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Comunidade da Revista Espírito Livre

20 de Junho de 2009, 0:00 , por Software Livre Brasil - | Ninguém está seguindo este artigo ainda.

A Revista Espírito Livre é uma iniciativa que reune colaboradores, técnicos, profissionais liberais, entusiastas, estudantes, empresário e funcionários públicos, e tem como objetivos estreitar os laços do software livre e outras iniciativas e vertentes sócio-culturais de cunho similar para com a sociedade de um modo geral, está com um novo projeto neste ano de 2009.

A Revista Espírito Livre visa ser uma publicação em formato digital, a ser distribuída em PDF, gratuita e com foco em tecnologia, mas sempre tendo como plano de fundo o software livre. A publicação já se encontra na terceira edição. A periodicidade da Revista Espírito Livre é mensal.


“Valeu a pena ser preso pelo Pirate Bay”, diz cofundador do site

7 de Julho de 2015, 22:20, por Revista Espírito Livre - 0sem comentários ainda

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Os últimos dez meses de Fredrik Neij, um dos fundadores do Pirate Bay, foi bem diferente da intensa vida digital que ele viveu na última década. O sueco foi uma das primeiras pessoas a serem condenadas à prisão pelo crime de quebra de direitos autorais, uma pena que ele cumpriu em seu país natal, a Suécia, em um complexo penitenciário de segurança média. Para ele, valeu a pena ser preso pelo site de torrents.

Em entrevista, ele afirma saber que a ideia do serviço, que serviu e continua servindo à comunidade online por tantos anos, representa muito para bastante gente. Isso e a quantidade surpreendente de correspondência de “fãs” com mensagens de apoio durante o tempo em que ficou preso o ajudaram a encarar de frente o tempo de encarceramento, que, ao contrário do que ele esperava, não foi tão ruim assim.

Ele conta que, como muita gente, conhece o cotidiano das prisões a partir de filmes de Hollywood. O complexo carcerário na cidade de Skänninge, porém, se provou bem diferente disso. Apesar de dividir o local com condenados por assassinato, tráfico de drogas e roubo, Neij tinha privacidade, uma cela própria e nada de barras nas janelas ou na porta. Lá dentro, um banheiro separado com chuveiro, uma smart TV da Samsung e videogames.

Durante a semana, Neij tinha que trabalhar durante três horas com serralheria, colocando madeira em uma máquina de corte a laser. Apesar de serem obrigados a permanecer nas celas entre às 19h e às 7h, os presos podiam ficar com as luzes acesas, o que significou muitas noites em claro jogando videogame.

Sem acesso à internet, o cofundador do Pirate Bay contou que se mantinha atualizado com as notícias do mundo pela televisão. Ele também recebia livros, jornais e até mesmo notícias impressas da rede, onde acompanhava os desdobramentos do seu caso e também outras polêmicas relacionadas a direitos autorais e as ações da MPAA contra serviços do tipo. Na entrevista, ele chamou a organização que protege os direitos autorais de estúdios de cinema e gravadoras, entre outras empresas, de MAFIAA.

Sobre seu acesso à mídia, ainda vale uma ironia. Na prisão sueca, Neij conta que pela primeira vez desde a virada do século teve que efetivamente pagar para ter acesso à música. Para ouvir seus artistas preferidos, ele dependia de um antigo Discman e CDs, o que acabou gerando um retorno curioso a uma realidade de mais de uma década atrás. Ele contou que foi estranho ter que trocar de disco para ouvir outros artistas e não ter acesso imediato às faixas preferidas, além de lidar com o consumo de bateria e a falta de portabilidade.

Isso, porém, não significa que ele tenha ficado sem acesso a conteúdo baixado da internet. Como em toda prisão, o complexo sueco também tinha seu contrabando e, para ele, isso significava a entrada irregular de pendrives e cartões SD com séries e filmes, muitos provavelmente obtidos no próprio Pirate Bay. “Archer”, “Futurama”, “Firefly” e outros shows de ficção científica estiveram entre seus preferidos no período.

Ele não falou sobre amizades na prisão, mas disse ser o único preso naquele local por crimes digitais. Mais do que isso, tanto os outros prisioneiros quanto carcereiros e outros membros da equipe do complexo afirmaram nunca terem ouvido falar sobre alguém encarcerado por quebra de direito autoral, principalmente em uma prisão de segurança média, onde normalmente se encontram presos mais violentos. Mais uma vez, ele “agradeceu” à MPAA por isso.

Falando assim, até parece que o tempo na prisão foi um passeio, mas Neij garante que não foi nada próximo disso. Por outro lado, ele apenas tenta focar no lado bom das coisas e, acima de tudo, diz que suas expectativas extremamente negativas contrastaram com a realidade do complexo penitenciário sueco, o que acabou tornando seu tempo por lá muito mais suportável.

Agora, ele retornou a Laos, país onde reside, para ficar com a mulher e os filhos. Ele pretende assistir às temporadas mais recentes de “Archer” e “Doctor Who”, matar a saudade de seu Nintendo 8-bits e, acima de tudo, voltar a tomar cerveja, algo que, segundo ele, foi uma das maiores faltas sentidas durante o período que passou preso.

