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Comunidade da Revista Espírito Livre

20 de Junho de 2009, 0:00 , por Software Livre Brasil - | Ninguém está seguindo este artigo ainda.

A Revista Espírito Livre é uma iniciativa que reune colaboradores, técnicos, profissionais liberais, entusiastas, estudantes, empresário e funcionários públicos, e tem como objetivos estreitar os laços do software livre e outras iniciativas e vertentes sócio-culturais de cunho similar para com a sociedade de um modo geral, está com um novo projeto neste ano de 2009.

A Revista Espírito Livre visa ser uma publicação em formato digital, a ser distribuída em PDF, gratuita e com foco em tecnologia, mas sempre tendo como plano de fundo o software livre. A publicação já se encontra na terceira edição. A periodicidade da Revista Espírito Livre é mensal.


Softwares Livres e o combate ao vigilantismo secreto são temas destacados no FISL

9 de Maio de 2014, 9:18, por Software Livre Brasil - 0sem comentários ainda

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Em decorrência dos fatos anunciados por Edward Snowden, quando tornou público detalhes de vários programas que constituem o sistema de vigilância global da NSA americana, somada a recente instauração do Marco Civil da Internet no Brasil, o painel sobre o “Software Livre e a era da Espionagem” tinha motivos de sobra para ser alvo de muito debate entre os participantes do 15º Fórum Internacional Software Livre (FISL15). As teses contemplaram, inclusive, os reais objetivos de Snowden ao divulgar as primeiras informações sobre a espionagem americana.

- Fica difícil entender porque Snowden ainda está vivo, depois de ter feito isso. Demorou dez dias para o Governo dos Estados Unidos reagir, e quando isso aconteceu, foi por meio de um relatório mau preenchido pedindo a deportação de Snowden de Hong Kong. Há muita coisa mal explicada na história. Para mim, se encaixa melhor a tese que se trataria da parte essencial de um projeto totalitário, que busca acostumar o povo a este problema, em busca de um cerco verdadeiro e feroz contra a liberdade de expressão na internet que pode ocorrer em breve – considera o professor de Ciências da Computação da Universidade de Brasília, Pedro Rezende.

Até mesmo o termo publicado pela grande mídia e atribuído as atividades dos Estados Unidos foi tema de discussão. O uso da palavra “espionagem” foi contestado.

- Eu distinguo bastante o termo “espionagem” de “vigilantismo”. A espionagem sempre existiu como uma atividade militar, que busca levantar informações sobre um alvo específico. O vigilantismo é a instrumentação do poder para obter o controle social. É atacar agora, para filtrar os dados conforme a necessidade futura. É muito mais sério do que espionagem – aponta Rezende.

De acordo com co-fundador do grupo de advogados defensores dos direitos fundamentais dos cidadãos e da liberdade online, La Quadrature du Net, Jérémie Zimmermann, crescemos em meio a máquinas que eram “amigas” e estavam a serviço dos homens. Atualmente, este relacionamento está invertido.

- Eu tinha um computador da Atari que descriminava cada microchip em seu Manual de Instruções. Se você tivesse a paciência e o ‘nerdismo’ para ler tudo, podia ter o conhecimento sobre todo seu funcionamento. Hoje, possuímos máquinas que são inimigas, que não podemos nem remover as baterias e contém diversos chips que não sabemos para que servem – aponta Jérémie.

Segundo um dos mais antigos funcionários da organização sem fins lucrativos que visa proteger a liberdade de expressão, Eletronic Frontier Foundation, Seth David Schoen, é importante repensar as limitações do Software Livre, pensando não apenas no seu potencial.

- Estamos no FISL falando sobre a era da espionagem. Seria interessante não somente pensar sobre a potencialidade que temos nas mãos, mas sobre o que podemos alcançar na prática atualmente. Não foi hoje que começou a era de espionagem, mas o uso dos equipamentos aumentou tanto, que podemos estar sendo escutados por alguém de fora por meio de um celular ou uma brecha na rede – revela Schoen.

Seth ainda revelou que as empresas de celulares sabem onde cada usuário está o tempo todo, por razões técnicas. Segundo o ativista, os manifestantes na Ucrânia receberam torpedos da empresa de telefonia, que afirmavam que foram autuados pelo Governo como perturbadores, pois tinham acesso aos seus dados e sabiam que estavam nas ruas protestando

- Existe, como um todo, a compreensão maior do que estes dados significam para a sociedade. Quais são os riscos? Quais são as possíveis vantagens? O que pode ser disponibilizado e de que forma? Como não violar a privacidade das pessoas? São algumas perguntas a serem feitas. Temos que começar a discutir internamente essas questões, para desenvolver a tecnologia para que os benefícios sociais sejam máximos e os riscos mínimos – aponta o professor do Departamento de Matemática da Universidade de Brasília (UnB) e coordenador do Centro de Difusão de Tecnologia e Conhecimento da UnB, Leonardo Lazarte.

