A Revista Espírito Livre é uma iniciativa que reune colaboradores, técnicos, profissionais liberais, entusiastas, estudantes, empresário e funcionários públicos, e tem como objetivos estreitar os laços do software livre e outras iniciativas e vertentes sócio-culturais de cunho similar para com a sociedade de um modo geral, está com um novo projeto neste ano de 2009.
A Revista Espírito Livre visa ser uma publicação em formato digital, a ser distribuída em PDF, gratuita e com foco em tecnologia, mas sempre tendo como plano de fundo o software livre. A publicação já se encontra na terceira edição. A periodicidade da Revista Espírito Livre é mensal.
Banda larga cresce muito pouco no Brasil, acusa Idec
10 de Julho de 2013, 0:00 - sem comentários aindaOs representantes do movimento em defesa da banda larga pública, entre eles o FNDC (Fórum Nacional pela Democratização das comunicações) e o Idec (Instituto Brasileiro de Defesa do Consumidor) fizeram hoje duras críticas ao ministro das Comunicações, Paulo Bernardo e à presidente Dilma Rousseff, pelo que acusam de pequeno avanço da banda larga brasileira.
“Noticia-se que o Brasil tem 100 milhões de acesso banda larga, mas esse número é falacioso”, afirmou Veridiana Alimonti, advogada do Idec. “O PNBL não conseguiu resolver o problema até o momento”, afirmou.
Para ela, esses números englobam os 75 milhões de celulares que tem acesso à internet, mas não significa que a conexão é mesmo de banda larga. “Ter acesso à internet é poder ser ativo, colaborar e também criar.Conforme os dados do comitê gestor, 55% dos lares urbanos brasileiros não tem qualquer conexão a internet. Nas áreas rurais, são 90% das residências”, afirmou.
As entidades que defendem a banda larga pública sugerem que as atuais concessionárias de telefonia fixa sejam obrigadas a se transformar em concessionárias de banda larga, transformando os seus backbones e backhauls em redes reversíveis à União ao final do novo contrato.
Pela proposta, o governo só indenizaria as empresas privadas pelas redes de banda larga que estivessem integralmente desvinculadas do STFC, o que, entende o movimento, deve ser uma rede muito pequena.
Estas novas concessões só venderiam a capacidade no atacado. Nas cidades mais pobres ,seriam forçadas a construir a última milha de banda larga. Esta camada da rede teria metas de universalização periódicas e tarifas controladas pelo Estado. A prestação do serviço se daria sob o regime privado, mas os provedores teriam que oferecer velocidades de pelo menos 10 Mbs, e subsídios com recursos públicos para a população de baixa rendas.
Haveria separação funcional entre este provedor de serviço e o operador de rede. E a última camada, da oferta de conteúdo, permaneceria como é atualmente, integralmente prestada sob a forma de serviço privado.
Com informações de Tele.Síntese.
Miro Teixeira critica Marco Civil por deixar governo regular a internet
10 de Julho de 2013, 0:00 - sem comentários aindaA internet é um território livre, anárquico e sempre que se tenta estabelecer deveres para a sociedade, começa a limitar direitos. Com esses argumentos, o deputado Miro Teixeira (PDT-RJ) se manifestou contrário à aprovação do projeto de lei que estabelece o Marco Civil da Internet, que considera uma norma governamental. O parlamentar propôs, nesta quarta-feira (10), na Comissão de Ciência e Tecnologia da Câmara, a criação de uma frente em defesa da liberdade da web e a discussão de um projeto de lei “duríssimo” a favor da neutralidade de rede. “Esse princípio é consensual aqui e devemos apresentar como uma posição da CCT”, defendeu.
Apesar disso, Miro votou a favor do requerimento apresentado oralmente na sessão, propondo a discussão do Marco Civil da Internet em audiência pública. Os autores do projeto, deputados Paulo Abi-Ackel (PSDB-MG) e Antonio Imbassahy (PSDB-BA), justificaram o debate como forma de reduzir as dúvidas que o projeto ainda suscita.
Miro acredita que chegar a um consenso sobre o projeto é muito difícil, porque as posições contrárias são apresentadas por pessoas de boa-fé. “O marco atende a interesses de muitos grupos, como provedores de acesso e de conteúdo e até de TV paga, mas nós devemos nos pautar pelo interesse público, que quer uma internet livre”, disse.
