A Revista Espírito Livre é uma iniciativa que reune colaboradores, técnicos, profissionais liberais, entusiastas, estudantes, empresário e funcionários públicos, e tem como objetivos estreitar os laços do software livre e outras iniciativas e vertentes sócio-culturais de cunho similar para com a sociedade de um modo geral, está com um novo projeto neste ano de 2009.
A Revista Espírito Livre visa ser uma publicação em formato digital, a ser distribuída em PDF, gratuita e com foco em tecnologia, mas sempre tendo como plano de fundo o software livre. A publicação já se encontra na terceira edição. A periodicidade da Revista Espírito Livre é mensal.
AMD anuncia o open source GPUOpen para competir com o GameWorks da NVIDIA
16 de Dezembro de 2015, 13:03 - sem comentários aindaA AMD anunciou recentemente a plataforma de código aberto GPUOpen, o que mais parece ser a resposta da companhia ao GameWorks da concorrente NVIDIA. Com isso, a AMD pretende oferecer ferramentas, efeitos gráficos, bibliotecas e kits de desenvolvimento de software para todos que quiserem explorar todo o potencial dos hardwares da empresa.
De acordo com a AMD, o GPUOpen permitirá que os desenvolvedores de jogos criem mundos mais belos, complexos e imersivos, ao mesmo tempo em que facilitará a aplicação de motores paralelos dentro das GPUs modernas, aumento seu poder computacional. O mais interessante, no entanto, é o fato de que tudo isso será possível dentro de um sistema open source, que possibilita um desenvolvimento mais acelerado que o da rival, o GameWorks.
“Como uma continuação da estratégia que iniciamos com o Mantle, estamos dando ainda mais controle da GPU para os desenvolvedores”, afirmou a empresa, declarando que o objetivo é tornar a criação nos PCs algo tão fácil quando a nos consoles. Para isso, o plano da AMD é disponibilizar o GPUOpen a partir de janeiro do próximo ano por meio do site GitHub.
“Além de contar com elementos parecidos [com os do GameWorks] e os unir em um pacote, a AMD está indo um passo além e abrindo os funcionamentos internos do conjunto de registro da GPU”, afirma o especialista Jon Peddie.
E onde fica a plataforma Linux nisso tudo?
O Radeon Technologies Group, divisão da AMD responsável por produtos como as placas de vídeo dedicadas para desktops, as APUs e produtos semi-customizados, como é o caso dos chips que equipam o Xbox One e PlayStation 4, também esta trabalhando no driver AMDGPU para a plataforma Linux, que começou a ser introduzido a partir do Linux Kernel 4.2, o que deve tornar-se um padrão no sistema do pinguim.
A ideia é ter o suporte adequado para as funções básicas, em um driver de código aberto implementado no próprio kernel. Porém, quem desejar desempenho completo, terá que optar pela versão proprietária do driver de vídeo, provavelmente o recém lançado Crimson ou, para quem possuir uma GPU considerada antiga pela empresa, o Catalyst. Com tudo, vale ressaltar que o AMDGPU suporta apenas as GPUs Tonga, Carrizo, Iceland, Fiji e Stoney.
De acordo com o site Phoronix, obviamente, o GPUOpen não terá suporte apenas para o DirectX 11 e 12, mas também para as APIs gráficas open source e multiplataformas OpenGL e a futura Vulkan, que pode ser oficialmente lançada ainda este ano.
Infelizmente, ainda não há informações para afirmar quando uma nova versão do driver proprietário da AMD será lançado para a plataforma Linux que, ao menos, proporcione um desempenho semelhante ao que é oferecido hoje em dia pela NVIDIA. Agora, só resta esperar para saber qual será o próximo passo da AMD em relação aos seus driver para Linux.
Com informações de TecMundo, Softpedia, Phoronix e LinuxBuzz.
Mozilla apresenta os primeiros 7 projetos open source que receberão sua retribuição financeira
14 de Dezembro de 2015, 13:12 - sem comentários aindaEm outubro comentamos sobre a bolsa de US$ 1 milhão que a Mozilla decidiu usar para reconhecer e celebrar comunidades de projetos open source que contribuem para o trabalho da própria Mozilla e para a saúde da web, e agora saiu a primeira lista de projetos agraciados, perfazendo metade do valor inicialmente alocado, o que indica que outros projetos ainda serão anunciados posteriormente.
Desta forma, a Mozilla apresentou os projetos eleitos, a quantia dedicada a cada um deles, e em que será empregada pelo projeto em questão. Os maiores valores vão para o sistema de monitoramento de rede Bro, para o framework Django e para o sistema de gerenciamento de código-fonte Mercurial. Os demais agraciados são o Read the Docs, o Discourse, o CodeMirror e o Buildbot.
Com informações de Br-Linux, Mozilla.
Usando o Open Hybrid, MIT cria app que conecta todos os dispositivos inteligentes de uma casa
14 de Dezembro de 2015, 13:03 - sem comentários aindaUm pesquisador do Fluid Interfaces Lab, do MIT, está olhando para além da Internet das Coisas. Com o aplicativo Reality Editor, Valentin Heun prova que todos os nossos objetos inteligentes podem ser ligados diretamente como acharmos conveniente. Atualmente, termostatos inteligentes, câmeras e outros equipamentos conectados que você tem espalhados por toda a sua casa provavelmente não conversam uns com os outros e não podem ser emparelhados para tarefas específicas. É aí que o Editor do Reality entra em cena. O pesquisador usou a plataforma open source Open Hybrid para para desenvolver sua ideia.
