A Revista Espírito Livre é uma iniciativa que reune colaboradores, técnicos, profissionais liberais, entusiastas, estudantes, empresário e funcionários públicos, e tem como objetivos estreitar os laços do software livre e outras iniciativas e vertentes sócio-culturais de cunho similar para com a sociedade de um modo geral, está com um novo projeto neste ano de 2009.
A Revista Espírito Livre visa ser uma publicação em formato digital, a ser distribuída em PDF, gratuita e com foco em tecnologia, mas sempre tendo como plano de fundo o software livre. A publicação já se encontra na terceira edição. A periodicidade da Revista Espírito Livre é mensal.
DRM: a tecnologia restritiva
20 de Março de 2013, 0:00 - sem comentários aindaO DRM (Digital Restrictions Management, ou “Gestão de direitos digitais”) é a última tecnologia, quando se fala em proteção de copyright. O DRM é uma tecnologia que controla o que você faz com sua mídia digital e com os aparelhos e dispositivos que você possui (DVD e MP3 players, videogames, computadores, entre outros). Quando um programa não permite que você compartilhe uma música, leia um ebook em outro aparelho ou jogue um jogo sem conexão à Internet, você está sendo restringido pelo DRM.
Em outras palavras, o DRM faz com que seu bem se torne um bem danificado, limitado. Ele impede você de fazer o que normalmente faria se ele não estivesse ali, e isso cria uma situação perigosa para a liberdade, para a privacidade e a censura.
A indústria do copyright se refere ao DRM como “gestão de direitos digitais” como se eles fossem a suprema autoridade em garantir nossos direitos, como se eles fossem os sujeitos que deveriam ter total controle sobre como interagimos com nossas mídias. O que eles realmente estão fazendo é gerenciando as restrições que eles impõem às nossas mídias e dispositivos que nós controlaríamos normalmente na ausência do DRM. Nós devemos ser donos da nossa própria mídia, e não devemos estar à mercê das empresas. Podemos nos referir então ao DRM como “gestão de restrições digitais”.
O DRM dá à indústria do entretenimento o supremo controle sobre cada aspecto do que as pessoas fazem com suas mídias: onde elas podem utilizá-las, em quais aparelhos, utilizando quais aplicativos, por quanto tempo, e qualquer outra condição de controle que o fabricante queira embutir. O DRM é programado para tomar todas as incríveis possibilidades permitidas pelas tecnologias digitais e colocá-las sob o controle de poucos que podem gerenciar e sondar tudo o que fazemos com nossas mídias.
Esse controle cria o potencial para uma destruição massiva de arquivos digitais e a vigilância em larga escala sobre os hábitos de cada pessoa. Essas destruições de arquivos digitais pode afetar a qualquer mídia (literatura, música, vídeo e tudo mais) em uma escala de público jamais vista na história humana, e isso já começou a acontecer. Em 2009, o site Amazon deletou cópias remotas da obra “1984″ de George Orwell que eram distribuídas na Kindle Store. Isso jamais seria possível atualmente com livros impressos.
As mídias digitais distribuídas através da Internet é o estágio final da convergência de mídias, com o poder de democratizar completamente a informação. O DRM, como qualquer tecnologia que busca a restrição, a sondagem e o monitoramento dos usuários, vai na contramão deste movimento.
Muitos dos produtos eletrônicos oficiais que estão a venda no mercado, de marcas como Apple, Microsoft, Sony e Nokia, contém a tecnologia restritiva do DRM embutida. Se nós queremos evitar um futuro onde toda a informação seja controlada por algumas poucas companhias e todos os nossos dispositivos sirvam como ferramenta de monitoramento e controle da nossa interação com as mídias, temos que lutar por uma alternativa.
[[ Fonte: Defective By Design ]]
Tradução e adaptação: Felipe Magnus Gil
Observatório Pirata – Licença Creative Commons BY-SA
Coreia do Sul eleva alerta após ataque hacker a emissoras de TV e bancos
20 de Março de 2013, 0:00 - sem comentários aindaSEUL, 20 Mar (Reuters) – Autoridades sul-coreanas investigam um ataque de hackers que derrubou os servidores de três emissoras de TV e dois grandes bancos nesta quarta-feira, e o Exército elevou seu nível de alerta devido a preocupações de envolvimento norte-coreano.
Servidores das redes de televisão YTN, MBC e KBS foram afetados, assim como os banco Shinhan e NongHyupo , informaram a polícia e autoridades do governo. Pelo menos alguns dos computadores afetados pelos ataques tiveram alguns arquivos deletados, de acordo com as autoridades.
“Enviamos equipes para todos os locais afetados. Estamos agora avaliando a situação. Este incidente é muito grande e vai levar alguns dias para recolhermos provas”, disse um policial.
Os bancos já restauraram suas operações, mas as emissoras de TV não puderam dizer quando seriam capazes de recuperar os sistemas novamente. Alguns funcionários das emissoras não conseguiam nem mesmo ligar seus computadores. As transmissões não foram afetadas.
Exército da Coreia do Sul disse que não foi afetado pelo ataque, mas elevou seu estado de alerta como resposta. Nenhuma das refinarias de petróleo do país, centrais eléctricas, portos ou aeroportos foram afetados.
Autoridades da polícia e do governo não quiseram especular se a Coreia do Norte, que ameaçou atacar tanto a Coreia do Sul como os Estados Unidos depois de ter sido atingida com sanções da ONU por seu teste nuclear de fevereiro, estava por trás do ataque cibernético.
A polícia diminuiu as expectativas de uma resposta rápida sobre uma eventual responsabilidade do Norte, que tem escolas de hackers da mesma forma que a aliada Chin. Um oficial disse que vai demorar mais do que o tempo normal de uma investigação de assassinato para se atribuir a responsabilidade.
A Coreia do Norte já teve no passado como alvo de ataques cibernéticos jornais conservadores, bancos e instituições governamentais da Coreia do Sul.
As autoridades sul-coreanas disseram que o Woori Bank, outra importante instituição financeira local, também foi atacado na quarta-feira, mas não foi infectado.
Na semana passada, a Coreia do Norte reclamou de que seus próprios sites haviam sido hackeados, culpando os Estados Unidos por realizarem ataques cibernéticos destinados a “sabotar” o país.
(Reportagem de Ju-min Park e Lee Joyce; Reportagem adicional de Hyunjoo Jin e Changho Lee)
Copyright Thomson Reuters 2011
Fonte: R7
Coreia do Sul eleva alerta após ataque hacker a emissoras de TV e bancos
20 de Março de 2013, 0:00 - sem comentários aindaSEUL, 20 Mar (Reuters) – Autoridades sul-coreanas investigam um ataque de hackers que derrubou os servidores de três emissoras de TV e dois grandes bancos nesta quarta-feira, e o Exército elevou seu nível de alerta devido a preocupações de envolvimento norte-coreano.
Servidores das redes de televisão YTN, MBC e KBS foram afetados, assim como os banco Shinhan e NongHyupo , informaram a polícia e autoridades do governo. Pelo menos alguns dos computadores afetados pelos ataques tiveram alguns arquivos deletados, de acordo com as autoridades.
“Enviamos equipes para todos os locais afetados. Estamos agora avaliando a situação. Este incidente é muito grande e vai levar alguns dias para recolhermos provas”, disse um policial.
Os bancos já restauraram suas operações, mas as emissoras de TV não puderam dizer quando seriam capazes de recuperar os sistemas novamente. Alguns funcionários das emissoras não conseguiam nem mesmo ligar seus computadores. As transmissões não foram afetadas.
Exército da Coreia do Sul disse que não foi afetado pelo ataque, mas elevou seu estado de alerta como resposta. Nenhuma das refinarias de petróleo do país, centrais eléctricas, portos ou aeroportos foram afetados.
Autoridades da polícia e do governo não quiseram especular se a Coreia do Norte, que ameaçou atacar tanto a Coreia do Sul como os Estados Unidos depois de ter sido atingida com sanções da ONU por seu teste nuclear de fevereiro, estava por trás do ataque cibernético.
A polícia diminuiu as expectativas de uma resposta rápida sobre uma eventual responsabilidade do Norte, que tem escolas de hackers da mesma forma que a aliada Chin. Um oficial disse que vai demorar mais do que o tempo normal de uma investigação de assassinato para se atribuir a responsabilidade.
A Coreia do Norte já teve no passado como alvo de ataques cibernéticos jornais conservadores, bancos e instituições governamentais da Coreia do Sul.
As autoridades sul-coreanas disseram que o Woori Bank, outra importante instituição financeira local, também foi atacado na quarta-feira, mas não foi infectado.
Na semana passada, a Coreia do Norte reclamou de que seus próprios sites haviam sido hackeados, culpando os Estados Unidos por realizarem ataques cibernéticos destinados a “sabotar” o país.
(Reportagem de Ju-min Park e Lee Joyce; Reportagem adicional de Hyunjoo Jin e Changho Lee)
Copyright Thomson Reuters 2011
Fonte: R7
Flisol 2013 no Rio de Janeiro
19 de Março de 2013, 0:00 - sem comentários ainda
Este ano a edição carioca do FLISOL acontecerá no CEFET/RJ - Campus Maracanã no dia 27/04 das 09:00h às 18:00h. Traga seu computador para instalação gratuita de Linux e vários outros Software Livres. Aproveite para também assistir as palestra e light talks que acontecerão durante todo o dia.
Para quem não conhece o Festival Latino-americano de Instalação de Software Livre (FLISoL) é o maior evento da América-latina de divulgação de Software Livre. Ele é realizado desde o ano de 2005, e desde 2008 sua realização acontece no 4o. sábado de abril de cada ano.
Seu principal objetivo é promover o uso de Software Livre, mostrando ao público em geral sua filosofia, abrangência, avanços e desenvolvimento.
FLISOL/RJ
Data: 27/04/2013
Horario: 09:00h às 18:00h
Local: CEFET/RJ – Campus Maracanã, Av. Maracanã, 229 Maracanã – Google Maps (Av. Maracanã, 229 Maracanã)
ENTRADA FRANCA
Maiores detalhes - http://flisol.net/FLISOL2013/Brasil/RiodeJaneiro
Wikimedia adota Lua para geração de páginas
19 de Março de 2013, 0:00 - sem comentários aindaA Wikimedia ativou templates baseadas em Lua em vários de seus sites, incluindo a Wikipedia em inglês. Impulsionada por uma nova extensão do MediaWiki chamada Scribunto que permite linguagens de script serem embutidas no MediaWiki, espera-se que os templates em Lua ajudem a melhorar o desempenho onde os editores tirem partido das suas capacidades.
O código Lua é armazenado em páginas como Module:Bananas e então é referido em páginas com {{# invocar: modulename | functionname}} como esta página de exemplo. Lua oferece um poderoso, e muito menos obscura forma, de realizar tarefas complexas, que são reutilizadas nas páginas. Já existe uma fila de pedidos para obter os modelos existentes convertidos para Lua.
Wikimedia aponta que, assim como melhorar o desempenho, a funcionalidade Lua oferecerá novas maneiras de mostrar dados estruturados e para ajudar a estrutura de dados não estruturados.
Para ajudar os desenvolvedores, há um manual de referência com um tutorial de introdução e uma sandbox para experimentar o novo código Lua.
Com informações de The H Online.