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Comunidade da Revista Espírito Livre

20 de Junho de 2009, 0:00 , por Software Livre Brasil - | Ninguém está seguindo este artigo ainda.

A Revista Espírito Livre é uma iniciativa que reune colaboradores, técnicos, profissionais liberais, entusiastas, estudantes, empresário e funcionários públicos, e tem como objetivos estreitar os laços do software livre e outras iniciativas e vertentes sócio-culturais de cunho similar para com a sociedade de um modo geral, está com um novo projeto neste ano de 2009.

A Revista Espírito Livre visa ser uma publicação em formato digital, a ser distribuída em PDF, gratuita e com foco em tecnologia, mas sempre tendo como plano de fundo o software livre. A publicação já se encontra na terceira edição. A periodicidade da Revista Espírito Livre é mensal.


Por um FLISOL sem Ubuntu

24 de Março de 2015, 12:48, por Software Livre Brasil - 0sem comentários ainda

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Recentemente o ativista Anahuac de Paula Gil, levantou uma importante medida a ser estudada ao se organizar o FLISOL, que trata-se de um festival de instalação de software livre, que ocorre anualmente, no mês de abril.

Abaixo reproduzimos o texto do post:

FLISOL 2015 sem Ubuntu

Não sei como ser mais explicito: por favor participantes do FLISOL, não instalem Ubuntu.

O Festival Latino-americano de Instalação de Software Livre (FLISOL), é um evento realizado desde 2005 e que acontece simultaneamente em várias cidades da América Latina com intuito de difundir o Software Livre por meio da instalação de sistemas operacionais e aplicativos livres. Porém nas últimas edições , a maioria dos voluntários passou a instalar o Ubuntu nos notebooks e computadores dos visitantes, com a melhor das intenções.

O problema é que Ubuntu não é Software Livre faz muito tempo! Seja pela quantidade de código não livre embutido nele, seja pela sua postura eminentemente comercial, seja pelo seu absoluto desrespeito pelos princípios éticos e filosóficos do Software Livre.

Em nossa humilde opinião, os voluntários do FLISOL acham que estão fazendo o bem, porém estão confundindo Open Source Iniciative (OSI) com Software Livre, estão difundindo mais software não livre e consciência OSI que qualquer outra coisa.

Porque a implicância com o Ubuntu?

Ubuntu foi a única distribuição GNU/Linux que instalou a partir de outubro de 2012 software malicioso para coletar dados de seus usuários sem dizer nada a ninguém. Isso é antiético, imoral e vai de encontro a todos os princípios do Software Livre. Só isso deveria bastar, mas a Canonical deixou claro em sua defesa sobre o spyware que instalou secretamente, que ações desse tipo são normais no mundo corporativo e que não se arrependia. E ainda tem mais: criticou diretamente a Free Software Foudation (FSF) e o Richard Stallman por terem exposto o problema ao público “da forma como fizeram”.

Então se unirmos os dois problemas- software não livre + comportamento contrário ao Software Livre – qual é o motivo que leva o Ubuntu a ser a distribuição GNU/Linux mais instalada em todas as edições do FLISOL? Facilidade, praticidade, compatibilidade? Se sua resposta for qualquer uma dessas, lembre-se: esses são argumentos do Open Source e não do Software Livre. O objetivo primário é defender a liberdade.

Instalar outras distribuições pode?

Não deveria poder, afinal de contas a maioria das distribuições usa kernel Linux e este já está tão infectado de softwares não livres, que mal dá para categorizá-lo como um Software Livre. Assim distribuições como Fedora, Mandriva, openSUSE, Debian e todas mais conhecidas, estão fadadas à mesma condição do Ubuntu. A diferença está em não usar a pior delas, para a comunidade Software Livre.

Retroceder para voltar ao rumo certo

Recusar formalmente a instalação do Ubuntu seria um recado claro de que a comunidade Software Livre não aceita mais os abusos cometidos. Que não aceita mais a inclusão constante e crescente de software não livre em suas distribuições GNU/Linux mais queridas. Pense no efeito que um posicionamento como esse teria e os benefícios que alcançaríamos como movimento social e político, depois de toda a experiência adquirida nos últimos anos.

Dar dois passos para trás, para poder dar um à frente, na direção certa. Sejamos francos, até quando vamos continuar nos submetendo aos abusos de poder dado por nós mesmos aos fabricantes de notebooks, aos desenvolvedores do Kernel Linux e a empresas como a Canonical. Todos eles parecem cada vez mais interessados em seus próprios negócios do que em fomentar e disseminar a cultura do Software Livre.

E qual é a sugestão?

