A Revista Espírito Livre é uma iniciativa que reune colaboradores, técnicos, profissionais liberais, entusiastas, estudantes, empresário e funcionários públicos, e tem como objetivos estreitar os laços do software livre e outras iniciativas e vertentes sócio-culturais de cunho similar para com a sociedade de um modo geral, está com um novo projeto neste ano de 2009.
A Revista Espírito Livre visa ser uma publicação em formato digital, a ser distribuída em PDF, gratuita e com foco em tecnologia, mas sempre tendo como plano de fundo o software livre. A publicação já se encontra na terceira edição. A periodicidade da Revista Espírito Livre é mensal.
Boa Vista inicia implantação de internet gratuita em espaços públicos
13 de Maio de 2014, 15:58 - sem comentários aindaO prefeitura de Boa Vista inaugurou no último dia 17, o primeiro ponto de internet gratuita em espaços públicos. Por enquanto, o projeto piloto contempla a Praça das Águas, onde o serviço está em fase de teste.
Segundo a Secretaria de Inclusão Digital, a proposta é expandir para outras áreas, como mercados municipais e terminais de ônibus, em prazo ainda não determinado. A oferta de internet sem fio faz parte do programa de governo da prefeita de Boa Vista, Teresa Surita.
“Mais do que colocar à disposição das pessoas a internet gratuita, essa iniciativa oportuniza a todos, sem distinção, uma ferramenta de acesso que serve para pesquisa, como as bibliotecas digitais. Tem ainda conteúdos culturais, que levam informações e conhecimentos a quem acessa a rede mundial”, destacou a prefeita.
Na Praça das Águas já foi concluída a instalação dos equipamentos necessários para o funcionamento do serviço. Desde quarta-feira (16), frequentadores já podem acessar gratuitamente a internet, por meio de smartphone, notebook ou tablet, com a tecnologia WiFi. A meta é expandir para outros 60 pontos da cidade como as demais praças, mercados municipais e terminais de ônibus.
Para acessar a internet na praça, não há necessidade de cadastro nem uso de login ou senha. O secretário de Inclusão Digital, Artur Henrique Machado, explicou que o acesso é gratuito, mas sites impróprios não estarão disponíveis. “Quando tiver em pleno funcionamento será uma internet de qualidade, até melhor que o sistema 3G colocado à disposição pelas operadoras de telefonia móvel”, tergiversou.
Para o piloto está sendo utilizada uma conexão de fibra ótica de 20 Mbps. O valor total do projeto só será estimado a partir dos resultados do teste, que vai definir a demanda de banda necessária. “Já temos um link de 100 Mbps da Embratel, que deverá atender a todo o projeto, mas ainda precisamos estimar a demanda. No primeiro sábado de teste chegamos a ter 254 pessoas conectadas ao mesmo tempo a uma taxa média de 1,5 Mbps. A meta é implantar toda a rede em três meses”, informou.
Fonte: ARede
NIC.br promove palestras gratuitas sobre engenharia e segurança de redes em Santa Catarina
12 de Maio de 2014, 23:49 - sem comentários aindaO Núcleo de Informação e Coordenação do Ponto BR (NIC.br) realiza nos dias 14 e 15 de maio, na cidade de Itajaí, em Santa Catarina, a 37ª Reunião do GTER (Grupo de Trabalho de Engenharia e Operação de Redes) e a 23ª Reunião do GTS (Grupo de Trabalho em Segurança de Redes). O evento acontecerá no campus da Universidade do Vale do Itajaí (Univali), que também participa da organização do encontro.
O GTER e o GTS são grupos de trabalho criados pelo Comitê Gestor da Internet no Brasil (CGI.br) que se reúnem duas vezes por ano, desde 1994, para discutir e compartilhar informações sobre aplicações e experiências que envolvem o setor de tecnologia de engenharia e segurança de redes no Brasil. A Univali, por sua vez, é uma das maiores instituições de ensino superior do Brasil. Localizada no litoral de Santa Catarina, a universidade oferece tecnologia de ponta e profissionais altamente capacitados aos seus mais de 25 mil alunos.
