A Revista Espírito Livre é uma iniciativa que reune colaboradores, técnicos, profissionais liberais, entusiastas, estudantes, empresário e funcionários públicos, e tem como objetivos estreitar os laços do software livre e outras iniciativas e vertentes sócio-culturais de cunho similar para com a sociedade de um modo geral, está com um novo projeto neste ano de 2009.
A Revista Espírito Livre visa ser uma publicação em formato digital, a ser distribuída em PDF, gratuita e com foco em tecnologia, mas sempre tendo como plano de fundo o software livre. A publicação já se encontra na terceira edição. A periodicidade da Revista Espírito Livre é mensal.
Mozilla lança bolsa de US$ 1 milhão para apoiar projetos open source, busca candidatos
28 de Outubro de 2015, 1:55 - sem comentários aindaParabéns para a Mozilla por lançar seu novo Mozilla Open Source Support (MOSS), com alocação inicial de US$ 1 milhão para apoiar os movimentos nos quais a própria Mozilla surgiu.
Por meio do MOSS, a Mozilla pretende reconhecer e celebrar comunidades de projetos open source que contribuem para o trabalho da própria Mozilla e para a saúde da web.
Estão abertas as inscrições para os projetos interessados em se candidatar para receber uma parte desse valor, desde que satisfaçam ao critério inicialmente definido: “projetos nos quais a Mozilla se apoia”. Essa candidatura deve ser enviada conjuntamente pelo líder do projeto e por um integrante da Mozilla que esteja disposto a defendê-lo.
Com informações de LWN.net e Br-Linux.
Lançado BackBox Linux 4.4
28 de Outubro de 2015, 1:53 - sem comentários aindaBackBox Linux, a distribuição Linux baseada no Ubuntu que foi desenvolvida para realizar testes de penetração e avaliações de segurança, disponibilizou sua versão 4.4. Projetado para ser um utilitário rápido, fácil de usar e fornecer um ambiente de desktop completo ainda que minimalista, graças aos seus próprios repositórios de software, BackBox sempre está sendo atualizado para a última versão estável das ferramentas de hacking ético mais utilizadas e conhecidas pelos profissionais de segurança da informação. A versão lançada tem algumas novas funcionalidades especiais, que foram incluídas para manter a ferramenta até à presente data com últimos desenvolvimentos no mundo da segurança. Ferramentas como OpenVAS e Automotive Analysis irão fazer uma grande diferença nesse contexto. Backbox 4.4 vem também com Kernel 3.19.
Dentre as novidades implementadas na versão 4.4 de BackBox, constam a pré-instalação do Kernel Linux 3.19, Ubuntu 14.04.3, Ruby 2.1, Installer com LVM e opções de criptografia completa de disco, ações personalizadas Handy Thunar, muitas melhorias no sistema, além da adição de componentes de upstream, correções de bugs, aumento de desempenho, melhorias no modo anônimo, categoria Automotive Analysis dentre outras implementações de igual relevância.
Com informações de BackBox Linux, Kitploit e Under-Linux.
O valor do open source
25 de Outubro de 2015, 0:40 - sem comentários aindaDesde 2008, o The Linux Foudation tem trabalhado com desenvolvedores e empresas de tecnologia para hospedar projetos open source de vários segmentos da indústria de tecnologia, ajudando a resolver problemas complexos e adaptando os princípios e práticas que fizeram e fazem do Linux o que ele é.
Conforme divulgado pela fundação, o open source tem crescido e sido absorvido pelo mercado ano após ano (vide relatórios de 2012, 2013 e 2014), devido à flexibilidade e ganho no tempo de desenvolvimento, beneficiando ambas as partes, desde os desenvolvedores até usuários.
Nos últimos dez anos, o open source tomou conta da indústria de software. Como a velocidade e os requisitos de inovação estão mudando, as empresas de tecnologia já perceberam que para manter o ritmo e ser rentável devem alavancar a pesquisa e desenvolvimento externa na forma de projetos open source.