Dentro do aplicativo, uma realidade aumentada como a vista no filme Minority Report exibe características de um objeto quando você aponta a câmera de um smartphone para ele. Vamos supor que você queria mudar automaticamente a temperatura da sua casa quando você deitar na cama para dormir. Tudo o que você tem que fazer é apontar o app para o termostato e, em seguida, usá-lo para desenhar uma conexão do tipo circuito para a sua cama. Sim, nós sabemos camas inteligentes não existem. No entanto, em um mundo cada vez mais conectado, elas certamente podem estar a caminho. E quando chegarem, um aplicativo como esse poderia conectar todos os dispositivos da sua casa.
Além disso, você pode “pegar emprestadas” algumas características de um objeto e usá-las em outro. Por exemplo, você poderia usar o timer da sua TV como uma maneira de ligar ou desligar as luzes ou ajustar a temperatura do ar condicionado quando você entrar no carro, a caminho de casa.
Reality Editor é o resultado de três anos de pesquisa, e ele realmente funciona. No momento, o app usa QR-codes para identificar dispositivos inteligentes. No futuro, isso não será um requisito, já que o aplicativo será capaz de identificar os objetos quando eles são vistos com o app. Por enquanto, não há quaisquer dispositivos que suportam a plataforma open source Open Hybrid do Reality Editor, mas Heun acha que isso vai mudar, à medida que as pessoas passarão a querer fazer mais do que apenas colocar suas casas em modo automático controlado por um monte de gadgets.
Conheça o Open Hybrid:
Lançado o KDE Frameworks 5.17.0 para o KDE Plasma 5.5 trazendo várias melhorias
14 de Dezembro de 2015, 12:53 - sem comentários aindaJá está disponível o KDE Frameworks 5.17.0 para o ambiente gráfico KDE Plasma 5.5 com dezenas de alterações. Este novo KDE Frameworks, provavelmente, é a última versão de manutenção deste ano. No entanto, os novos lançamentos serão publicados no final da primeira semana de cada mês.
Portanto, o ciclo de desenvolvimento do KDE Frameworks 5 continuará na primeira semana de janeiro com a versão 5.18.0. Já o KDE Frameworks 5.19.0 estará disponível na primeira semana de fevereiro de 2016, seguido pelo KDE Frameworks 5.20.0, que só deve chegar em março.
As novidades do KDE Frameworks 5.17.0
O KDE Frameworks 5.17.0 é mais uma versão de correções que aborda várias questões envolvendo bibliotecas add-on e aplicações do KDE, seja relatados por usuários ou descobertos pelos próprios desenvolvedores do projeto durante todo o mês de novembro de 2015.
Entre os softwares que foram melhoradas no KDE Frameworks 5.17.0, podemos citar o Plasma Framework, Breeze Icons, Baloo, KActivities, KArchive, KCoreAddons, KDeclarative, KDED, KFileMetaData, KIO, KItemModels, KNewStuff e KTextEditor.
Além disso, o Extra CMake Modules, KDE Doxygen Tools, Framework Integration, KDELibs 4 Support, KWallet Framework, KWidgetsAddons e KXMLGUI também receberam melhorias variadas e algumas correções de bugs.
Provavelmente, o KDE Frameworks 5.17.0 já está disponível nos repositórios oficiais. Para mais detalhes sobre todas as melhorias e correções implementadas, confira o anúncio oficial através deste link.
Com informações de Softpedia, KDE e LinuxBuzz.
Instalando o emulador de arcade RetroArch no Ubuntu
12 de Dezembro de 2015, 22:50 - sem comentários aindaRetroArch é um software de código aberto, modular, sistema multi frontend para a API libretro, que é projetado para ser rápido, leve e portátil. Ele permite a emulação de diferentes consoles de jogos clássicos em sua máquina.
Libretro é uma interface de desenvolvimento simples, mas poderoso, que permite a fácil criação de emuladores, jogos e aplicativos multimídia que pode ligar diretamente para qualquer frontend libretro compatível. Essa interface de desenvolvimento é aberto aos outros para que eles possam executar esses emulador e jogos núcleos conectáveis também em seus próprios programas ou dispositivos.
Para instalar o emulador arcade RetroArch no Ubuntu e ainda poder receber automaticamente as futuras atualizações dele, você deve fazer o seguinte:
Passo 1. Abra um terminal (no Unity use as teclas CTRL + ALT + T).
Passo 2. Se ainda não tiver, adicione o repositório do programa com este comando ou use esse tutorial;
sudo add-apt-repository ppa:libretro/stable
Passo 3. Atualize o gerenciador de pacotes com o comando:
sudo apt-get update
Passo 4. Agora use o comando abaixo para instalar o programa;
sudo apt-get install retroarch retroarch-* libretro-*
Pronto! Agora, quando quiser iniciar o programa, digite retroarch
no Dash (ou em um terminal, seguido da tecla TAB).
Desinstalando o emulador arcade RetroArch no Ubuntu e derivados
Para desinstalar o emulador arcade RetroArch no Ubuntu e derivados, faça o seguinte:
Passo 1. Abra um terminal.
Passo 2. Desinstale o programa, usando o comando abaixo;
sudo apt-get remove retroarch retroarch-* libretro-*
sudo apt-get autoremove
Com informações de UbuntuHandbook e Blog do Edivaldo Brito.