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Comunidade da Revista Espírito Livre

20 de Junho de 2009, 0:00 , por Software Livre Brasil - | Ninguém está seguindo este artigo ainda.

A Revista Espírito Livre é uma iniciativa que reune colaboradores, técnicos, profissionais liberais, entusiastas, estudantes, empresário e funcionários públicos, e tem como objetivos estreitar os laços do software livre e outras iniciativas e vertentes sócio-culturais de cunho similar para com a sociedade de um modo geral, está com um novo projeto neste ano de 2009.

A Revista Espírito Livre visa ser uma publicação em formato digital, a ser distribuída em PDF, gratuita e com foco em tecnologia, mas sempre tendo como plano de fundo o software livre. A publicação já se encontra na terceira edição. A periodicidade da Revista Espírito Livre é mensal.


Transmission, o cliente torrent bastante popular na plataforma Linux e Mac OS, chega ao Windows

29 de Março de 2016, 15:45, por Revista Espírito Livre - 0sem comentários ainda

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Um dos mais populares clientes BitTorrent para Linux e Mac OS X, finalmente ganhou uma versão para Windows. Depois de quase uma década de existência, o Transmission chegou para o sistema operacional da Microsoft e, ainda que não esteja sendo divulgado pelos desenvolvedores, já pode ser baixado.

O aplicativo de compartilhamento de arquivos foi desenvolvido por voluntários e trata-se de um software de código aberto disponível gratuitamente e sem anúncios. O Transmission possui interface Web e capacidade de estabelecer individualmente diferentes limites de velocidade de transferência para os torrents.

O software possui apenas 25 MB e pode ser baixado diretamente da página de downloads da Transmission. Se você estiver executando uma versão 64 bits do Windows, você deve escolher o arquivo 2.92-x64.msi para realizar o download. Caso o seu sistema seja 32 bits, a escolha deve ser o 2.92-x86.msi.

Mike Gelfand, um dos desenvolvedores responsáveis pelo Transmission, afirmou que o trabalho para criar uma versão para Windows durou vários meses. Além disso, ele salientou que a nova versão possui os mesmos recursos do software presente nos demais sistemas operacionais. É provável que o cliente ainda ganhe mais novidades até ser anunciado oficialmente e divulgado no site da companhia.

Recentemente, o Transmission tornou-se o primeiro software para Mac a sofrer um ataque com ransomware. Na época, hackers conseguiram infectar o arquivo de instalação do programa e afetaram vários usuários.

Com informações de TorrentFreak e Canaltech.



Google é processado em R$ 34 bilhões por uso indevido do sistema Java no Android

29 de Março de 2016, 15:43, por Revista Espírito Livre - 0sem comentários ainda

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Parece que deu treta no mundo da tecnologia! A Oracle processou o Google em cerca de U$ 9.3 bilhões (cerca de R$ 34 bilhões) pelo uso do Java no sistema operacional Android. A ação teve início em 2010, com a empresa de banco de dados afirmando que o Google deveria pagar licença para utilizar partes da tecnologia desenvolvida pela Oracle no Android.

Essa não é a primeira vez que as duas empresas tentam resolver essa situação. Em 2012, as companhias foram ao tribunal, mas o juiz não tomou uma decisão final por causa de uma questão levantada na sessão que alegava que o Java poderia ser utilizado pelo Google em algumas circunstâncias limitadas.

Segundo um relatório de um especialista contratado pela Oracle, as violações cometidas pelo Google contemplam US$ 475 milhões (cerca de R$ 1,7 bilhão) em quebra de direitos autorais e US$ 8,8 bilhões (cerca de R$ 32 bilhões) pelo lucro obtido da gigantes dos buscadores com o Android.

O valor só é alto desse jeito porque a discussão acabou chegando a esferas jurídicas, com o valor sendo dez vezes maior do que no último encontro em 2012. Para rebater a soma astronômica, o Google também contratou um especialista para contra atacar dizendo que o valor não deveria ser tão alto assim.