Open source traz muitos benefícios: desde um incremento na interoperabilidade para reduzir custos com múltiplos fornecedores até o compartilhamento de recursos não diferenciados para os usuários; Empresas que usam open source constroem produtos mais rápido e eficientemente; Uma vez que o código é parte de um projeto open source ativo, o valor através do apoio continuado da comunidade é multiplicado. Para infraestrutura, especialmente, o desenvolvimento open source, em grande parte, tornou-se a maneira de facto para desenvolver software.
Para demonstrar o valor do open source, a Linux Foudation apresentou um documento com uma estimativa do custo total de desenvolvimento de projetos com cooperação da fundação. Nesta estimativa, tenta responder algumas perguntas interessantes:
- Qual seria o custo monetário de reconstruir ou desenvolver um software, hospedado pelo The Linux Foundation, se uma empresa tivesse que criá-lo a partir do zero? Qual o valor da pesquisa e desenvolvimento para as pessoas que se beneficiam destes projetos?
- Qual é o valor da colaboração fora deste custo que é ganho pelas empresas que usam oopen source em seus produtos (e trabalham no âmbito dos projetos para melhorar e avançar os códigos)? Em suma, qual é o ganho do ecossistema inerente a estes projetos?
O infográfico abaixo, apresentado pela fundação, ajuda a esclarecer um pouco do que é falado no documento da pesquisa:
Com informações do Buteco Opensource e Linux Foundation.
Importância da neutralidade da rede e dificuldades regulatórias são analisadas em Conferência do CGI.br
25 de Outubro de 2015, 0:25 - sem comentários aindaOs impactos da filtragem e bloqueio de tráfego para os usuários de Internet, empresas e Governos, os riscos do zero rating e as dificuldades regulatórias foram alguns dos temas analisados pelos especialistas internacionais Barbara van Schewick e Christopher Marsden, nessa terça-feira (13), durante a 8ª Conferência comemorativa aos 20 anos do Comitê Gestor da Internet no Brasil (CGI.br). Realizado em São Paulo, o evento tratou da neutralidade da rede, um dos princípios do decálogo do CGI.br que tem provocado amplas discussões ao redor do mundo e no Brasil, principalmente com a regulamentação do Marco Civil da Internet.
Uma das maiores especialistas no assunto e professora da Universidade de Stanford, Barbara van Schewick considera esse tema central para o futuro da democracia e explicou a posição dos Estados Unidos frente à neutralidade. Para manter a jurisdição de sua fundação, a Comissão Federal de Comunicações (FCC na sigla em inglês) optou por enfraquecer as regras de neutralidade, o que, na opinião de Barbara, pode gerar problemas para os usuários, para a economia e inovação na Internet. “Se você não usar as aplicações que quer, a Internet fica menos valiosa para você. Precisamos nos certificar que a Internet permaneça uma plataforma neutra mesmo em períodos de congestionamento de tráfego”.
Barbara também chamou atenção para os impactos na inovação, ao declarar que “todas as aplicações que são populares hoje surgiram a partir de uma Internet aberta. Elas não teriam condições de competir com grandes companhias e provavelmente nunca teriam visto a luz do dia se não fosse por um ambiente favorável”. Por fim, afirmou que acredita que o “diabo está nos detalhes” ao falar sobre o zero rating e seu efeito discriminatório. “É muito fácil dizer que somos todos a favor da neutralidade da rede, mas é extremamente difícil criar uma boa regulação”, concluiu.
Com vinte anos de experiência na análise da Sociedade da Informação, Christopher Marsden, que é professor da Universidade de Sussex, traçou as origens da neutralidade da rede e lembrou que os desafios para uma Internet aberta incluem tentativas de filtrar tráfego com propósitos de prevenir violência, pornografia infantil, terrorismo, entre outros. “Bloquear é a forma mais extrema de discriminação, mas há outras como oferecer preços e serviços diferentes”, explicou.