O 15º Fórum Internacional Software Livre (FISL15) é realizado até sábado (10/05), no Centro de Eventos da PUCRS, em Porto Alegre (RS). Informações adicionais podem ser obtidas no site www.fisl.org.br.

Com informações da Assessoria de Imprensa do FISL. Foto: Cassiana Martins



Participantes do FISL aprendem como utilizar OpenFlow e controlar switches e roteadores

9 de Maio de 2014, 9:15, por Software Livre Brasil - 0sem comentários ainda

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A troca de experiências e conhecimento é um dos destaques do 15º Fórum Internacional Software Livre (FISL15). O evento, que ocorre até sábado (10/05) na PUCRS, garante que todos os participantes possam compartilhar suas habilidades. Um dos principais temas desta quinta-feira (08/05), foi a palestra “Liberte sua rede de tecnologias proprietárias com OpenFlow”. Mestre em Ciências da Computação, Beraldo Leal palestrou sobre os protocolos OpenFlow e como utilizar o sistema, desenvolvido em software livre.

- OpenFlow é uma interface aberta para controlar remotamente tabelas de encaminhamento dos switches de rede, roteadores e pontos de acesso. Atuando sob primitivas de baixo nível, os pesquisadores podem construir novas redes com propriedades de alto nível – afirmou Beraldo Leal.

O OpenFlow permite controlar os fluxos, escolhendo as rotas que os pacotes vão seguir e o processamento que eles devem receber. Desta forma, o OpenFlow torna possível experimentar com novos protocolos, novos modelos de segurança e novos esquemas de endereçamento. O data path de um switche OpenFlow consiste no chamado Flow Table e nas ações associadas com cada entrada de fluxo.

O Fórum Internacional Software Livre (FISL) ocorre até sábado (10/05), no Centro de Eventos da PUCRS. Outras informações podem ser obtidas no site www.fisl.org.br.

Com informações da Assessoria de Imprensa do FISL. Foto: Guilherme Almeida



Caminho alternativo à “jaula de ouro”

9 de Maio de 2014, 9:10, por Software Livre Brasil - 0sem comentários ainda

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Em artigo publicado pelo ativista Anahuac de Paula Gil em seu blog no dia 09 de fevereiro de 2014 ele decretou “a morte do movimento Software Livre no Brasil”. Com esta ideia, Alexandre Oliva, evangelizador do software livre, teve a ideia de trazer ao Fórum Internacional do Software Livre (FISL15) um debate sobre o assunto.

A mesa foi composta pelo próprio Anahuac de Paula Gil e pelos ativistas Frederico Gonçalves Guimarães, Ricardo Panaggio e Sérgio Durigan Junior, com mediação de Oliva. A ideia foi difundir a ideia do caminho alternativo aos softwares proprietários e das quatro liberdades definidas por Richard Stallman em 1983 quando ele criou o software livre – a liberdade para executar o programa, para qualquer propósito, a liberdade de estudar o software, a liberdade de redistribuir cópias do programa de modo que você possa ajudar ao seu próximo e a liberdade de modificar o programa e distribuir estas modificações, de modo que toda a comunidade se beneficie.

- O FIsl é um evento importante para carregar a mensagem do software livre. O debate é importante para reviver estas liberdades e mostrar para as pessoas que isso continua vivo no movimento – afirma Durigan Junior.

Segundo Anahuac, as ferramentas proprietárias são lindas jaulas de ouro, mas ainda assim jaulas.

- O que acontece é um cenário onde a intolerância com o software proprietário e movimentos de dominação através deles está sendo diluído e a intolerância é de quem aponta essa incoerência. As pessoas ligadas ao movimento só podem mostrar o caminho alternativo se estiverem no caminho alternativo. Se tivermos pontos de intersecção em redes privadas ou um ponto de divulgação faz sentido, mas o ponto de convergência tem de ser fora destas redes – defende.

O FISL segue até dia 10 de maio no Centro de Eventos da PUCRS, localizado na Avenida Ipiranga, n° 6681. A programação completa, outras informações e inscrições podem ser obtidos no site www.fisl.org.br.

