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Comunidade da Revista Espírito Livre

20 de Junho de 2009, 0:00 , por Software Livre Brasil - | Ninguém está seguindo este artigo ainda.

A Revista Espírito Livre é uma iniciativa que reune colaboradores, técnicos, profissionais liberais, entusiastas, estudantes, empresário e funcionários públicos, e tem como objetivos estreitar os laços do software livre e outras iniciativas e vertentes sócio-culturais de cunho similar para com a sociedade de um modo geral, está com um novo projeto neste ano de 2009.

A Revista Espírito Livre visa ser uma publicação em formato digital, a ser distribuída em PDF, gratuita e com foco em tecnologia, mas sempre tendo como plano de fundo o software livre. A publicação já se encontra na terceira edição. A periodicidade da Revista Espírito Livre é mensal.


Papel de silício melhora baterias de lítio em 10 vezes

23 de Fevereiro de 2015, 10:40, por Software Livre Brasil - 0sem comentários ainda

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Um novo material, que parece um papel, mas, em vez de celulose e caulim, é composto por nanofibras de silício, tem estrutura e porosidade que o tornam perfeito para ser usado como membrana no interior das baterias de lítio. Os primeiros testes revelaram que o papel de silício pode aumentar a energia específica – a quantidade de energia liberada por unidade de peso da bateria – das baterias de lítio em até 10 vezes.

Os polos negativos das baterias de lítio (anodo) são fabricados usando uma folha de cobre recoberta por uma mistura de grafite – um material condutor -, mantida no lugar por um ligante de polímero.

Como o desempenho do grafite já está no limite, os engenheiros têm tentado usar outros materiais, como o lítio-silício, para fazer baterias melhores, uma vez que a capacidade específica do silício é 10 vezes superior à do grafite.

O desafio é montar o material de forma que ele possa ser incorporado às baterias atuais sem perder suas características.

Zachary Favors e seus colegas da Universidade da Califórnia obtiveram sucesso usando uma técnica chamada tecelagem eletrostática (electrospinning).

Uma tensão de 20 mil volts é aplicada entre um aparato de coleta e um bico que emite uma solução composta de ortossilicato tetraetila (TEOS), um composto químico largamente usado pela indústria eletrônica. Então, as nanofibras são expostas a um vapor de magnésio para produzir o papel de silício, uma trama porosa formada pelas nanofibras.

De acordo com os pesquisadores, o papel de nanossilício é “sintetizado via redução magnesiotérmica das nanofibras de SiO2 (óxido de silício) eletrotecidas por uma polimerização de ortossilicato tetraetila por catálise ácida”.

O desafio agora é adaptar a técnica para que possa ser possível produzir o papel de silício em escala maior e de forma contínua.

Com informações de Inovação Tecnológica.



Administradores originais do Pirate Bay estão voltando ao site

23 de Fevereiro de 2015, 1:59, por Software Livre Brasil - 0sem comentários ainda

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Um “motim” que já se estendia desde o fim de janeiro chegou ao fim nesta semana, quando os membros da equipe do Pirate Bay chegaram a um acordo e voltaram a trabalhar juntos. Não estamos falando do time original, que fundou o serviço, e sim dos moderadores que trabalhavam na plataforma em dezembro do ano passado, quando ela foi tirada do ar após uma batida policial em Estocolmo, na Suécia. As informações são do site Business Insider.

Apesar de uma instabilidade que durou algumas semanas, o domínio original da baía pirata voltou ao ar com um contador, que indicava o retorno do serviço para breve. Pouco depois, porém, veio o primeiro sinal de más notícias, quando um dos responsáveis pelo serviço veio a público para dizer que toda a equipe havia sido “demitida” por um de seus administradores, que tinha uma ideia diferente para o gerenciamento do serviço do retorno em diante.

Hoje, o Pirate Bay funciona a partir de uma rede de servidores globais e tem sua arquitetura baseada em cloud computing. Sendo assim, uma ação policial em um país, porém, jamais será capaz de tirar o site do ar, já que o restante do sistema será capaz de sustentar a carga. A intenção desse administrador não identificado é que essa ideia de compartilhamento também poderia ser aplicada à moderação da plat aforma, com usuários moderando o conteúdo disponibilizado, os comentários e até mesmo auxiliando na manutenção do sistema. Assim, uma equipe grande seria desnecessária.

A briga foi tão séria que, no final de janeiro, o moderador responsável por trazer os problemas a público disse que a equipe original estaria preparando seu próprio Pirate Bay, baseado no backup do serviço que saiu do ar em dezembro. A ideia aqui seria manter a ideia viva e continuar prestando o serviço que todos estavam acostumados a acessar, enquanto a versão “oficial” sucumbiria sob a força de bots, torrents falsos e baixa confiabilidade.

O time mal retornou e já começou a trabalhar. Os responsáveis pela plataforma organizaram um mutirão para que os usuários possam auxiliar na identificação de torrents falsos, que contenham malware ou informações que constituam crime, como pedofilia, por exemplo. Além disso, afirmam estar trabalhando a todo vapor para varrer a plataforma de bugs ainda decorrentes da migração do serviço original para a arquitetura de computação na nuvem.

Com informações de Business Insider e Canaltech.



EUA e Reino Unido teriam roubado dados da maior fabricante de SIM cards do mundo

23 de Fevereiro de 2015, 1:54, por Software Livre Brasil - 0sem comentários ainda

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Mais uma revelação bombástica feita por Edward Snowden coloca em xeque as definições de segurança e privacidade em tempos digitais. Segundo o ex-administrador de sistemas da  Agência Central de Inteligência (CIA) e da Agência Nacional de Segurança (NSA) dos Estados Unidos, o país norte-americano ajudou o Reino Unido a hackear a Gemalto, empresa franco-holandesa e maior fabricante de SIM cards do planeta.

A denúncia foi revelada por meio de documentos fornecidos por Snowden e publicados nesta quinta-feira (19) no site The Intercept. De acordo com a publicação, a NSA e a Sede Governamental de Comunicações do Reino Unido (GCHQ) roubaram uma série de códigos de criptografia da Gemalto. Com essas informações, é possível monitorar e interceptar ligações e dados transferidos entre aparelhos celulares de diversas partes do mundo, tudo sem mandado judicial nem autorização das operadoras de telefonia.

Além disso, mensagens antigas também poderiam ser acessadas por meio do uso dos códigos roubados pelas agências dos EUA e Reino Unido. Entre as clientes da companhia franco-holandesa estão nomes de peso do mercado de prestação de serviços de telefonia, como AT&T, T-Mobile, Verizon e Nextel.

O Intercept não dá maiores detalhes quanto ao método que teria sido utilizado pelas agências, nem mesmo quais seriam os possíveis alvos da espionagem. Entretanto, o histórico da NSA depõe contra a agência, dando peso às denúncias e deixando todos em estado de alerta para a disposição a passar por cima de todos os preceitos de ética e privacidade a fim de dados confidenciais.

De acordo com a publicação, a GCHQ interceptou aproximadamente 300 mil chaves de usuário de telefones celulares na Somália em junho de 2010. “Provedores somalis não estão na lista de interesse da agência, entretanto, os dados foram utilmente compartilhados com a NSA”, revela o Intercept.

Ainda no mesmo ano, a agência britânica interceptou chaves de provedores de internet sem fio no Afeganistão, Iêmem, Índia, Islândia, Sérvia e Tajiquistão. Contudo, não obteve o mesmo sucesso ao tentar violar as redes paquistanesas.

O alvo dos ataques não foi a Gemalto em si, pois visava englobar a maior quantidade possível de empresas capazes de fornecer esse tipo de informação. Porém, a companhia responsável por produzir 2 bilhões de chips por ano sequer se deu conta de que foi atacada, ficando ciente do ocorrido apenas pela impresa. Em um comunicado divulgado nesta sexta-feira (20), a empresa informa que vai investigar as denúncias.

“Não podemos, neste estágio inicial, verificar as descobertas da denúncia e não tínhamos conhecimento prévio de que essas agências estavam conduzindo tal operação”, revela a Gemalto. “Levamos muito a sério esta denúncia e vamos empregar todos os recursos necessários para investigá-la por completo”, continua o comunicado.

Segundo o jornal The New York Times, a NSA ainda não se pronunciou sobre o caso, mas é sabido que ex-oficiais da agência defenderam o uso de métodos “extra-legais”, como espionagem e monitoramento ilegal, em nome da guerra ao terror.

Vale lembrar que, nos últimos anos, Edward Snowden foi o responsável por revelar um grande esquema de espionagem perpetrado pela Agência Nacional de Segurança dos EUA. Por meio dele, o governo do país norte-americano mantinha os ouvidos bem perto de diversos governos espalhados pelo mundo todo. Tais revelações transformaram Snowden em uma espécie de “inimigo público número 1” do governo dos EUA, e o analista está asilado na Rússia desde 2013.

Com informações do The Intercept, Gemalto, The New York Times e Canaltech.



Pesquisa da UFRGS mapeia software educacional livre

23 de Fevereiro de 2015, 1:35, por Software Livre Brasil - 0sem comentários ainda

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Um projeto da Faculdade de Educação disponibiliza à comunidade o resultado de um trabalho de coleta e sistematização de dados de mais de 300 programas destinados ao ensino. A ideia é a de que professores da Educação Básica acessem a Tabela Dinâmica Software Educacional Livre, online, e consultem os programas que podem ser empregados em sala de aula, para aprendizagem de diversas matérias, como Biologia, Física, Geografia, Matemática, Química, entre outras.

A iniciativa é coordenada pelo professor Paulo Francisco Slomp, que explica que a ferramenta está organizada para que os usuários possam encontrar facilmente o que necessitam. “A tabela está configurada para que seja exibido o ordenamento alfabético das áreas do conhecimento. Assim, professores de uma determinada disciplina poderão facilmente visualizar o objeto de seu interesse através da diferenciação das áreas através de cores”, completa. Além disso, os interessados também podem reordenar os dados conforme a faixa etária dos alunos, de acordo com o nível de ensino – Educação Infantil, Anos Iniciais e Finais do Ensino Fundamental, Ensino Médio e Ensino Superior.

