à informação de uma grande parcela da população, já que o censo do IBGE de 2010 mostra que quase 25% da população brasileira declarou ter algum tipo de deficiência”, afirma.
Qualquer pessoa com mais de 18 anos, residente no Brasil, com situação regular e que possua projetos digitais voltados para a acessibilidade na Web pode se inscrever para o prêmio. As inscrições gratuitas no Todos@web podem ser efetuadas até o dia 30 de setembro de 2013, através do site http://premio.w3c.br/inscricoes/.
O W3C desenvolve padrões de acessibilidade há mais de 10 anos, com a missão de conduzir a web ao seu potencial máximo. Essas diretrizes técnicas devem ser aplicadas aos sites para que cada vez mais as barreiras de acesso sejam reduzidas. Desta forma, o W3C defende o uso de padrões internacionais livres e abertos para a Web que facilitam o acesso à informação por pessoas com deficiência.
O prêmio Todos@web é uma iniciativa do W3C Escritório Brasil, por determinação do Comitê Gestor da Internet, em parceria com a Associação de Assistência à Criança Deficiente (AACD), Secretaria de Logística e Tecnologia da Informação do Ministério do Planejamento e Secretaria dos Direitos da Pessoa com Deficiência do Estado de São Paulo.
Com informações de W3C Brasil.
NIC.br convida gestores de TI para conhecer e discutir a implantação do IPv6
6 de Agosto de 2013, 0:00 - sem comentários aindaHá alguns anos, era comum que as redes das empresas funcionassem com diversos tipos de tecnologia. Aos poucos, as aplicações de dados, e mesmo voz, convergiram para o protocolo IP, o mesmo utilizado na Internet. Com a implantação do IPv6, sua nova base tecnológica, uma grande mudança está em curso na Internet. Para conversar sobre como essa mudança afeta a área de Tecnologia da Informação das empresas e trocar experiências com empresários e gestores de TI, o NIC.br realizará no dia 13 de agosto, às 08h30, o evento IPv6 no Café da Manhã, com o tema IPv6 para gestores de TI.
As empresas que oferecem seus serviços ou produtos diretamente na rede, ou aquelas que colocam parte da sua própria infraestrutura de TI na nuvem, ou ainda aquelas organizações que simplesmente usam a Internet como fonte de informações, todas terão impacto na infraestrutura de TI corporativa com a adoção do IPv6. “Uma parte dos gestores de TI tem simplesmente ignorado a questão, o que pode gerar problemas e gastos desnecessários no futuro. Este evento tem o objetivo de promover o diálogo com os gestores sobre os pontos de atenção na fase de coexistência e transição entre IPv4 e IPv6”, diz Antonio Moreiras, gerente do projeto IPv6.br.
Moreiras também ressalta a importância de planejar a fase de transição: “Ao comprar novos equipamentos, softwares, ou contratar serviços, é preciso que os responsáveis pela gestão de TI de uma empresa considerem o suporte à nova versão do protocolo IP. Alguns chegam a comparar, com uma pitada de razão, o momento atual com aquele vivido no ano 2000, com o bug do milênio. Como há também implicações na área de segurança e no funcionamento dos websites e outros serviços disponíveis diretamente na Internet, em alguns casos é necessário considerar ações urgentes”, diz.
O IPv6 no Café da Manhã será gratuito e terá possibilidade de participação presencial ou através da transmissão ao vivo que será realizada na Internet durante o evento. As vagas são limitadas. Aqueles que desejarem comparecer à sede do NIC.br devem se inscrever em http://ipv6.br/cafe/.
Com informações de NIC.Br.
Texto analisa a segurança cibernética no Brasil e nos EUA
5 de Agosto de 2013, 0:00 - sem comentários aindaO Texto para Discussão do Ipea nº 1850, escrito pelo técnico de Planejamento e Pesquisa Samuel Cesar Júnior, analisa a segurança cibernética no país em comparação com Estados Unidos, Rússia e Índia. O estudo descreve as estratégias dos países, bem como as principais instituições responsáveis pela defesa cibernética.
A segurança da informação e a defesa cibernética são fundamentais para o uso adequado das tecnologias de informação e comunicação (TICs). Atualmente, praticamente todas as infraestruturas críticas que dão suporte ao progresso, à paz e à segurança da sociedade dependem de sistemas computacionais.
As recentes revelações de espionagem, feitas pelo ex-analista da Agência de Segurança Nacional norte-americana (NSA) Edward Snowden, evidenciaram o quanto as redes e as comunicações ainda são frágeis. A rapidez com que os fatos estão ocorrendo no mundo virtual têm surpreendido autoridades, indústria e usuários, que não estão preparados para lidar com questões referentes à segurança na rede. O Brasil não é exceção. O estudo aponta que é preciso investimento adequado em equipamentos e capacitação de pessoal, assim como um plano estrutural de segurança e defesa cibernética nacional.
De acordo com dados do Centro de Estudos, Resposta e Tratamento de Incidentes de Segurança no Brasil (CERT.br), apresentados no texto, são identificados em torno de três mil incidentes de segurança por mês nas 320 grandes redes do Governo Federal.
Governança
Em termos de arranjo institucional, há diferenças substanciais no modelo americano para o modelo brasileiro e indiano, por exemplo. Enquanto, nos Estados Unidos, segurança e defesa cibernética possuem uma estrutura de governança bastante centralizada, no Brasil e Índia, existem várias instituições respondendo pelo assunto, o que tende a dificultar ações coordenadas de longo prazo. Todavia o mais critico é que o Brasil ainda não possui um plano ou politica estruturante de investimento e melhoria em segurança cibernética, apesar da Estratégia Nacional de Defesa e do Livro Verde de Defesa terem reconhecido a importância do tema.
Assim, o estudo conclui que, mesmo em um ambiente de constante melhora, o Brasil ainda precisa avançar muito para enfrentar os desafios inerentes ao ambiente virtual. A deficiência de governança das tecnologias da informação dentro dos próprios órgãos da administração federal e a falta de programas de cooperação, investimento e capacitação de longo prazo contribuem para o aumento da vulnerabilidade. Confira a íntegra do estudo.
Com informações de IPEA.
Código é poesia
4 de Agosto de 2013, 0:00 - sem comentários aindaA expressão, usada como slogan pela plataforma WordPress, é controversa. Comparar a nobre arte poética com a técnica da programação parece sacrilégio.
Código é frio e calculado, precisa ser objetivo, não pode dar margem a interpretações. O que isso tem em comum com a artesania de palavras que compõe um verso?
A relação entre as duas áreas tem origens medievais. Até o século 12 não se calculava com números na Europa. Para isso existiam os ábacos. Derivados do sistema romano, números eram apenas um tipo de letra usada para registrar quantias.
A invasão árabe trouxe com ela as descobertas aritméticas dos hindus e persas, entre eles os escritos de Al-Khwarismi. De seu nome vêm os conceitos de algarismo, algoritmo e logaritmo.
Entre suas invenções está a álgebra, uma língua composta de pequenas frases e sinais que registra e calcula operações matemáticas. Em frases curtas, sequenciais e de gramática rígida buscava-se descobrir a incógnita, chamada por ele de “xay” (coisa), que não tardou a se transformar no “x” de tantas questões.
Algoritmos, como equações algébricas, usam expressões para realizar operações. Sintéticas, essas frases em línguas estranhas (SQL, JavaScript, HTML) têm sintaxe, ortografia e métricas precisas.
Estrutura e métodos
A semelhança entre código e poesia vai além de sintaxe e frases curtas. Ambas têm propósito, sentido e estrutura. Por motivos diferentes, precisam ser elegantes e concisas.
Bom código, como boa poesia, não “acontece” naturalmente, nem pode ser gerado a partir de dicionários de rimas. Demanda disciplina, talento e trabalho duro.
Algoritmos bem desenvolvidos, como poesias bem escritas, seguem fluxos naturais de ideias. Tudo neles parece estar no lugar correto, nada pode ser removido, cada linha emenda naturalmente na próxima.
O fluxo de operações não é determinado pela estrutura gramatical, mas pela forma com que cada ideia se conecta à seguinte, complementando a anterior. Linhas de código, como versos, fazem referências cruzadas, em que cada parte amplifica e sintetiza o que a antecedeu.
Como bem sabe quem já tentou escrever poemas ou algoritmos, a tarefa não é fácil. Licenças poéticas, exceções e desvios acabam sendo usados para contornar problemas, criando emendas que geram trabalhos de péssima qualidade.
Muitos preguiçosos autointitulados poetas apenas por serem capazes de rimar as palavras no fim de duas linhas se espantam porque ninguém suporta lê-los ou ouvi-los. Dodecassílabos, alexandrinos, heroicos ou redondilhas, poemas precisam de estrutura. Como eles, os haikus e sonetos algorítmicos demandam estruturas e métodos para serem devidamente apreciados.
Beleza oculta
Programar websites e aplicativos é complexo, mas não é impossível, nem restrito a mentes brilhantes especiais. Da mesma forma que todos podem escrever, todos podem programar. Com engenho e arte, novos talentos podem fazer o que Chico, Caetano e Gil fizeram com os versos da nossa música.
Mas só se poderá cultivá-los quando o preconceito que se tem com relação aos desenvolvedores for substituído pela admiração que temos por quem garimpa a beleza oculta na última flor do Lácio.
Por Luli Radfahrer é professor-doutor de Comunicação Digital da ECA (Escola de Comunicações e Artes) da USP e colunista da Folha de S.Paulo; mantém o blog www.luli.com.br.
Com informações de Observatório da Imprensa.
Vietnã restringe compartilhamento de notícias via Twitter e Facebook
4 de Agosto de 2013, 0:00 - sem comentários aindaO governo do Vietnã publicou na quarta-feira (31) um decreto proibindo os internautas de usar as redes sociais para compartilhar ou publicar notícias. Batizado de Decreto 72, o texto prevê que blogs, Facebook e Twitter, por exemplo, podem ser usados apenas para troca de informações pessoais.
Ficam proibidos a “citação de informações gerais, informações de jornais, de agências de notícia ou de sites controlados pelo Estado”, teria dito Hoang Vinh Bao, responsável pelo departamento de rádio, televisão e informação, ao site de notícias local VNExpress.
O decreto afeta tanto as redes sociais como mecanismos de buscas, que deverão ceder ao governo dados sobre as buscas. Segundo o texto, as empresas deverão “entregar as informações contra o Vietnã, sobre a segurança nacional, a ordem social e a unidade nacional, ou que deformem as informações, caluniem e difamem organizações pretigiosas, a honra e a dignidade dos indivíduos”.
O Vietnã ocupa a 172ª posição do ranking sobre liberdade de imprensa, formado por 179 países. Uma semana atrás, ao saber da disposição do governo em publicar o decreto, a organização Repórteres sem Fronteiras afirmou: “Se entrar em vigor, os vietnamitas serão definitivamente privados de informações independentes e críticas”. Apenas neste ano, 46 militantes da liberdade de expressão já foram presos, três blogueiros acusados de praticar propaganda contra o Estado.
Com informações de ARede.