A programação da 37ª Reunião do GTER conta com painéis sobre protocolos para sistemas autônomos (BGP), acesso Internet usando rádio Wi-Fi e desenvolvimento de padrões técnicos no Internet Engineering Task Force (IETF), que terá a presença de palestrantes internacionais da Internet Society (ISOC). Já a grade de palestras da 23ª Reunião do GTS contempla temas sobre segurança em redes e abordará as ameaças internas e externas que as empresas que podem ter, entre elas, atacantes e softwares maliciosos.
As inscrições para o GTER e GTS estão abertas e podem ser feitas gratuitamente até o dia 13/05 pelos sites http://gter.nic.br/ e http://gts.nic.br/.
Serviço:
37ª Reunião do GTER e 23ª Reunião do GTS
Inscrições: Até 13/05 pelos sites http://gter.nic.br/ e http://gts.nic.br.
Data do evento: 14 e 15/05
Local: Auditório Setor E1 (Bloco do Curso de Farmácia) da Universidade do Vale do Itajaí (Univali). Rua Uruguai, 458 – Centro. Itajaí – Santa Catarina.
Com informações da Assessoria do NIC.Br.
FISL encerra com um legado de conhecimento e muitos desafios pela frente
12 de Maio de 2014, 23:45 - sem comentários aindaConsagrado como um dos maiores eventos de Software Livre do mundo, o Fórum Internacional Software Livre (FISL) encerrou sua 15ª edição neste sábado (10/05). Nos quatro dias de evento, que iniciou na quarta-feira (07/05), 6.017 pessoas participaram de diferentes palestras e oficinas. O evento mostrou que a tecnologia baseada em compartilhamento de conhecimento pode estar à serviço da cidadania, seja através de software, hardwares, redes, internet, educação, energia e cultura digital.
Segundo balanço da organização do FISL foram 388 palestras que totalizaram 508 horas. O coordenador geral do FISL15, Ricardo Fritsch destacou a grande participação de público e a alta qualidade das palestras e paineis apresentados.
- O que todos queremos é a tecnologia que liberta, ou seja, meios que nos permitem compartilhar, viver e exercer a cidadania de forma colaborativa na qual todos saem ganhando – afirmou.
O evento contou com a participação de 23 patrocinadores, 58 expositores e 16 Grupos de Usuários. A caravana com o maior número de participantes do Rio Grande do Sul foi a UFSM – CAFW (Frederico Westphalen), com 108 participantes. A caravana com o maior número de participantes de fora do Rio Grande do Sul foi do SENAI Jaraguá do Sul (SC) com 50 presentes. A caravana mais distante foi IFRN PDF, da cidade de Pau de Ferros, no Rio Grande do Norte com 19 participantes.
O destaque na participação internacional ficou por conta dos Estados Unidos com 21 presentes. A segunda maior representação de fora do país foi o Uruguai com 16, seguido de Argentina com 9 e México com 8. O evento teve ainda participações de França, Canada, Alemanha, Paraguai, Venezuela, Holanda , Suíça, Bélgica, Dinamarca, Equador, Índia, Itália, Peru, Portugal, Rússia e Reino Unido.
Dentro do Brasil, o maior número de visitantes foi do Rio Grande do Sul (1909) seguido de Santa Catarina (646), Paraná (185), Distrito Federal (129), Rio de Janeiro (129), São Paulo (116), Bahia (69), Espirito Santo (67), Rio Grande do Norte (45) e Minas Gerais (29). Também houve participação de representantes do Pará, Goiás, Tocantis, Ceará, Mato Grosso, Rondônia, Roraima, Alagoas, Amazonas, Mato Grosso do Sul, Paraíba e Pernambuco
Dados de Internet durante os 4 dias de evento
- Pico de download alcançado: 180 Mbps (Mega bits por segundo)
- Total de dados trafegados com a Internet:
1,75 Tera bytes sendo 20% em IPv6
- Número de urls diferentes requisitadas: 181000
- Número de salas com streaming: 7
- Número de visualizações de palestras online pela TV Software Livre: 60177 hits
- Número de hits da rádio Software Livre: 20392 hits
- Número de horas de palestras gravadas e transmitidas: 250h
- Quantidade de dados de streaming gravados: 18GB (Giga bytes)
- Quantidade de dados de streaming transmitidos para a Internet: 400GB (Giga bytes)
É possível assegurar a privacidade na Internet?
