A Revista Espírito Livre é uma iniciativa que reune colaboradores, técnicos, profissionais liberais, entusiastas, estudantes, empresário e funcionários públicos, e tem como objetivos estreitar os laços do software livre e outras iniciativas e vertentes sócio-culturais de cunho similar para com a sociedade de um modo geral, está com um novo projeto neste ano de 2009.
A Revista Espírito Livre visa ser uma publicação em formato digital, a ser distribuída em PDF, gratuita e com foco em tecnologia, mas sempre tendo como plano de fundo o software livre. A publicação já se encontra na terceira edição. A periodicidade da Revista Espírito Livre é mensal.
Google anuncia Polymer 1.0, framework opensource em Material Design para Web
29 de Maio de 2015, 14:19 - sem comentários aindaDurante sua conferência anual de desenvolvedores, o Google anunciou a versão 1.0 do Polymer, um interessante framework para desenvolvedores web que permite a criação de interfaces visuais para sites e plataformas web que se comportam e se parecem com aplicativos móveis utilizando o Material Design, unificando o visual e melhorando a experiência do usuário.
O projeto já existe há um certo tempo mas estava em seus estágios iniciais. O lançamento da nova versão mostra a empreitada do Google em implementar o Material Design através da web.
Segundo a empresa, esta nova versão foi criada a partir do zero com foco em velocidade e eficiência e a nova livraria principal torna mais fácil do que nunca a criação de componentes web que são rápidos, bonitos e que funcionam em qualquer dispositivo, seja ele um smartphone, tablet ou desktop.
Desde que o Material Design foi introduzido no ano passado com o Android Lollipop, desenvolvedores têm tentado replicar o visual em sites e plataformas web, o que realmente facilita bastante o trabalho de criação de uma interface visual bonita, simples e funcional. O Polymer, com sua solução nativa, agiliza ainda mais o desenvolvimento das plataformas, permitindo que o foco fique na lógica e não na parte visual.
O projeto está hospedado no Github.
Com informações de Venture Beat e Canaltech.
Steve Wozniak sobre Edward Snowden: “Ele é um herói completo”
29 de Maio de 2015, 14:16 - sem comentários aindaHerói completo. É assim que Steve Wozniak define Edward Snowden, ex-técnico da Agência Nacional de Segurança dos Estados Unidos (NSA) e responsável pelo vazamento de milhares de documentos que apontam para um gigantesco esquema de ciberespionagem global. A declaração do cofundador da Apple foi dada durante uma entrevista ao site Arabian Business.
Woz manifestou apoio ao norte-americano de 31 anos, que hoje vive asilado na Rússia, dizendo que ele é um herói não apenas pelo o que expôs ao mundo, mas também pelo fato de ter sido motivado por seu coração e suas crenças com base na Constituição de seu país de origem.
“Ele é um herói para mim porque ele deu a própria vida para fazê-lo (denunciar o sistema de vigilância). E ele era uma pessoa jovem que desistiu da própria vida, mas fez isso para tentar ajudar o resto de nós e não apenas para bagunçar uma empresa da qual ele não gostava”, comentou o executivo.
Vale lembrar que Snowden deve permanecer na Rússia até 2017, quando deve receber uma nova autorização para permanecer no país. Ninguém sabe onde ele está morando, nem mesmo seus parentes ou amigos mais próximos, e especula-se que o ex-funcionário da NSA precisa andar disfarçado para conseguir fazer coisas normais do dia a dia, como ir ao supermercado ou à banca de jornal sem ser reconhecido.
Sobre privacidade, Wozniak diz que os governos, empresas e usuários parecem não estar muito preocupados em se equipar com hardware e software focados na segurança de suas informações. “Naquele momento [em que Snowden divulgou os documentos], se Apple e Microsoft tivessem construído um mecanismo de criptografia em seus sistemas operacionais, todos os e-mails estariam permanentemente seguros”, disse.
Outro ponto citado por Woz é que houve uma mudança nos conceitos do que pode ou não ser seguro no ambiente digital – o que, consequentemente, pode comprometer a vida dos internautas. “Agora discutimos leis em que você poderá ser impedido de criptografar seus dados. É como se você não pudesse ter mais nenhum segredo. E a geração moderna apenas aceita isso como status quo (quando as coisas são simplesmente aceitas do jeito que são)”, afirmou.
Esta não foi a primeira vez que Steve Wozniak deu seu parecer sobre Edward Snowden e espionagem. Em uma reportagem do jornal britânico The Guardian em 2013, o cofundador da Maçã também admitiu se sentir “um pouco culpado” sobre os avanços tecnológicos que sua empresa ajudou a construir e sobre como esses recursos têm sido usados para monitorar as pessoas.
Com informações de Arabian Business, Business Insider e Canaltech.
Tráfego de internet deve triplicar no Brasil até 2019
29 de Maio de 2015, 13:59 - sem comentários aindaOs serviços de streaming de vídeos e a grande oferta de conteúdo disponível nesses formatos deve levar a internet a números hiperbólicos até 2019. É essa a conclusão da 10ª edição do Cisco Visual Networking, uma sequência de estudos que analisa o total de dados trafegados pela rede. Somente no Brasil, até 2019, esse número deve chegar a 53 exabytes por ano, ou seja, 53 bilhões de GBs.
A expectativa é que o crescimento das redes por aqui e a entrada de cada vez mais pessoas na internet, além de um aumento na utilização por aqueles que já estão na rede, gerarão esse número. Além disso, espera-se que o total de tráfego online duplique ao longo dos próximos quatro anos, chegando a um total de dados que equivale a todos os filmes já produzidos no mundo.
