A Revista Espírito Livre é uma iniciativa que reune colaboradores, técnicos, profissionais liberais, entusiastas, estudantes, empresário e funcionários públicos, e tem como objetivos estreitar os laços do software livre e outras iniciativas e vertentes sócio-culturais de cunho similar para com a sociedade de um modo geral, está com um novo projeto neste ano de 2009.
A Revista Espírito Livre visa ser uma publicação em formato digital, a ser distribuída em PDF, gratuita e com foco em tecnologia, mas sempre tendo como plano de fundo o software livre. A publicação já se encontra na terceira edição. A periodicidade da Revista Espírito Livre é mensal.
Furnas e Telebras assinam acordo para compartilhamento de rede
13 de Maio de 2014, 16:20 - sem comentários aindaFurnas e Telebras firmaram, nesta segunda-feira (12/05), acordo para compartilhamento de infraestrutura de transmissão de energia, que vai permitir à Telebras lançar 418 km de cabos aéreos de fibra óptica nas linhas de transmissão Padre Fialho–Vitória e Pimenta–Barreiro, de propriedade de Furnas. Em comunicado, as empresas informam que a rede vai cobrir 53 municípios do interior de Minas Gerais e Espírito Santo, por meio de 56 provedores locais de internet.
O acordo foi assinado pelos presidentes de Furnas, Flavio Decat, e da Telebras, Francisco Ziober Filho, no Rio de Janeiro. O contrato permite à Telebras cumprir os objetivos do Programa Nacional de Banda Larga (PNBL), provendo infraestrutura de rede de telecomunicações para a massificação do acesso à internet em banda larga, principalmente nas regiões mais carentes da tecnologia.
Cerca de 4.600 municípios de todas as regiões brasileiras já estão interligados pelo PNBL. Considerando apenas as redes da Telebras, a malha chega a 28,5 mil km de cabos de fibra óptica. A meta do Ministério das Comunicações é chegar a 40 milhões de domicílios conectados à internet no final de 2014.
O lançamento dos cabos de fibra óptica nas linhas de transmissão de Furnas vai reforçar também o sistema de telecomunicações da empresa, para atender às necessidades de operação do seu sistema de transmissão, principalmente na subestação Vitória, de propriedade de Furnas, no Espírito Santo, e na subestação Barreiro, de propriedade da CEMIG, em Minas Gerais.
Fonte: TeleSíntese
UE decide contra Google e reconhece direito de “ser esquecido” na internet
13 de Maio de 2014, 16:19 - sem comentários aindaO Tribunal de Justiça da União Europeia (UE) reconheceu hoje (13) o direito dos cidadãos de serem “esquecidos” na internet e de pedirem ao Google e a outras ferramentas de busca para retirarem informações pessoais da rede.
A decisão, tomada depois de uma queixa de um cidadão espanhol, aplica-se a informações “inadequadas, não pertinentes ou excessivas em relação ao objetivo pelo qual foram processadas, tendo em conta o tempo decorrido”.
O tribunal baseia a decisão na conclusão de que, segundo as atuais normas de proteção de dados na UE, “uma ferramenta de busca na internet é responsável pelo processamento que faz de dados pessoais”. A Google se disse decepcionada com a decisão e ressaltou que ela contradiz um parecer dado em 2013 por um dos principais advogados do tribunal europeu.
“É uma decisão decepcionante para as ferramentas de busca e para os editores online em geral”, afirmou a empresa em um comunicado. “Estamos muito surpreendidos com a enorme diferença em relação à opinião do advogado-geral e aos alertas e consequências por ele referidas”, acrescentou.
A empresa Google argumentou no processo que é responsável unicamente por encontrar a informação que, desde que seja correta e legal, não deve ser apagada, o que constituiria “censura”. No ano passado, o advogado-geral do Tribunal de Justiça da UE, Niilo Jaaskinnen, considerou que a Google não é responsável pelas informações de páginas que aparecem na sua ferramenta de busca e que os cidadãos europeus não têm um “direito a ser esquecido” ao abrigo da legislação atual.
O processo foi aberto por um espanhol, Mario Costeja González, que apresentou queixa depois que a Google recusou um pedido para eliminar informações pessoais – um leilão de imóveis para pagamento de dívidas à Previdência Social – que apareciam na versão online de um jornal espanhol vários anos depois de a disputa legal ter sido resolvida.
A Agência Espanhola de Proteção de Dados (AEPD) considerou que o jornal não estava em falta porque a informação estava correta quando foi publicada, mas aceitou a queixa contra a Google e pediu à empresa que apagasse a informação.
A Google recorreu para a Audiência Nacional (a mais alta instância judicial da Espanha), que pediu assistência ao Tribunal de Justiça da UE.
Com informações da Agência Brasil.
Ferramenta antiphishing do Chrome apresenta falha que invalida recurso
13 de Maio de 2014, 16:16 - sem comentários aindaUma ferramenta que está atualmente disponível em versões de testes do navegador Chrome, e que tem como objetivo fornecer uma maior proteção contra phishing, pode, em alguns casos, fazer exatamente o oposto. É o que aponta pesquisadores da empresa de programas de treinamento antiphishing PhishMe.
