A Revista Espírito Livre é uma iniciativa que reune colaboradores, técnicos, profissionais liberais, entusiastas, estudantes, empresário e funcionários públicos, e tem como objetivos estreitar os laços do software livre e outras iniciativas e vertentes sócio-culturais de cunho similar para com a sociedade de um modo geral, está com um novo projeto neste ano de 2009.
A Revista Espírito Livre visa ser uma publicação em formato digital, a ser distribuída em PDF, gratuita e com foco em tecnologia, mas sempre tendo como plano de fundo o software livre. A publicação já se encontra na terceira edição. A periodicidade da Revista Espírito Livre é mensal.
ElementaryOS: site oficial da distro apresenta contagem regressiva indicando novo lançamento
9 de Agosto de 2013, 11:10 - sem comentários aindaO site oficial do ElementaryOS [http://www.elementaryos.org] está apresentando uma contagem regressiva. Isto indica que algum lançamento pode estar sendo planejado para os próximos dias. O que será que vem por aí?!
O ElementaryOS é uma distribuição GNU/Linux com base no Ubuntu. Desde o início de suas atividades em 2011, inova a cada versão, apresentando um desktop simples, uma interface clean e bastante completa, com softwares que seguem diretrizes relacionadas a simplicidade e objetividade.
Ficou curioso?! Visite http://www.elementaryos.org e saiba mais sobre essa distribuição GNU/Linux bem bacana.
Pesquisa: alunos e professores têm visões distintas da internet
9 de Agosto de 2013, 10:20 - sem comentários ainda“Estudo desenvolvido na FFCLRP (Faculdade de Filosofia, Ciências e Letras de Ribeirão Preto) da USP evidencia a distância de compreensão que estudantes, com idade entre 15 e 18 anos, e professores da rede pública têm das finalidades do uso da internet. O autor da pesquisa comenta que um aspecto interessante da aprendizagem para o aluno é que quando você pergunta para ele qual a diferença de aprender na escola e aprender na internet, e ele responde que na internet é tudo muito rápido, muito direto. ‘Ele vai na informação de uma forma prática. O aluno tem muito essa percepção, essa representação da internet, que ela é um instrumento muito bom por ser direta e rápida.’
Já os professores revelaram o lugar paradoxal em que se tornou o espaço escolar. Há um lado de discurso hegemônico de que a escola deveria se atualizar com a absorção das novas tecnologias da informação, mas que carece de investimentos concretos, e da negatividade da internet que rotula a utilização pelos alunos como “superficial.”
UOL (Agência Fapesp)
Plataforma da USP ensina a escrever artigo científico
9 de Agosto de 2013, 10:16 - sem comentários aindaPara melhorar o nível de qualidade na elaboração de artigos científicos por pesquisadores brasileiros, a Universidade de São Paulo – líder em produção científica no país -, lançou o curso de Escrita Científica: produção de artigos de alto impacto. Formatado para a web e oferecido gratuitamente, o curso tem como objetivo auxiliar pesquisadores e estudantes de pós-graduação na elaboração de artigos de maior relevância acadêmica.
A redação de trabalhos científicos, elaborados para serem publicados em revistas de alto impacto (como a Science, Nature e a Clinics) é um dos gargalos para o crescimento da produção científica das universidades, incluindo a própria USP, afirmou o pró-reitor de pesquisa da instituição Marco Antonio Zago, em reunião recente com dirigentes da universidade. ”A técnica não é dominada amplamente, em especial pelos pesquisadores principiantes e alunos de pós-graduação”, disse Zago.
É por isso que o curso on-line de escrita científica foi pensado de forma didática e intuitiva. Desenvolvido pelo professor Valtencir Zucolotto, do Instituto de Física de São Carlos, o curso é dividido em oito módulos e conta com videoaulas que explicam, passo a passo, cada uma das partes que compõem o paper (títulos, introdução, resultados, conclusões). Há um tópico especial sobre a elaboração de textos científicos em inglês.
Além das videoaulas – que podem ser consultadas a qualquer momento -, os interessados ainda contam com apostilas explicativas e materiais didáticos extras, que trazem indicações de obras de referência recomendadas por Zucolotto. Todos os materiais podem ser baixados livremente. O curso, no entanto, não disponibiliza a emissão de certificados.
Inovação
O baixo índice de repercussão internacional de parte da pesquisa produzida nacionalmente é um dos principais problemas que impactam diretamente na inovação do Brasil. No ranking do Índice Global de Inovação 2013 produzido pela Organização Mundial da Propriedade Intelectual, por exemplo, o país ficou em 64ª lugar entre 142 países.
A análise de problemas na qualidade dos artigos científicos foi um dos destaque nas reuniões do último encontro realizado pela Sociedade Brasileira para o Progresso da Ciência (SBPC), em Recife, no final de julho. Na ocasião, representantes de agências de fomento apontaram a necessidade de estimular a qualidade dos trabalhos publicados por cientistas brasileiros, especialmente quando os artigos são feitos em inglês.
Offline
E para quem preferir o curso presencial, a Associação Brasileira de Pesquisadores de Comunicação Organizacional e Relações Públicas (Abrapcorp) promove, dia 17 de agosto, das 8h30 às 17h30, o curso avançado Como elaborar artigos científicos para eventos e revistas. O curso será ministrado por Gilson Volpato, professor do Instituto de Biociências da Unesp (Universidade Estadual Paulista) de Botucatu.
Informações: (11) 3091-2949
Por Davi Lira.
Com informações de Porvir.
Corregedoria-Geral Eleitoral suspende acordo entre TSE e Serasa
9 de Agosto de 2013, 10:07 - sem comentários aindaA corregedora-geral da Justiça Eleitoral, ministra Laurita Vaz, suspendeu nesta quinta-feira (8) acordo de cooperação técnica firmado entre o Tribunal Superior Eleitoral (TSE) e a Serasa Experian S/A. O acordo previa, além do fornecimento de dados públicos, a validação de informações do cadastro da Serasa com o cadastro eleitoral em troca de certificados digitais que seriam fornecidos pela empresa.
A corregedora-geral suspendeu o acordo por entender, em juízo preliminar, “haver risco de quebra do sigilo de informações” do cadastro eleitoral, que é de responsabilidade da Corregedoria-Geral Eleitoral. Apesar de o acordo estar em vigor desde o dia 23 de julho deste ano, a ministra Laurita Vaz ressaltou que as informações do cadastro eleitoral “ainda estão preservadas”.
Ao longo do despacho, ela faz um histórico detalhado dos motivos que resultaram no acordo de cooperação. Ela lembra que a Serasa oficiou ao TSE com o intuito de firmar o acordo técnico por ter interesse em obter informações do cadastro eleitoral. Após um primeiro parecer técnico sobre o pedido, emitido pela Secretaria da Corregedoria-Geral Eleitoral, a então corregedora, ministra Nancy Andrighi, concluiu, no dia 30 de junho de 2011, pela impossibilidade do acordo.Nesse documento, ela afirma que o TSE somente poderia disponibilizar “informações sobre a situação da inscrição e a quitação eleitoral, como ordinariamente ocorre em relação a diversos órgãos públicos, sem a liberação de dados sigilosos”.
Diante dessa manifestação, a Serasa apresentou uma nova proposta ao TSE, com intuito de receber as seguintes informações do cadastro: número de inscrição, nome, CPF e dados relativos a informações de óbitos. No pedido, a Serasa frisa que os dados de óbitos são públicos e sua disponibilização é essencial para a prevenção de fraudes. “A disponibilização de tais informações representa um benefício social, na medida em que poderá evitar a realização de negócios ou a concessão de créditos em nome de pessoas já falecidas”, afirmou a empresa no pedido. Acrescentou ainda que, “da mesma maneira, dados da inscrição eleitoral, como chave primária, permitem a identificação do seu titular e a redução do risco nas operações de negócio”.