Entenda o caso

Fundado em 2003, o Pirate Bay rapidamente se tornou um dos mais conceituados serviços de torrent da internet. Com arquivos disponibilizados pelos próprios usuários, a plataforma servia apenas como uma espécie de catálogo online de dados, o que não impediu que ele se tornasse alvo da MPAA e outras organizações de direitos autorais.

Os problemas com a lei começaram em 2006 e, três anos depois, os fundadores Peter Sunde, Gottfrid Svartholom e Fredrik Neij, além de Carl Lundström, empresário responsável por fornecer serviços de telecomunicações e equipamentos para o site pirata, foram condenados a um ano de prisão cada um por auxiliar usuários no crime de quebra de direitos autorais.

Hoje, o Pirate Bay permanece no ar, mas sem relação alguma com seus idealizadores ou administradores originais. O serviço permanece como um dos principais trackers de torrent da internet e foi alvo de uma nova batida policial no final do ano passado, que motivou sua retirada do ar e mudanças completas na infraestrutura para que problemas desse tipo não aconteçam novamente.

Com informações de Torrent Freak e Canaltech.



Outro Heartbleed? Equipe do OpenSSL descobre nova falha de “alta gravidade”

7 de Julho de 2015, 22:00, por Revista Espírito Livre - 0sem comentários ainda

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Uma equipe do projeto OpenSSL descobriu uma nova vulnerabilidade misteriosa e rotulada como uma ameaça de “alta gravidade”. O erro, aparentemente, afeta as versões 1.0.2d e 1.0.1p. do software, e as versões inferiores – 1.0.0 e 0.9.8 – aparentemente não foram afetadas.

Atualmente, o OpenSSL é um dos métodos de criptografia mais usados do mundo, presente em boa parte dos serviços online e seu projeto é administrado por uma comunidade mundial de voluntários que usam a internet para se comunicar, planejar e desenvolver o kit de ferramentas OpenSSL e sua documentação.

Membros do projeto já anunciaram que vão lançar atualizações de segurança para a biblioteca de criptografia nesta quinta-feira (09). De acordo com Mark J. Cox, membro da equipe do OpenSSL, “as atualizações vão corrigir uma única falha de segurança de alta gravidade”. A natureza exata dessa vulnerabilidade de segurança está sendo mantida em segredo, presumivelmente para minimizar o risco de hackers maliciosos aproveitarem o problema para lançar ataques de dia zero.

Em 2014, o OpenSSL ganhou as manchetes de todo o mundo devido a descoberta de uma enorme falha de segurança chamada Heartbleed. Na ocasião, centenas de milhares de sistemas foram afetados pelo problema que modificava um importante conjunto de informações enviados pelo OpenSSL e causava comportamentos inadequados nos servidores, fazendo com que eles enviassem de volta uma série de informações confidenciais para os hackers. Pior do que isso, o Heartbleed permitia que as próprias chaves de encriptação fossem roubadas do servidor.

Com esse histórico nada agradável, é compreensível que a comunidade de TI esteja apreensiva em relação à nova descoberta. De acordo com a classificação do projeto OpenSSL, a nova falha pode ser usada por hackers para uma variedade de propósitos, desde ataques básicos que derrubam sites que utilizam a tecnologia de segurança, ou até mesmo instalar malwares nos sistemas das vítimas.

“Cruzando os dedos para que essa nova vulnerabilidade no OpenSSL não seja usada para nada tão grave quanto o Heartbleed, mas a mesma classificação de ‘alta gravidade’ poderia abrir a porta para várias ameaças, variando desde ataques de negação de serviço até a execução remota de códigos bastante desagradáveis”, explica Graham Cluley, especialista em segurança de TI.

Com informações do IT World e Canaltech.


Open, open, open tudo: ciência aberta

5 de Julho de 2015, 13:49, por Revista Espírito Livre - 0sem comentários ainda

tecnologia

Terminadas as festas juninas, onde comemoramos, pelo menos no Nordeste, um São João com muita animação, milho, canjica, licor e fogueira, eis que chega o mês de julho. Mês de férias para alguns, não no caso das nossas universidades federais, em greve desde o início de junho. Mas julho é também o mês do maior evento de software livre do Brasil, o Fórum Internacional do Software Livre, o nosso querido FISL. Desta vez estamos no 16a. edição desse encontro que mobiliza a meninada de todas as idades, para debaterem, ensinarem, aprenderem, namorarem, enfim, agitarem o frio gaúcho, nos quatro dias do evento, que acontece na PUC do Rio Grande do Sul.

Integrado ao FISL há alguns anos, existe o Espaço Paulo Freire, que foi criado para abrigar os debates sobre educação e sua relação com o universo do livre. É curioso ainda discutirmos tanto essa relação. Para o nosso grupo de pesquisa GEC, educação e liberdade são indissociáveis. Portanto, deveriam sempre andar juntos, bem juntinhas. Na programação daquele espaço, associado com a programação geral do FISL, muitas discussões em torno do uso dos softwares livres na educação e, mais do que isso, discussões e oficinas que ampliam as nossas percepções sobre o tema, levando-nos a pensar essa dimensão do livre associada com o aberto. Assim, podemos avançar para a discussão da ciência aberta, dos dados abertos, da transparência, aportando, claro, na nossa já conhecida ética hacker.

Julho é também o mês da reunião anual da SBPC, a Sociedade Brasileira para o Progresso da Ciência, a qual acontecerá desta vez em São Carlos, no interior de São Paulo, de 12 a 18 próximos.

Em ambos os eventos, os importantes temas aqui mencionados estarão presentes, pois compreendemos que a dimensão da liberdade na educação e na ciência (na sociedade, a bem da verdade!) é crucial para enfrentarmos as adversidades contemporâneas.

Fecho esta nossa conversa mensal falando um pouquinho mais desse movimento em torno da ciência aberta que, passo a passo, vai ganhando espaço no Brasil. Recente anúncio da Fundação de Amparo à Pesquisa do Estado de São Paulo (Fapesp) apresentou-nos o recém-criado Centro de Biologia Química de Proteínas Quinases da Universidade Estadual de Campinas (Unicamp), que funcionará integrado à rede do Structural Genomics Consortium (SGC). Esse centro funcionará no modelo “acesso aberto ao conhecimento” e, segundo o mesmo comunicado, “o SGC mantém atualmente colaboração com mais de 300 grupos de pesquisas em 40 países. Também conta com a parceria de dez dos maiores laboratórios farmacêuticos do mundo.”

Apoiado pelo Open Knowledge Brasil, um grupo de pesquisadores brasileiro está tocando um importante movimento em torno da Ciência Aberta, o qual vem sendo estruturado dentro da Wikiversidade, um projeto abrigado pela Wikimedia Foundation.

Vivenciar práticas abertas de pesquisa científica é fundamental para fortalecermos a ideia de um mundo mais democrático e livre. O conhecimento não pode ser aprisionado, seja pelos próprios pesquisadores, seja pelas empresas intermediárias que se apropriam do conhecimento produzido, muitas vezes com dinheiro público, transformando-o em mercadoria a ser comercializada.

Precisamos avançar na busca da implantação de uma política científica e tecnológica para o país que tenha como base estas práticas abertas, o que passa, necessariamente, por uma mudança de rumo das políticas públicas, e de postura dos pesquisadores.

Que julho – no FISL e na SBPC – seja um mês de muita celebração em torno dos movimentos abertos no Brasil, América Latina e no mundo. E isso só acontecerá se a sua participação for intensa e ativista.

Por Nelson Pretto.

Com informações de ARede.



Abertas as inscrições para o curso “IntroComp – Introdução à Computação”

5 de Julho de 2015, 13:40, por Revista Espírito Livre - 0sem comentários ainda

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Estão abertas até o dia 15/07 as inscrições para o “IntroComp 2015″ – um curso gratuito de “Introdução à Programação de Computadores” para alunos do Ensino Médio da Rede Pública da Grande Vitória. O curso é organizado pelo PET (Programa de Educação Tutorial) da Engenharia de Computação da UFES, com a parceria da SEDU e PRODEST, e o apoio da Start You Up.

As aulas ocorrerão aos sábados durante o segundo semestre de 2015. Além da Introdução à Programação, os alunos também assistirão minicursos em outros temas, como Web Design e Robótica.

O principal objetivo do curso é atrair o interesse de nossos jovens para a Programação (e para a Computação!). A curto prazo, a programação desenvolve rapidamente o raciocíno lógico do indivíduo. A longo prazo, o torna capaz de criar programas cada vez melhores, tornando-o um profissional diferenciado no mercado de trabalho, capaz de empreender e resolver diversos problemas presentes na sociedade.

Neste ano, foram criadas 30 vagas para alunos da Rede Federal (IFES), e 50 vagas para alunos da Rede Estadual.

No caso dos alunos dos IFESs, esses devem se inscrever pelo site do Projeto:
http://introcomp.pet.inf.ufes.br/

No caso dos alunos das escolas Estaduais, eles devem procurar diretamente as secretarias de suas escolas. Para os 50 alunos selecionados da rede Estadual, a SEDU fornecerá as passagens de ônibus. Além disso, desses alunos, os que se destacarem durante o cursos serão premiados com bolsas “Jovem Valores” e poderão participar da próxima Campus Party Brasil. Mais informações no Edital SEDU No. 012/2015:



Lançada LibreOffice Magazine Edição 17

5 de Julho de 2015, 13:36, por Revista Espírito Livre - 0sem comentários ainda

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Conhecimento é um dos “artigos” que sempre estarão em ascensão ou crescendo indiscriminadamente no mundo. E isso é muito bom! Para cada descoberta divulgada, mais pessoas se agregam para melhorar o que existe. Assim também é o mundo do software livre. Um melhora, outro divulga, outro acrescenta. E a roda vai girando.

Saiba sobre o que estamos falando lendo essa edição da LibreOffice Magazine.

A Edição 17 da LibreOffice Magazine está online.

Boa leitura!

Com informações do Blog LibreOffice Brasil.



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