O recurso “Origin Chip” mostra o domínio raiz de um site que, na teoria, exibe para os usuários claramente se eles estão sendo direcionados para o “paypal.com” ou para o “paypalripoff.com” – sem aquela distração que o restante da URL provoca ao descrever a localização exata da página.
O Origin Chip é uma ferramenta beta do “Chrome Canary”, um navegador com foco em desenvolvedores e early adopters e que apresenta características que podem ser usadas em lançamentos futuros.
O recurso move o domínio completo para fora da barra de endereços (também chamada de “Omnibox”), usada para pesquisa. O Origin Chip pode ser ativado pelo “chrome://flags/”, um menu com ferramentas experimentais presente na versão 36.0.1975.0 do Chrome Canary, e também pela versão estável do Chrome.
O problema
O PhishMe, que roda programas de treinamento antiphishing, identificou que se a URL for longa demais, o Canary não exibe o domínio. Em vez disso, é exibido uma barra de ferramentas em branco e um texto fantasma.
“Embora o Canary seja destinado a ajudar os usuários a identificar o verdadeiro destino de um link, ele pode tornar isso impossível de avaliar a autenticidade da URL até mesmo para os usuários mais experientes”, escreveram Aaron Higbee e Shyaam Sundhar, do PhishMe.
O próprio Google alerta que o Chrome Canary pode travar completamente.
Higbee e Sundhar testaram combinações de domínios e subdomínios – cada uma mais longa que a outra – para verificar como o Origin Chip se comporta. As URLs que excediam 98 caracteres não foram exibidas no navegador, escreveram.
A reação do Origin à URLs muito longas também dependia do tamanho do browser, de acordo com os pesquisadores. Navegadores com janelas menores faziam com que o Origin Chip parasse de exibir URLs menores que 98 caracteres.
Tal comportamento mostra que “mesmo os usuários mais experientes, que foram treinados para reconhecer URLs maliciosas, estão em risco”, escreveram Higbee e Sundhar.
Uma solução pode ser manter toda a URL intacta e colocar um foco visual no domínio raiz, escreveram. “O simples fato de estender o comprimento dos URLs não é uma solução, pois os crackers farão as URLs tão longas quanto necessário para evitarem a sua exibição.”
Fonte: IDGNow
Até dezembro, mundo terá 3 bilhões de internautas
13 de Maio de 2014, 16:13 - sem comentários aindaA União Internacional das Telecomunicações (UIT), entidade da ONU que faz recomendações para o setor, divulgou um levantamento nesta segunda-feira (5) que , até o final de 2014, haverá cerca de 3 bilhões de usuários de internet , dois terços dos quais provenientes de países em desenvolvimento. Os acessos em banda larga móvel chegarão a 2,3 bilhões globalmente. Cinquenta e cinco por cento dessas assinaturas são esperados para estar no mundo em desenvolvimento.
“Os números recém divulgados confirmam, mais uma vez, que as tecnologias de informação e comunicação continuam a ser os principais motores da sociedade da informação “, disse o secretário-geral da UIT , Hamadoun I. Touré .
“Se quisermos compreender a sociedade da informação , temos que medir isso”, Brahima Sanou , o Diretor de Desenvolvimento das Telecomunicações da UIT Bureau, disse . “Sem medição não podemos acompanhar o progresso ou identificar as lacunas que exigem nossa atenção. ”
Assinaturas de telefonia fixa continuam a diminuir
Os resultados mostram que a penetração de telefonia fixa diminuiu ao longo dos últimos cinco anos. Até o final de 2014, haverá cerca de 100 milhões de assinantes de telefonia fixa menos do que em 2009.
Assinaturas de celular
Já as assinaturas de serviço celular deve chegar a quase 7 bilhões até o final de 2014, e 3,6 bilhões delas estarão na região da Ásia-Pacífico. O aumento deve-se principalmente ao crescimento no mundo em desenvolvimento, onde as assinaturas móveis de celular serão responsáveis por 78%o do total do mundo. Os dados mostram que as taxas de crescimento dos acessos via celular atingiram o seu nível mais baixo: 2,6% a nível mundial, o que indica que o mercado está se aproximando de níveis de saturação, afirmou a UIT.
A África e a região Ásia-Pacífico, onde a penetração atingirá 69% e 89%, respectivamente, até o final de 2014, são as regiões com o maior crescimento de acessos de telefonia móvel ( e as taxas de penetração mais baixa). As taxas de penetração na Comunidade de Estados Independentes (CEI), Estados Árabes, nas Américas e na Europa atingiram níveis acima de 100%, e devem crescer menos de dois por cento em 2014. A região com a maior taxa de penetração da telefonia móvel celular é a CEI.
Crescimento em banda larga fixa penetração desaceleração nos países em desenvolvimento
Até o final de 2014, a penetração da banda larga fixa terá atingido cerca de 10% a nível mundial. Quarenta e quatro por cento de todas as assinaturas de banda larga fixa – se na Ásia e no Pacífico, e 25 por cento estão na Europa . Em contraste, a África é responsável por menos de 0,5%o de subscrições fixas de banda do mundo, e , apesar do crescimento de dois dígitos ao longo dos últimos quatro anos , a penetração em África continua a ser muito baixa.
África, Estados Árabes , e CIS são as únicas regiões com taxas de crescimento de penetração da banda larga fixa de dois dígitos. A região das Américas se destaca com o menor crescimento da penetração da banda larga fixa, estimada em 2,5% e atingindo uma taxa de cerca de 17% de penetração até o final de 2014. A penetração da banda larga fixa da Europa é muito maior em comparação com outras regiões e quase três vezes mais elevada que a média global.
Assinaturas de banda larga móvel chegarão a 2,3 bilhões globalmente
Globalmente , a penetração de banda larga móvel chegará a 32% até o final de 2014. Nos países desenvolvidos , a penetração de banda larga móvel chegará a 84%, um nível quatro vezes maior do que nos países em desenvolvimento (21%) . O número de assinaturas de banda larga móvel chegará a 2,3 bilhões no mundo e 55% de todas as assinaturas móveis de banda larga deverão estar no mundo em desenvolvimento.
Os níveis de penetração de banda larga móvel são mais elevados da Europa (64%) e nas Américas (59%) , seguido pelo CIS (49%) , os Estados Árabes (25%) , Ásia-Pacífico (23%) e África ( 19%) .
Acesso à Internet se aproxima dos níveis de saturação em países desenvolvidos
Até o final de 2014, 44% das famílias de todo o mundo terão acesso à Internet. Perto de um terço (31%) das famílias nos países em desenvolvimento estarão conectadas à Internet, em comparação com 78% nos países desenvolvidos. A análise mostra que o acesso à Internet em ambiente doméstico está se aproximando de níveis de saturação nos países desenvolvidos. Mais de um em cada dois domicílios na CEI será conectado à Internet. Na África , apenas cerca de um em cada dez domicílios estará conectado à Internet. No entanto, o acesso à Internet em casas na África continua a crescer a taxas de dois dígitos.
Três bilhões de pessoas usam a Internet
Até o final de 2014, o número de utilizadores da Internet a nível mundial terá atingido quase 3 bilhões. Dois terços dos usuários de internet de todo o mundo serão de países em desenvolvimento. Isso corresponde a uma penetração da Internet pelo usuário de 40% a nível mundial, 78% nos países desenvolvidos e 32% nos países em desenvolvimento . Mais de 90% das pessoas que ainda não estão usando a Internet são de países em desenvolvimento. Na África , quase 20% da população estará online até o final de 2014, contra 10% em 2010.
Nas Américas, perto de duas em cada três pessoas estarão usando a Internet até o final de 2014, a segunda maior taxa de penetração após Europa. A penetração da Internet na Europa vai chegar a 75% ( ou três em cada quatro pessoas) até o final de 2014, a mais alta em todo o mundo. Um terço da população da Ásia e do Pacífico estará online até o final de 2014 e cerca de 45% dos utilizadores da Internet de todo o mundo será da região Ásia -Pacífico.
Fonte: TeleSíntese
Brasil cai 9 posições no ranking de uso de TICs
13 de Maio de 2014, 16:08 - sem comentários aindaO Brasil perdeu nove posições ante o resultado de 2013 no ranking global de 148 países, que mede a capacidade de uma nação usar a tecnologia da informação para estimular a competitividade e o bem-estar. O país ficou no 69º lugar, em uma lista liderada pela Finlândia, Cingapura, Suécia, Holanda, Noruega e Suíça. Entre os dez primeiros, Estados Unidos (7º), Hong Kong (8º) e Coreia do Sul (10º) avançaram. Já o Reino Unido (9º) caiu.
O índice é elaborado pelo Fórum Econômico Mundial (WEF, na sigla em inglês) em parceria com uma rede de organizações em todo o mundo. O resultado, que consta do Relatório Global sobre Tecnologia da Informação 2014, foi divulgado esta semana. Em 2013, o Brasil havia subido cinco posições em relação ao ano anterior, subindo para a 60ª posição.
Na América Latina, o Chile é o país mais bem colocado, em 35º lugar, apesar de ter perdido uma posição na comparação com 2013. Porto Rico (41º), Panamá (43º), Costa Rica (53º) e Colômbia (63º) também superam o Brasil. Entre os Brics, a Rússia (50ª) tem o melhor desempenho. A China vem na 62ª posição; a Índia, na 83ª.
O relatório analisa quatro pontos: infraestrutura, qualificação e custo de acesso à tecnologia; preparo de governos, empresas e pessoas para o uso da TIC; ambiente de inovação, de negócios, político e regulatório; e impactos econômicos e sociais gerados pela tecnologia.
De acordo com o levantamento, o Brasil tem pior colocação no item de ambiente de negócios e inovação: 121º lugar. No item habilidades, o país aparece na 86ª colocação. Já no subíndice de uso, o Brasil está na 54ª posição – 66º em uso individual, 56º em uso governamental e 33º em uso nos negócios.
Fonte: TeleSíntese