A pergunta norteou muitas palestras e oficinas da 15ª edição do Fórum Internacional Software Livre e foi o destaque dos quatro dias de evento. A recente aprovação do Marco Civil da Internet rendeu muitos debates sobre o futuro do tema no país. Uma certeza rondou as conversas ao longo dos dias: o Brasil está fazendo história com a nova regulação.
- Enquanto a maioria dos países está aprovando leis que criminalizam a prática cotidiana das pessoas na Internet, leis que inclusive querem aumentar o controle e o bloqueio da Internet, o Brasil foi numa outra direção. Aprovou uma lei para garantir a liberdade de uso e a liberdade de expressão e de criação. O coração dessa lei é a defesa da neutralidade da rede – destacou o professor da Universidade Federal e ativista do Marco Civil na Internet, Sérgio Amadeu.
As vitórias e as derrotas do processo de aprovação do Marco Civil esteve em pauta durante o FISL. De acordo com a palestrante Maria Melo, ativista que defendeu a aprovação do Marco Civil da Internet, a legislação foi uma garantia da democracia e liberdade para todos os cidadãos, mas o momento não é de relaxar.
- Temos uma série de desafios pela frente. Precisamos manter a sociedade civil unida e atenta porque depois de aprovado e sancionado ainda temos questões que precisam ser regulamentadas e isso vai ser feito através de consulta pública. O fundamental é destacar sempre que não se trata de um projeto de governo e sim uma ação que é feita e direcionada para toda população – disse.
Também ativista da aprovação, Marcelo Branco participou da elaboração inicial da ideia, quando ainda não se falava em regulação da internet no Brasil. Porém, ele acredita que alguns pontos devem ser observados e alterados para evitar contradição.
- O ponto que não ficou como nós gostaríamos, e que nós queríamos que tivesse sido vetado, é o artigo 15ø. Ele obriga a guarda de conteúdo pelas corporações. Dependendo da regulamentação, que estamos lutando agora, pode ser contraditório com o discurso da presidenta Dilma Rousseff e da luta da defesa da privacidade dos usuários da rede. Possibilitaria uma vigilância em massa dos brasileiros. Estamos mobilizados para neutralizar os efeitos nocivos desse artigo – afirmou Marcelo Branco.
Em decorrência dos fatos anunciados por Edward Snowden, quando tornou público detalhes de vários programas que constituem o sistema de vigilância global da NSA americana, somada a recente instauração do Marco Civil da Internet no Brasil, o FISL tinha motivos de sobra para ser alvo de muito debate entre os participantes. As teses contemplaram, inclusive, os reais objetivos de Snowden ao divulgar as primeiras informações sobre a espionagem americana.
- Fica difícil entender porque Snowden ainda está vivo, depois de ter feito isso. Demorou dez dias para o Governo dos Estados Unidos reagir, e quando isso aconteceu, foi por meio de um relatório mau preenchido pedindo a deportação de Snowden de Hong Kong. Há muita coisa mal explicada na história. Para mim, se encaixa melhor a tese que se trataria da parte essencial de um projeto totalitário, que busca acostumar o povo a este problema, em busca de um cerco verdadeiro e feroz contra a liberdade de expressão na internet que pode ocorrer em breve – considera o professor de Ciências da Computação da Universidade de Brasília, Pedro Rezende.
Até mesmo o termo publicado pela grande mídia e atribuído as atividades dos Estados Unidos foi tema de discussão. O uso da palavra “espionagem” foi contestado.
- Eu distinguo bastante o termo “espionagem” de “vigilantismo”. A espionagem sempre existiu como uma atividade militar, que busca levantar informações sobre um alvo específico. O vigilantismo é a instrumentação do poder para obter o controle social. É atacar agora, para filtrar os dados conforme a necessidade futura. É muito mais sério do que espionagem – aponta Rezende.
De acordo com co-fundador do grupo de advogados defensores dos direitos fundamentais dos cidadãos e da liberdade online, La Quadrature du Net, Jérémie Zimmermann, crescemos em meio a máquinas que eram “amigas” e estavam a serviço dos homens. Atualmente, este relacionamento está invertido.
- Eu tinha um computador da Atari que descriminava cada microchip em seu Manual de Instruções. Se você tivesse a paciência e o ‘nerdismo’ para ler tudo, podia ter o conhecimento sobre todo seu funcionamento. Hoje, possuímos máquinas que são inimigas, que não podemos nem remover as baterias e contém diversos chips que não sabemos para que servem – aponta Jérémie.
Segundo um dos mais antigos funcionários da organização sem fins lucrativos que visa proteger a liberdade de expressão, Eletronic Frontier Foundation, Seth David Schoen, é importante repensar as limitações do Software Livre, pensando não apenas no seu potencial.
- Estamos no FISL falando sobre a era da espionagem. Seria interessante não somente pensar sobre a potencialidade que temos nas mãos, mas sobre o que podemos alcançar na prática atualmente. Não foi hoje que começou a era de espionagem, mas o uso dos equipamentos aumentou tanto, que podemos estar sendo escutados por alguém de fora por meio de um celular ou uma brecha na rede – revela Schoen.
Educação foi destaque no FISL
Um dos destaques do FISL15 foi um local dedicado aos apaixonados pelas técnologias da robótica. De acordo com o coordenador do Espaço Robótica, Eloir J. Rockenbach, o evento deste ano atendeu às expectativas do grande público e a perspectiva é que o estande aumente para as próximas edições.
- O Espaço da Robótica desse ano foi fantástico. Atendemos a expectativa do público e observamos que o local estava sempre com lotação máxima e me deixa muito alegre. Dá uma sensação de alívio e de missão cumprida. Para 2015, queremos que esse espaço siga trazendo novas metodologias e trabalhando a robótica livre – ressaltou Eloir J. Rockenbach.
Integrando educação e software livre, o Espaço Paulo Freire apresentou muita procura por professores que, desde o ensino fundamental até a faculdade, querem levar inovações do FISL para as salas de aula. Segundo a coordenadora do Espaço Paulo Freire, Cllarica Lima, os professores demonstraram o desejo e a necessidade de participar do movimento software livre.
- O espaço sempre foi muito bem sucedido no FISL, mas esse ano foi uma explosão muito boa. Houve momentos em que precisamos abrimos um estande extra para que mais pessoas pudessem acompanhar as palestras. Esse ano nós tivemos transmissão pela rádio pois a demanda foi muito intensa. Eu explico o sucesso pelo fato de ser um espaço elaborado por professores para outros professores – garantiu Cllarica Lima.
Papa do Linux esteve entre nós
Uma das maiores autoridades mundiais em Software Livre, Jon “Maddog” Hall, que palestrou no evento destacou a importância para os jovens da implantação da política de códigos abertos na internet.
- Existem muitos estudantes aqui presentes e eles, por exemplo, adorariam estar trabalhando desenvolvendo melhorias em um software. O avanço do software livre na comparação com o software proprietário é esse, porque eles conseguem ver um código-fonte, arrumar, trabalhar e encontrar, assim como experts no assunto, oferecer novas possibilidades. Quando se tem um problema num programa de grandes empresas, por exemplo, eles jamais conseguirão fazer algo – disse.
O palestrante ilustrou uma curiosa situação bem humorada vivida em um dos grandes eventos internacionais perguntando: Quantos de vocês já tiveram algum problema com software proprietário?
- De 4 mil pessoas que estavam presentes 3.999 levantaram a mão dizendo sim. O único que não levantou a mão estava dormindo – disse.
Interatividade presente no FISL
Uma das novidades desse ano no FISL foi a plataforma Tela Social – uma solução em sinalização digital, totalmente desenvolvida em software livre. As tradicionais programações impressas foram totalmente substituídas pela tecnologia, que, além de ser ambientalmente correta, ainda possibilita uma comunicação mais interativa e criativa com os participantes do evento.
A Tela Social é utilizada pelo Fisl desde 2011 e, nesta edição, está ainda mais dinâmica e interativa. São cinco TVs que exibiram a grade de palestras, sendo que três delas ainda contam com a integração das redes sociais Twitter e Instagram. Todas as fotos e mensagens postadas nas duas redes, com a hastag “fisl15″, são automaticamente exibidas nas telas, despertando o interesse em colaborar com o projeto.