No primeiro julgamento sobre a questão, o juiz entendeu que um copyright foi violado pelo Google, quando a empresa usou cerca de 37 interfaces de Java no Android. Mais tarde, porém, o juiz considerou que APIs não são elegíveis de benefícios de direitos autorais nos Estados Unidos, em decisão desfavorável para a Oracle, que recorreu à Suprema Corte norte-americana.

A decisão causou estranhamento, uma vez que a base do sistema Android acaba sendo a tecnologia desenvolvida pela Oracle e utilizada pelo Google sem licença.

De um lado temos a Oracle, que busca reaver seus direitos, e do outro temos o Google, que afirma que não cometeu nenhuma irregularidade. Isso sem falar que a Oracle também acusa a gigante dos buscadores de ter acabado com o mercado para o Java, que era o maior triunfo da empresa de banco de dados.

Como essa história vai terminar? Em maio as duas empresas devem ficar frente a frente com um juíz para resolver isso.

Com informações de Computerworld e Canaltech.



Toonz, software de animação usado pelo Studio Ghibli, foi lançado como opensource

29 de Março de 2016, 15:41, por Revista Espírito Livre - 0sem comentários ainda

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Você é daquelas pessoas que ficavam horas assistindo desenhos na TV e imaginando como aquelas histórias eram feitas? Agora você terá a oportunidade de criar suas próprias aventuras no conforto da sua casa e, o melhor, de graça!

No último sábado (26), o software de animação Toonz foi relançado em uma nova versão gratuita e open-source. A edição é voltada para aqueles que querem animar, mas não têm os recursos financeiros para tal, uma vez que fazer desenhos é bem caro.

Softwares de animação existem aos montes no mercado, mas o que diferencia o Toonz dos outros é que ele é o programa preferido de estúdios famosos, como o Rough Draft, responsável pela animação Futurama, e o Studio Ghibli, que levou às telonas filmes como A Viagem de Chihiro, O Conto da Princesa KaguyaPonyo, entre outros.

O programa é utilizado pelo estúdio japonês desde a produção do filme Princesa Mononoke, em 1997, e por isso, a nova edição do software é batizada de “Toonz Ghibli Edition”. Ela traz ainda todas as ferramentas criadas ao longo dos anos. O diretor executivo de imagem do Studio Ghibli, Atsushi Okui, explicou em entrevistas que a escolha do programa pelo estúdio se deu por conta da facilidade de combinar desenhos feitos à mão com material computadorizado, sem dar dor de cabeça à equipe de animadores.

Originalmente, o Toonz foi criado pela companhia italiana Digital Video, até ser adquirida pela empresa japonesa Dwango, que distribui o software desde 1993. Outras obras famosas que também já utilizaram o software incluem o filme Anastasia, da Fox, e a série The Maxx, da MTV.

A versão Premium do software também continuará disponível para compra, com a Digital Video oferecendo suporte e serviços de customização para estúdios que quiserem utilizá-lo em grandes projetos, Por outro lado, o OpenToonz já é uma grande mão na roda para amadores que querem tirar suas ideias do papel.

A versão opensource pode ser acessada aqui: https://opentoonz.github.io/e/index.html

Com informações de Cartoon Brew e Canaltech.



Programador prejudica a internet apagando código de 11 linhas

29 de Março de 2016, 15:36, por Revista Espírito Livre - 0sem comentários ainda

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Na semana passada, um programador chamado Azer Koçulu causou uma enorme confusão no software da internet, apagando um código simples de 11 linhas. Toda a confusão começou porque Koçulu escreveu um código chamado Kik, extensão para a linguagem de programação Node.js.

O desenvolvedor colocou o seu módulo Kik no NPM (Node Package Manager), gerenciador oficial de pacotes do Node.js, mas, para sua surpresa, a Kik, rede social bem conhecida lá fora, enviou-lhe um e-mail solicitando a mudança de nome do módulo. Koçulu afirmou não saber que havia uma empresa com o mesmo nome, e não quis ceder.

