A Revista Espírito Livre é uma iniciativa que reune colaboradores, técnicos, profissionais liberais, entusiastas, estudantes, empresário e funcionários públicos, e tem como objetivos estreitar os laços do software livre e outras iniciativas e vertentes sócio-culturais de cunho similar para com a sociedade de um modo geral, está com um novo projeto neste ano de 2009.
A Revista Espírito Livre visa ser uma publicação em formato digital, a ser distribuída em PDF, gratuita e com foco em tecnologia, mas sempre tendo como plano de fundo o software livre. A publicação já se encontra na terceira edição. A periodicidade da Revista Espírito Livre é mensal.
Google registra patente que prevê criação de robôs com personalidade humana
8 de Abril de 2015, 14:10 - sem comentários aindaNão é novidade que o Google vem trabalhando com robôs para diversas finalidades. Dessa vez, no entanto, a empresa quer ir além e criar máquinas com “pensamentos” parecidos com o das pessoas. Aparentemente, a ideia da empresa é que as criações possam ter sua personalidade customizada para cada pessoa e, em um futuro mais distante, possam criar a habilidade de se adequarem às suas próprias personalidades.
Tudo isso está previsto em uma patente de 2012 registrada pela empresa no inicio desta semana. No documento, a empresa diz que o projeto prevê “métodos e sistemas para robôs e interação entre usuários que serão oferecidos para gerar a personalidade do robô”.
A patente ainda afirma que um robô poderá acessar os aparelhos pessoais de um usuário para não só determinar, mas também identificar informações sobre ele. “O robô poderá ser configurado para se adequar à personalidade e interagir com o usuário se baseando em informações prévias”, diz o documento.
O Google também acredita que os robôs poderão identificar os humanos usando reconhecimento facial ou de voz, configurando as suas personalidades para combinar com as preferências de uma pessoa. Uma das expectativas é que a personalidade e customização possam ser transferidas entre as máquinas, assim como informações armazenadas por meio da nuvem.
Um dos objetivos do Google é desenvolver a tecnologia para robôs que prestam serviços, criando máquinas que possam interagir melhor com idosos, crianças e pacientes de hospitais.
Patrick Moorhead, analista da companhia Insights & Strategy, diz que a ideia é útil e assustadora. “Para idosos ou assistentes pessoais, este tipo de tecnologia pode ser muito útil, possibilitando compreensões sobre humor e expressões. Eu acredito que quando feito certo, um robô com personalidade poderá fazer com que humanos se sintam mais confortáveis”, diz.
Recentemente, o Google lançou o Spot, um modelo de robô inspirado em animais, que é resultado da compra da empresa de robótica Boston Dynamics, em 2013.
Com informações de IDG Now e Canaltech.
2015 trará um padrão aberto para a IoT?
8 de Abril de 2015, 13:59 - sem comentários aindaO acesso remoto à informação vem crescendo à medida em que aumenta o número de máquinas, pessoas e coisas conectadas. Esse processo criou a Internet das Coisas (Internet of Things – IoT) como uma tendência, que apesar de já ser vivenciada, precisa ser desmistificada. Para chegar a um patamar mais acessível, a Internet das Coisas dependerá de investimentos que visem reduzir custos da tecnologia que captura, gerencia, protege e armazena informações coletadas por máquinas ou pessoas, além de investimentos em softwares que possam suportar as transações entre as coisas.
Diante dessa complexidade, abre-se uma discussão sobre o padrão que vai permitir novos modelos de negócios em torno da IoT. Mesmo com todos os avanços tecnológicos e o boom da Internet nos últimos 20 anos, ainda hoje apenas 1% de todas as coisas do mundo estão conectadas. Isso demonstra que infinitas possibilidades vão surgir. Porém, muitos desses negócios só poderão vingar se as empresas oferecerem padrões abertos, a fim de facilitarem o desenvolvimento de produtos e serviços a serem disponibilizados aos usuários.
E, os padrões abertos vão permitir escalabilidade aos fabricantes e que empresas de diversos segmentos, ou mesmo startups, estejam aptas a colocar em prática ideias para nichos de mercados antes inexplorados. Padrões fechados iriam exigir que os usuários passassem a ter dezenas de dispositivos móveis, como smartphones e outros leitores, para acessar as informações das coisas.
Um exemplo é a pulseira que transmite informações do usuário. Vamos supor que você utilize a pulseira para acessar a universidade e outros estabelecimentos que frequenta, mas o fabricante da solução de reconhecimento de pessoas que integrou o sistema na universidade não é o mesmo utilizado para acessar a escola de inglês, logo, você precisará de outra pulseira. A academia de ginástica também implantou o reconhecimento pela pulseira. E adivinhe: optaram por outro fabricante; esse, exclusivo da linha fitness. Ao total são três pulseiras de fabricantes que implementaram seus padrões e não abriram a solução para serem integradas.
O modelo de padrão aberto pode ampliar o número de negócios, pois sabemos da importância que existe entre manter conectada a cadeia de suprimentos, desde fábricas, depósitos e edifícios. Nós, clientes desse cenário, até então usuários de desktops e notebooks, passamos a utilizar smartphones e hoje realizamos até pagamentos por esses dispositivos móveis. Em um futuro não muito distante, dentro de nossas residências, teremos a próxima geração de eletroeletrônicos que trarão informações em tempo real de consumo, presença, prazo de validade, entre outras coisas.
Para que tudo se conecte, necessitamos de um mercado mais colaborativo, que quebre as barreiras impostas por protocolos proprietários, para que haja a oferta de tecnologias que torne a Internet das Coisas cada vez mais viável.
Entretanto, os padrões abertos também trarão alguns desafios, como a fragilidade da segurança. Isso porque, quanto maior o número de coisas conectadas, maior é a exposição e o risco com a informação armazenada ou transmitida. Segundo o estudo da British Computing Society (BCS) ‒ Chartered Institute for IT, a segurança é uma prioridade para 54% dos executivos de TI. Assim, a segurança não ficará sem a devida prioridade por parte dos fabricantes, que certamente desenvolverão regras e restrições para evitar vulnerabilidades. Quanto aos usuários, cabe esperar por soluções maduras e referências de mercado.
Enfim, a IoT trará alternativas inovadoras e transformará as nossas vidas em todos os níveis. Teremos a chance de entrar em um mercado novo, onde coisas passarão a falar com pessoas por protocolos e sistemas inteligentes. São inúmeras as possibilidades! O ano de 2015 começou trazendo a certeza de que em breve muita coisa irá aparecer. Quem sabe entre elas esteja o padrão aberto de IoT.
Com informações de Canaltech.
LHC é reiniciado após dois anos de pausa técnica
7 de Abril de 2015, 11:05 - sem comentários aindaO maior e mais poderoso acelerador de partículas do mundo foi reiniciado ontem, após dois anos desligado, anunciou o CERN, a Organização Europeia para a Pesquisa Nuclear.
O reinício do Grande Colisor de Hádrons (Large Hadron Collider, LHC), na fronteira franco-suíça, que inclui um túnel em forma de anel de 27 km, permitirá a realização de uma segunda onda de exploração de novas áreas da física.
Domingo, às 10h41, um feixe de prótons percorreu o anel de 27 km de diâmetro do LHC, em um sentido, e, às 12h27, um segundo fez o mesmo circuito na direção oposta, afirmou o CERN em um comunicado.
“Hoje, o coração do CERN bate mais uma vez no ritmo do LHC”, comemorou Rolf Heuer, seu presidente-executivo. Nos próximos dias, os operadores vão verificar todos os sistemas antes de aumentar a energia do feixe, enquanto o LHC entra em sua segunda campanha de exploração.
Durante os dois anos de pausa técnica, centenas de engenheiros e técnicos repararam e consolidaram o acelerador de partículas para que ele pudesse operar com maior energia, permitindo que os físicos expandissem seu campo de investigação, para validar ou refutar teorias.
“O LHC está em grande forma”, declarou Frédérick Bordry, o diretor de aceleradores e tecnologia. “Mas o passo mais importante está diante de nós, quando empregaremos energia em níveis recordes”, acrescentou.
Este reinício causa grande entusiasmo na comunidade científica. O LHC havia permitido em sua primeira fase de operações confirmar a existência do bóson de Higgs, considerado pelos físicos como a pedra angular da estrutura fundamental da matéria, a partícula elementar que lhes dá o número de massa dos outros, de acordo com a teoria do “Modelo Padrão”.
No programa desta segunda campanha, está o mecanismo de Brout-Englert-Higgs, a matéria escura, antimatéria e o plasma de quarks-glúons.
Com informações de Info e Imasters.
MSBuild, plataforma de compilação de Visual Studio, agora open source
7 de Abril de 2015, 11:05 - sem comentários aindaO aviso foi compartilhado em seu Blog oficial onde falam que a versão publicada pouco se diferencia da que virá finalmente com Visual Studio 2015. Porém, é preciso ter o último instalado para começar a gerar regras para a construção de projetos de código através de MSBuild. Assim mesmo, se menciona que a principio será em Mono e que depois será portado a .NET core.
Entre outros detalhes técnicos assinalados, para um primeiro contato com a criação de aplicativos -chamando o código fonte via Git-, foi anunciado também o lançamento do suporte para Linux e Mac, não importando a plataforma preferida para desfrutar de MSBuild.
E claro, tanto em GitHub como nos fóruns para desenvolvedores de .NET, será possível ficar por dentro de todas as novidades.
Enfim, uma boa notícia da Microsoft para os milhões de desenvolvedores que usam suas plataformas para a criação de todo tipo de ferramentas.
Com informações de MSBuild en GitHub, .NET Framework Blog e Wwwhat’s New.
Biblioteca Digital Mundial: mais de 11.000 artigos sobre as diferentes culturas do mundo
7 de Abril de 2015, 11:00 - sem comentários aindaCom o apoio da Organização das Nações Unidas para a Educação, a Ciência e a Cultura, a Biblioteca Digital Mundial já conta com mais de 11.000 artigos, mapas, documentos antigos e muito mais informação sobre várias culturas do mundo todo.
Este projeto, que foi inaugurado faz 6 anos em wdl.org, contém em sua seção de mapas interativos, gravados, manuscritos e livros, história mundial, manuscritos ilustrados da Europa e detalhes da Rússia imperial, embora a seção de mapas não seja a única surpreendente: seus artigos e as linhas históricas incluídas são imprescindíveis para seu uso dentro e fora das salas de aula.
O objetivo do projeto é promover o entendimento internacional e intercultural, ampliar a quantidade e a variedade de contenúdos culturais na Internet, facilitar recursos aos educadores, estudiosos e o público em geral e integrar conteúdo especializado das instituições associadas, sempre apostando em um projeto global.
Através do menu acima é possível acessar períodos específicos, ou desenvolver um determinado tema, embora em sua página principal contem com um buscador.
Com informações da Biblioteca Digital Mundial e Wwwhat’s New.