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Comunidade da Revista Espírito Livre

20 de Junho de 2009, 0:00 , por Software Livre Brasil - | Ninguém está seguindo este artigo ainda.

A Revista Espírito Livre é uma iniciativa que reune colaboradores, técnicos, profissionais liberais, entusiastas, estudantes, empresário e funcionários públicos, e tem como objetivos estreitar os laços do software livre e outras iniciativas e vertentes sócio-culturais de cunho similar para com a sociedade de um modo geral, está com um novo projeto neste ano de 2009.

A Revista Espírito Livre visa ser uma publicação em formato digital, a ser distribuída em PDF, gratuita e com foco em tecnologia, mas sempre tendo como plano de fundo o software livre. A publicação já se encontra na terceira edição. A periodicidade da Revista Espírito Livre é mensal.


A produção cultural e os direitos autorais

27 de Março de 2013, 0:00, por Software Livre Brasil - 0sem comentários ainda

27-03-2013_fernando-anitelli

Quando a gente fala de Direitos Autorais, nos questionamos, com medo – Os Direitos Autorais vão sumir? Quem é autor, compositor, quem trabalha com produção cultural, pode perder esse direito? E em função disso, eu vou perder minha única forma de sobrevida?

Temos a necessidade de formar e informar não somente quem produz cultura, mas também quem consome. Todo mundo deve saber do que se trata, como funciona essa máquina que já está engessada há muito tempo.

Darei aqui um pequeno testemunho meu, como músico e produtor cultural. Há alguns anos atrás, eu fui contatado por uma gravadora pra poder gravar um CD com eles. Começamos a gravar, e lá pela oitava ou nona música, o dono da gravadora liga dizendo: “Regrava tudo, em versão Forró e Ska, porque nesses ritmos é que vocês vão fazer sucesso”. Eu disse: “Não faz sentido! Não tem a ver com nossa proposta!” Após longa discussão… gaveta! Nosso projeto ficou engavetado por quatro anos.

Outra questão que surge: quanto tempo um artista deve ficar enjaulado em um contrato onde não há nenhum retorno para ele?

Quando falamos de música, surge a dúvida: você ouve música aonde? Nos casos de rádio e na TV – ambos são concessões dadas pelo Estado a um indivíduo administrar a comunicação de maneira democrática. Mas não é o que acontece. O que vemos é o “jabá” reinando em todas as programações de rádio e TV. Para você estar em alguma programação dessas mídias de massa, você deve pagar caro por isso. Tanto que quando algum artista consegue pontualmente aparecer em alguma dessas programações, o pessoal fica impressionado. É um absurdo, só se entra nesse mercado pagando caro e fazendo conchavo.

Na verdade, essas concessões são nossas – nós deveríamos ocupar muito mais esses espaços. Em uma analogia: estamos conseguindo colocar uma bandeirinha na Lua usando um foguete que construímos no quintal de casa.

Outro dia, um cara chamado Rick Bonadio, o ícone da cultura engessada e capitalista, disse que O Teatro Mágico (grupo de Anitelli) era uma exceção. Eu disse “Não, nós somos uma possibilidade, há muitos outros grupos do país inteiro em festivais organizados por pessoas que entendem a necessidade destes festivais, destes encontros e do compartilhamento não somente virtual, mas também da relação física”. E então, Bonadio declara publicamente a um portal virtual que “música na Internet é uma porcaria”. Eu penso que, na realidade, a música do jabá é uma porcaria. É impossível que o jovem no Brasil queira escutar as mesmas músicas dos mesmos artistas semi-adolescentes, ou mesmo daqueles mais velhos, que quando você acha que a carreira dele vai acabar, ele lança um Acústico MTV e retoma todo aquele semi-sucesso dele.

Dentro desse cenário, vemos que o Ecad é complascente com tudo isso. O Ecad já multou O Teatro Mágico porque nós tocamos nossa pŕopria música. Eu deveria ter avisado o Ecad com quinze dias de antecedência qual música eu iria tocar e aonde seria. Perguntei: “e se o público pedir ‘bis’ e a música não estiver no meu setlist?” “Nós estamos protegendo a sua obra”, diz o representante do Ecad. “Protegendo minha obra de mim mesmo?” E o Ecad não consegue responder a essas questões. Parece operadora de telefonia, você se dirige ao atendimento e nunca consegue chegar num acordo comum.