O deputado Júlio Campos (DEM-MT), por sua vez, disse que o Marco Civil da Internet não passou pala CCT, a comissão especializada no tema. Ele disse que o projeto não pode ser votado influenciado pelas denúncias de espionagem eletrônica pelos Estados Unidos e nem colocado na conta das reivindicações dos populares. “As vozes roucas da rua não falaram nesse assunto, a é que Câmara está interpretando de forma diferente e devemos impedir que se faça mais essa loucura”, disse, se referindo às votações rápidas de matérias ligadas às reivindicações de populares.
Direito fundamental
O deputado Miro Teixeira defendeu que a CCT examinasse a Proposta de Emenda à Constituição 479/10, que inclui no artigo 5º da Constituição o acesso à Internet em alta velocidade entre os direitos fundamentais do cidadão. Ele inclusive deve presidir a comissão especial que tratará a matéria e que deve ser instalada ainda hoje.
Já a audiência pública sobre o Marco Civil da Internet somente acontecerá em agosto, após o recesso parlamentar que se inicia dia 18. Serão convidados para o debate, além do relator do projeto, deputado Alessandro Molon (PT-RJ), representantes do SindiTelebrasil, Abranet, Abert, Anatel, Idec e FNDC.
Com informações de Tele.Síntese.
Governo diz que não autorizou espionagem de comunicações de brasileiros
10 de Julho de 2013, 0:00 - sem comentários aindaA Presidência da República divulgou uma nota oficial hoje (10) informando que o governo não autorizou nem tinha conhecimento da espionagem de comunicações eletrônicas e telefônicas de cidadãos e instituições brasileiras por órgãos de inteligência estadunidenses, denunciada recentemente. “A eventual participação de pessoa, instituição ou empresa do país nestas atividades é inconstitucional, ilegal e sujeita às penas da lei”, diz o comunicado, assinado pela Secretaria de Comunicação Social.
A nota também informa que o embaixador dos EUA, Thomas Shannon, foi convocado a prestar esclarecimentos sobre o ocorrido e que foi criado um grupo técnico interministerial, formado pelos ministérios da Justiça, das Relações Exteriores, da Defesa, das Comunicações, da Ciência, Tecnologia e Inovação, do Gabinete de Segurança Institucional e da Assessoria Especial da Presidência da República, com o objetivo de analisar o caso e propor medidas cabíveis.
“A partir da análise realizada pelo grupo técnico interministerial serão solicitados esclarecimentos adicionais ao governo dos Estados Unidos”, diz a nota. Também foi determinada a abertura de inquérito pela Polícia Federal e a apuração dos fatos pela Agência Nacional de Telecomunicações (Anatel).
Na última segunda-feira (8), a presidenta Dilma Rousseff disse que o governo brasileiro não concorda com nenhuma interferência nas comunicações feita por qualquer país e que encaminhou um pedido de explicações ao governo dos EUA.
Com informações da Agência Brasil
Apple é condenada nos EUA por organizar cartel de livros digitais
10 de Julho de 2013, 0:00 - sem comentários aindaA Apple, fabricante do tablet iPad e do celular iPhone, foi considerada culpada nesta quarta-feira (10) por formação de cartel nos Estados Unidos. A empresa teria negociado com cinco editoras de livros digitais a elevação e fixação do preço de livros digitais, prática considerada anticompetitiva e ilegal.
A Apple promete recorrer da decisão, alegando que não formou cartel. “Quando criamos a iBookStore em 2010, demos ao consumidor mais opção, injetando inovação e competição ao mercado, rompendo o monopólio da Amazon na indústria editorial. Não fizemos nada de errado”, afirmou à Reuters Tom Neumayr, porta-voz da empresa.
O conluiu teria começado em dezembro 2009, pouco antes do lançamento do iPad (2010). As editoras que teriam participado são Hachette Book Group, HarperCollins Publishers, Penguin Group, Simon & Schuster e Macmillan. As editoras, porém, não foram julgadas. Fecharam acordo com a justiça dos EUA para pagar US$ 116 milhões em compensações aos consumidores.
A condeção publicada hoje ainda não traz valores das multas que a Apple terá de pagar, mas os promoteres afirmam que vão pleitear centenas de milhões de dólares. Durante o julgamento, foram apresentados emails trocados entre diretores das empresas negociando a fixação de preços em valores acima do praticados pela Amazon. O advogado da Apple, em uma de suas últimas defesas, afirmou que a empresa não sabia que as editoras agiriam em conjunto na definição de preços.
Com informações de ARede.
[HQ Nuux] Quando uma tecnologia inovadora é lançada
8 de Julho de 2013, 0:00 - sem comentários aindaMais uma tirinha HQ Nuux exclusiva para a Revista Espírito Livre: