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Comunidade da Revista Espírito Livre

20 de Junho de 2009, 0:00 , por Software Livre Brasil - | Ninguém está seguindo este artigo ainda.

A Revista Espírito Livre é uma iniciativa que reune colaboradores, técnicos, profissionais liberais, entusiastas, estudantes, empresário e funcionários públicos, e tem como objetivos estreitar os laços do software livre e outras iniciativas e vertentes sócio-culturais de cunho similar para com a sociedade de um modo geral, está com um novo projeto neste ano de 2009.

A Revista Espírito Livre visa ser uma publicação em formato digital, a ser distribuída em PDF, gratuita e com foco em tecnologia, mas sempre tendo como plano de fundo o software livre. A publicação já se encontra na terceira edição. A periodicidade da Revista Espírito Livre é mensal.


Brasil faz parceria com redes sociais para tratar de segurança na internet

8 de Abril de 2015, 14:24, por Revista Espírito Livre - 0sem comentários ainda

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Google, Facebook e Twitter fecharam uma parceria inédita com o governo do Brasil. Por meio da Abranet, as companhias, juntamente com provedores de internet e operadoras de telecomunicações, vão ajudar na divulgação do portal “Humaniza Redes“, lançado nesta terça-feira (07).

Com a finalidade de combater e receber denúncias sobre violência online, o Humaniza Redes vai ganhar apoio e participação direta da ONG Safernet, que cuidará do serviço “helpline”, no qual as pessoas poderão tirar todas as suas dúvidas sobre crimes na internet.

Segundo a secretária de Direitos Humanos da Presidência da República, Ideli Salvatti, a Safernet já trabalha com essa ação, mas que agora poderá ampliar sua atuação para atender a demanda crescente. Outro canal foi criado para receber denúncias de violência na internet: o Clique100.

Salvatti comenta que o projeto é como um pacto nacional para enfrentar a violência e cita um exemplo importante: “Temos que nos lembrar sempre daquela senhora assassinada no Guarujá, em São Paulo, porque houve boatos da participação dela em atos de bruxaria, sem comprovação alguma. Ela foi barbaramente linchada pela população. Não podemos deixar que ações como essa se repitam”, comentou.

A presidente Dilma Rousseff também esteve presente no lançamento do projeto e afirmou que o mundo digital está causando uma revolução na sociedade civil e na própria economia mundial, mas ainda falta respeito às regras éticas e de comportamento.

“As redes sociais têm sido palco de manifestações de caráter preconceituoso. E temos uma tarefa urgente, que é conciliar a liberdade de informação e expressão, que estão no cerne da Internet, com a obrigação de assegurar as garantias individuais e o combate à discriminação em todas as suas formas. Respeito é bom e todo mundo gosta e precisa fazer valer”, relatou a presidente.

Assista ao discurso completo:

Denunciando

No site, é possível fazer denúncias de violência, discriminação contra mulheres, homofobia, xenofobia, intolerância religiosa, pornografia infantil, racismo, apologia e incitação de crimes contra a vida, neonazismo e tráfico de pessoas.

No relatório da denúncia, o usuário precisa preencher um campo com o endereço do site em que o caso aconteceu acompanhado de um relato claro e detalhado. Não é necessária a identificação.

A denúncia vai ser analisada pelos servidores da Ouvidoria Nacional dos Direitos Humanos e mesmo se a ofensa for excluída, ainda será possível identificar o autor. Não há uma previsão de conclusão da investigação, mas todos os casos que envolvem crimes serão encaminhados para a polícia, além de ser feita a proteção da vítima e a punição do cibercriminoso.

É importante ressaltar, no entanto, que a denúncia no portal Humaniza Redes não funciona como um boletim de ocorrência.

Com informações de Convergência Digital, ZH Notícias e Canaltech.



Brasil faz parceria com redes sociais para tratar de segurança na internet

8 de Abril de 2015, 14:24, por Revista Espírito Livre - 0sem comentários ainda

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Google, Facebook e Twitter fecharam uma parceria inédita com o governo do Brasil. Por meio da Abranet, as companhias, juntamente com provedores de internet e operadoras de telecomunicações, vão ajudar na divulgação do portal “Humaniza Redes“, lançado nesta terça-feira (07).

