A Revista Espírito Livre é uma iniciativa que reune colaboradores, técnicos, profissionais liberais, entusiastas, estudantes, empresário e funcionários públicos, e tem como objetivos estreitar os laços do software livre e outras iniciativas e vertentes sócio-culturais de cunho similar para com a sociedade de um modo geral, está com um novo projeto neste ano de 2009.
A Revista Espírito Livre visa ser uma publicação em formato digital, a ser distribuída em PDF, gratuita e com foco em tecnologia, mas sempre tendo como plano de fundo o software livre. A publicação já se encontra na terceira edição. A periodicidade da Revista Espírito Livre é mensal.
III Encontro Nacional do LibreOffice lança campanha de Crowdfunding
13 de Julho de 2015, 16:22 - sem comentários aindaA Comunidade LibreOffice do Brasil anuncia o III Encontro Nacional do LibreOffice, nos dias 6 e 7 de Novembro de 2015, nas instalações das Faculdades IES, Campus Campinas, na cidade de São José, na região da Grande Florianópolis.
O Encontro Nacional é uma oportunidade para a comunidade brasileira de usuários e desenvolvedores do LibreOffice de interagirem e participarem de palestras e oficinas sobre o tema da Comunidade do LibreOffice, de software livre e do próprio software, em nível de usuário e em nível de desenvolvedor.
As oficinas do evento abordarão técnicas de utilização intermediária das aplicações do LibreOffice, em planilhas, editoração de textos, apresentações, desenhos e banco de dados. Será uma oportunidade para os interessados terem um primeiro contato com o universo do LibreOffice e começarem a utilização profissional das ferramentas.
As palestras abordarão os temas de desenvolvimento de software, padrões abertos de documentos e casos de sucesso na implantação do LibreOffice no setor publico e privado. Será uma boa oportunidade de conhecer dicas e soluções para os problemas e desafios de uma mudança de ferramenta de edição de documentos.
Para mais informações, acesse o site http://www.kickante.com.br/campanhas/iii-encontro-nacional-do-libreoffice#
Linus Torvalds não acredita que inteligência artificial seja uma ameaça
10 de Julho de 2015, 3:44 - sem comentários aindaRecentemente, alguns profissionais da tecnologia manifestaram seu medo sobre a inteligência artificial. Stephen Hawking, famoso físico britânico, por exemplo, comentou que ela pode causar o fim da humanidade. O bilionário empresário Elon Musk concorda com a mesma teoria e ainda compara a IA com uma “invocação do demônio”.
Porém, para Linus Torvalds, criador do sistema operacional Linux, esse medo não passa de uma preocupação sem sentido. Em entrevista, o empresário falou sobre suas expectativas para o futuro das pesquisas sobre redes neurais e inteligência artificial e defendeu que não será criada uma superinteligência como a Skynet, mas sim uma série de inteligências artificiais com o objetivo de desempenhar tarefas específicas.
Ele ainda espera uma versão maior e melhor da inteligência artificial direcionada no lugar de algo tão parecido com o ser humano. “Reconhecimento de linguagens, reconhecimento de padrões, coisas assim. Mas não consigo imaginar uma situação na qual você tem uma crise existencial porque seu lava-louças começa a discutir Sartre”, afirmou.
Quando questionado sobre a “singularidade”, evento futuro no qual a inteligência dos computadores vai superar a inteligência humana depois de uma “explosão tecnológica”, Linus diz que não passa de ficção científica. “Crescimento exponencial infinito? Que drogas essas pessoas usam?”, indaga.
Com informações de Slashdot e Canaltech.
Android recebe 5 mil códigos maliciosos por dia
10 de Julho de 2015, 3:41 - sem comentários aindaDe acordo com dados divulgados pela G Data Software AG, cerca de 5 mil novas amostas de programas malware para Android foram detectados diariamente nos três primeiros meses de 2015. No total, foram mais de 440 mil softwares maliciosos detectados no período. Em média, os especialistas registraram um novo código malicioso a cada 18 segundos, em sua maioria projetados para roubar dinheiro. A previsão é que para o resto deste ano o número de novas ameaças cresça significativamente.
Os dados mostram que os cibercriminosos estão adaptando suas maneiras de atuação, utilizando ameaças para uma nova era de compras e operações financeiras feitas a partir de dispositivos móveis. Segundo a G Data, mais de 50% dos programas maliciosos para o sistema móvel do Google têm motivação exclusivamente econômica.
Os criminosos digitais aproveitam as inscrições online a serviços de chamadas ou SMS Premium para poderem realizar chantagens por meio de ransomware, software malicioso que restringe o usuário de acessar o sistema infectado, cobrando um valor de “resgate” para que esse acesso possa ser novamente estabelecido. Além disso, eles utilizam desse meio para interceptar dados durante processos de transferência de dinheiro.
Segundo o relatório, a indústria do cibercrime tem a intenção de colocar em circulação malwares especificamente projetados para atacarem o Android devido à sua consolidação como sistema operacional predominante no mercado mundial. Sendo assim, é crescente a quantidade de dispositivos inteligentes sujeitos a ataques, incluindo carros, refrigeradoras, relógios, entre outros equipados com Android.
Os especialistas que coletam os dados estão se deparando todos os dias com mais vulnerabilidades de segurança em novos equipamentos conectados. Em muitos dos casos, os dispositivos são controlados com tablets e smartphones. Assim, a probabilidade de novos ataques aumenta e eles podem ser utilizados como vetor de infecção em outros dispositivos hiperconectados.
Com informações da EBC.
“Estoque” de endereços IPv4 está acabando na América do Norte
7 de Julho de 2015, 22:30 - sem comentários aindaA América do Norte se uniu a outros territórios mundiais, nesta semana, como parte da lista de regiões que estão com estoque limitados de endereços IPv4. A ARIN (American Registry for Internet Numbers), entidade responsável por liberar tais blocos para organizações que precisam deles, revelou que, pela primeira vez, teve que negar um grande pedido realizado devido ao fato de que não existiam números suficientes para preenchê-los.
Dessa maneira, a entidade tomou duas atitudes. A primeira foi a abertura de uma lista de espera onde os interessados em utilizar a tecnologia IPv4 poderão se cadastrar para aguardar a liberação de novos blocos. Além disso, está pedindo que as empresas realizem pedidos menores, uma vez que o inventário de endereços ainda não chegou ao fim, mas se torna cada vez mais limitado, o que acaba dificultando a tarefa.
Além disso, a ARIN pede que as corporações considerem utilizar a tecnologia IPv6, mais moderna e adequada para os padrões de hoje, e com um espaço de endereços muito maior. Enquanto o IPv4 possui “apenas” 4,3 bilhões de combinações possíveis, a versão mais atual do protocolo comporta 430 trilhões de formas.
Bem em breve, porém, a organização acredita que isso deixará de ser uma recomendação para se tornar uma necessidade. Outras regiões, como a América Latina, a Ásia e a Europa, já entraram em um regime semelhante em relação aos endereços IPv4 – alguns funcionam desta maneira desde 2011 – e a chegada da Internet das Coisas somente fará aumentar a procura pelo protocolo, tornando o uso do IPv6 não apenas uma alternativa, mas sim, a única escolha.
Trocando em miúdos, as siglas estão relacionadas ao protocolo de internet necessário para que as máquinas conectadas na rede possam trocar informações entre si. O IPv6, além de ser um sucessor para a tecnologia que está em funcionamento desde os primórdios, também permite uma expansão maior e melhor em qualidade de serviços como voz sobre IP e streaming. O acesso mobile também é melhorado por uma maior velocidade de transmissão, algo que também é bastante importante quando se pensa na Internet das Coisas.