Percebendo que o programador não alteraria o nome, a Kik, rede social, enviou outro e-mail para Koçulu, dessa vez com tom de ameaça. No e-mail estava escrito que a Kik é uma marca registrada em diversos países ao redor do mundo, e que se ele liberasse um projeto open source chamado Kik, os advogados da marca seriam acionados para resolver o problema.

Mesmo com a ameaça, Azer Koçulu se recusou a alterar o nome, e então a Kik acionou a NPM, e Isaac Schlueter, CEO da Node Package Manager, tirou a propriedade de Koçulu do módulo sem sua autorização.

O programador, frustrado, anunciou que estava retirando a Kik completamente, bem como todos os seus outros códigos. O que parecia ruim, ficou ainda pior. Afinal, Koçulu é criador de um módulo NPM extremamente popular chamado NPM left-pad. O código tem 11 linhas, e é basicamente um atalho para que um desenvolvedor não tenha que escrever diversos códigos do zero. A NPM left-pad foi baixada mais de 575 mil vezes – então, já dá para imaginar o tamanho do estrago.

Quando Koçulu deletou o código, projetos de software populares, como o Babel, que auxilia o Facebook, Netflix e Spotify foram afetados. Segundo o blog NPM, mais de mil projetos de software foram prejudicados.

Após uma série de protestos de desenvolvedores do mundo todo, o NPM foi obrigado a disponibilizar novamente o código, entregando-o a um novo proprietário. Um dos representantes da empresa afirmou, no Twitter, que a decisão não era confortável, por envolver propriedade intelectual de Koçulu, mas que eles não poderiam deixar de atender as necessidades de tantos desenvolvedores.

O problema já foi solucionado, e o NPM left-pad está disponível normalmente.

Em entrevista ao Business Insider, Koçulu disse que sente muito por ter interrompido o trabalho de tantas pessoas, mas que fez isso em beneficio da comunidade, por não concordar com o monopólio da NPM.

Com informações de Business Insider e Canaltech.



Por duas horas Google não foi censurado na China; entenda

29 de Março de 2016, 15:18, por Revista Espírito Livre - 0sem comentários ainda

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Na última madrugada, os usuários de internet na China puderam ter acesso a todos os serviços do Google, algo que o Grande Firewall chinês normalmente os impede de fazer. Das 23h30 do domingo (27) até às 1h15 desta segunda-feira (28), toda a China continental pôde acessar o YouTube e o motor de buscas do Google. Tradicionalmente, para conseguirem isso seria necessário utilizar um serviço de VPN, mas por 105 minutos isso não foi necessário.

O fato logo fez com que milhares de pessoas se pronunciassem nas redes sociais WeChat e Weibo sobre um possível retorno da liberdade de expressão na China, segundo informa o South China Morning Post. “Naquele momento, eu acreditava mesmo que o Google teria sido desbloqueado e que a liberdade de expressão tinha voltado para a China novamente”. No entanto, pouco menos de duas horas depois, o serviço de firewall do país asiático voltou a impedir o acesso aos conteúdos oferecidos pela norte-americana.

A razão para o ocorrido seria a mudança de uma série de servidores do Google para a Índia, Japão e sudeste asiático. Visto que eles são novos, o Grande Firewall, também conhecido como Projeto Golden Shield, não reconheceu os endereços de IP que deveriam ser bloqueados, permitindo o acesso temporário aos serviços de Mountain View.

Esta não é a primeira vez que o mais sofisticado serviço de filtragem de conteúdo web do mundo não funcionou como deveria. Em 2013, o Facebook e o Twitter também conseguiram furar o bloqueio. No entanto, mesmo com uma série de conversas entre os executivos do Facebook e o governo chinês, os sites ocidentais continuam sem receber a chance de exporem seus produtos e serviços dentro do país asiático.

Com informações de The Next Web e Canaltech.



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