Com a finalidade de combater e receber denúncias sobre violência online, o Humaniza Redes vai ganhar apoio e participação direta da ONG Safernet, que cuidará do serviço “helpline”, no qual as pessoas poderão tirar todas as suas dúvidas sobre crimes na internet.

Segundo a secretária de Direitos Humanos da Presidência da República, Ideli Salvatti, a Safernet já trabalha com essa ação, mas que agora poderá ampliar sua atuação para atender a demanda crescente. Outro canal foi criado para receber denúncias de violência na internet: o Clique100.

Salvatti comenta que o projeto é como um pacto nacional para enfrentar a violência e cita um exemplo importante: “Temos que nos lembrar sempre daquela senhora assassinada no Guarujá, em São Paulo, porque houve boatos da participação dela em atos de bruxaria, sem comprovação alguma. Ela foi barbaramente linchada pela população. Não podemos deixar que ações como essa se repitam”, comentou.

A presidente Dilma Rousseff também esteve presente no lançamento do projeto e afirmou que o mundo digital está causando uma revolução na sociedade civil e na própria economia mundial, mas ainda falta respeito às regras éticas e de comportamento.

“As redes sociais têm sido palco de manifestações de caráter preconceituoso. E temos uma tarefa urgente, que é conciliar a liberdade de informação e expressão, que estão no cerne da Internet, com a obrigação de assegurar as garantias individuais e o combate à discriminação em todas as suas formas. Respeito é bom e todo mundo gosta e precisa fazer valer”, relatou a presidente.

Assista ao discurso completo:

Denunciando

No site, é possível fazer denúncias de violência, discriminação contra mulheres, homofobia, xenofobia, intolerância religiosa, pornografia infantil, racismo, apologia e incitação de crimes contra a vida, neonazismo e tráfico de pessoas.

No relatório da denúncia, o usuário precisa preencher um campo com o endereço do site em que o caso aconteceu acompanhado de um relato claro e detalhado. Não é necessária a identificação.

A denúncia vai ser analisada pelos servidores da Ouvidoria Nacional dos Direitos Humanos e mesmo se a ofensa for excluída, ainda será possível identificar o autor. Não há uma previsão de conclusão da investigação, mas todos os casos que envolvem crimes serão encaminhados para a polícia, além de ser feita a proteção da vítima e a punição do cibercriminoso.

É importante ressaltar, no entanto, que a denúncia no portal Humaniza Redes não funciona como um boletim de ocorrência.

Com informações de Convergência Digital, ZH Notícias e Canaltech.



A Bitcoin Foundation está quebrando, segundo o próprio diretor

8 de Abril de 2015, 14:21, por Revista Espírito Livre - 0sem comentários ainda

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E quando parecia que as coisas que iam começar a caminhar de novo, eis que mais problemas se avizinham. Enquanto investidores de todo o mundo se preparam para dar os primeiros passos rumo à regulamentação das moedas virtuais como uma alternativa viável de negócio, o mais novo diretor da Bitcoin Foundation, Olivier Janssens, veio a público para afirmar que a organização está bem próxima da falência.

Esse foi, inclusive, seu primeiro ato como membro do comitê gestor da associação, que apesar de não atuar como regulamentadora ou controladora dos negócios com as moedas virtuais, serve como uma entidade pública para fomento de sua utilização. Segundo o executivo, foi justamente esse caráter aparentemente aberto que fez com que ele trouxesse a situação financeira real da Bitcoin Foundation a público, já que tais informações vinham sendo ocultadas até mesmo de seus membros mais próximos.

Segundo Janssens, a falência da organização acompanha a flutuação da própria moeda. No auge da cotação, em 2013, a fundação foi capaz de acumular US$ 4,7 milhões em fundos por meio de doações e mensalidades de seus membros, sejam eles pessoas físicas ou empresas. Todo esse montante levou a empresa a contratar desenvolvedores e especialistas, em busca de criar carteiras e métodos de transação seguros e confiáveis, que poderiam, mais tarde, servir como base de um sistema central de Bitcoins que daria à organização controle sobre as negociações realizadas com a moeda.

