A Revista Espírito Livre é uma iniciativa que reune colaboradores, técnicos, profissionais liberais, entusiastas, estudantes, empresário e funcionários públicos, e tem como objetivos estreitar os laços do software livre e outras iniciativas e vertentes sócio-culturais de cunho similar para com a sociedade de um modo geral, está com um novo projeto neste ano de 2009.
A Revista Espírito Livre visa ser uma publicação em formato digital, a ser distribuída em PDF, gratuita e com foco em tecnologia, mas sempre tendo como plano de fundo o software livre. A publicação já se encontra na terceira edição. A periodicidade da Revista Espírito Livre é mensal.
Lançado Netrunner 13.06 “Enigma”
11 de Julho de 2013, 0:00 - sem comentários aindaDesenvolvedores responsáveis pelo Netrunner, tendo a frente Clemens Toennies, anunciaram a versão final do Netrunner 13.06, uma distribuição desktop Linux baseado no Kubuntu e trazendo a versão 4.10.3 do KDE. As variantes do Netrunner 13.06, tanto de 32 quanto de 64 bits estão disponíveis para download, com o release trazendo melhor desempenho do KWin, total transparência funcional para a maioria das máquinas low-end; configurações de sistema simplificadas; remoção do WINE (devido ao aumento da irrelevância); ALSA ao invés do PulseAudio para melhor compatibilidade e desempenho (intel hda), dentre outros componentes relevantes.
Netrunner é uma distribuição baseada no Kubuntu, com um ambiente desktop KDE altamente personalizado com aplicativos extras, codecs multimídia, plugins Flash e Java, e um excelente estilo look and feel. As modificações são concebidas para melhorar a facilidade de uso do ambiente de trabalho, e ainda preservar a liberdade de ajustar, quando necessário.
Com informações de Under-Linux e NetRunner.
Photographer.io se torna opensource
11 de Julho de 2013, 0:00 - sem comentários aindaRobert May, fundador e principal desenvolvedor do site de compartilhamento de fotografias Photographer.io, anunciou recentemente no blog do projeto que ele estaria abrindo o código para a aplicação que roda a plataforma online. O site Photographer.io está atualmente em beta e oferece aos usuários armazenamento ilimitado para fotógrafos com um limite de upload de 100 fotos por mês que pode ser expandido ao indicar o site para outros usuários. O serviço é livre de propaganda e será mantido através de assinaturas e links de afiliados para hardware de fotografia no futuro, de acordo com sua about page.
May diz que está abrindo o código fonte desta aplicação porque isso é algo que ele sempre desejou fazer com um de seus projetos, e porque ter desenvolvedores adicionais e ter a base de código avaliada por terceiros tiraria alguma pressão dele como único desenvolvedor do projeto. A aplicação está em fase de desenvolvimento por aproximadamente dois meses e May diz que desejava abrir o código fonte da aplicação desde o início do projeto. Ao descrever o atual progresso do projeto, May disse: “Existe muito o que fazer, incluindo documentação e testes, porém o mesmo afortunadamente [se encontra] em um estado que você consegue olhar o código e ter um entendimento do que está acontecendo”.
O código fonte para o software Photographer.io está disponível sob a licença MIT no GitHub. O desenvolvedor também havia prometido publicar mais informação em como os interessados poderiam contribuir para o desenvolvimento do projeto. Neste meio tempo, ele solicita que os contribuidores em potencial encaminhem seus questionamentos para a conta do Twitter do projeto.
Com informações de The H Online.
Fundador do The Pirate Bay afirma que Facebook deveria ser substituído por outra rede social
11 de Julho de 2013, 0:00 - sem comentários aindaCofundador de um dos sites mais longevos e populares da internet, o The Pirate Bay, de compartilhamento de arquivos, Tobias Andersson, 35, acredita que uma nova rede social, “totalmente independente de governos e empresas”, possa substituir o Facebook nos próximos anos. “Eles têm sido muito bons em conectar pessoas, companhias e veículos de comunicação em um só local”, disse o sueco, que esteve nesta semana no Brasil, à Folha. Segundo ele, porém, políticas frágeis de privacidade e a necessidade de monetização do negócio tornaram a rede social uma ameaça à liberdade da internet. “Adoraria que uma nova empresa, com as mesmas funções do site, porém independente, surgisse nos próximos anos.”
Fundado há dez anos, o Pirate Bay tornou-se o maior site de compartilhamento de conteúdo gratuito do mundo. Com o sucesso, entrou em confronto com gravadoras, que acusaram o site de facilitar a pirataria. Em 2009, três dos fundadores foram condenados na Justiça sueca – um deles permanece preso.
Andersson, que não foi processado, estuda sistemas de informação e prepara um livro sobre a história do site. Leia trechos da entrevista.
“A computação em nuvem ajudou muito”
Como o The Pirate Bay conseguiu sobreviver e se firmar como o maior site de downloads do mundo?
Tobias Andersson – Quando começamos, achávamos que iríamos durar um ou no máximo dois anos, que foi o tempo de vida de outros sites de compartilhamento, como o Kazaa. Mas continuamos e já temos dez anos. Isso aconteceu porque decidimos logo que não iríamos desistir diante de problemas técnicos ou ameaças legais. Algumas pessoas que estavam lá eram muito boas em tecnologia e tomaram como questão de honra manter o site no ar. Outra questão é porque estamos estabelecidos na Suécia, que tem uma legislação relativamente tranquila quanto às questões de propriedade intelectual.
O que mudou para o site após as condenações de 2009?
T.A. – Tivemos de mudar os servidores para fora da Suécia e os fundadores precisaram se afastar: um está preso na Suécia; outro mudou-se para o Vietnã e um terceiro aguarda revisão da sentença. Mas a internet é grande: não importa se tivermos que mudar de um país para outro, sempre há para onde ir. A computação em nuvem ajudou muito nisso, pois com ela poucas pessoas no mundo sabem de fato onde os servidores estão hospedados.
“No futuro, o governo dos EUA terá o controle da internet”
Qual é o futuro do Pirate Bay?
T.A. – Acredito que o site deveria fechar pois há novas revoluções ocorrendo, como a provocada pela impressão 3D, e é preciso dar espaço para que outras ideias, que lidem com essa realidade, surjam. Por estar há dez anos no ar, as pessoas estão confortáveis, pensando que o site sempre estará lá. Se fechasse, alguém sentiria necessidade de construir algo novo.
Serviços de streaming, como o Spotify, diminuíram a relevância da plataforma?
T.A. – De alguma forma, sim. O Spotify tornou o download menos útil porque é um serviço fácil, em que se encontra quase tudo. Mas há problemas na plataforma, como a ausência de artistas independentes e o fato de que ela é controlada por grandes gravadoras, como Sony, EMI e Warner. No fim, a maior parte do dinheiro vai para essas empresas.
Como o sr. avalia o crescimento das redes sociais?
T.A. – Quando o Facebook surgiu, achávamos que iriam ser populares por dois anos e depois entrariam em declínio – o mesmo que pensamos na criação do Pirate Bay, em 2003. Mas eles têm sido muito bons em conectar as pessoas com empresas, veículos de comunicação. Há questões problemáticas. Como o caso Snowden mostrou, tudo o que todos dizem em qualquer lugar nesses sites é observado pela NSA (Agência de Segurança Nacional dos EUA). Talvez não pareça um grande problema hoje, mas se continuar assim, no futuro o governo dos EUA terá o controle de toda a internet. Adoraria que uma nova empresa surgisse, como o Facebook, todas as suas funções, mas que fosse independente. É hora de substituir o Facebook.
A revolução das impressoras 3D
O sr. acredita que esses sites possam se tornar uma nova forma de organização política, no futuro?
T.A. – Eles são uma ótima forma de mostrar ao governo o que você pensa. Mas é só uma ferramenta, e não a revolução em si. É como levantar um cartaz em um protesto. A real revolução ocorre nas ruas.
Com o crescimento dos serviços de streaming, a batalha com as gravadoras acabou?
T.A. – A próxima grande batalha virá em consequência da revolução causada pelas impressoras 3D, que está apenas começando. Quando pessoas comuns começarem a produzir produtos como carros e eletrônicos, a briga vai ser mais pesada, pois vai ameaçar indústrias poderosas – como a automobilística e a do petróleo – e até países. Quando isso ocorrer, siglas como o Sopa (projeto antipirataria dos EUA) se tornarão irrelevantes.
Com informações de Observatório da Imprensa.
‘Le Monde’ expõe operação francesa similar a da NSA
11 de Julho de 2013, 0:00 - sem comentários aindaO jornal francês Le Monde expôs, na semana passada, uma vasta operação de vigilância e espionagem executada pelo governo do país, interceptando e armazenando informações de ligações telefônicas e atividades digitais de cidadãos, em ação similar ao programa dos EUA exposto por Edward Snowden.
Segundo o Monde, o principal objetivo do DGSE, a agência de inteligência francesa, era rastrear quem estava falando com quem, quando, onde e por quanto tempo, em vez do conteúdo das mensagens. Documentos com informações de e-mails, mensagens SMS, telefonemas, contas do Facebook e do Twitter, e as atividades dentro de sites como Google, Microsoft ou Yahoo! teriam sido armazenadas por anos no porão do edifício da agência. As informações podiam ser consultadas pela polícia e por seis agências de inteligência e espionagem francesas.
O jornal descreveu o programa de espionagem como secreto, ilegal e “fora de qualquer controle sério”, chamando-o de “Big Brother francês”. “Todas as nossas comunicações são espionadas”, disse a publicação.
Críticas aos EUA
Quando as informações sobre o programa de espionagem norte-americano foram vazadas, o governo francês não fez nenhum comentário imediatamente. Após informações de que o governo dos EUA também teria espionado embaixadas europeias, incluindo a embaixada francesa em Washington, o presidente François Hollande disse que estas práticas “deveriam cessar imediatamente”. A França pediu a suspensão dos diálogos sobre o acordo de livre comércio entre EUA e União Europeia enquanto a vigilância não fosse devidamente explicada.
O Parlamento Europeu, em um encontro para debater o caso de espionagem dos EUA, majoritariamente passou uma resolução afirmando que “condena fortemente a espionagem de representantes europeus”, avisou sobre “o potencial impacto nas relações transatlânticas” e exigiu “esclarecimento imediato das autoridades americanas sobre o assunto”, mas rejeitou a emenda que adiaria os diálogos sobre o acordo de livre comércio com os EUA.
Com informações do Observatório de Imprensa.
Lançado gNewSense 3.0 “Parkes” Beta 2
10 de Julho de 2013, 0:00 - sem comentários aindaO desenvolvedor Sam Geeraerts, anunciou a disponibilidade da segunda versão beta do gNewSense3.0, uma distribuição Linux baseada no Debian construída estritamente a partir de componentes livres. O release traz correções relacionadas ao instalador Live (que pode ser iniciado com o ícone na área de trabalho), além de mudanças textuais e instalação da GUI nas opções do menu de inicialização. Além disso, o instalador gráfico agora tem a cara do gNewSense ao invés de fazer referências ao Debian.
Na sequência de mudanças, o OpenOffice.org está incluído na instalação padrão, o menu de inicialização é mais curto, para que os itens na parte inferior estejam mais facilmente legíveis. Há apenas um Live CD para i386. Sendo um produto patrocinado pela Free Software Foundation, gNewSense é uma distribuição baseada no Debian Linux liberada sem quaisquer componentes proprietários, além de contar com vários acessórios. Notavelmente, todos os firmware proprietário, módulos restritos e logotipos Debian são removidos de toda a sua extensão. O objetivo do projeto é produzir uma distribuição Linux totalmente livre (“libre”).
O download pode ser feito no site oficial.
Com informações de gNewSense e Under-Linux.