Com informações da Assessoria de Imprensa do FISL. Foto: Matheus Piccini
FISL já tem data e atração confirmadas para a edição de 2015
12 de Maio de 2014, 23:41 - sem comentários aindaA quantidade de interessados em debater e aprofundar o software livre faz com que a tecnologia se renove a cada ano. Nem mal encerrou as atividades em 2014, o Fórum Internacional Software Livre (FISL) começa a articular a próxima edição do evento. Os aficionados pelo assunto já podem reservar os dias do FISL16 na agenda à partir de hoje. Em 2015, o evento acontecerá entre 8 e 11 de julho no Centro de Eventos da PUCRS.
Os quatro dias do Fórum Internacional Software Livre (FISL) deste ano apresentou números significativos de interação e participação de público. Mais de cinco mil pessoas participaram de palestras, oficinas e estandes. O evento teve em 2014 a presença de representantes de 21 países. Além do Brasil o maior número de representantes vieram de Estados Unidos, Uruguai, Argentina, México e França.
A Revolução Energética é um dos temas que mais cresce entre os ativistas do software livre. Dentre as inovações do tema está o QEG, primeiro gerador livre de energia livre, ou seja, o primeiro gerador que transforma uma unidade de energia em dez unidades de energia. O grupo espanhol Islas Canarias, responsável por aprofundar a tecnologia de Nikola Tesla, já demonstrou vontade de participar do próximo FISL e deverá demonstrar o advento em 2015 em Porto Alegre.
O Fórum Internacional Software Livre (FISL) é organizado pela Associação Software Livre (ASL). Todas as informações do evento podem ser obtidas através do site www.softwarelivre.org.
Com informações da Assessoria do FISL. Foto: Cassiana Martins
Aprenda a Programar em Shell Script (Básico)
12 de Maio de 2014, 18:32 - sem comentários aindaAqui iremos abordar sobre como você pode automatizar rotinas e tarefas de administração usando o Shell Script
O tutorial é dividido em duas partes, e em cada uma, aborda os conceitos básicos sobre o Shell Scripting.
- Primeira Parte
1.1 Conceitos Básicos – O que é Shell Script e para que serve? E como eu uso?
1.2 Meu primeiro Script – Crie e aprenda a fazer seu próprio script
1.3 Variáveis em Shell Script – Aprenda a usar e declarar variáveis
1.4 Pesquisando e Substituindo – Use comandos para encontrar textos e substituir-os
- Segunda Parte
2. Controle de Fluxo com o “if -else- else if” – Use a condição “se” ,”senão” e “senão se” para ter uma estrutura de decisão simples,composta e encadeada em seu algoritmo.
2.1 Controle de Fluxo com o “Case” – Aprenda a como usar o case para um controle exato de resultados.
2.2 Estruturas de repetição - Use estruturas de repetição para repetir ações,sem precisar de um código enorme de “IF” para o algoritmo.
2.3 Usando funções – Utilize funções para organizar blocos de comandos que possam ser definidos para uso posterior em qualquer parte do código.
2.4 Verifique se seu código está correto (DEBUG) – Utilize debug para depurar problemas no programa.
Primeira Parte uma Introdução
1.1 Conceitos Básicos – O que é Shell Script e para que serve? E como eu uso?
Shell Script serve para o uso de tarefas de administração de sistemas ou para combinar programas existentes para concluir um pequeno trabalho. A poderosa linguagem do prompt de comando do “sh”, na qual o administrador precise executar um conjunto de tarefas automatizadas e funções específicas, facilita muito a organização e sobretudo a administração de arquivos e dados em uma determinada rede. Para isto , existe o Shell Script uma poderosa e importante linguagem de script criada com o fim de realizar inúmeras tarefas administrativas no Linux.
Visto a importância do Shell script neste momento, podemos concluir que a linguagem de script é bastante importante para profissionais ,e administradores de sistemas executarem ao mesmo tempo diversas funcionalidades para automatização de tarefas diárias de um servidor,ou de realizar um backup automático regularmente,procurar textos e muito mais.
Interpretadores de comandos são programas feitos para intermediar o usuário e seu sistema. Através destes interpretadores, o usuário manda um comando e o interpretador o executa no sistema.
Eles são a “Shell” do sistema Linux. Usaremos o interpretador de comandos bash, por ser mais “extenso” que o sh, e para que haja uma melhor compreensão das informações obtidas aqui, é bom ter uma base sobre o conceito de lógica de programação.
Uma das vantagens do Shell script é que elas não precisam ser “compiladas” para serem executadas. Um programa como o interpretador , lê o código fonte e o traduz para um formato interno e o executa.
Por que utilizar um Shell Script?
Vantagens : Portabilidade, Simplicidade e Facilidade de desenvolvimento.
Respeitam um padrão POSIX, e são universal entre sistemas UNIX,podendo ser escritos com cuidado , usados através de uma série de sistemas.
1.2 Meu Primeiro Script
Para criar seu próprio script a primeira linha do interpretador ,deve ser iniciada em #!/bin/bash assim na qual você informa ao Interpretador SH , que o padrão a ser utilizado para o Shell é o bash.
Utilize o editor NANO para a criação de seu primeiro script
Abra o terminal de sua distribuição Linux e digite : nano meuprimeiroscript.sh
Abrindo o editor NANO , agora você pode criar seu primeiro script.Digite estas instruções no editor.
#!/bin/bash
echo ” Olá mundo estou vivo!!”
Salve com o Control + C , e feche o editor .
Agora é preciso dar permissão para que o terminal execute o nosso programa.
$ chmod +x nomedoscript.sh
Pronto!! Agora é só executar!
$ ./nomescript.sh
Viu o resultado?
1.3 Variáveis em Shell Script – Aprenda a usar e declarar variáveis
Variáveis são caracteres que armazenam dados,uma espécie atalho. O bash reconhece uma variável quando ela começa com $,ou seja, a diferença entre ‘palavra’ e $palavra é que a primeira é uma palavra qualquer e a outra é uma variável. Para definir uma variável ,utilizamos a seguinte sintaxe :
variavel = “valor”
O valor será atribuído a ‘variavel’. Valor pode ser uma frase,textos e números e até variáveis de outros comandos. O valor pode ser expressado entre as aspas (“”),apóstrofos (”) ou crases (”).As aspas vão interpretar as variáveis que estiverem dentro do valor, os apóstrofos lerão o valor literalmente, sem interpretar nada, e as crases vão interpretar um comando e retornar a sua saída para a variável.
Vejamos uns exemplos :
#!/bin/bash
nome = “Jorge”
echo “Seu nome é : $nome”
Seu nome é Jorge
$ variavel = ‘Eu estou logado como usuário $user’
echo $variavel
Eu estou logado como usuário nomeusuario
Se você criar um script em que o usuário irá interagir com ele, é possível que você queira que o próprio usuário defina uma variável e para isto usamos o comando read,que dará uma pausa no script e ficará esperando o usuário digitar algum valor e teclar ENTER. Exemplo:
echo ” Digite seu nome por favor :”
read nome
O usuário digita e tecla ENTER ,vamos supor que ele digitou “João”
echo $nome
Jõao
1.4 Pesquisando e Substituindo
O sistema operacional Linux oferece várias ferramentas para gerenciamento e edição de arquivos,como usar por exemplo ,para substituir uma ou mais palavras em um arquivo de texto. Um comando bastante útil quando você precisa substituir uma ou mais palavras em alguns arquivos de texto :
Sort – Ordena um arquivo alfabeticamente
Sintaxe : $ sort <arquivo>
Exemplo:
Criamos um arquivo .txt na existem alguns nomes criados aleatoriamente :
Jorge
Fábio
Júnior
Adriana
CamilaLucas
Supondo que nome deste arquivo .txt seje “tabela.txt” , iremos utilizar o sort para ordenar alfabeticamente.
$ sort tabela.txt
Ficando assim :
Adriana
Camila
Fábio
Jorge
Júnior
Lucas
Eles são a “Shell” do sistema Linux. Usaremos o interpretador de comandos bash, por ser mais “extenso” que o sh, e para que haja uma melhor compreensão das informações obtidas aqui, é bom ter uma base sobre o conceito de lógica de programação.
Uma das vantagens destes shell scripts é que eles não precisam ser compilados, ou seja, basta apenas criar um arquivo texto qualquer, e inserir comandos à ele. Para dar à este arquivo a definição de “shell script”, teremos que incluir uma linha no começo do arquivo (#!/bin/bash) e torná-lo “executável”, utilizando o comando chmod. Vamos seguir com um pequeno exemplo de um shell script que mostre na tela: “Nossa! Estou vivo!”:
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