Com informações da Assessoria de Imprensa do FISL. Foto: Cassiana Martins



Lei que exige uso de Software Livre no Uruguai pode entrar em vigor definitivo ainda em 2014

9 de Maio de 2014, 9:07, por Software Livre Brasil - 0sem comentários ainda

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Enquanto o Brasil instaura o inédito Marco Civil da Internet, criando uma série de regulamentações para garantir a liberdade e segurança das informações que circulam na web, o vizinho Uruguai já conquistou a Lei dos Formatos Abertos e Software Livre pela Administração Pública. O conjunto de normas prevê um Estado que busca sempre a preferência pelos Softwares Livres em órgãos públicos, incluindo entidades educacionais. Este foi um dos temas em destaque no 15º Fórum Internacional Software Livre (FISL15), que acontece em Porto Alegre.

- Um país não é soberano se uma multinacional administra seus sistemas bancários, militares, educativos e de saúde. Pergunte a Snowden – afirma o palestrante e presidente do Centro de Estudos de Software Livre do Uruguai (Cesol), Ismael Castagneti Lacuesta, referindo-se a Edward Joseph Snowden, o analista de sistemas, ex-funcionário da CIA e ex-contratado da NSA, que tornou público detalhes de vários programas que constituem o sistema de vigilância global da NSA americana.

A construção desta Lei começou em 2003, quando aconteceu a primeira apresentação de Projeto de Lei referente a formatos abertos no Uruguai. Em 2006, o projeto foi reformulado, sendo transformado no Projeto de Lei de Formatos Abertos e Software Livre na Administração Pública. Entre 2005 e 2010, as normas foram alvo de discussões, porém, o Governo Federal uruguaio manifestava que não poderia aprovar nada referente ao tema, uma vez que não fazia parte do Plano de Governo daquela gestão. A partir de 2010, com o mandato de José Mujica, o objetivo final ganhou mais força, e as normas foram aprovadas pelo Senado em 2013. Porém, ainda falta regulamentar a Lei para colocar o texto em prática. As expectativas quanto ao próximo mandato não são boas, por isso os movimentos lutam para fazer isso acontecer ainda em 2014.

- A recomendação para conseguir conquistar uma Lei que regulamente o uso do Software Livre na administração pública do Brasil é usar influências de todos os lados. Estreitar contatos com entidades não-governamentais, sindicatos, universidades, entidades de educação em geral, e mostrar os verdadeiros benefícios que o Software Livre pode proporcionar aos seus interesses. Assim, é possível que a partir da conscientização, todos possam apoiar juntos. Essa é a única forma: através da vontade da sociedade – aponta Ismael.

O 15º Fórum Internacional de Software Livre, com o tema “A Tecnologia que Liberta”, acontece até o dia 10 de maio, no Centro de Eventos da PUCRS, situado na Avenida Ipiranga, 6681, em Porto Alegre. Informações adicionais podem ser obtidas através do site www.fisl.org.br.

Com informações da Assessoria de Imprensa do FISL. Foto: Cassiana Martins



Anunciado novo diretor da Procempa em meio ao Fórum Internacional Software Livre

9 de Maio de 2014, 9:04, por Software Livre Brasil - 0sem comentários ainda

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O prefeito José Fortunati anunciou nesta quarta-feira, 7, o nome do novo diretor-presidente da Companhia de Processamento de Dados do Município de Porto Alegre (Procempa). Técnico de informática, Mário Teza foi vice-presidente da Procergs, gerente regional da Dataprev-RS e diretor geral da Campus Party, durante 4 anos. Também foi membro do comitê gestor internet Brasil.

- O principal desafio é manter Porto Alegre como uma cidade inovadora, pois ela já é reconhecida em vários segmentos e queremos avançar ainda mais nisso. Precisamos tornar a capital gaúcha conhecida no Brasil e no mundo como uma cidade que aposta na inovação aberta e colaborativa – declarou Mário.

O anúncio ter sido realizado durante o Fórum Internacional Software Livre (FISL) não foi à toa. Mário Teza foi um dos idealizadores da primeira edição do evento na capital gaúcha e trabalha há muitos anos defendendo a causa.

- Vários eventos surgiram em Porto Alegre e depois foram embora, diferente do que ocorre com o FISL e ele só não foi para outros locais porque teve o apoio local e isso é muito importante para história da cidade e futuro que queremos construir – completou Mário.

O 15º Fórum Internacional do Software Livre será realizado entre os dias 7 e 10 de maio, no Centro de Eventos da PUCRS, situado na Avenida Ipiranga, 6681, em Porto Alegre (RS). Informações adicionais sobre a programação e inscrições podem ser feitas através do site www.fisl.org.br.

Com informações da Assessoria de Imprensa do FISL. Fonte: Camila Cunha



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