O Ecad faz um recolhimento por amostragem. De tudo que se toca em rádio comunitária (que não deveria ser cobrada porque tem outra relação com a comunidade) e das rádios grandes, e de tudo que se recolhe, eles só repassam algum valor para os artistas das, digamos, 600 músicas mais tocadas. Aí eu pergunto: de quem são essas 600 músicas mais tocadas? São de quem paga o jabá, que pagam para estar ali. Então, a Rádio USP toca a minha música (porque ela não cobra jabá), mas quem recebe o meu dinheirinho por ter tocado na rádio é o NXZero e a Ivete Sangalo, pelas mãos do Rick Bonadio e de quem paga o jabá. Isso é completamente errado!

Recentemente, o grupo Nenhum de Nós fez uma apresentação em Belo Horizonte, e no meio do show, eles resolveram cantar uma música para o baixista da banda que estava de aniversário, e cantaram “Parabéns a Você”. O Ecad quis cobrar direitos autorais sobre a versão em português do “Parabéns a Você”. Se a gente acreditar num órgão que acha que eu devo pagar pela canção “Parabéns a Você” e acha que eu devo pagar pela minha música, eu sou louco. O Ecad está promovendo verdadeiros absurdos.

A gente pensa que a música na Internet é “livre” e que o autor não ganha. Dando alguns números, dentro da conjuntura atual, de Internet com abundância de conteúdo gratuito: O Teatro Mágico já vendeu mais de 200 mil CD’s e cerca de 40 mil DVD’s – entretanto, nenhuma rádio toca nossas músicas. Disponibilizamos gratuitamente todas nossas músicas na Internet. Se a pessoa não tem como comprar, ela pode baixar – ela tem acesso. Lutamos pelo acesso livre aos meios culturais. Isso não faz com que o autor ou compositor deixe de ganhar. Temos que pensar em outras relações econômicas como artistas, enquanto existe este esquema do jabá. E temos que, além de divulgar ao público em geral como funciona essa máquina engessada, temos que pensar a flexibilização dos direitos autorais. Utilizamos o Creative Commons para licenciar as músicas d’O Teatro Mágico – aberto para baixar, repassar, remixar, desde que se cite a fonte.

A “minha” obra não é minha: para que a minha obra existisse, eu tive que ouvir e consumir outros produtos culturais, para que eu pudesse retornar isso à minha maneira. Nada vem “do zero”; precisamos ter acesso, precisamos compartilhar, precisamos debater, mas sempre de maneira transparente.

Fonte: Reforma dos Direitos Autorais – Fernando Anitelli e Observatório Pirata
Transcrição: Felipe Magnus Gil



Lançado Upstart 1.8, que agora reporta modificações em arquivos

27 de Março de 2013, 0:00, por Software Livre Brasil - 0sem comentários ainda

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A nova versão 1.8, do Upstart, que é usado pelo Ubuntu e outras distribuições como uma alternativa para o SysV e que lança os vários serviços do sistema durante o processo de boot, agora também pode monitorar arquivos e diretórios. Se um determinado arquivo ou diretório é criado, modificado ou excluído, o Upstart inicia um trabalho relacionado. Isto significa, por exemplo, que os serviços podem ser automaticamente reiniciados quando seu arquivo de configuração é alterado. Até agora, os administradores tinham que reiniciar o serviço manualmente utilizando initctl. O Upstart Cookbook tem exemplos de como a nova função pode ser usada.

A outra adição a versão 1.8 é um monitor gráfico de eventos para acompanhar os eventos criados pelo Upstart, o que é particularmente útil para a solução de problemas. O código fonte para a nova versão do Upstart pode ser baixado da página do projeto no Launchpad, inclusive já existem binários para Ubuntu 13.04. O Upstart 1.8 provavelmente será integrado nas compilações diárias para o próximo lançamento do Ubuntu, que ocorrerá em breve. No momento, os desenvolvedores do Ubuntu ainda estão usando o Upstart 1.7.

Mais informações sobre o release podem ser encontradas no Launchpad. O Upstart está licenciado sob a GPLv2 e do código-fonteU pode ser baixado no site do Upstart.

Com informações de The H Online.



RNP testa serviço nacional de código aberto de videoconferência

26 de Março de 2013, 0:00, por Software Livre Brasil - 0sem comentários ainda

26-03-2013_rnp_logo

Depois de passar pelas primeiras fases do programa de grupos de trabalho, entre 2010 e 2012, o Mconf, software de multiconferência web que realiza reuniões, apresentações e encontros virtuais entre os diversos usuários, chegou à fase de serviço experimental, última etapa do ciclo de pesquisa e desenvolvimento.

Na última quinta-feira, 21/03, um evento de abertura reuniu representantes de instituições parceiras da Rede Nacional de Ensino e Pesquisa (RNP), no Rio de Janeiro, para avaliar, na prática, o projeto. Foram convidadas universidades e instituições federais que utilizam frequentemente o recurso de webconferência e os participantes do workshop de avaliação da fase dois do grupo de trabalho do Mconf. A RNP é uma organização social supervisionada pelo Ministério da Ciência, Tecnologia e Inovação (MCTI).

