A Revista Espírito Livre é uma iniciativa que reune colaboradores, técnicos, profissionais liberais, entusiastas, estudantes, empresário e funcionários públicos, e tem como objetivos estreitar os laços do software livre e outras iniciativas e vertentes sócio-culturais de cunho similar para com a sociedade de um modo geral, está com um novo projeto neste ano de 2009.
A Revista Espírito Livre visa ser uma publicação em formato digital, a ser distribuída em PDF, gratuita e com foco em tecnologia, mas sempre tendo como plano de fundo o software livre. A publicação já se encontra na terceira edição. A periodicidade da Revista Espírito Livre é mensal.
Nick Vidal confirma presença no 6º Fórum Espírito Livre
22 de Maio de 2014, 15:06 - sem comentários aindaNick Vidal é ativista de software livre e código aberto há 15 anos. Atualmente trabalha como representante da Open Invention Network na América Latina, promovendo o Linux como uma plataforma aberta de inovação e colaboração. É membro fundador da Associação Drupal Brasil, tendo participado de eventos como o FISL, Latinoware e Consegi para apresentar este poderoso sistema de gerenciamento de conteúdo. É formado em Engenharia da Computação pela UFRGS (Universidade Federal do Rio Grande Sul) e realizou graduação sanduíche na ENSIMAG (École Nationale Supérieure d’Informatique et de Mathématiques Appliquées de Grenoble).
Nick estará atuando no evento durante dois momentos:
PALESTRA “Inovação Aberta”: O ritmo de inovação na última década é sem precedentes na história da humanidade. Este ritmo cada vez mais acelerado muito se deve a consagração da Internet e da Web como meio para troca de ideias e conhecimento de forma aberta e colaborativa. A própria infraestrutura que compõem a Internet e a Web evoluiu de forma aberta e colaborativa, desde o sistema operacional Linux até a aplicação que roda a Wikipedia. Nesta palestra, iremos destacar a importância de adotar uma estratégia aberta para promover a inovação. Com exemplos práticos, será possível entender a dinâmica que permite empresas, organizações e comunidades a inovar de forma ágil.
MINI-CURSO “Drupal: Gerência de Conteúdo na Web”: O Drupal é um dos principais Sistemas de Gerenciamento de Conteúdo (do inglês Content Management System – CMS). Entre alguns exemplos de Drupal no Brasil estão o site da Copa do Mundo de 2014 e das Olimpíadas de 2016. Além de sites, o Drupal também permite criar redes sociais, intranets e sistemas colaborativos. Neste mini-curso, os alunos irão aprender na prática como criar um site em Drupal e gerenciar conteúdos estruturados.
O 6º Fórum Espírito Livre acontece nos dias 29 e 30 de maio em Vitória e Serra, no Espírito Santo. Inscreva-se gratuitamente através do link http://forum.espiritolivre.org.
Órgãos governamentais da China estão proibidos de utilizar o Windows 8
22 de Maio de 2014, 0:01 - sem comentários aindaA China baniu o uso do Windows 8 por seus órgãos governamentais. De acordo com informações da Reuters, a decisão de suspender o uso do mais recente sistema operacional da Microsoft foi anunciada como parte de uma campanha de contenção de gastos do governo.
Embora não haja mais detalhes sobre o caso, sabe-se que a relação entre a China e a Microsoft tem sido problemática. Em 2011, o ex-presidente executivo da Microsoft, Steve Ballmer, teria dito a funcionários da empresa que, por causa da pirataria, a receita da Microsoft na China foi menor do que na Holanda.
A agência de notícias oficial Xinhua, citada pela Reuters, disse ainda que a proibição é para garantir a segurança dos computadores depois que a Microsoft encerrou o suporte ao sistema operacional Windows XP, amplamente utilizado na China.
“Os problemas de segurança podem surgir devido a falta de suporte técnico, tornando os computadores com XP vulneráveis a hackers“, disse um porta-voz do governo chinês, que também disse que o “Windows 8 é bastante caro e vai aumentar os custos de compras governamentais”.
O porta-voz ainda disse que o governo está tentando firmar um acordo com a companhia. A Microsoft não quis comentar o caso.
No começo do ano a China revelou que estava desenvolvendo o seu próprio sistema operacional móvel para ser usado pelos órgãos do governo. A iniciativa visa diminuir a dependência do que chamam de “monopólio do software americano”.
Fonte: CanalTech
Co-fundador da Apple defende a neutralidade na internet
21 de Maio de 2014, 23:45 - sem comentários aindaOs ativistas pela neutralidade da internet nos Estados Unidos ganharam um grande aliado na luta contra as gigantes das telecomunicações. Steve Wozniak, co-fundador da Apple, defendeu em carta aberta endereçada à FCC (Federal Communications Commission) a neutralidade da rede como um modelo que garante mais liberdade para as pessoas.