Esse aumento todo também deve se dar pelo crescimento do consumo de streaming de vídeo por aqui. No Brasil, esse aumento deve ser de 24% ao ano a partir de 2015, com 3 exabytes de conteúdo desse tipo transmitidos todos os meses pelas redes brasileiras. Enquanto isso, nas empresas, o grande destaque serão os sistemas de videoconferência, que devem ter um aumento de 23,5% em sua utilização na medida em que as empresas encurtam as distâncias e fazem uso de ferramentas desse tipo para reduzir os custos com viagens e deslocamento de funcionários.
Quando se fala em tráfego global, por exemplo, as estatísticas são ainda mais gigantescas. A soma de todo o tráfego em redes IP até 2019 deve alcançar absurdos 2 zetabytes, ou, trazendo para um número mais próximo de nós, 2 trilhões de GBs. Para se ter uma ideia, o mundo levará mais de 22 anos – de 1984 até 2016 – para atingir o primeiro zetabyte. Agora, deve chegar ao dobro disso em apenas três anos.
E há outro grande player comedor de banda que vem contribuindo bastante para que o consumo de dados cresça absurdamente em todo o planeta – e não, não estamos falando de nomes como Netflix e YouTube: a Internet das Coisas. Sendo mais específico, os sistemas de vigilância conectados, que permitem a visualização de câmeras de segurança em tempo real.
De acordo com o estudo, isso se deve ao fato de que, ao contrário dos serviços comerciais de streaming, plataformas desse tipo não contam com sistemas de otimização de banda. Enquanto Netflix e YouTube, por exemplo, investem em tecnologias que reduzem ao máximo a carga sobre os próprios servidores, os fabricantes de produtos da Internet das Coisas ainda não possuem essa preocupação, o que acaba ampliando de forma significativa o consumo da rede na medida em que tais equipamentos vão se tornando mais populares.
Por fim, a pesquisa da Cisco revelou um dado curioso: o aumento no número de funcionários trabalhando remotamente ou de casa está mudando as coisas quando o assunto é a voz sobre IP. Se hoje a divisão desse segmento é de 20% para o mercado corporativo e 80% para o consumidor final, a balança deve pender ainda mais para a segunda categoria, com números que devem chegar a, respectivamente, 18% e 82% até 2019. Hoje, as tecnologias VoIP correspondem a 20% do total trafegado em todo o mundo, um número que não dá sinais de que vai cair tão cedo.
Com informações de Convergência Digital e Canaltech.
Aécio Neves perde ação que pretendia censurar buscadores da web
29 de Maio de 2015, 13:53 - sem comentários aindaO Senador Aécio Neves (PSDB-MG) perdeu uma ação que estava movendo na Justiça contra os buscadores da web, como Google, Yahoo! e Bing. O processo havia sido movido pelo ex-candidato à Presidência da República solicitando que os buscadores bloqueassem em suas pesquisas os resultados que ligassem o nome do político a “notícias desfavoráveis”.
A decisão coube ao juiz Rodrigo Garcia Martinez, da 45ª vara Cível, que afirmou em seu veredicto que os serviços de busca funcionam como ‘bibliotecários virtuais’, cuja função é apenas localizar o ‘livro’ solicitado pelo usuário e que não caberia a esse “bibliotecário” avaliar se os resultados de sua busca relacionada ao nome de alguém a notícias ou assuntos desfavoráveis como “práticas nazistas, fascistas ou comunistas”, conforme consta nos autos da ação.
O magistrado também afirmou que uma possível obstrução na busca por essas notícias sobre o senador representaria um “retrocesso à liberdade de expressão”.
Os advogados de Aécio Neves e do PSDB afirmaram que irão recorrer da sentença.
Com informações da InfoMoney e Canaltech.
Rússia pode censurar por completo Facebook, Twitter e Google
29 de Maio de 2015, 13:51 - sem comentários aindaA Roskomnadzor, agência do governo russo que fiscaliza as comunicações e mídia do país, ameaçou bloquear por completo o acesso ao Facebook, Twitter e Google caso as empresas não entreguem dados sobre certos blogueiros russos. A agência também pediu que os serviços excluam conteúdos que promovam algum protesto público e outros eventos não sancionados pelo governo.
Críticos afirmam que este é um movimento ostensivo realizado pelo governo de Vladimir Putin em favor da censura, seguindo os passos de outras nações como Turquia, China, Birmânia, Coreia do Norte e Arábia Saudita. Em abril, por exemplo, o governo turco havia proibido temporariamente o Twitter, meio utilizado para divulgar imagens da morte de um promotor do país.
Ano passado, Putin prometeu que não iria realizar qualquer intervenção governamental na internet, mas ações recentes do governo indicam o contrário. Uma lei aprovada no ano passado dá aos promotores o poder de bloquear páginas sem a necessidade de uma decisão judicial caso elas contenham informações sobre protestos.
Ainda não está claro se o Facebook, Twitter ou Google irão cumprir as exigências de Roskomnadzor. Relatórios de transparência das empresas revelam que o Facebook e o Twitter rejeitaram todos os pedidos do governo russo ligados ao caso. Já o Google cumpriu em partes as exigências, enviando 5% dos 134 pedidos do governo durante o segundo semestre do ano passado. Até o momento nenhuma das empresas comentou o caso.
Com informações de Mashable e Canaltech.