Aprimorar a arquitetura do produto por meio de uma solução de alta disponibilidade e escalável para atender a milhares de usuários e que permita uma identidade visual customizável e a integração com dispositivos móveis são alguns dos desafios desta etapa, que tem conclusão prevista para junho de 2013.

Coordenado por Valter Roesler, da Universidade Federal do Rio Grande do Sul (UFRGS), o Mconf tem a proposta de ser um software aberto de multiconferência, capaz de operar em navegadores web e dispositivos móveis (Android), permitindo a colaboração em reuniões virtuais utilizando áudio e vídeo em tempo real.

Colaboração

Segundo Roesler, um dos pontos positivos é a possibilidade de criação de comunidades, o que aumenta o potencial colaborativo da ferramenta. “Cada usuário tem a sua sala de conferência pessoal e pode criar e participar de comunidades para discussões em grupo”, explica o pesquisador.

Desenvolvido em código aberto e disponibilizado em repositório como Github e Googlecode, o Mconf permite a edição de notas, conversas por bate-papo, compartilhamento de tela e a gravação das multiconferências realizadas.

Para fazer parte da equipe de desenvolvimento do Mconf, a RNP selecionou o Centro de Tecnologia Mineral (Cetem/MCTI), a Universidade Federal do Pampa (Unipampa), o Instituto Federal do Espírito Santo (Ifes), o Instituto Federal do Pará (Ifpa), o Laboratório de Telessaúde da Universidade do Estado do Rio de Janeiro (UERJ), a Faculdade de Medicina da Universidade Federal do Rio Grande do Sul e o Fundo Nacional de Desenvolvimento da Educação (FNDE).

Importante ressaltar que a solução Mconf é baseada em um já consagrado software de videoconferências, o BigBluButton. O BigBlueButton tem uma licença de código aberto (a LGPL), que permitiu portanto o Mconf utilizar seu código como base do projeto.

Com informações de Convergência Digital e RNP



Lançada nova versão do Monster RPG 2

26 de Março de 2013, 0:00, por Software Livre Brasil - 0sem comentários ainda

26-03-2013_monsterrpg

Monster RPG 2 agora é opensource! Se você é fã de games RPG ao bom e velho estilo de Final Fantasy, corra pois esta é uma boa oportunidade de ter acesso a um game gratuito, multiplataforma e de código aberto!

Esta nova versão traz uma série de mudanças, entre elas:

  • Comportamento auto-save melhorado;
  • Fontes com maior resolução;
  • Cenas em 3D muito mais rápidas;
  • Pode agora controlar mini-jogos apenas com o mouse;
  • Screensaver já não são ativados quando o jogo está rodando em Linux;
  • E muito mais.

O game é bastante divertido e o melhor de tudo: opensource.

Por ser um game multiplataforma, ele está disponível em várias delas:

windows Windows (EXE) (23.2MB)
macos x Mac OS X (23.5MB)
linux Linux (32 bit) (18.5MB), Linux (64 bit) (18.6MB)
android Android (48.3MB)
Raspberry Pi Raspberry Pi (17.7MB)

O código fonte pode ser acessado aqui.

Ficou interessado?! Visite o site oficial para mais detalhes: http://www.monster-rpg.com

Com informações de Gaming on Linux e Monster RPG



Lançado Linux Mint Debian 201303

26 de Março de 2013, 0:00, por Software Livre Brasil - 0sem comentários ainda

26-03-2013_cinnamon

Os desenvolvedores do Linux Mint anunciaram no último dia 20, a disponibilidade do Linux Mint Debian 201303, que inclui os ambientes Cinnamon 1.6 e MATE 1.4, entre outras diversas melhorias na interface, pacotes e correção de bugs.

O Linux Mint Debian Edition (LMDE) é uma distribuição GNU/Linux semi-rolling distribution, baseada no Debian Testing. Ela está disponível tanto em

  •  32 quanto em 64-bit como um live DVD com MATE ou Cinnamon, ambos projetos de ambientes gráficos que surgiram através de forks feitos pela própria equipe de desenvolvimento do Linux Mint. O propósito do LMDE é seguir a edição principal do Linux Mint provendo suas mesmas funcionalidades, porém usando o Debian como base. Vale lembrar que o projeto principal do Linux Mint usa o Ubuntu como base.

O LMDE é 100% compatível com os repositórios do Debian Testing.

  • O download desta versão pode ser feita através de torrents:

Outras opções de download podem ser encontradas no post do site oficial.

Com informações de Linux Mint.



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