Essa nova proposta foi encaminhada pela Assessoria Jurídica da Diretoria-Geral do TSE para a Corregedoria-Geral Eleitoral, que à época era chefiada pela ministra Nancy Andrighi. Em decisão tomada no dia 25 de outubro de 2012, ela analisa toda a legislação relativa à garantia do sigilo dos dados do cadastro eleitoral e afirma não haver “óbice ao fornecimento de relação contendo o nome do eleitor, número de inscrição e informações a respeito de óbitos” e o “cruzamento de dados previamente fornecidos pela [Serasa] com o cadastro eleitoral e retorno das informações [pelo TSE] sobre eventual óbito do titular e registro de CPF”. Não se trata, portanto, de repasse desses dados pelo TSE, apenas a validação dos dados a serem fornecidos pela Serasa.
Em seguida, em parecer conclusivo, a Assessoria Jurídica do TSE acolheu a contrapartida oferecida pela Serasa, ou seja, a emissão de certificados digitais (necessários à implementação do Processo Judicial Eletrônico), em cumprimento à necessária reciprocidade para a realização do acordo de cooperação.
O acordo foi assinado pela Diretoria-Geral do TSE no dia 16 de julho deste ano e publicado no Diário Oficial da União (DOU) no dia 23 de julho.
Acesse aqui o inteiro teor da decisão.
RR/LF
Com informações do TSE.
Marco civil da internet ainda causa divergências entre deputados
8 de Agosto de 2013, 13:15 - sem comentários aindaDeputados da Comissão de Ciência e Tecnologia, Comunicação e Informática divergiram na manhã desta quarta-feira sobre a proposta do marco civil da internet (PL 2126/11, apensado ao PL 5403/01), em audiência pública sobre o assunto encerrada há pouco. Enquanto deputados da oposição manifestaram apoio ao projeto de lei de autoria do Poder Executivo, parlamentares da base de apoio do governo questionaram a necessidade de uma lei sobre internet. O projeto foi discutido em Plenário em novembro do ano passado, mas não houve consenso entre os parlamentares em torno da matéria.
O deputado Antonio Imbassahy (PSDB-BA), autor do requerimento para a audiência sobre a proposta, defendeu que a Câmara vote o projeto imediatamente. “O assunto está pronto para ser apreciado pelo Plenário”, disse Imbassahy. “Faltava apenas este debate aqui na comissão”, completou. “Se os deputados querem se encontrar com a opinião pública, a apreciação da matéria é importante”, acrescentou.
Imbassahy afirmou que todos os argumentos expostos na audiência, de todos os lados, foram muito sólidos e claros. “Resta cada deputado decidir da maneira que achar adequada.” O deputado Izalci (PSDB-DF) também defendeu a votação imediata da matéria.
Projeto desnecessário
O deputado Miro Teixeira (PDT-RJ) afirmou que a proposta tem um único ponto importante: a neutralidade de rede. “Tenho muito medo de uma lei sobre a internet. A rede é livre”, disse. Para o deputado, uma lei sobre o assunto não é necessária e qualquer regulamentação da rede deveria ficar a cargo da Agência Nacional de Telecomunicações (Anatel), por conta da velocidade das transformações tecnológicas. Segundo ele, o projeto é governamental, e não uma proposta que nasce da demanda população, como afirmou o relator, deputado Alessandro Molon (PT-RJ).
A diretora de comunicação do Fórum Nacional pela Democratização da Comunicação (FNDC), Renata Mielli, rebateu o deputado Miro, afirmando que a sociedade civil se considera, sim, autora da lei.
Os deputados Milton Monti (PR-SP) e Arolde de Oliveira (PSD-RJ) também questionaram a necessidade do projeto. Para Monti, o caminho é a autorregulamentação.
O relator disse que, se não houver lei, a internet será desvirtuada. “Precisa de lei porque a oferta de serviços na internet está sendo fatiada e porque a privacidade do usuário está sendo ameaçada”, ressaltou Molon. “O usuário não tem como se autorregulamentar”, complementou. “Estamos protegendo o fraco – o internauta”, acrescentou ainda.
Os deputados Jorge Bittar (PT-RJ) e Paulo Abi-Ackel (PSDB-MG), que preside a comissão, sugeriram novos ajustes no artigo que trata da neutralidade de rede, para viabilizar a aprovação da matéria.
Com informações da Agência Câmara Notícias.