Todos as ferramentas mapeadas pelo projeto são do tipo software livre, que tem como característica fundamental o fato de a licença disponibilizar o código fonte para que possa ser modificado pelos usuários. “Assim, o conhecimento utilizado para produzir o programa se torna público, o pensamento e o raciocínio utilizados em sua produção passam a fazer parte do acervo de conhecimentos da humanidade”, ressalta Slomp. Outra vantagem é que 99% softwares de código aberto são gratuitos, o que também contribui para a democratização desses recursos.

Colaboração social

Para possibilitar a colaboração direta da comunidade, a Tabela Dinâmica Software Educacional Livre tem uma versão wiki na web http://www.ufrgs.br/soft-livre-edu/tabela-dinamica. Deste modo, qualquer usuário que queira contribuir com o projeto pode adicionar novos programas à lista sem necessidade de pedir autorização aos idealizadores. “Professores, alunos e demais internautas podem consultar as informações disponibilizadas na tabela e podem também alterar seu conteúdo sem a necessidade de solicitar permissão, corrigindo diretamente eventuais erros e imprecisões e adicionando conteúdo”, ressalta o pesquisador.

Para expandir o trabalho a comunidades de outros países, versões da tabela em outras línguas estão sendo disponibilizadas. Acesse em inglês, em espanhol, em francês, em italiano e em alemão http://www.ufrgs.br/soft-livre-edu/tabela-dinamica.

Fonte: http://www.ufrgs.br/ufrgs/noticias/pesquisa-da-ufrgs-mapeia-software-educacional-livre



Artigo 19 lança análise sobre os seis meses do Marco Civil da Internet

22 de Fevereiro de 2015, 19:45, por Software Livre Brasil - 0sem comentários ainda

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A ARTIGO 19 lança hoje (22) a análise “Marco Civil da Internet: seis meses depois, em que pé que estamos?”, que traz um panorama geral sobre os avanços e desafios decorrentes da lei que rege a internet no Brasil em seus primeiros 180 dias de vigência. O estudo mostra também o impacto do Marco Civil da Internet em alguns casos de grande repercussão ocorridos durante o período e faz um breve exame dos principais projetos de lei em tramitação que alteram ou dialogam diretamente com a lei.

Baixe a análise.

Em vigor desde o dia 23 de junho do ano passado, o Marco Civil da Internet mobilizou intensamente a sociedade civil enquanto ainda era projeto de lei. Sua aprovação é tida por organizações que atuam pela liberdade de expressão na internet como uma grande conquista. Apesar de já estar valendo, ele precisa passar ainda por regulamentação, que será feita mediante decretos do Executivo.

Na análise produzida pela ARTIGO 19, o Marco Civil da Internet é examinado sob quatro pontos principais: Responsabilidade de Provedores, Desenvolvimento e Acesso à Internet, Privacidade e Neutralidade de Rede

A estrutura de abordagem de cada um dos pontos busca seguir o mesmo padrão. São expostos trechos da lei, a posição do NetMundial (principal evento mundial da sociedade civil para discutir internet), a interpretação da comunidade jurídica, além de casos emblemáticos que estão sendo julgados no Judiciário, e ainda um quadro explicativo com exemplos didáticos sobre “o que pode” e “não pode” a partir da implementação do Marco Civil da Internet.

“Em nossa análise buscamos levantar as seguintes perguntas: como estão sendo abordadas e desenvolvidas as políticas de Estado para os principais direitos que o Marco Civil busca garantir?”, afirma Laura Tresca, oficial de Direitos Digitais daARTIGO 19, e responsável pelo estudo.

Sobre a necessidade da regulamentação da lei, Tresca acrescenta: “O Marco Civil da Internet já está oficialmente em vigor há seis meses, e mesmo que a regulamentação ainda precise ser feita – para determinar, por exemplo, o que são as “exceções técnicas” na área da neutralidade de rede, e o conceito de “consentimento livre” na área da privacidade – ele já está valendo e deve ser implementado”.

Entre os casos emblemáticos citados na análise estão o da operadora de telefonia Oi, que foi condenada no Judiciário a melhorar o serviço de acesso à internet em uma cidade do Mato Grosso, o da apresentadora Xuxa Meneghel, que entrou com um processo para que o Google retirasse do ar conteúdos sobre si, e o da atriz Letícia Sabatella, que acionou o Facebook e o YouTube para que apagassem um vídeo em que aparecia fazendo uma declaração de apoio eleitoral.

A questão da “vingança pornográfica” (revenge porn), prática cada vez mais recorrente contra mulheres, também é abordada. O relatório destaca dois projetos de lei que buscam tipificar o ato como crime e estabelecer mecanismos para a retirada de conteúdo em 24 horas.

Outros projetos de lei analisados são os que envolvem o direito ao esquecimento e ao acesso à internet.

Fonte: Artigo 19



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