O problema é que toda essa fonte secou rapidamente, quando a moeda começou a perder valor e, com isso, também teve o interesse drasticamente reduzido. Enquanto o mercado começava a buscar outras maneiras de trabalhar com as Bitcoins, a fundação acabou se vendo em maus lençóis e, desde novembro do ano passado, opera no vermelho, mas sem revelar isso para nenhum de seus associados.

Foi daí que veio o que, para Janssens, se tornou um grande problema. Ele afirmou que a diretoria da organização esperava algum tipo de “solução mágica” para a questão, que, desde novembro, insiste em não aparecer. E isso, para ele, mais do que mina a confiança das pessoas, mas também da própria moeda, já que não seria a primeira vez que uma instituição que lida com ela tenta ocultar a própria situação negativa em prol de livrar o próprio pescoço.

Em uma situação como a atual, isso seria ainda mais grave. Em 2015, começaram a despontar as primeiras iniciativas em prol de uma regulamentação maior do dinheiro virtual, com os gêmeos Winklevoss – os mesmos dos problemas com o Facebook – iniciando seu próprio banco de investimentos com apoio federal, além do leilão de moedas apreendidas com o fechamento do Silk Road, um mercado virtual de drogas que operava na Deep Web, realizado pelo próprio governo.

É importante lembrar que, como já dito, a Bitcoin Foundation não possui nenhum tipo de autoridade sobre a moeda em si. Sendo assim, em teoria, sua queda não muda em nada a cotação atual nem a percepção sobre o dinheiro virtual. Por outro lado, estamos falando de uma das principais organizações a trabalhar com esse tipo de fundo, com problemas desse tipo acabando por tornar a percepção sobre ela mais negativa.

A primeira hipótese, porém, acaba sendo o caso. No momento em que essa reportagem é escrita, as moedas virtuais operam com alta de 2%, a US$ 250,99. O movimento sucessivo de crescimento e queda parece se manter, como sempre. Ou seja, a notícia da falência da Bitcoin Foundation parece não ter mudado tanta coisa assim.

Com informações de Bitcoin Foundation, Ars Technica, Slash Gear e Canaltech.



Windows Open Source: realidade ou apenas uma piada da Microsoft?

8 de Abril de 2015, 14:18, por Revista Espírito Livre - 0sem comentários ainda

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Durante a última semana, Mark Russinovich, um dos principais engenheiros da Microsoft, participou de uma sessão de painel de tecnologia no Vale do Silício e disse que “é definitivamente possível” que o Windows se torne uma plataforma de código aberto.

O comentário arrancou aplausos da plateia que, em sua maioria, sequer utilizava o sistema operacional. Mark disse ainda que isso faz parte de uma “nova Microsoft” e que a empresa de Redmond está participando de todas as conversas que se pode imaginar sobre o que fazer com o seu software e serviços.

O engenheiro, que também é CTO do Windows Azure, se recusou a dar mais detalhes acerca do assunto e, apesar de relembrar que a Microsoft transformou o .NET numa plataforma de código aberto há pouco, disse que a empresa “não tem uma longa tradição em open source e por isso essa transformação é um grande aprendizado”. Podemos considerar este um comentário bem modesto, uma vez que a Microsoft já contribuiu com mais de 1.000 repositórios no Github, um popular site que serve de repositório para projetos de código aberto para desenvolvedores.

Gordon Kelly, um jornalista de tecnologia freelancer que escreve para sites como Wired, The Next Web, BBC, entre outros, resolveu analisar esse possível movimento da Microsoft para levar seu principal produto – e fonte de receita – para o mundo open source. Ele resumiu o assunto como “uma loucura completa”.

A primeira questão levantada por Gordon é a segurança do sistema. Mesmo sendo uma plataforma fechada, pesquisadores ainda levam tempo para descobrir bugs no Windows. Ao abrir o seu código fonte, a Microsoft estaria liberando o sistema operacional para análises e isso poderia ser um grande problema, já que as maiores falhas geralmente demoram a ser levadas a público para evitar pânico entre os usuários. “Falhas de segurança, bugs e elementos exploráveis seriam descobertos mais rápido do que a Microsoft seria capaz de corrigi-los. Isso poderia arruinar o Windows como uma plataforma viável”, explica.

No entanto, se pensarmos no Windows 10, isso pode fazer algum sentido. A nova versão do sistema operacional foi construída em grande parte sob os olhos do público, com a intenção de limpar um pouco a imagem ruim associada ao Windows 8.1. Até agora, a estratégia tem dado certo e muitas pessoas já demonstram uma resposta positivo à versão prévia da plataforma, o que, de alguma forma, pode ajudar a reconquistar sua confiança.

Porém, reformular um sistema operacional é uma tarefa bem diferente de lançar uma versão open source. Para essa segunda opção, a empresa teria que começar tudo do zero. O SO deveria ser estabelecido em código aberto desde o primeiro dia e a Microsoft precisaria aceitar uma quantidade enorme de colaboradores. Isso iria inspirar ainda mais confiança, pois reuniria um exército de programadores que a empresa de Redmond jamais conseguiria por conta própria, além de produzir uma nova plataforma verdadeiramente revolucionária.

Gordon também acredita que é impossível pensar em uma versão open source do Windows 10 ou até mesmo do seu futuro sucessor, mas, depois disso, a Microsoft “poderia atordoar o mundo e anunciar a maior mudança de rumo em sua história de 40 anos”.

Realidade ou apenas uma brincadeira?

Após todas essas especulações, ele acredita que tudo pode se resumir a uma simples piada da Microsoft. Mark Russinovich pode apenas ter brincado durante uma conferência onde a grande maioria do público trabalhava com softwares de código aberto. Para isso, ele teria usado nada menos do que o produto fundamental da Microsoft, o Windows.

“Isso não teria acontecido na antiga Microsoft – o que, em poucas palavras, seja talvez a melhor notícia de todas”, analisa Gordon, que é bem transparente em relação à sua opinião sobre a forma de liderança de Satya Nadella. “Eu gosto da Microsoft sob o comando de Satya Nadella. É uma empresa que joga com os pontos fortes tradicionais, mas também está preparada para se modernizar”.

De qualquer forma, ainda veremos muitas opiniões adversas em relação à declaração do engenheiro da Microsoft. E você, acredita em um possível Windows com código fonte aberto?

Com informações de Forbes e Canaltech.



E-mail ‘seguro’ do governo chega a 50 mil contas e 200 TB de mensagens

8 de Abril de 2015, 14:14, por Revista Espírito Livre - 0sem comentários ainda

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Turbinado para figurar como uma das respostas do Brasil às denúncias do espião Edward Snowden, o e-mail seguro do governo federal já tem 50 mil contas ativas em 24 órgãos públicos, inclusive cinco ministérios e a Presidência da República. A meta, porém, é chegar a 1 milhão de contas ativas ao fim dos próximos dois anos.

Desenvolvida pelo Serpro – em parceria com Dataprev, Procergs, Caixa Econômica, Prognus e Celepar – a ferramenta é uma suíte de comunicação que além do correio eletrônico tem mensagens instantâneas e videoconferência entre as facilidades. Chamada Expresso, ganhou em sua terceira versão o uso de criptografia para dar mais segurança às comunicações de governo.

“A criptografia no Expresso V3 funciona de duas formas. As comunicações de Expresso para Expresso são 100% criptografadas ponto a ponto. No caso de mensagens entre o Expresso e outro sistema, usamos certificação digital nas duas pontas”, explica o coordenador do projeto Expresso no Serpro, Marcos Melo.

Até aqui, essa comunicação ‘segura’ já responde pela troca de mais de 200 Terabytes de mensagens. Mas há um longo caminho pela frente. Para implementar a solução em todo o serviço público federal são necessárias 1 milhão de contas – tarefa dividida ao meio entre o próprio Serpro e a Dataprev. “Nossa meta é ter 500 mil contas instaladas em mais dois anos”, diz Melo.

Essa implantação, porém, varia muito entre cada órgão atendido. Além disso, envolve a substituição de algum sistema em uso – como Outlook, Lotus Notes ou Zimbra. “O desafio é garantir a segurança sem inviabilizar a vida das pessoas. Por isso não fazemos uma mudança abrupta para não gerar desconforto para os usuários”, justifica o coordenador do Expresso.

Com informações de Convergência Digital.



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