Apontar um problema e não oferecer nenhuma solução não seria correto, então seguem algumas sugestões:

a) Escolha uma distribuição GNU/Linux recomendada pela FSF https://www.gnu.org/distros/free-distros.html ;
b) Sugerimos a distribuição Trisquel GNU/Linux (http://trisquel.info), exatamente porque se baseia no Ubuntu LTS e isso facilitaria encontrar documentação e opções on-line;
c) Permitam uma exceção de driver não livre usando o ndiswrapper para permitir o funcionamento das placas Wifi;
d) Automatizem via script a instalação dos pacotes não livres mais comuns: codecs multimídia privativos, java, flash e outros, mas não executem vocês mesmos. Deixem que as pessoas façam isso elas mesmas. Elas são livres para escolher usar ou não software não livre, o FLISOL e os ativistas do Movimento Software Live não são.

Consequências diretas

O primeiro incômodo é ter que explicar as pessoas que cheguem ao FLISOL procurando instalações de Ubuntu, porque não se instalará essa distribuição. A consequência imediata é criar a percepção geral de que o Ubuntu não é tão bom assim.

O segundo incômodo é colocar o instalador de cara com um driver privativo, de forma evidente, sem margem a interpretações. O que os olhos não veem, o coração não sente. E isso se aplica aos blobs privativos que vem no kernel Linux, que são instalados sem que se perceba. É isso o que gera aquela “felicidade” de ter o hardware funcionando, mesmo que seja em detrimento de todo o nosso discurso de ativismo em prol da liberdade tecnológica.

O terceiro é trazer de volta a discussão sobre os problemas que os drivers privativos causam: dependência tecnológica imposta pelo poder econômico dos fabricantes. Neste momento é o inconveniente do EFI e amanhã será o SecureBoot. Até quando vamos permitir passivamente sermos limitados, constrangidos e relegados? O dia em que não será possível instalar mais um sistema operacional livre está chegando. Vamos reagir?

Apelo

Este á um apelo para que o FLISOL seja a força propulsora para que o Software Livre volte a ser valorizado como deve, para que seus princípios éticos e filosóficos sejam priorizados, para que o modelo que da mais valor a placa de wifi funcionando do que a liberdade tecnológica seja derrotado.

Não estamos buscando coerência plena neste momento. Trata-se do primeiro passo do resto de nossas vidas. Todos juntos podemos fazer do Mundo um lugar melhor. Usar, difundir, desenvolver e se manter firme ao lados dos preceitos éticos e filosóficos do Software Livre é um dos caminhos para se alcançar esse objetivo.

Se você estiver de acordo assine a petição. Assuma o compromisso de que o FLISOL na sua cidade não instalará, recomendará, ou ensinará Ubuntu e voltará a discutir sobre a essência do Software Livre.

Saudações Livres!

O formulário aderindo a campanha pode ser assinado aqui: http://www.anahuac.eu/flisol/



Camarama disponibiliza semanalmente novas imagens HD em seu acervo fotográfico gratuito

24 de Março de 2015, 8:00, por Software Livre Brasil - 0sem comentários ainda

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O site Camarama conta com um belo acervo de fotos em alta resolução, disponíveis como domínio público, para uso pessoal e comercial.

Os responsáveis pelo site informam que novas imagens são adicionadas semanalmente.

Visite o site Camarama e conheça o acervo.



Lançado Tails 1.3.1, visando correções de segurança

23 de Março de 2015, 23:46, por Software Livre Brasil - 0sem comentários ainda

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Tails 1.3.1 foi liberado. Esta é uma versão que foi liberada em caráter de emergência, para corrigir problemas de segurança críticos que haviam sido detectados no sistema. Dentre as questões detectadas e com necessidade de correção, estão:

– Tor Browser: Mozilla Foundation Security Advisory 2015-28, Mozilla Foundation Security Advisory 2015-29
– Linux: CVE-2015-1465, CVE-2015-1420 and CVE-2015-1593
– OpenSSL: Debian Security Advisory 3197
– file and libmagic: Debian Security Advisory 3196
– libxfont: Debian Security Advisory 3194
– tcpdump: Debian Security Advisory 3193
– libgnutls26: Debian Security Advisory 3191
– libav: Debian Security Advisory 3189
– FreeType 2: Debian Security Advisory 3188
– ICU: Debian Security Advisory 3187
– NSS: Debian Security Advisory 3186
– libgcrypt11: Debian Security Advisory 3185
– GnuPG: Debian Security Advisory 3184
– libssh2: Debian Security Advisory 3182
– libarchive and bsdtar: Debian Security Advisory 3180
– libgtk2-perl: Debian Security Advisory 3173
– CUPS: Debian Security Advisory 3172

Em face desse update para corrigir as potenciais falhas listadas, é necessário que os utilizadores do sistema façam a atualização o quanto antes para a versão disponibilizada.

Com informações de Net-Security e Under-Linux.



Hackers criam equipamento capaz de quebrar código de segurança do iPhone e iPad

23 de Março de 2015, 23:42, por Software Livre Brasil - 0sem comentários ainda

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Um novo equipamento criado por hackers não identificados é capaz de quebrar rapidamente o código de segurança de iPhones e iPads, praticamente inutilizando uma das medidas de proteção mais utilizada pelos clientes da Apple. Como pode ser visto no vídeo logo abaixo, o dispositivo não apenas testa rapidamente um grande número de combinações como é capaz de resetar o smartphone caso se esgote o número de tentativas possíveis.

O equipamento é vendido por cerca de US$ 300 (aproximadamente R$ 900) e para que tudo funcione o iPhone é aberto e tem sua bateria removida, com cabos de alimentação sendo conectados diretamente à placa e também à entrada USB, por onde entram também os códigos numéricos que tentam aplicar o método de força bruta, ou seja, tentativas sucessivas em combinações aleatórias até que a senha seja encontrada.

Todo o processo dura 44 segundos. Ao experimentar um número, o dispositivo é capaz de detectar se a senha está correta ou não e caso essa resposta seja negativa, desliga o celular antes que a tentativa errada seja registrada. Na sequência, ele é ligado novamente para uma nova rodada, que se repete até que o smartphone tenha sua tela desbloqueada.

Ao todo, o código numérico do iPhone permite que o usuário escolha uma entre dez mil combinações. Ou seja, os hackers responsáveis pela ferramenta criaram um aparato capaz de descobrir a senha de qualquer iPhone em, no máximo, quatro dias e meio. Pode parecer muito, mas quando se pensa que o método pode ser a porta de entrada para documentos confidenciais ou segredos de negócios, parece ser um tempo bastante justo.

Tudo isso, claro, desde que o usuário em questão não bloqueie o aparelho remotamente. Como o hacker precisa de acesso físico ao dispositivo para realizar a ação, o celular precisaria ser roubado ou, de alguma forma, retirado das mãos de seu dono. E é justamente essa a indicação que a Apple dá em caso de furto de equipamentos com iOS: bloqueie-os para evitar o roubo de dados e invasão de privacidade.

Além disso, é possível que a revelação de uma ferramenta desse tipo também leve a Maçã a mudar a forma que o sistema operacional lida com as tentativas incorretas de desbloqueio. Caso isso aconteça, adiciona-se uma camada de segurança adicional e o equipamento criado pelos hackers torna-se inútil.

Com informações do Cult of Mac e Canaltech.



Steve Wozniak também tem medo da inteligência artificial: “É assustadora”

23 de Março de 2015, 23:33, por Software Livre Brasil - 0sem comentários ainda

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Mais um famoso executivo do mundo da tecnologia descreveu a inteligência artifical como um grande perigo à humanidade nos próximos anos. O cofundador da Apple, Steve Wozniak, disse que muito em breve os computadores tomarão o lugar das pessoas e que isto é motivo para todos se preocuparem.

Woz, de 64 anos, afirmou que várias previsões feitas em décadas passadas estão se tornando realidade, uma delas apontando para um futuro dominado por máquinas mais inteligentes que os seres humanos. Ele também destacou a opinião de outras personalidades que concordam que, nos próximos 30 anos, robôs e sistemas com alta capacidade de processamento de dados serão capazes de entender e responder de forma mais eficaz que os usuários de carne e osso.

“Assim como previram Stephen Hawking e Elon Musk, eu acredito que o futuro é assustador e muito ruim para as pessoas. Se estamos construindo essas plataformas para cuidar de tudo para nós, eventualmente elas poderão pensar mais rápido que nós e eliminar os seres humanos com sua lentidão para comandar as empresas de forma mais eficiente”, disse.

Ele ainda acrescenta que os humanos poderão ser submissos aos equipamentos que eles mesmos criaram. “Será que seremos deuses? Animais de estimação? Ou seremos formigas que serão pisadas? Eu não sei o que dizer sobre isso… Mas quando cheguei a pensar a respeito sobre como serei tratado no futuro, se como um bicho de estimação para essas máquinas inteligentes… Bem, então vou tratar muito bem meu cão de estimação”.

Em dezembro do ano passado, o físico britânico Stephen Hawking declarou que o desenvolvimento da inteligência artificial poderia significar o fim da raça humana. Para o cientista, as máquinas evoluiriam de uma forma tão grande e em ritmo crescente que os humanos, limitados pela evolução biológica lenta, não conseguiriam competir com esses gadgets e seriam substituídos nas empresas, escolas, lojas e outros locais que hoje dependem do atendimento de pessoas reais.

Por sua vez, Elon Musk, CEO da Tesla Motors, anunciou em janeiro de 2015 uma doação de US$ 10 milhões para o Future Life Institute, com o objetivo de ajudar um programa com foco no desenvolvimento benéfico da inteligência artificial para os humanos. Na época, Musk disse que a ideia é que o projeto assegure o domínio dos seres humanos sobre as máquinas e evitar que elas superem o nosso conhecimento.

Bill Gates também já manifestou um futuro nada animador para a humanidade no que diz respeito ao crescimento dos mecanismos baseados em inteligência artificial. O cofundador da Microsoft disse que a ferramenta pode substituir os trabalhdores de carne e osso e se tornar uma ameaça para humanidade. Ele também se mostrou assustado com o fato de que ninguém está muito preocupado com o que está acontecendo, e que esta área da tecnologia precisa de atenção redobrada para evitar um colapso.

Com informações do Business Insider e Canaltech.



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