Tais características, consideradas necessárias para o avanço da tecnologia, levaram até mesmo governos a implantarem metas de aplicação. Os Estados Unidos, por exemplo, obrigam todas as suas agências a darem suporte ao IPv6 desde 2008, uma iniciativa que também existe em outros países do mundo. Enquanto isso, o uso do IPv4 também se tornou uma boa fonte de renda para as agências de regulação, com a venda de endereços não utilizados gerando bastante fundos para os cofres públicos, uma ideia que já foi aplicada no Reino Unido, por exemplo.
Com informações de V3 e Canaltech.
EUA espionaram Dilma Rousseff e alto escalão do governo brasileiro
7 de Julho de 2015, 22:24 - sem comentários aindaNovos documentos vazados pelo WikiLeaks revelaram que o governo dos EUA espionou ativamente a presidente do Brasil, Dilma Rousseff, além de outros membros de seu gabinete, durante seus primeiros anos no poder. 29 telefones teriam sido grampeados como parte de um “programa de monitoramento de governos estrangeiros”, que seria realizado de forma cotidiana pela agência americana.
A lista revela, por exemplo, que o telefone por satélite instalado no avião presidencial – e uma das principais formas de contato usadas pela presidente durante os voos – está entre os grampeados. Além disso, constam ali nomes como Antonio Palocci (que na época era chefe da Casa Civil), o ex-subsecretário geral de Meio Ambiente Washington Luiz Alberto Figueiredo, Nelson Barbosa, que atuava como secretário executivo do Ministério da Fazenda, e José Elito Siqueira, que era ministro-chefe do Gabinete de Segurança Institucional, além de assessores do PT e também assistentes pessoais de Dilma.
Telefones do palácio presidencial, inclusive alguns que davam acesso direto à presidente, também foram grampeados, além de números do Banco Central do Brasil e de outros gabinetes do governo. Celulares pessoais e embaixadas brasileiras em países como Alemanha, Suíça, França e Estados Unidos também estão na lista de grampos.
Para o WikiLeaks, mais do que uma operação contra membros-chave do governo brasileiro, trata-se de uma campanha de espionagem econômica. A ideia de que a gestão da economia e da diplomacia nacionais foram alvos mostram uma ação com diferentes objetivos e uma flagrante quebra da soberania e das relações diplomáticas entre os dois países.
Todos os números eram considerados “alvos prioritários”, o que significa que eles tinham preferência na análise de dados e composição de relatórios em meio às diversas operações de espionagem que estavam em curso. A partir das informações dos grampos, a NSA teria composto relatórios sobre negociações com instituições financeiras, políticas macroeconômicas, orçamentos e contratos internacionais. Tais documentos, porém, não foram divulgados.
As revelações foram feitas em parceria com empresas de mídia do Brasil, além do The Intercept, publicação online focada na defesa de liberdades individuais e que tem como um de seus editores o jornalista Glenn Greenwald. Ele esteve envolvido, recentemente, no escândalo de espionagem detonado pelo ex-analista Edward Snowden, que também revelou grampos e ações da NSA contra governos e os próprios cidadãos americanos.
Foi justamente esse caso que levou, em 2013, ao cancelamento de uma visita oficial de Dilma aos Estados Unidos, após a revelação dos primeiros indícios de espionagem contra o governo brasileiro. Nesta semana, ela visitou o presidente Barack Obama pela primeira vez desde então, e brincou com o fato, afirmando que, a partir de agora, ele poderia telefonar para ela sempre que quisesse saber algo sobre o Brasil.
A visita teria servido, justamente, como uma prova de que o escândalo entre os dois países já foi deixado para trás, uma afirmação que foi ecoada pelo ministro da Comunicação Social, Edinho Silva. Segundo ele, mesmo com a revelação dos novos grampos, os episódios de espionagem já estão superados.
Com informações de WikiLeaks, G1, Agência Pública e Canaltech.