Bancos de dados open source avançam em até 500%

A Progress (NASDAQ: PRGS) anunciou os resultados de um relatório sobre as principais tendências e tecnologias emergentes no ecossistema dos bancos de dados.

Com a proliferação dos ambientes de Big Data e várias novas opções em bancos de dados, a escolha de uma alternativa nessa área vai se tornando cada vez mais desafiadora, segundo releva o levantamento, que envolveu entrevistas com cerca de 300 líderes de TI e de Negócios, além de analistas desenvolvedores e profissionais de consultoria.

Os entrevistados foram convidados a responder quais são as tecnologias chave atualmente empregadas e quais eles planejam usar nos próximos dois anos. Nomeado como “Progress® DataDirect® 2014 Data Connectivity Outlook”, o relatório aponta que os fornecedores tradicionais de bancos de dados ainda detém uma participação bastante significativa, mas mostra também um novo grupo de estrelas ascendentes – muitas delas representando alternativas de baixo custo – que surgem no horizonte dos bancos de dados (faça o download do relatório completo ao final deste documento).

Em Dados Relacionais, Forte Recuo do SQL Server

Sem nenhuma surpresa, os sistemas de gerenciamento de bancos de dados relacionais (RDBMS) da Microsoft (SQL Server) e Oracle são os mais largamente adotados, segundo o relatório. Entretanto, o levantamento projeta um significativo crescimento de alternativas emergentes, tais como o sistema desenvolvido em comunidade MariaDB, bem como a plataforma “in-memory”  SAP HANA ao longo dos próximos dois anos.

Enquanto atualmente o SQL Server detém cerca de 60% do mercado, a projeção para os próximos dois anos é que esta plataforma recue para algo em torno de 47% das instalações. Por sua vez, novas plataformas emergentes, como MariaDB e SAP Hana deixarão o terreno da incipiência para atingir patamares tão relevantes quanto os de plataformas tradicionais, como Sybase e Informix. O MariaDB, por exemplo, saltará de um patamar próximo de 1% de participação para cerca de 5%, enquanto o SAP HANA duplicará sua presença, indo de 5% para cerca de 10% no período.

Quem Desce e Quem Avança em Data Warehousing

Embora os entrevistados tenham dito que as tecnologias de data warehouse corporativo Microsoft SQL Server (com cerca de 68% das citações); Oracle (com cerca de 39%) e IBM DB2 (com cerca de 18%); sejam as mais largamente empregadas, as maiores taxas de crescimento futuro nesse item estão com sistemas como Teradata (que saltará de uma participação de cerca de 14% para cerca 17% em dois anos), Amazon Redshift (de 5% para11%), Exadata (de 6% para 8%) e EMC Greenplum (de 6% para 8%).

Como se vê, o Amazon Redshift, um rápido e poderoso serviço de data warehouse de alta escala em nuvem, deverá ter sua utilização duplicada ao longo dos próximos dois anos, de acordo com o levantamento.

Apache Lidera em Big Data

No que se refere à adoção de sistemas de arquivos distribuídos de alto volume, o estudo constatou que de código aberto Apache, com o seu baixo custo de partida, mantém uma folgada iderança, sendo usado por mais de 45% dos entrevistados. Fornecedores como a Microsoft ( com HD Insights) e Cloudera são os concorrentes mais próximos, cada um deles sendo utilizados por mais de 20% dos entrevistados.

Não SQL, New SQL e Dados Não Relacionais

A estrela mais brilhante na constelação de dados e bancos de dados baseados em nuvem com foco em cargas de trabalho (workload) é claramente o MongoDB, que é usado por 39% dos participantes da pesquisa. Um sólido segundo lugar é ocupado pelo SQLFire – um banco de dados SQL “in-memory” derivado do VMWare – sendo usado por 20% dos entrevistados. Vários outros bancos de dados, como Cassandra e HBase, também foram mencionados como possíveis presenças de relevo no mercado.

Com informações da assessoria de imprensa da Progress.

Sobre a Amostragem da Pesquisa

A Progress realizou uma enquete on-line com 300 clientes de sua carteira representando empresas de pequeno a médio porte. Os entrevistados estão baseados em várias partes do mundo, sendo 62% da América do Norte, 17% da Europa, 15% da Ásia e 5% da América do Sul. Os entrevistados ocupam diversos cargos tais como desenvolvedores, CXO, gerentes de TI arquitetos e líderes em nível de projetos e áreas de negócios.

Baixe o arquivo completo da pesquisa 2014 Data Connectivity Outlook aqui.

Conheça mais sobre o IPv6 no novo episódio do Programa Conexão Digital da TV Espírito Livre

A TV Espírito Livre começou o início de seus trabalhos na democratização da informação através de vídeos relacionados com tecnologia e software livre no ano de 2013. Um dos primeiros programas a serem lançados foi o Vida Digital, que é apresentado pelo especialista em tecnologia Gilberto Sudré, que traz em seus programas, entrevistas, notícias sobre tecnologia e o que mais orbitar no universo do software livre e das tecnologias abertas.

Com vários programas lançados, o Programa Vida Digital chegou ao fim mas não morreu. Ele amadureceu, cresceu e agora se chama Conexão Digital. Formato e objetivos continuam intactos.

Neste programa, você irá conhecer o IPv6 e a sua importância para a Internet como a conhecemos. Agradecimento especial ao pessoal do NIC.br pela animação veiculada durante o programa.

Quer assistir aos outros vídeos da TV Espírito Livre? Visite http://tv.espiritolivre.org.

Todos os outros episódios estão hospedados no Youtube e também no Internet Archive.

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Abaixo você confere o episódio do Programa Conexão Digital: