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Comunidade da Revista Espírito Livre

20 de Junho de 2009, 0:00 , por Software Livre Brasil - | Ninguém está seguindo este artigo ainda.

A Revista Espírito Livre é uma iniciativa que reune colaboradores, técnicos, profissionais liberais, entusiastas, estudantes, empresário e funcionários públicos, e tem como objetivos estreitar os laços do software livre e outras iniciativas e vertentes sócio-culturais de cunho similar para com a sociedade de um modo geral, está com um novo projeto neste ano de 2009.

A Revista Espírito Livre visa ser uma publicação em formato digital, a ser distribuída em PDF, gratuita e com foco em tecnologia, mas sempre tendo como plano de fundo o software livre. A publicação já se encontra na terceira edição. A periodicidade da Revista Espírito Livre é mensal.


Intel lança versão de seu “PC de bolso” com Ubuntu

4 de Julho de 2015, 0:34, por Revista Espírito Livre - 0sem comentários ainda

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Chegamos à era do “PC de bolso”, com vários modelos aparecendo: Intel, Microsoft, Google, Asus, Lenovo, Semp Toshiba… Agora é a vez dos fãs do Linux ganharem um pouco de atenção, com o primeiro aparelho do tipo a rodar o Ubuntu, desenvolvido pela Intel.

Para quem não conhece, o aparelho parece um pendrive, mas em vez de se conectar à porta USB, ele é espetado na entrada HDMI de uma TV ou monitor. Por dentro, ele tem componentes que permitem que ele funcione como um computador comum, apenas em um formato pequeno.

O modelo em questão, rodando Ubuntu, é quase idêntico ao Compute Stick já pela Intel, que roda o Windows. A única diferença é o sistema operacional.

Por dentro, há um processador Intel Atom quad-core de 1,3 GHz, 1 GB de memória RAM e 8 GB de armazenamento interno com slot para cartão microSD para expansão de memória. Ele também conta com uma entrada USB e Bluetooth para conectar periféricos como mouse e teclado.

O minicomputador chega às lojas dos Estados Unidos com a versão 14.04 LTE do Ubuntu de 64 bits pelo preço sugerido de US$ 110, mais barato do que a versão com Windows.

Com informações de Olhar Digital



França nega pedido de asilo feito por Julian Assange

4 de Julho de 2015, 0:30, por Revista Espírito Livre - 0sem comentários ainda

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Julian Assange, criador do WikiLeaks e responsável pelo vazamento de milhares de documentos confidenciais de governos, empresas privadas e organizações, estaria tentando conseguir asilo político na França. De acordo com informações extra-oficiais publicadas nesta semana, porém, o país teria negado o pedido após avaliar a situação jurídica do delator.

Assange reside na embaixada do Equador em Londres, no Reino Unido, desde junho de 2012 para escapar de investigações relacionadas a espionagem depois de revelar vídeos e documentos que relatavam a morte de civis após ataques dos Estados Unidos a supostas bases terroristas no Afeganistão e no Iraque, como parte da guerra ao terror. Na época, o governo norte-americano categorizava as mortes como um “efeito colateral”. Revelações sobre o que ocorria dentro dos muros de Guantánamo, a prisão cubana para terroristas, também vazaram por meio do WikiLeaks.

Além disso, pesam sobre Assange acusações de abuso sexual durante uma visita dele à Suécia, em 2010. Na época, ele chegou a ser preso pelas suspeitas e até mesmo sua extradição para a Suécia, seu país de origem, foi considerada antes dele ser liberado após pagamento de fiança. O retorno das investigações sobre o caso e a emissão de um mandato de prisão motivaram protestos populares e chegaram a ser apontadas por alguns como uma tentativa de trazer o delator para a Europa, onde ele também poderia ser preso por espionagem.

Foi justamente esse mandato que impediu que o presidente francês Francois Holland atendesse ao pedido. De acordo com o governo do país, o governante teria analisado pessoalmente o pedido e, devido à existência de provas materiais e um processo criminal corrente contra o delator, não poderia acatar à solicitação. Em contrapartida, considerou que Assange não apresenta nenhum tipo de perigo à soberania do país e seus cidadãos.

Por outro lado, usando o Twitter, o WikiLeaks negou veemente que Julian Assange teria feito qualquer pedido de asilo político para o governo francês. Ao contrário, o serviço afirma que ele publicou uma carta aberta no jornal Le Monde, endereçada ao presidente Hollande e a todo o público, falando sobre sua situação e sobre a maneira utilizada pela União Europeia para impedir que ele saia da embaixada do Equador.

Oficialmente, o país sul-americano concedeu asilo político a Assange, permitindo que ele embarque em um avião em direção a este lado do mundo. Por outro lado, desde 2012, a embaixada londrina permanece com a presença de agentes policiais ingleses, que possuem a ordem de prender o delator no momento em que ele sair do prédio, em uma situação que o WikiLeaks considera uma flagrante violação dos direitos individuais do acusado e também de leis internacionais e tratados entre os países.

No final das contas, após toda a movimentação, tudo permanece como está. Julian Assange deve continuar residindo na embaixada do Equador por tempo indeterminado – até que a polícia permita sua passagem segura para o país. O processo por abuso sexual deve prescrever em 2020, então ainda falta um longo tempo até que a situação do delator fique pelo menos um pouco mais leve.

Com informações de Reuters, WikiLeaks e Canaltech.



Kim Dotcom apela para que apreensão de seus bens seja cancelada

4 de Julho de 2015, 0:28, por Revista Espírito Livre - 0sem comentários ainda

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Kim Dotcom e seus corréus entraram com um recurso no Tribunal Federal de Apelações do 4º Circuito, argumentando que a apreensão de suas propriedades sob confisco civil dos Estados Unidos foi feita de forma inadequada. Em junho deste ano, um tribunal da Nova Zelândia decidiu que o governo dos Estados Unidos não podia confiscar os bens do fundador do site Megaupload.

A decisão do Supremo Tribunal da Nova Zelândia instituiu que, essencialmente, as perdas de Dotcom sob uma teoria jurídica norte-americana, que o reconhece como fugitivo, não seria reconhecida pelos neozelandeses, fazendo com que seus bens não devessem ser entregues. Nos últimos meses, o governo dos Estados Unidos tentou trabalhar com seus correspondentes na Nova Zelândia para impor o confisco.

A privação do direito de um fugitivo postula que, se um réu fugiu do país para escapar da acusação, ele ou ela não pode fazer uma reclamação sobre os ativos que o governo quer levar sob confisco civil. Mas, de acordo com a equipe jurídica de Dotcom, os Estados Unidos não podem utilizar o seu sistema legal para apreender os bens no exterior, nem considerar seu cliente um fugitivo se ele nunca pôs os pés nos Estados Unidos.

“Em nossa opinião, o Departamento de Justiça está tentando abusar da doutrina de privação do direito do fugitivo, transformando-a numa arma ofensiva de confisco de bens para punir aqueles que lutam contra a extradição sob a proteção de tratados legais e numa provocação de discórdia internacional. Hoje, pedimos justiça ao Tribunal de Apelações”, escreveu Ira Rothken, chefe do conselho de advogados de Kim Dotcom.

O confisco civil imposto pelos Estados Unidos aconteceu 18 meses após as acusações criminais iniciais serem interpostas contra Kim Dotcom e o Megaupload. A ação alegava que os bens do empresário foram conquistados graças a crimes de direitos autorais e lavagem de dinheiro. Como resultado, os Estados Unidos assumiram milhões de dólares em várias contas bancárias apreendidos em Hong Kong e Nova Zelândia, quatro jet skis, a mansão Dotcom, vários carros de luxo, duas TVs de 108 polegadas, três TVs de 82 polegadas, um relógio de US$ 10.000 e diversos outros bens.

Confira um trecho da apelação enviada pelos advogados de Dotcom:

“Para começar, esse precedente do Tribunal de Justiça faz o controle sobre a propriedade requerida um pré-requisito para o exercício direto das coisas. Além disso, os requerentes são cidadãos estrangeiros e residentes que não estiveram nos Estados Unidos, independentemente do processo penal. No entanto, baseando-se tanto na leitura errada da intenção do requisito §2466 e uma avaliação inadequada de um registro probatório pouco desenvolvido, o tribunal considerou que a intenção dos requerentes visava ‘evitar processos’. Finalmente, mesmo que esses obstáculos pudessem ser superados, permitir ao governo congelar os bens dos requerentes sem um debate contraditório seria inconstitucional. Os requerentes não foram condenados por nenhum crime; eles estão afirmando direitos processuais estabelecidos e substantivos no exterior e o governo nunca provou que suas propriedades devem ser confiscadas”.

Com informações do ArsTechnica e Canaltech.



Site de torrent avisa: o CloudFlare não é tão seguro quanto você pensa

3 de Julho de 2015, 3:55, por Revista Espírito Livre - 0sem comentários ainda

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Por muito tempo, o CloudFlare foi visto como o oásis para os sites piratas ou que vivem ultrapassando as barreiras da legalidade. Ao funcionar como um escudo contra ataques e outras ameaças, o serviço também protegia IPs e servidores originais, exibindo para os usuários uma reprodução das páginas a partir de seus próprios servidores. Isso tudo tornaria o rastreamento e localização dos responsáveis mais difícil, não fosse uma política da própria plataforma.

Como descobriu, da pior forma possível, o Sparvar, um dos principais serviços de torrent da Suécia, o CloudFlare não hesita em compartilhar as informações originais dos sites hospedados consigo para as autoridades, caso receba pedidos ou notificações para fazer isso. Isso seria perfeitamente normal, não fosse a facilidade de se obter tais informações, já que a empresa não exigiria nem mesmo uma ordem judicial para isso.

Os responsáveis pelo Sparvar teriam recebido tais informações anonimamente e na forma de uma troca de emails entre o CloudFlare e Henrik Pontén, um dos principais advogados da Rights Alliance, uma das diversas organizações que representam os direitos de detentores de copyright. Na comunicação, o que se vê é a empresa de redirecionamento entregando os dados do site de torrent após apenas uma mensagem, revelando o IP da conexão original e também os servidores originais do site em questão.

Com tudo isso, o Sparvar emitiu um alerta: o CloudFlare não traz nada próximo da proteção que todos imaginavam. Solicitações desse tipo sempre acontecem, assim como as infames notificações judiciais, mas o que motivou a denúncia foi a facilidade com a qual a plataforma entregou as informações, sem a necessidade de ordens oficiais. Por isso, pediu que os responsáveis por fóruns anônimos e outros serviços de torrent, por exemplo, repensassem o uso da solução.

Como resultado da denúncia, o Sparvar foi retirado do ar sem previsão de retorno, mas os administradores do tracker afirmam que nenhum dado de usuários foi acessado. O CloudFlare, também, teria sido responsável por retirar do ar o clone do Grooveshark, colocado no ar pouco após o fim repentino da plataforma, tudo a pedido dos detentores de direitos autorais.

O CloudFlare não respondeu especificamente sobre o assunto, mas em seus termos de uso, afirma que pode realizar investigações internas e acessar os dados originais dos sites hospedados caso exista necessidade. Por outro lado, a empresa afirma também que, no caso de entrega de dados para terceiros, informaria também o responsável original pelo site, algo que não teria acontecido no caso do Sparvar.

Com informações de TorrentFreak e Canaltech.



Estudo mostra que VPNs não são tão seguras quanto se pensava

3 de Julho de 2015, 3:40, por Revista Espírito Livre - 0sem comentários ainda

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As VPNs são uma forma segura de manter uma comunicação segura via internet entre dois pontos conectados. Sendo assim, as VPNs são bastante utilizadas para manter os dados seguros e o anonimato na internet. No entanto, segundo um estudo apresentado nesta semana, as redes privadas virtuais podem dar uma falsa segurança visto que a maioria das empresas que fornece este serviço deixa escapar alguns dados dos utilizadores.

O estudo é da Universidade de Londres e veio provar que o senso comum de que as VPNs são serviços seguros e que protegem os utilizadores é falso. Para chegar a esta conclusão, a universidade analisou 14 dos mais populares serviços de VPN disponíveis. Assim, foi possível mostrar que quase todos eles deixam escapar dados dos utilizadores, em diferentes escalas e com diferentes graus de preocupação.

Os serviços de VPNs estão sendo cada vez mais utilizados pelas empresas em todo mundo. Em vez de usar uma conexão física, como uma linha dedicada, uma rede VPN utiliza conexões “virtuais” direcionadas via internet para ligar a rede privada corporativa a outro escritório ou ao funcionário que trabalha à distância. É com este recurso que os usuários de VPNs conseguem escapar de muitos filtros e limitações, muitas vezes geográficas, que são impostos pelo provedor de internet.

No estudo da Universidade de Londres foi possível obter os mais variados tipos de dados dos utilizadores, desde dados mais simples, como sites que os usuários estavam visitando, bem como o conteúdo do tráfego de dados dos computadores.

“Há uma variedade de razões pelas quais alguém pode querer esconder a sua identidade online e é preocupante que eles possam ser vulneráveis, apesar de utilizar um serviço que é projetado especificamente para protegê-los”, segundo afirma a pesquisa. “Estamos preocupados com aquelas pessoas que tentam proteger a sua navegação de regimes opressivos. Elas poderiam ser encorajadas por seu suposto anonimato, enquanto, na verdade, revelam todos os seus dados e atividade online e expõem as possíveis repercussões”.

As razões apontadas pela universidade para as falhas encontradas centram-se maioritariamente na transição para o protocolo IPv6, pois a maioria dos serviços ainda não está adaptado, o que leva a pontos falhos. Os autores do estudo ainda mostram que o acesso a sites seguros (HTTPS) não é afetado por tais falhas e que se mantém seguro devido aos mecanismos de segurança adicionais que existem.

Um ponto que também foi analisado é o fato que sistemas baseados no iOS têm sido menos propensos a fugas de informações, algo que no Android não acontece, deixando os utilizadores mais vulneráveis.

Com informações de Universidade de Londres e Canaltech.



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