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Aprenda a Programar em Shell Scipt (Básico)
12 de Maio de 2014, 18:32 - sem comentários aindaAqui iremos abordar sobre como você pode automatizar , rotinas e tarefas de administração usando o Shell Script
O tutorial é dividido em duas partes, e em cada uma, aborda os conceitos básicos sobre o Shell Scripting.
- Primeira Parte
1.1 Conceitos Básicos – O que é Shell Script e para que serve? E como eu uso?
1.2 Meu primeiro Script – Crie e aprenda a fazer seu próprio script
1.3 Variáveis em Shell Script – Aprenda a usar e declarar variáveis
1.4 Pesquisando e Substituindo – Use comandos para encontrar textos e substituir-os
- Segunda Parte
2. Controle de Fluxo com o “if -else- else if” – Use a condição “se” ,”senão” e “senão se” para ter uma estrutura de decisão simples,composta e encadeada em seu algoritmo.
2.1 Controle de Fluxo com o “Case” – Aprenda a como usar o case para um controle exato de resultados.
2.2 Estruturas de repetição - Use estruturas de repetição para repetir ações,sem precisar de um código enorme de “IF” para o algoritmo.
2.3 Usando funções – Utilize funções para organizar blocos de comandos que possam ser definidos para uso posterior em qualquer parte do código.
2.4 Verifique se seu código está correto (DEBUG) – Utilize debug para depurar problemas no programa.
Primeira Parte uma Introdução
1.1 Conceitos Básicos – O que é Shell Script e para que serve? E como eu uso?
Shell Script serve para o uso de tarefas de administração de sistemas ou para combinar programas existentes para concluir um pequeno trabalho. A poderosa linguagem do prompt de comando do “sh”, na qual o administrador precise executar um conjunto de tarefas automatizadas e funções específicas, facilita muito a organização e sobretudo a administração de arquivos e dados em uma determinada rede. Para isto , existe o Shell Script uma poderosa e importante linguagem de script criada com o fim de realizar inúmeras tarefas administrativas no Linux.
Visto a importância do Shell script neste momento, podemos concluir que a linguagem de script é bastante importante para profissionais ,e administradores de sistemas executarem ao mesmo tempo diversas funcionalidades para automatização de tarefas diárias de um servidor,ou de realizar um backup automático regularmente,procurar textos e muito mais.
Interpretadores de comandos são programas feitos para intermediar o usuário e seu sistema. Através destes interpretadores, o usuário manda um comando e o interpretador o executa no sistema.
Eles são a “Shell” do sistema Linux. Usaremos o interpretador de comandos bash, por ser mais “extenso” que o sh, e para que haja uma melhor compreensão das informações obtidas aqui, é bom ter uma base sobre o conceito de lógica de programação.
Uma das vantagens do Shell script é que elas não precisam ser “compiladas” para serem executadas. Um programa como o interpretador , lê o código fonte e o traduz para um formato interno e o executa.
Por que utilizar um Shell Script?
Vantagens : Portabilidade, Simplicidade e Facilidade de desenvolvimento.
Respeitam um padrão POSIX, e são universal entre sistemas UNIX,podendo ser escritos com cuidado , usados através de uma série de sistemas.
1.2 Meu Primeiro Script
Para criar seu próprio script a primeira linha do interpretador ,deve ser iniciada em #!/bin/bash assim na qual você informa ao Interpretador SH , que o padrão a ser utilizado para o Shell é o bash.
Utilize o editor NANO para a criação de seu primeiro script
Abra o terminal de sua distribuição Linux e digite : nano meuprimeiroscript.sh
Abrindo o editor NANO , agora você pode criar seu primeiro script.Digite estas instruções no editor.
#!/bin/bash
echo ” Olá mundo estou vivo!!”
Salve com o Control + C , e feche o editor .
Agora é preciso dar permissão para que o terminal execute o nosso programa.
$ chmod +x nomedoscript.sh
Pronto!! Agora é só executar!
$ ./nomescript.sh
Viu o resultado?
1.3 Variáveis em Shell Script – Aprenda a usar e declarar variáveis
Variáveis são caracteres que armazenam dados,uma espécie atalho. O bash reconhece uma variável quando ela começa com $,ou seja, a diferença entre ‘palavra’ e $palavra é que a primeira é uma palavra qualquer e a outra é uma variável. Para definir uma variável ,utilizamos a seguinte sintaxe :
variavel = “valor”
O valor será atribuído a ‘variavel’. Valor pode ser uma frase,textos e números e até variáveis de outros comandos. O valor pode ser expressado entre as aspas (“”),apóstrofos (”) ou crases (”).As aspas vão interpretar as variáveis que estiverem dentro do valor, os apóstrofos lerão o valor literalmente, sem interpretar nada, e as crases vão interpretar um comando e retornar a sua saída para a variável.