No documento, Wozniak percorre sua história com as teles e conta as várias dores de cabeça que teve como resultado do monopólio de políticas corporativistas do governo.
Descrevendo o controle de velocidade de acesso à internet como similar à faturação dos bits processados por um computador, Wozniak afirma que tomar a Internet das mãos dos indivíduos e passá-la para as corporações vai destruir grande parte da liberdade que a rede ajudou a construir.
“Imagine que quando nós começamos a Apple tivéssemos definido as coisas de modo que pudéssemos cobrar dos nossos compradores de acordo com o número de bits utilizado. A revolução do computador pessoal teria sido adiada uma década ou mais. Se eu tivesse que pagar por cada bit que eu usei no meu microprocessador 6502, eu não teria sido capaz de construir meus próprios computadores”.
Woz diz ainda: “Nós temos pouquíssimas agências governamentais que levam o ponto de vista do povo em consideração. A FCC é uma dessas agências (…). Não é só a ação atual sobre a neutralidade da rede um dos momentos mais importantes de todos os tempos para a FCC, é provavelmente a mais importante ação de qualquer órgão do governo em tempos memoráveis em termos de definição de nossa percepção do que o governo representa: os poderes ricos ou o cidadão comum, se o governo é bom ou é ruim. Esta decisão é importante para além do domínio da própria FCC”.
A FCC votou recentemente para avançar com um projeto que os críticos dizem que poderia resultar na criação de uma internet socialmente desigual, com uma “pista lenta” para aqueles que não podem pagar por um pacote mais abrangente.
Leia aqui, na íntegra, a carta escrita por Steve Wozniak (em inglês).
Lançado Tor Browser v3.6, uma alternativa para navegar anonimamente
21 de Maio de 2014, 23:39 - sem comentários aindaEstá disponível a versão 3.6 do Tor Browser, o navegador que assegura o anonimato on-line e protege contra monitoramento de rede e análise de tráfego. O Tor Browser Bundle permite usar o Tor no Windows, Mac OS X ou GNU/Linux, sem que haja a necessidade de instalar qualquer software. Ele pode ser executado fora de uma unidade flash USB, vindo com um navegador de Internet pré-configurado para proteger seu anonimato, além da sua auto-suficiência.
Changelog v3.6:
Aqui está o changelog completo desde Tor Bundle Browser 3.5.4: ele inclui todas as plataformas; atualização do Firefox para 24.5.0esr; inclusão de Transports Pluggable por padrão; Obfsproxy3 0.2.4; Flashproxy 1.6 e FTE 0.2.13 agora estão incluídos.
Bug 11586: Inclusão de arquivos de licença para componente de software no diretório Docs.
Bug 9010: Adição de suporte ao idioma turco.
Bug 9387 tests: Disable JS JIT, type inference, asmjs e íons.
Atualizção de NoScript para 2.6.8.20
Atualização do Tor Launcher para 0.2.5.4
Bug 9665: Bridges bootstraps inacessíveis do Localize Tor’s
Bug 10418: Fornecimento de configuração de interface do usuário para Transports Pluggables
Bug 10604: Permissão de status de Tor e mensagens de erro a serem traduzidas.
Com informações de Hack-Tools e Under-Linux.
Microsoft cobra até US$ 200 por informação que passa ao FBI
21 de Maio de 2014, 23:17 - sem comentários aindaA Microsoft cobra até 200 dólares por cada informação sobre usuários enviada ao FBI. Empresas de tecnologia costumam cobrar taxas pelo trabalho de ter que passar informações de usuários para autoridades americanas.
unca se soube, no entanto, qual era o valor que as empresas pediam. De acordo com documentos que o grupo de hackers Exército Eletrônico Sírio alega ter conseguido, e que o site Daily Dot publicou, o valor varia entre 100 e 200 dólares por usuário.
Os documentos, que foram analisados por especialistas, são supostas comunicações entre a empresa e o FBI, além de documentos de cobrança.
Um deles, datado de dezembro de 2012, mostra uma cobrança de 145 mil dólares. Na ocasião, a Microsoft cobrava 100 dólares por informação enviada. Já em agosto de 2013, o valor estava mais alto: 200 dólares por informação. A conta final ultrapassava 352 mil dólares. O documento mais recente é de uma cobrança de novembro do ano passado, no valor de 281 mil dólares.
De acordo com o Daily Dot, todas as fontes consultadas (entre elas juristas e especialistas em tecnologia) não acreditam que seja um erro da Microsoft cobrar pelas informações. A empresa é obrigada a enviar as informações e é autorizada, judicialmente, a cobrar quantias razoáveis pelo trabalho.
O fato mais interessante dos números é ver qual é a frequência com a qual o FBI pede informações à empresa. Tomando como exemplo o mês de novembro, foram mais de 1,400 pedidos de informações.
O FBI e a Microsoft não se expressaram sobre o assunto ainda. É impossível saber se os documentos são realmente verdadeiros ou não.
Fonte: Exame