Ele lembra que, no debate político sobre o tema no Reino Unido, o termo “neutralidade da rede” é comumente substituído por “Internet aberta”. “Todos concordam com a importância de manter a Internet aberta porque soa menos ameaçador”, afirma, complementando que a discussão em âmbito legislativo e regulatório mantem-se tímida naquela região. “As empresas justificam que não receberam reclamações sobre quebra de neutralidade”, ironizou.
Durante a Conferência, Marsden detalhou as leis que tratam do tema em diferentes países, lembrando o processo de regulamentação do Marco Civil brasileiro. “Seria muito importante que a regulamentação acontecesse antes do IGF (10º Fórum de Governança da Internet), em novembro, para que o Brasil mostrasse ao mundo sua posição sobre neutralidade da rede”, afirmou. O crescimento da Internet no celular e a concentração do tráfego em aplicações como Facebook e Google também foram abordados por Marsden, que apontou ainda os riscos do projeto Free Basics.
Conferências
O Ciclo de Conferências “CGI.br 20 anos – princípios para a governança e uso da Internet” terá continuidade no dia 09 de novembro com o debate sobre a “Governança Democrática e Colaborativa”, que acontecerá durante a programação do IGF, em João Pessoa (PB). A “Inimputabilidade da Rede” também será outro tópico que entrará em discussão, no mês de dezembro, encerrando a série de eventos que marcam os vinte anos de existência do CGI.br. Acesse a agenda com os detalhes sobre os próximos encontros: http://cgi.br/20anos/.
Com informações da Assessoria do CGI/NIC.Br.
Ubuntu 15.10 Wily Werewolf já está disponível para download
24 de Outubro de 2015, 1:32 - sem comentários aindaEsta quinta-feira (22) marcou a chegada de uma nova versão do Ubuntu, a distribuição de Linux mais popular do mundo. O Ubuntu 15.10, codinome Wily Werewolf, chega com mudanças bastantes sutis, algumas correções técnicas e dando sequência aos lançamentos contínuos da Canonical.
A novidade mais notável é a nova barra de rolagem das janelas do Ubuntu, que ganhou uma nova cara, mais discreta e funcional do que nunca. Além disso, outros detalhes da nova versão incluem um novo papel de parede padrão, aplicativos atualizados, suporte para o Steam Controller, Linux 4.2, entre outras coisas.
Confira agora alguns detalhes sobre as principais novidades do Wily Werewolf.
Unity 7.3.3
De início polêmico no mundo do Ubuntu, o Unity acabou caindo nas graças da maioria dos usuários e continua como o desktop shell padrão da distro. Agora, a interface chega na sua versão 7.3.3, contando com alguns ajustes de usabilidade e também pequenas correções que a tornam mais fluida e funcional.
Um destaque da atualização é a não exibição do menu de resultados online no dash do Ubuntu quando você faz uma pesquisa após desativar a função de buscas na web a partir daquele ponto do SO.
Novos papéis de parede
Como é de praxe a cada nova atualização, o Ubuntu 15.10 também conta com um novo pacote de papéis de parede. Além disso, o papel de parede padrão também foi atualizado para uma mescla de tons em um degradê que vai do laranja ao roxo.
Linux 4.2
O núcleo de tudo é o Linux, que foi atualizado para a versão 4.2 no novo Ubuntu. A nova versão do kernel foi lançada no final de agosto e inclui suporte aprimorado para placas de vídeo Radeon e é compatível com a família Broxton de processadores de 64-bits da Intel.
Aplicativos atualizados
A lista de aplicativos instalados no Ubuntu também vem atualizada:
- Chromium 45
- Firefox 41
- LibreOffice 5.0.2
- Nautilus (Arquvios) 3.14.2
- Rhythmbox 3.2.1
- Shotwell 3.16
- Terminal 3.16
- Totem (Vídeos) 3.16
O sistema já está disponível para download no site oficial do Ubuntu — clique aqui para acessar.
Com informações de Ubuntu e Canaltech.