Vejamos uns exemplos :
#!/bin/bash
nome = “Jorge”
echo “Seu nome é : $nome”
Seu nome é Jorge
$ variavel = ‘Eu estou logado como usuário $user’
echo $variavel
Eu estou logado como usuário nomeusuario
Se você criar um script em que o usuário irá interagir com ele, é possível que você queira que o próprio usuário defina uma variável e para isto usamos o comando read,que dará uma pausa no script e ficará esperando o usuário digitar algum valor e teclar ENTER. Exemplo:
echo ” Digite seu nome por favor :”
read nome
O usuário digita e tecla ENTER ,vamos supor que ele digitou “João”
echo $nome
Jõao
1.4 Pesquisando e Substituindo
O sistema operacional Linux oferece várias ferramentas para gerenciamento e edição de arquivos,como usar por exemplo ,para substituir uma ou mais palavras em um arquivo de texto. Um comando bastante útil quando você precisa substituir uma ou mais palavras em alguns arquivos de texto :
Sort – Ordena um arquivo alfabeticamente
Sintaxe : $ sort <arquivo>
Exemplo:
Criamos um arquivo .txt na existem alguns nomes criados aleatoriamente :
Jorge
Fábio
Júnior
Adriana
CamilaLucas
Supondo que nome deste arquivo .txt seje “tabela.txt” , iremos utilizar o sort para ordenar alfabeticamente.
$ sort tabela.txt
Ficando assim :
Adriana
Camila
Fábio
Jorge
Júnior
Lucas
Eles são a “Shell” do sistema Linux. Usaremos o interpretador de comandos bash, por ser mais “extenso” que o sh, e para que haja uma melhor compreensão das informações obtidas aqui, é bom ter uma base sobre o conceito de lógica de programação.
Uma das vantagens destes shell scripts é que eles não precisam ser compilados, ou seja, basta apenas criar um arquivo texto qualquer, e inserir comandos à ele. Para dar à este arquivo a definição de “shell script”, teremos que incluir uma linha no começo do arquivo (#!/bin/bash) e torná-lo “executável”, utilizando o comando chmod. Vamos seguir com um pequeno exemplo de um shell script que mostre na tela: “Nossa! Estou vivo!”:
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Heartbleed: 300 mil servidores ainda são vulneráveis à ameaça
11 de Maio de 2014, 0:45 - sem comentários aindaUm mês após o bug Heartbleed ser noticiado publicamente, mais de 300 mil servidores no mundo todo ainda continuam vulneráveis. A informação é do especialista em segurança da Errata Security, Robert Graham, que chegou a esse número após verificar milhões de servidores web na porta 443, que é usada para comunicações TSL/SSL.
A afirmação de Graham de que 318,2 mil servidores ainda estão vulneráveis ao Heartbleed é uma queda significativa em relação aos 600 mil que ele descobriu quando o bug foi tornado público.
Descoberto no início de abril, o Heartbleed é um bug devastador com potencial para revelar diversos dados sensíveis de um site e dos usuários aos invasores. A vulnerabilidade foi descoberta no OpenSSL, uma conhecida ferramenta criptográfica feita para proteger as comunicações entre o navegador do usuário e um servidor web.
Mas, apesar de os números serem preocupantes, eles podem não contar toda a história.
Graham afirma que poderia ter verificado entradas adicionais usadas para comunicação SSL, mas focou apenas na 443, que é a mais comum.
Ele também disse ter descoberto 22 milhões de sistemas com suporte para SSL dessa vez, número menor do que os 28 milhões encontrados há um mês. A queda de 6 milhões, explica Graham, pode estar relacionada a mais sistemas detectando e bloqueando a verificação por uma vulnerabilidade Heartbleed.
Se qualquer coisa, parece que a descoberta de Graham de que 300 mil servidores estão vulneráveis pode ser apenas a ponta do iceberg.
Fonte: IDGNow
Educação digital, o golaço do Marco Civil da Internet
11 de Maio de 2014, 0:44 - sem comentários aindaEstá lá, no artigo 26 do Marco Civil: o Estado tem o dever constitucional de estimular o uso da internet de forma consciente e segura no Brasil. “Uma forma de promover a educação digital, em seu sentido mais puro”, explica o advogado Renato Opice Blum.
Trocando em miúdos, o governo vai ter que fazer com que as escolas e faculdades incluam em sua grade curricular “disciplinas e práticas educacionais que promovam o uso seguro, consciente e responsável da internet como ferramenta para o exercício da cidadania, a promoção da cultura e o desenvolvimento tecnológico”.
O que, na opinião da advogada Patrícia Peck, fundadora do Instituto Istart, significa também:
1 – Investir no uso seguro da internet por parte dos alunos, professores e educadores.
2 – Incentivar ao exercício da cidadania participativa e digital.
3 – Promover a cultura digital e os conteúdos nacionais na web.
4 – Ter alunos, professores, coordenadores e docentes engajados no desenvolvimento tecnológico nas escolas, comunidades e bairros.
5 – Promover maior pela inclusão digital em todas as regiões do Brasil para reduzir as desigualdades sociais.
O instituto Istart conta com mais de 16 mil voluntários em todo o Brasil para disseminar de forma gratuita conteúdos educativos sobre Ética e Segurança Digital. Há dois anos realiza a pesquisa “Escola Digital Brasileira”. Os resultados da última edição ( 2013-2014) revelaram dados preocupantes, que mostram o quanto ainda é preciso avançar nessa área:
@ 93% das Escolas já possuem laboratório de informática;
@ 79% das Escolas possuem internet sem fio (wireless);
@ 56% já usam algum tipo de monitoramento;
@ apenas 43% orientam professores sobre postura nas Mídias Sociais;
@ 71% das Escolas pesquisadas já têm o uso do computador como parte do Projeto Pedagógico;
@ 83% já tiveram incidente de uso indevido de celular na sala de aula;
@ 62% das Escolas pesquisadas já tiveram incidente de cyberbullying (ofensas digitais);
@ 40% já tiveram incidente de Sexting (envio de foto de menor nua entre celulares e web);
@ 48% já tiveram incidente de publicação de imagem não autorizada de aluno nas midias sociais.
“Hoje muitas Escolas investem em infraestrutura tecnológica mas esquecem de formalizar, por escrito, as regras de uso das mesmas, o que é necessário para atender a legislação vigente no país e para educar professores e alunos”, afirma Patrícia Peck.
A maioria das escolas participantes é do estado de São Paulo.
A expectativa dos advogados é a de que, já no próximo ano, o MEC passe a incluir ética e educação digital no conteúdo programático escolar.
Provavelmente, teremos muita discussão e vários pilotos em andamento, como vem acontecendo com a inclusão da educação financeira como conteúdo curricular, com temas abordados nas aulas de matemática, ciências, história, geografia e português.
Finanças entrou na pauta das famílias por causa dos deveres de casa. Ética e segurança digital pode seguir o mesmo caminho.
Fonte: IDGNow
Palestra aborda possível vulnerabilidade de dados no processo eleitoral brasileiro
11 de Maio de 2014, 0:38 - sem comentários aindaEm ano de eleições, o assunto da espionagem e segurança de dados na internet ganha ainda mais força. O sistema de votação eletrônica no Brasil foi tema de debate realizado no último dia do Fórum Internacional Software Livre (FISL), no Centro de Eventos da PUCRS, em Porto Alegre, neste sábado (10/05). Com o objetivo de esclarecer dúvidas sobre o Sistema de Segurança Eleitoral, Diego de Freitas Aranha, professor de criptografia da Universidade Estadual de Campinas (UNICAMP) participou de testes organizados pelo Tribunal Superior Eleitoral (TSE), na ocasião em que era professor da UnB.
Um dos assuntos que chamou a atenção foram vulnerabilidades que puderam ser detectadas durante participação de equipe da UnB nos Testes Públicos de Segurança, organizados pelo TSE, com impacto considerável no anonimato e destinação dos votos. O palestrante explicou que um adversário poderia usar ferramentas para influenciar no resultado da eleição real.
- Foram avaliados os mecanismos e a segurança presentes no sistema de votação da urna eletrônica. Nesses testes foram encontradas vulnerabilidades que ameaçam o sigilo do voto, quanto à integridade dos resultados para as eleições de 2104. A falta de transparência no processo, não nos permite verificar que essas características foram corrigidas – afirmou o palestrante Diego.
O palestrante reforçou aos presentes que não possui vínculo com o TSE, mas participou de forma voluntária procurando encontrar problemas que eles poderiam ou deveriam corrigir. Não houve nenhum tipo de remuneração ou institucionalização nesse contato.
O Fórum Internacional Software Livre ocorreu entre os dias 07 e 10 de maio, no Centro de Eventos da PUCRS. Outras informações podem ser obtidas no site www.fisl.org.br.
Com informações da Assessoria de Imprensa do FISL. Foto: Cassiana Martins
Energia deve ser tão livre quanto o software
11 de Maio de 2014, 0:26 - sem comentários aindaO Fórum Internacional Software Livre (FISL15) vai muito além dos softwares. Além de ser técnico, o Movimento Software Livre também é filosófico, político e social. Seguindo estas ideologias, o FISL15 contou com palestra e debate sobre energia livre com o presidente do Instituto Nikola Tesla em Brasília, Boris Petrovic. Ele abordou toda a teoria da tecnologia desenvolvida por Nikola Tesla e como ela pode ser aplicada desde usinas para geração de energia elétrica até conexão com outras dimensões espaciais.
Além de Petrovic, aconteceu também a palestra sobre novas tecnologias de geração de energia livre com o estudioso das novas tecnologias de geração e captação de Energia Livre, Luís Fernando Barbosa, e um debate sobre energia livre.
O FISL ocorreu de 7 a 10 de maio no Centro de Eventos da PUCRS, localizado na Avenida Ipiranga, n° 6681. Outras informações podem ser obtidas no site www.fisl.org.br.
Com informações da Assessoria de Imprensa do FISL. Foto: Cassiana Martins